Fabíola – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Com tie-break arrasador, Sesc bate Osasco no clássico e segue invicto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/com-tie-break-arrasador-sesc-bate-osasco-no-classico-e-segue-invicto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/com-tie-break-arrasador-sesc-bate-osasco-no-classico-e-segue-invicto/#respond Sat, 30 Nov 2019 03:10:01 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19207

Equipe carioca passou por momentos de incerteza na partida, mas venceu o rival em um tie-break espetacular (Foto: Marcio Mercante)

No grande clássico do vôlei brasileiro, válido pela sexta rodada da Superliga feminina, o Sesc-RJ visitou o Osasco Audax na noite desta sexta-feira (29). Até então invictas, as duas equipes fizeram um jogo igual até o quarto set. Mesmo empurrado pela entusiasmada torcida que lotou o José Liberatti, o time de Luizomar de Moura, contudo, viveu um apagão na quinta e última parcial e acabou superado por parciais de 23-25, 25-21, 22-25, 25-21 e 5-15.

A partida ainda marcou o reencontro da levantadora Roberta, hoje titular em Osasco, com o Sesc, clube onde ela atuou durante nove anos. As maiores pontuadoras do jogo foram Tandara e Ana Bjelica, com 22 e 21 acertos, respectivamente.

O saque foi o fundamento mais utilizado como arma ofensiva por ambas as equipes desde o começo do duelo. Em um primeiro set bastante disputado, as donas da casa, entretanto, arriscaram mais e acabaram mostrando maior eficiência, quebrando a recepção carioca. Deste modo, explorando a fragilidade do passe de Drussyla e Amanda, o selecionado osasquense abriu 12 a 6.

As comandadas de Bernardinho, no entanto, não esmoreceram e reagiram a partir da metade do set. As representantes do Rio diminuíram a quantidade de erros, investiram em um serviço mais direcionado e apostaram principalmente nas boas coberturas de defesa que geraram contra-ataques bem aproveitados. A virada de bola também cresceu no fim da parcial, propiciando a reviravolta.

Assim como na etapa anterior, Osasco começou melhor. Mais regular na recepção e no ataque – sobretudo com as ponteira Jaqueline e Ellen -, as paulistas impuseram logo 17 a 10 no marcador. Do outro lado da quadra, o Sesc não se encontrava a fim de reverter novamente a situação.

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Passando por momentos de instabilidade na sua virada de bola com a central Juciely e a oposta Tandara, o grupo visitante também não contou com uma boa performance de Drussyla, que seguiu pecando tanto no passe quanto no sideout ao enfrentar excessivamente o bloqueio – somente neste fundamento, Osasco fez 7 pontos contra 3 do adversário no set.

Em um terceiro set mais equilibrado, o Sesc melhorou o aproveitamento no sistema ofensivo. Os dois times continuaram se sobressaindo na defesa, gerando ralis muito bem disputados. O Rio, contudo, contou com um desempenho mais regular de Tandara e Juciely no ataque. O saque e o bloqueio também acabaram fazendo a diferença a favor da equipe de Bernardinho.

Com tanta rivalidade, a temperatura subiu um pouco na quarta etapa. Em um jogo de alternâncias e muitas provocações de parte a parte, além da tensão com a arbitragem, o Sesc voltou a cometer erros bobos e a sofrer com a virada de bola, parando diversas vezes no bloqueio osasquense. Em oposição, destaque para a sérvia Ana Bjelica, que atuou em sua função de origem – na saída de rede – e foi a bola de segurança de Roberta a partir do terceiro set.

Diante de tanto equilíbrio, esperava-se uma última parcial também bastante parelha. No entanto, iniciando o tie-break de forma espetacular, o Sesc colocou rapidamente 10 a 3 no placar e não deu qualquer chance ao arquirrival no José Liberatti.

Com um saque mais regular e se valendo da performance de uma Juciely inspirada no sideout, as visitantes passaram a tocar em todas as bolas, imprimindo ótimo volume de jogo, o que desestabilizou completamente o ataque osasquense. Com o triunfo, a equipe quebrou a invencibilidade do adversário e manteve a ponta na Superliga feminina.

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Sesc saca melhor, bate Barueri fora de casa e mantém 100% na Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/sesc-saca-melhor-bate-barueri-fora-de-casa-e-mantem-100-na-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/19/sesc-saca-melhor-bate-barueri-fora-de-casa-e-mantem-100-na-superliga/#respond Wed, 20 Nov 2019 02:12:44 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19104

Time carioca venceu a equipe sensação deste início de temporada (Foto: Marcio Mercante)

Um duelo de campeões estaduais movimentou a Superliga feminina 2019/2020 nesta terça-feira (19), colocando frente a frente os dois mais prestigiados treinadores brasileiros. O surpreendente São Paulo Barueri, de José Roberto Guimarães, recebeu o multicampeão Sesc RJ, de Bernardinho, em confronto válido pela terceira rodada da competição.

Até então com 100% de aproveitamento no torneio, os times corresponderam às expectativas e fizeram um bom jogo no ginásio José Corrêa – obviamente, dentro das possibilidades deste começo de temporada, quando as equipes ainda oscilam e buscam o melhor entrosamento. E com um desempenho mais consistente principalmente no saque, a equipe visitante acabou levando a melhor, batendo as donas da casa em sets diretos, com parciais de 24-26, 23-25 e 22-25. Foi o terceiro triunfo consecutivo do time carioca na competição.

Em um confronto bastante tenso e marcado por discussões com a arbitragem, a recepção foi o maior problema do time de Zé Roberto. Castigada pelo bom saque visitante, a linha de passe paulista sofreu muito e praticamente não conseguiu entregar as bolas nas mãos da levantadora Juma que, pressionada, não fez uma distribuição equânime do jogo.

Apesar disso e dos erros de saque, o campeão paulista, correndo atrás do placar até a metade do set, reagiu e manteve o equilíbrio até o final contando especialmente coma  eficiência na virada de bola pelas extremidades, sobretudo com a oposta Lorenne. As falhas no sideout e de combinação da armadora Fabíola com suas atacantes também colaboraram para que o adversário permanecesse vivo na parcial.

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Em ritmo acelerado e com a mesma estratégia de saque, o Sesc abriu rapidamente 9 a 3 no segundo set. Desestabilizado em quadra, o inexperiente time da casa cometeu vários erros bobos – inclusive, na parte final da parcial -, o que favoreceu o crescimento da equipe carioca.

As donas da casa ainda esboçaram nova reação nesta etapa, mas a consistência no ataque e o volume de jogo das adversárias fizeram a diferença. Destaque para a oposta Tandara, que voltou a jogar após um problema abdominal. Mesmo longe de sua melhor forma, a jogadora cresceu e foi a bola de segurança da levantadora Fabíola a partir de então. Ao contrário do oposta de Barueri que, depois de um primeiro set inspirado, passou a ser bem marcada pelo bloqueio carioca e perdeu a efetividade no sideout.

Tentando não permitir que o experiente adversário deslanchasse no marcador, a equipe de Barueri voltou a abusar das falhas no saque, no ataque e no sistema defensivo na última parcial. Com isso, o Sesc, com o ótimo rendimento no sideout de Tandara e da central Juciely (maiores pontuadoras do jogo com 19 e 14 acertos, respectivamente), não precisou se esforçar tanto para vencer o jogo e manter a invencibilidade na Superliga.

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Melhor da 1ª semi, Michelle elogia Fabíola e pede concentração para o Praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/05/melhor-da-1a-semi-michelle-elogia-fabiola-e-pede-concentracao-para-o-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/05/melhor-da-1a-semi-michelle-elogia-fabiola-e-pede-concentracao-para-o-praia/#respond Fri, 05 Apr 2019 09:00:19 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16364

Michelle alternou a titularidade no Praia com Rosamaria ao longo da temporada (Foto: Divulgação)

Eleita a melhor em quadra naquela que foi uma das melhores atuações do Dentil/Praia Clube na atual temporada, a ponteira Michelle Pavão tenta não se deixar levar pela empolgação. Afinal, a vitória fora de casa na primeira partida da semifinal da Superliga contra o Sesi Vôlei Bauru foi importante, mas ainda é preciso repetir o resultado positivo em um dos dois jogos restantes da série melhor-de-três para assegurar uma vaga na grande decisão pelo segundo ano seguido.

“O time delas tem um ataque muito forte. O passe e o ataque serão muito importantes para tirarmos elas da zona de conforto”, comenta a atleta, ressaltando a importância de, mais uma vez, encaixar o saque. “A Fabíola é uma excelente jogadora e muito experiente. Se ela jogar com a bola na mão, facilita bastante o jogo delas. Então, temos que estar concentradas para repetir a atuação da última segunda-feira, e melhorar ainda mais a nossa defesa e o contra-ataque”, analisa.

Ao longo de todo o campeonato, Michelle vem se revezando com Rosamaria como titular na entrada ao lado da campeã olímpica Fernanda Garay. Tal indefinição não seria ruim para a equipe? Ela garante que não.

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Na mesma noite, Bernardinho e Zé Roberto são eliminados da Superliga

“É uma disputa muito sadia. Temos um relacionamento muito bom e estamos sempre conversando. Uma ajuda a outra, e isso é muito importante. Queremos ser campeãs, não importa quem esteja dentro da quadra. Quem vai jogar ou não é uma decisão do Paulinho (Paulo Coco, técnico do Praia)”, afirma.

E é justamente esse espírito coletivo que a jogadora aponta como uma das qualidades do time mineiro, que é o atual campeão brasileiro.

“Temos uma equipe forte e que se ajuda muito dentro de quadra. Prova disso é que todas as jogadoras já foram destaque de alguma partida dentro da competição. O Paulinho nos deixa muito à vontade para fazer o melhor dentro da quadra. Fico muito feliz em poder ajudar e espero continuar contribuindo para que possamos disputar esse título”, destacou.

Dentil/Praia Clube e Sesi Vôlei Bauru voltam a se enfrentar na segunda-feira (8), às 19 horas, desta vez no ginásio do Praia, em Uberlândia. Mais tarde, a partir das 21h30, o Vôlei Osasco-Audax tenta empatar a semifinal contra o Itambé Minas jogando no José Liberatti, em Osasco.

*Colaborou Janaina Faustino

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Semifinais da Superliga feminina começam com favoritismo dos mineiros http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/01/semifinais-da-superliga-feminina-comecam-com-favoritismo-dos-mineiros/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/01/semifinais-da-superliga-feminina-comecam-com-favoritismo-dos-mineiros/#respond Mon, 01 Apr 2019 09:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16323

Atual campeão, Praia Clube terá que superar o forte ataque bauruense para chegar à final (Foto: Divulgação/Dentil Praia Clube)

Sem a presença de Bernardinho e José Roberto Guimarães, considerados os dois mais importantes treinadores do Brasil, a fase semifinal da Superliga feminina de vôlei terá início nesta segunda-feira (1). Sem dúvida, o que se desenha é um cenário com uma nova configuração de forças.

Entretanto, apesar da (surpreendente para alguns, verossímil para outros) ausência do multicampeão Sesc-RJ entre os quatro semifinalistas, Itambé Minas e Dentil Praia Clube confirmam o favoritismo de toda a temporada e chegam à reta final como os grandes candidatos ao título do campeonato. O Saída de Rede fez uma análise dos duelos definidos, colocando quais são as possibilidades dos adversários diante dos mineiros na série que será decidida em melhor de três partidas.

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Praia Clube x Sesi Bauru

Não há dúvida de que a equipe do interior paulista chega com a moral elevada à semifinal do principal torneio do país. Isto porque o Sesi Bauru foi o responsável pela eliminação do poderoso Sesc-RJ nas quartas de final em pleno Ginásio do Tijuca, no Rio. Obviamente, o instável time carioca fez uma campanha muito abaixo do esperado, com um rendimento muito ruim tanto no passe quanto no ataque.

Contudo, a fragilidade do adversário não diminui o feito do conjunto bauruense liderado por Anderson Rodrigues. Afinal, o treinador conseguiu arrumar a sua vulnerável linha passe com a ponteira Vanessa Janke e a líbero Tássia, liberando a passadora improvisada Tifanny para comandar as ações ofensivas ao lado da oposta italiana Diouf.

Assim, com duas atacantes de força na rede e a levantadora Fabíola em grande fase, a equipe paulista tem potencial para incomodar o atual campeão Praia Clube. Um complicador para Bauru poderá ser a marcação ajustada que certamente o time de Uberlândia fará sobre Tifanny, que precisará variar seus golpes para não se tornar uma presa fácil diante do pesado bloqueio adversário. Para se ter uma ideia da capacidade das mineiras no fundamento, a meio de rede Carol aparece nas estatísticas como a melhor bloqueadora da competição.

O retrospecto na temporada, no entanto, é bastante favorável à equipe de Paulo Coco. Nos três encontros – as duas partidas na fase classificatória e a semifinal da Copa Brasil -, melhor para o Praia Clube, que venceu todos, cedendo três sets ao rival. Além disso, enquanto as paulistas precisaram de três jogos para ganhar a série de quartas de final, se apresentando mal, inclusive, no segundo duelo contra o Sesc, as mineiras “passearam” nos dois confrontos diante de um inofensivo Fluminense.

Vale ressaltar, ainda, que a armadora norte-americana Carli Lloyd dá sinais de que melhora cada vez mais o entrosamento com suas centrais Fabiana e Carol, o que pode ser fundamental para incrementar o poderio de ataque de Uberlândia, que já conta com a oposta Fawcett e a ponteira Fernanda Garay. Por outro lado, a levantadora Fabíola, melhor sacadora do torneio, terá a chance de explorar a recepção aurinegra, que continua demonstrando instabilidade em alguns momentos.

Confrontos:

Segunda-feira (1), às 19h, no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP) – SPORTV2

Segunda-feira (8), às 19h, no Praia Clube, em Uberlândia (MG) – SPORTV2

Se necessário, o terceiro jogo será na quinta-feira (11), às 20h30, no Praia Clube, em Uberlândia (MG) – SPORTV2

Equipe minastenista terá pela frente um rival que chega embalado e confiante à semifinal do campeonato (Foto: Orlando Bento/MTC)

Itambé Minas x Osasco Audax

Assim como o Sesi Bauru, o tradicional Osasco Audax também sofreu para avançar às semifinais. Após protagonizarem uma virada inesquecível na segunda partida da série de quartas de final, as comandadas de Luizomar de Moura conquistaram a vaga pelo 18º ano seguido, derrotando Hinode Barueri com autoridade.

Para tanto, o time contou com a força da sua camisa e de sua apaixonada torcida. Dentro da quadra, mesmo com uma linha de passe que inspira cuidados, se valeu de uma grande atuação da oposta norte-americana Destinee Hooker, que hoje aparece nas estatísticas como a segunda maior pontuadora do campeonato, com 385 bolas no chão. A jogadora, que retornou ao clube onde foi campeã na temporada 2011/2012, teve um desempenho apenas regular na fase classificatória.

No entanto, assim como todo o grupo, Hooker cresceu muito no momento mais importante do torneio. Somente na última partida das quartas contra Barueri, a atacante pontuou 34 vezes. Outra peça fundamental na engrenagem ofensiva de Osasco é a experiente meio de rede Walewska, responsável por 19 pontos na primeira rodada dos playoffs. Por isso, o crescimento da equipe paulista e a confiança adquirida com os resultados podem dificultar a vida do favorito Minas na série.

Se analisarmos, contudo, o retrospecto dos confrontos entre mineiras e paulistas na fase classificatória, notaremos que a vantagem é da equipe de Belo Horizonte. O time de Stefano Lavarini perdeu apenas um set para Osasco. Com uma campanha impecável ao longo da temporada, o atual campeão mineiro, sul-americano e da Copa Brasil, além de vice-campeão mundial, conta com a habilidade da levantadora Macris e a artilharia pesada no ataque das ponteiras, Natália e Gabi, da oposta Bruna Honório (5ª maior pontuadora da competição, com 323 acertos) e das centrais Carol Gattaz e Mara.

Mas, um aspecto merece atenção: diante do valente Curitiba, a equipe minastenista sofreu bastante no primeiro jogo de quartas de final. Oscilando muito na recepção, no ataque e cometendo erros em excesso, o time mostrou que tem deficiências que podem ser exploradas pelos rivais.

Confrontos:

Segunda-feira (1), às 21h30, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG) – SPORTV2

Segunda-feira (8), às 21h30, no José Liberatti, em Osasco (SP) – SPORTV2

Se necessário, o terceiro jogo será na sexta-feira (12), às 21h30, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG) – SPORTV2

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Praia Clube e Minas superam dificuldades e chegam à final da Copa Brasil http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/02/praia-clube-e-minas-superam-dificuldades-e-chegam-a-final-da-copa-brasil/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/02/praia-clube-e-minas-superam-dificuldades-e-chegam-a-final-da-copa-brasil/#respond Sat, 02 Feb 2019 03:00:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15786

Praia Clube sofreu, mas conseguiu bater Sesi Bauru no tie-break (Foto: Carlos Borges)

Com o fim da Copa Brasil masculina de vôlei, que consagrou, mais uma vez, o multicampeão Sada Cruzeiro, chegou a hora de descobrirmos quem levará o título da competição no naipe feminino. E, em quadra, no ginásio Perinão, em Gramado (RS), Dentil Praia Clube e Itambé Minas, as duas equipes de maior investimento na temporada, saíram vencedoras nos confrontos das semifinais.

Deste modo, assim como no masculino, que teve a final “caseira” entre o Fiat Minas e o Cruzeiro, a grande decisão feminina será também um clássico estadual entre Praia Clube e Minas, os times que lideram o mais importante torneio nacional com 38 pontos (com a equipe de Uberlândia em primeiro lugar, levando ligeira vantagem por ter perdido menos sets do que o arquirrival).

É fundamental frisar, contudo, que para chegar à decisão, ambos sofreram bastante. O time de Uberlândia venceu o Sesi Bauru em um confronto nervoso e de baixo nível técnico por 3 sets a 2, com parciais de 24-26, 25-21, 25-14, 21-25 e 15-11. Da mesma maneira aconteceu com o Minas, que derrotou o Osasco Audax, atual campeão da competição, por 3 sets a 1 (25-21, 17-25, 25-22 e 25-16) em uma partida onde a equipe de Belo Horizonte esteve bem aquém do que vinha apresentando ao longo da temporada. A final será neste sábado (2), às 21h30, com transmissão do SporTV2.

Na primeira semifinal, o time do campeão olímpico Anderson Rodrigues largou na frente. Em uma parcial disputada ponto a ponto, as comandadas de Paulo Coco “caçaram” a ponteira improvisada Tiffany no passe, procurando minar as ações ofensivas da atacante e, claro, dificultar o trabalho da recepção rival. Contudo, foi o saque bauruense que acabou fazendo a diferença, escancarando as dificuldades que a equipe praiana ainda apresenta na recepção.

Em busca do primeiro troféu da Copa Brasil, o atual líder da Superliga voltou mais consistente para a segunda parcial, abrindo uma vantagem de 10 a 5 no placar. No entanto, os problemas na recepção mineira fizeram com que a equipe de Bauru equilibrasse o set. Sem o passe nas mãos, a armadora Lloyd optou por bolas marcadas pelas extremidades e fora da rede.

Mas o Praia Clube empatou o jogo se beneficiando das falhas de ataque cometidas pelo adversário na reta final. Vale ressaltar que o bloqueio mineiro também teve papel decisivo para a vitória na parcial e em todo o confronto.

Assim como no masculino, a final da Copa Brasil feminina também será um clássico estadual entre Praia Clube e Minas (Foto: Carlos Borges)

A recepção bauruense teve uma notável queda técnica na terceira parcial, facilitando o trabalho do time de Paulo Coco, que chegou a anotar 17 a 7 no marcador. Enquanto Fabiana – que teve grande atuação – e Fernanda Garay comandaram o ataque por um lado, por outro, a atacante Diouf, que vinha sendo, ao lado de Tiffany, a bola de segurança da levantadora Fabíola, caiu assustadoramente de produção.

Assim, apesar de ter esboçado uma reação com três bloqueios consecutivos no momento em que a equipe mineira tinha o set point, o campeão paulista não teve fôlego para reverter a parcial.

Repetindo a estratégia do primeiro set, quando procurou forçar o saque, a equipe paulista voltou a colocar a recepção mineira em dificuldades. Além disso, o side out praiano também teve uma queda expressiva na quarta parcial, sobretudo com Fernanda Garay, que teve problemas para virar as bolas imprecisas da armadora Lloyd pelas pontas. As comandadas de Paulo Coco equilibraram o set em função da limitação ofensiva de Bauru, que perdeu Tiffany, com câimbras, e Diouf, que permaneceu em quadra mas demonstrou visível queda física e técnica.

Vale registrar que Garay também sofreu com dores na panturrilha a partir da metade do set, o que prejudicou sua performance. Deste modo, as falhas técnicas e as escolhas equivocadas da levantadora norte-americana, aliadas às falhas de ataque do time como um todo propiciaram o crescimento da equipe do interior paulista.

Se a levantadora praiana não esteve em uma noite feliz, sua rival Fabíola soube, com toda a sua experiência, utilizar bem todas as suas atacantes, inclusive a oposta Diouf, que parecia por vezes apática no jogo. Entretanto, a ótima atuação da levantadora de Bauru não foi suficiente para conter o ímpeto de um Praia Clube brigador no quinto e decisivo set.

Lutando contra suas dificuldades físicas e técnicas, o time de Paulo Coco soube se recuperar e contou com um erro de ataque do adversário para vencer o confronto, chegando à segunda final da Copa Brasil (o time perdeu o título na temporada passada para o Osasco).

Com altos e baixos, Minas conseguiu derrotar Osasco Audax (Foto: Orlando Bento/MTC)

Na segunda semifinal, o time osasquense teve um início animador com uma estratégia de saque que quebrou a boa linha de passe da equipe de Belo Horizonte. A levantadora Macris, com isso, não conseguiu colocar suas atacantes nas melhores condições de ataque. O bloqueio paulista também funcionou bem, intimidando as mineiras.

Aos poucos, no entanto, o sistema de recepção das vice-campeãs mundiais foi se ajustando e a virada de bola passou a fluir com mais facilidade. Além disso, o bloqueio – que vinha se destacando pelo lado adversário – passou a amortecer bolas, gerando contra-ataques bem aproveitados. Deste modo, o Minas reverteu o placar, ganhando o set.

Atuando como franco-atiradora diante de um rival que vinha tendo desempenho superior na temporada, a equipe de Luizomar de Moura voltou ainda mais agressiva no saque na segunda parcial e chegou a abrir 13 a 3. Completamente perdido em quadra e apresentando falhas técnicas e táticas espantosas, o time belo-horizontino sofreu muito tanto na recepção quanto na virada de bola principalmente com a oposta Bruna Honório.

Entre outras alterações, o técnico Stefano Lavarini sacou a levantadora Macris e escalou Bruninha, tentando mudar o ritmo e a leitura do jogo pelo rival. Contudo, apesar de uma pequena melhora no rendimento, suas comandadas seguiram cometendo erros em excesso. Destaque negativo para a ponteira Gabi, uma das referências minastenistas, que esteve apagada tanto no ataque quanto no passe em todo o cotejo. Assim, em uma parcial com nível técnico muito ruim, as paulistas viraram o jogo.

Em um confronto repleto de oscilações, na terceira parcial foi a vez do Minas retornar mais concentrado e consistente com o seu time titular. Mais regulares no side out e eficientes no sistema defensivo – aliás, como o rival paulista, que salvou bolas difíceis principalmente com a líbero Camila Brait -, as mineiras colocaram uma vantagem de seis pontos no marcador (12 a 7).

A equipe da Grande São Paulo ainda emparelhou o jogo a partir da metade do set – sobretudo com a performance da ponteira Mari Paraíba -, mas não soube aproveitar as oportunidades de ataque, cometeu falhas significativas e as adversárias ganharam a parcial.

O quarto set, por outro lado, foi aquele com desempenho técnico um pouco melhor. A levantadora Macris, que não conseguiu impor seu ritmo e padrão em boa parte do cotejo, colocou em prática a sua estratégia, jogando com velocidade e driblando o bloqueio rival. Destaque para Natália e Carol Gattaz, que se sobressaíram em momentos cruciais, colaborando para o êxito mineiro.

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Na força de Tiffany e Diouf, Sesi Vôlei Bauru conquista o Paulista invicto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/na-forca-de-tiffany-e-diouf-sesi-volei-bauru-conquista-o-paulista-invicto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/na-forca-de-tiffany-e-diouf-sesi-volei-bauru-conquista-o-paulista-invicto/#respond Tue, 06 Nov 2018 00:38:02 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14909

O Sesi Bauru quebrou uma sequência de seis títulos do Vôlei Osasco e sagrou-se, pela primeira vez, campeã estadual (Foto: Marcelo Ferrazoli/Assessoria Sesi Vôlei Bauru)

Por Daniel Rodrigues

O Sesi Vôlei Bauru definitivamente escreveu o seu nome na história do voleibol Paulista. Na noite desta segunda-feira (05), a equipe do interior de São Paulo quebrou uma sequência de seis títulos do Vôlei Osasco e sagrou-se, pela primeira vez, campeã estadual diante de 7.500 torcedores que lotaram o Ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP). Assim como na primeira partida da série final, o resultado só foi definido no tie-break, com parciais de 25-21, 15-25, 21-25, 28-26 e 15-12. O triunfo por 3 sets a 2 coroa a campanha invicta das bauruenses na competição.

As mandantes da noite começaram o confronto com Fabíola, Diouf, Palacio, Vanessa Janke, Valquíria, Saraelen e a líbero Tássia. Pelo lado do Vôlei Osasco-Audax, o técnico Luizomar de Moura escalou as titulares Claudinha, Lorenne, Mari Paraíba, Angela Leyva, Nati Martins, Walewska e Camila Brait. Vale destacar que o hexacampeão paulista teve os desfalques da campeã olímpica Carol Albuquerque, lesionada, e da recém-chegada Destinee Hooker, sem sua documentação regularizada.

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Disposto a faturar seu primeiro título paulista, o Sesi Vôlei Bauru começou o embate com muita agressividade, embalado por efetivas ações ofensivas da oposta italiana Valentina Diouf. O bloqueio bem postado e os erros do rival também foram pontos cruciais para as donas da casa abrirem vantagem no placar.

A partir do segundo set, o que se pôde ver foi um crescimento do, até então, acuado time de Osasco. Com o saque desestabilizando a linha de passe das anfitriãs e, consequentemente, dificultando a virada de bola do rival, as comandadas de Luizomar passaram a atuar mais soltas e o ritmo de jogo começou a fluir. Liderado por grandes atuações de Mari Paraíba e Lorenne, o grupo ainda contou com a entrada enfática da experiente Paula Pequeno (36 anos) no lugar da peruana Angela Leyva, para a emblemática vitória da segunda e terceira parciais.

Como no duelo anterior, o técnico Anderson Rodrigues (44 anos) não titubeou ao solicitar suas atletas suplentes. Ainda no terceiro set, o mineiro arriscou ao colocar Tiffany, oposta de origem, na ponta, além da central Andressa no lugar de Saraelen. Aos poucos, as alterações foram surtindo efeito e a partir da quarta parcial o ataque de Bauru voltou a funcionar com maior efetividade, levando o jogo ao set desempate.

Anderson arriscou ao colocar Tiffany, oposta de origem, na ponta (Foto: Ayrton Vignola/Fiesp)

No tie-break, a grande apresentação de Tiffany, responsável por 17 pontos na partida, foi fundamental para a conquista do primeiro título de seu clube. As 20 bolas no chão colocadas pela gigante Diouf (2,02m), também não podem ser esquecidas. A jogadora foi um dos destaques da campanha impecável do Sesi Vôlei Bauru no Campeonato Paulista e promete ser uma das boas atrações da Superliga.

Campeã mundial com a Itália em 2002 morre aos 38 anos

Em grupos diferentes, Praia e Minas conhecem seus adversários no Mundial

Com a conquista da taça assegurada e muito comemorada, a líbero Tássia, protagonista de belas defesas, não conteve as lágrimas em entrevista ao Sportv. “Nosso time é sensacional e trabalhou muito para isso. Passamos por vários perrengues e sabemos que é complicado, por Osasco ser uma grande equipe. E para mim é um gosto especial, porque nesta mesma época do ano passado eu descobri que minha mãe estava doente e vai fazer um ano que a perdi. Foi um momento muito difícil para mim, pois eu passei a temporada no Osasco nesse momento e agora relembrei isso tudo”, completou a jogadora que atuou em Osasco na temporada 2017/2018.

O Sesi Vôlei Bauru definitivamente escreveu o seu nome na história do voleibol Paulista (Foto: Ayrton Vignola/Fiesp)

O título do Paulista eleva ainda mais as expectativas em relação ao time de Anderson Rodrigues, que se firma entre os grandes do cenário nacional. O técnico demonstra ter o grupo em suas mãos e sabe extrair o melhor de cada atleta, titular ou reserva, que comanda. A apresentação desta noite ainda revelou a possibilidade de uma formação extremamente ofensiva com as estrelas Diouf e Tiffany atuando lado a lado no time titular. Os adversários que tratem de ir estudando uma forma de parar esse poderoso arsenal de ataque do Sesi Bauru para a Superliga.

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Liderado por Fabíola e Diouf, Sesi Bauru vence primeira decisão do Paulista http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/03/liderado-por-fabiola-e-diouf-sesi-bauru-vence-primeira-decisao-do-paulista/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/03/liderado-por-fabiola-e-diouf-sesi-bauru-vence-primeira-decisao-do-paulista/#respond Sat, 03 Nov 2018 03:29:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14890

Crédito: Luiz Pires / Fotojump

Por Daniel Rodrigues 

O Sesi Vôlei Bauru deu um importante passo rumo ao título do Campeonato Paulista de 2018. Atuando na casa de suas adversárias, o grupo comandado pelo técnico Anderson Rodrigues confirmou sua boa fase, manteve a invencibilidade no torneio e derrotou o Vôlei Osasco-Audax por 3 sets a 2 (26-24, 25-22, 21-25, 17-25 e 17-15), no primeiro duelo da série final da competição, com atuações marcantes da levantadora Fabíola e da oposta Diouf, maior pontuadora, com 27 pontos.

As bauruenses entraram em quadra com Fabíola, Diouf, Palacio, Vanessa Janke, Valquíria, Saraelen e a líbero Tassia. Pelo outro lado, a equipe que busca o sétimo título paulista consecutivo escalou as titulares Claudinha, Lorenne, Angela Leyva, Mari Paraíba, Nati Martins, Walewska e Camila Brait.

Leia também: Rara liderança feminina guia estreia do Vôlei Balneário na Superliga

Campeã mundial com a Itália em 2002 morre aos 38 anos

Empurrado por sua fanática torcida, o tradicional time de Osasco protagonizou ótimas apresentações no início do primeiro e segundo sets. Na parcial inicial, Luizomar e suas atletas chegaram a abrir 20 a 17 no placar, mas permitiram a virada das visitantes, marcada por bons saques da central Valquíria e ataques certeiros de Valentina Diouf. No set seguinte a história se repetiu: as anfitriãs lideravam por 12 a 6, quando o técnico Anderson Rodrigues colocou as ponteiras Gabi Cândido e Edinara nos lugares da cubana Palacio e de Vanessa Janke, conseguindo se recuperar no marcador e abrir 2 a 0 no embate.

Quando tudo parecia estar definido, o enredo foi revertido. O Sesi Vôlei Bauru dominou boa parte da terceira parcial, mas a entrada da ponteira Paula Pequeno, no lugar de Angela Leyva, deu um novo ânimo às donas da casa. Com a bicampeã olímpica em quadra o time osasquense cresceu e voltou a contagiar seus torcedores com o triunfo no set. Embaladas e com muita agressividade as jogadoras do Osasco mantiveram o padrão de jogo elevado e conseguiram levar o confronto para o set desempate.

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No tie-break foi só emoção. Do lado do Vôlei Osasco prevaleceram as boas ações ofensivas da ponteira Paula, enquanto as rivais eram lideradas por Diouf e uma excelente distribuição de Fabíola. Mas, mais uma vez, as alterações do técnico Anderson Rodrigues foram decisivas. As entradas da experiente Arlene (48 anos) e da central Andressa foram cruciais. A primeira entrou para sacar, executou uma boa sequência e ainda fez belas defesas. Já Andressa pontuou no ataque, no bloqueio e foi a responsável pelo ponto que levou à vitória suada ao time visitante por 17 a 15.

O duelo decisivo será na próxima segunda-feira (05/11), às 19h15, no Ginásio Panela de Pressão, em Bauru. Caso as mandantes vençam, o título paulista irá pela primeira vez na história ao time bauruense. Para o Vôlei Osasco resta tentar um triunfo para levar a disputa ao Golden Set, a ser disputado no mesmo dia.

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Anderson sobre Tifanny candidata: “Estou contando com ela como jogadora” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/08/11/anderson-rodrigues-projeta-futuro-promissor-para-o-sesi-volei-bauru/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/08/11/anderson-rodrigues-projeta-futuro-promissor-para-o-sesi-volei-bauru/#respond Sat, 11 Aug 2018 09:00:37 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14070

(Foto: Marcelo Ferrazoli/Assessoria Sesi Vôlei Bauru)

Por Daniel Rodrigues

Campeão olímpico como jogador em Atenas (2004), Anderson Rodrigues vive um novo desafio em sua carreira de técnico. Após uma experiência curta no exterior, onde comandou o tradicional Volero Zurique da Suíça, o mineiro lidera a comissão técnica do Sesi Vôlei Bauru, na temporada 2018/2019.

A fusão entre Sesi e Bauru trouxe outros nomes de peso ao elenco, como a levantadora Fabíola, a líbero Tássia, a jovem Edinara e a gigante italiana Valentina Diouf, com 2,02m. Além das contratações, permaneceram da equipe bauruense as centrais Andressa e Valquíria, a cubana Palacios (quarta maior pontuadora da Superliga 2017/2018), a oposta Tiffany e a incansável Arlene, com 48 anos.

Leia também: Estrangeiras invadem Superliga 2018/2019 e abrilhantam a edição

Sobre a confirmação da candidatura de Tiffany, uma de suas principais atacantes, como deputada federal pelo MDB para as eleições de outubro, o técnico demonstrou incerteza. “Eu não sei como eu vou proceder se ela for eleita. Sei que ela está concorrendo pelo mesmo partido do Paulo Skaf e tem uma grande chance de se eleger. Mas no momento, estou contando com ela como jogadora”, revelou.

O comandante deste novo grupo foi um dos destaques da Superliga 2016/2017, quando comandou o Brasília Vôlei. O time surpreendeu e protagonizou grandes duelos contra os considerados “grandes”, terminando a competição em sexto lugar.

O resultado positivo com o time representante do Distrito Federal atraiu olhares estrangeiros, levando o técnico ao Volero, onde não conseguiu completar sua trajetória até o final. “Toda experiência é boa e traz um aprendizado enorme. Foi muito agregador vivenciar uma cultura nova. Eles têm um voleibol bem diferente, um pouco amador, mas eu gostei muito. Infelizmente tive alguns problemas familiares e precisei voltar fora do tempo, porém tive a oportunidade de conhecer uma outra vertente do esporte”, explanou.

Anderson explicou como ocorreram os primeiros contatos com seu novo clube. “Já existia uma sondagem por parte do Bauru, para eu poder vir trabalhar aqui. Eu tinha voltado da Europa e não queria voltar esse primeiro momento para fora. Eles me convidaram e eu achei uma boa oportunidade. É um projeto ímpar”, destacou.

O comandante fez questão de elogiar seu elenco e pontuou trocas importantes que já estão ocorrendo entre suas atletas. “O grupo ficou muito bacana, mesclando experiência com a juventude. Temos jovens talentosas fazendo essa transição para o adulto. Temos também uma atleta muito importante como a Arlene inserida neste contexto. Além da Fabíola que está fazendo com que a Naiane volte a ser vista como um grande talento, uma grande promessa de levantadora. Trabalhar desta forma está sendo extremamente positivo”.

O Sesi Vôlei Bauru já disputou dois amistosos contra a equipe principal do Pinheiros e segue se preparando para os desafios sequentes. “É muito cedo para avaliar e os dois amistosos são poucos. Foram bons, muito bons, mas os dois times ainda estão se ajeitando tanto no físico, como no ritmo. A Copa São Paulo será o ponta pé inicial”, enfatizou Anderson, sobre o torneio que acontecerá nos dias 25 e 26 desse mês, em Bauru.

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Fabíola e Léia pedem dispensa da seleção; Jaque é convocada como líbero http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/17/fabiola-e-leia-pedem-dispensa-da-selecao-br-jaque-e-convocada-como-libero/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/17/fabiola-e-leia-pedem-dispensa-da-selecao-br-jaque-e-convocada-como-libero/#respond Tue, 17 Apr 2018 23:44:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12853

Jaqueline sempre se destacou pela qualidade no passe (Foto: Divulgação/FIVB)

O dia foi agitado para a seleção brasileira feminina de vôlei, com o anúncio de três modificações em relação à convocação divulgada na última sexta-feira (13). Alegando questões pessoais, a levantadora Fabíola e a líbero Léia pediram dispensa da equipe, enquanto Jaqueline foi chamada para se integrar aos treinamentos.

De acordo com a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), as liberações se referem apenas à primeira parte da temporada, com a disputa da Liga das Nações (torneio que substitui o Grand Prix) e da Copa Pan-americana. Para o Mundial, entre setembro e outubro, tanto Fabíola quanto Léia podem ser chamadas novamente.

Anteriormente, a ponteira Fernanda Garay também havia pedido para não defender mais a seleção, com a justificativa de que gostaria de curtir a família e tentar engravidar. O técnico José Roberto Guimarães, porém, a convenceu a considerar ao menos a possibilidade de jogar o Mundial, título que o Brasil ainda não tem.

Na ausência de Léia, Zé Roberto então optou por testar a ponteira Jaqueline como líbero – a mudança é semelhante a qual passou o marido da atleta, Murilo, que desde o fim do ano passado joga como especialista em defesa pelo Sesi, finalista da Superliga 17/18. Em 2017, o treinador já havia deslocado a também ponteira Gabi Guimarães, a Gabiru, para a posição, mas a atleta sofreu uma grave lesão no joelho ainda no primeiro turno da Superliga e praticamente não jogou esta temporada.

“Depois de tantos anos atuando como ponteira, o Zé Roberto me fez uma proposta desafiadora, inovadora e irrecusável: servir a seleção como líbero. Logo eu que sempre fui apaixonada por atacar. Agora terei que segurar os ataques das adversárias!”, brincou Jaqueline, ao falar sobre o assunto em sua conta no Instagram. “Não tive como não dizer outra palavra a não ser SIM! SIM para o meu país e para a minha seleção que tanto amo. Vou dar meu sangue. E vou, literalmente, defender essa camisa que sou tão apaixonada”, complementou.

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Quem leva a melhor nas quartas de final da Superliga feminina? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/08/quem-leva-a-melhor-nas-quartas-de-final-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/08/quem-leva-a-melhor-nas-quartas-de-final-da-superliga-feminina/#respond Thu, 08 Mar 2018 09:00:43 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12278

A partir desta sexta-feira (9) começam as quartas de final da Superliga feminina 2017/2018. O Saída de Rede faz uma avaliação dos prováveis desfechos em cada série, disputada numa melhor de três jogos.

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Vôlei Nestlé vs. Hinode Barueri
Esse é o mais equilibrado dos quatro confrontos, envolvendo o quarto colocado, Vôlei Nestlé, e o quinto, Hinode Barueri. No turno e returno, duas vitórias da equipe de Osasco por 3-1 sobre o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães. Porém, se a equipe do treinador Luizomar de Moura pouco alterou seu padrão de jogo após deslocar Tandara da entrada para a saída de rede, numa evidente melhora, o Barueri foi recuperando algumas peças gradativamente e subiu de produção com a chegada da levantadora americana Carli Lloyd no segundo turno.

É principalmente pela presença de Lloyd que o cenário pode mudar em favor do Hinode. O Vôlei Nestlé ainda não enfrentou esse adversário com a armadora titular dos Estados Unidos em quadra, o que implica numa mudança da marcação. Some-se a isso a oposta polonesa Kasia Skowronska em melhor forma e ainda a presença da central Thaisa, embora longe do ideal, e o time de Barueri, que conta também com a presença de Jaqueline na linha de passe, cresce.

Do outro lado, Osasco tem Tandara, uma das principais atacantes de bolas altas do mundo. Para que não fique sobrecarregada, a recepção deverá permitir que a levantadora Fabíola utilize as centrais e que a ponta peruana Angela Leyva, que tem oscilado numa frequência preocupante, seja mais efetiva. O Vôlei Nestlé teve seu melhor momento da temporada, até aqui, na Copa Brasil, quando bateu o arquirrival Sesc-RJ e quebrou uma sequência de vitórias do Dentil/Praia Clube. Ainda não rendeu tanto na Superliga. Entra na disputa das quartas de final como favorito diante do Barueri. Se o passe funcionar, tem grandes chances de avançar às semifinais.

Partidas:
Dia 11 (domingo), às 10h30, no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), com SporTV
Dia 17 (sábado), às 17h, no ginásio José Correa, em Barueri (SP), com SporTV
Se necessário, o terceiro jogo será em Osasco, no dia 20 (terça-feira), em horário a definir

No turno e no returno, o Fluminense não conseguiu ganhar um set do Minas (foto: Orlando Bento/MTC)

Camponesa/Minas vs. Fluminense
Uma olhada nos confrontos entre essas duas equipes na Superliga 2017/2018 e o Camponesa/Minas salta como uma parada indigesta para o Fluminense. A tradicional equipe de Belo Horizonte, terceira colocada na fase de classificação, não perdeu sets para o rival carioca (sexto lugar na tabela) no turno e no returno.

O time comandando pelo italiano Stefano Lavarini foi se ajustando ao longo da competição, como disse em entrevista ao SdR a veterana central Carol Gattaz. Recentemente, o Minas derrotou o Sesc na final do Sul-Americano. A oposta americana Destinee Hooker, que estreou com a Superliga em andamento, embora não repita as atuações da temporada passada, tem sido mais consistente nas últimas rodadas. Outra americana, a ponta Sonja Newcombe, ajudou a dar mais estabilidade ao passe, aliviando a carga da líbero Léia. Mas o grande destaque é mesmo Gattaz, que aos 36 anos vive grande fase.

Pelo Fluminense, para piorar a situação, a experiente oposta Renatinha torceu o tornozelo direito durante um treino há duas semanas e não entrará em quadra este fim de semana, segundo a assessoria de imprensa do clube. O time, que teve algumas boas atuações no primeiro turno, caiu de ritmo no segundo. É pouco provável que impeça o Minas de seguir em frente.

Partidas:
Dia 10 (sábado), às 10h30, no ginásio da Hebraica, no Rio de Janeiro, com SporTV
Dia 17 (sábado), às 15h, na Arena Minas, em Belo Horizonte, com RedeTV e GloboEsporte.com
Se necessário, o terceiro jogo será em BH, no dia 20 (terça-feira), em horário a definir

Com o Sesc enfrentando diversos problemas físicos, Bernardinho tenta equilibrar o time (Orlando Bento/MTC)

Sesc-RJ vs. Pinheiros
A equipe carioca tem oscilado como há muito não se via, mas não deve ser nessa fase que vai enfrentar grandes problemas. O duelo repete o confronto dos playoffs da temporada passada, quando esses dois times foram primeiro (Sesc) e oitavo (Pinheiros) colocados – desta vez terminaram o returno como segundo e sétimo na tabela. Nos dois confrontos na atual edição da Superliga, vitórias do Sesc por 3-1 e 3-0.

Apesar da vice-liderança na fase de classificação, o Sesc passou por momentos complicados na Superliga 2017/2018 para estruturar a equipe. Já não podia contar com a ponta Gabriela Guimarães, que se recuperava de uma cirurgia no joelho, e perdeu a outra Gabi, também ponteira, lesionada. A central Juciely ainda tenta recuperar o ritmo após uma artroscopia no joelho. A ponta dominicana Yonkaira Peña foi contratada no primeiro turno, mas suas atuações têm sido irregulares. Gabi Guimarães está de volta desde o final de dezembro, porém, assim como Juciely, aos poucos vai retomando a forma.

A oposta Monique sofreu uma lesão abdominal durante a disputa do Sul-Americano e ainda é dúvida para este fim de semana. Voltou a treinar nesta quarta-feira (7) e viaja com a equipe para São Paulo, mas deve ser poupada pelo técnico Bernardinho.

O Pinheiros cumpriu, mais uma vez, a tarefa de se classificar para o mata-mata. A principal arma do time paulistano é a oposta Bruna Honório. No entanto, falta ao Pinheiros mais consistência para encarar o Sesc, que tem tudo para fechar a série em dois jogos e marcar presença nas semifinais. A equipe carioca busca o 13º título na Superliga.

Partidas:
Dia 9 (sexta-feira), às 21h30, no ginásio Henrique Villaboim, em São Paulo, com SporTV
Dia 16 (sexta-feira), às 21h30, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, com SporTV
Se necessário, o terceiro confronto será no Rio, no dia 19 (segunda-feira), em horário a definir

Tifanny em ação contra o Praia no returno: 50% dos ataques do Bauru (Divulgação/Vôlei Bauru)

Dentil/Praia Clube vs. Vôlei Bauru
Na disputa entre o líder da fase classificatória, Praia Clube, e o oitavo colocado, Bauru, é difícil crer que o azarão possa levar a melhor. Fosse apenas um jogo, seria possível apostar numa eventual atuação destacada da oposta Tifanny, principal atacante do time do interior paulista. Porém, com a vaga na semifinal decidida em melhor de três, é improvável que a equipe do Triângulo Mineiro caia – venceu Bauru por 3-0 e 3-2 na competição.

O Praia Clube investiu pesado e fez uma campanha quase irretocável no turno e returno. Sob o comando do técnico Paulo Coco, perdeu apenas para o Sesc e no quinto set – numa partida em que poupou a central Walewska, com inflamação no joelho, e que teve a ponta Fernanda Garay, lesionada na panturrilha, no banco de reservas a maior parte do tempo. O time estará completo nas quartas de final, contando ainda com a oposta americana Nicole Fawcett e a central Fabiana.

O Bauru pode dividir sua campanha em antes e depois de Tifanny. Aliás, foi diante do Praia Clube, no segundo turno, na derrota em casa por 2-3, que ela estabeleceu o novo recorde de pontos numa partida da Superliga, 39 – marca mais tarde igualada por Tandara, do Vôlei Nestlé. Tifanny é a bola de segurança do aguerrido time bauruense e já chegou a receber 75 levantamentos num jogo – no dia em que quebrou o recorde de pontos. Os torcedores de Bauru certamente guardam essa partida na memória. Mas ao quase bater o Praia, além dos 39 pontos de Tifanny, o Vôlei Bauru não encarou Fawcett, que por causa de uma lesão na panturrilha não jogou.

Partidas:
Dia 9 (sexta-feira), às 19h, no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), com SporTV
Dia 16 (sexta-feira), às 19h, no ginásio do Praia, em Uberlândia (MG), com SporTV
Se necessário, o terceiro confronto será em Uberlândia, no dia 19 (segunda-feira), em horário a definir

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