Drussyla – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 De olho na Olimpíada, Drussyla põe placa na canela para diminuir incômodo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/20/de-olho-na-olimpiada-drussyla-poe-placa-na-canela-para-diminuir-incomodo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/12/20/de-olho-na-olimpiada-drussyla-poe-placa-na-canela-para-diminuir-incomodo/#respond Fri, 20 Dec 2019 19:12:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19542

Drussyla deve voltar a jogar pelo Sesc ainda em janeiro (Fotos: Marcio Rodrigues/ACE)

Considerada um dos melhores nomes da nova geração do voleibol brasileiro, a ponteira Drussyla Costa tem, há mais de um ano, enfrentado dificuldades para render seu melhor em quadra devido a uma fratura por estresse na canela direita. Perdeu, por exemplo, a maior parte da temporada 2018/2019 de clubes e, ainda que o tratamento realizado junto à equipe médica do Sesc-RJ a tenha permitido voltar a jogar regularmente, a permanência de um incômodo na região a fez optar pela colocação de uma placa neste sábado (21), no Rio de Janeiro.

De acordo com Ney Pecegueiro, médico do Sesc e responsável pelo procedimento, a intervenção dará à atleta mais segurança em treinos e jogos. Por se tratar de algo simples, a expectativa é que ela volte a se exercitar em duas semanas e consiga jogar ainda em janeiro – como no período a Superliga fará uma pausa de fim de ano, ela pouco desfalcará à equipe desta forma.

“A Drussyla teve uma fratura por estresse na última temporada, iniciou tratamento, teve uma cicatrização e ficou bem. No entanto, constatamos que ficou um tecido de cicatrização no local da lesão, e isso gera um incômodo quando ela é muito exigida em treinos e jogos. Temos acompanhado sempre de perto a atleta, e é bom que fique claro que não é nada que a incapacite. Mas conversamos, todos, comissão técnica, atleta e área médica, e chegamos a conclusão que seria benéfico fazer esse procedimento no recesso de final de ano. Ela joga e treina normalmente, mas o procedimento visa deixar a atleta sem nenhum incômodo”, explicou Ney.

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Drussyla, por sua vez, afirmou que a decisão pela pequena cirurgia se deu porque ela quer “voltar a jogar zerada” – além dos compromissos profissionais com o Sesc, a jogadora também almeja estar na lista de 12 convocadas para a Olimpíada de Tóquio, no meio do ano que vem.

“Será muito bom e ainda previne qualquer tipo de nova lesão no mesmo local. Confio demais no trabalho da comissão técnica e no Dr. Ney. Ele sempre me tratou como paciente mesmo, não como uma jogadora do time. Sempre vi o cuidado com que ele tratou muitas outras atletas e comigo não tem sido diferente. Vai dar tudo certo, logo estarei de volta e espero seguir ajudando o time nesta Superliga”, comentou.

Jogadora, que começou na praia, sonha em defender a seleção na Olimpíada de Tóquio

Técnico do Sesc-RJ, Bernardinho ressaltou o cuidado com a integridade física e o respeito aos anseios olímpicos de Drussyla. “Decidimos utilizar esse recesso, que será maior para nós por termos adiantado algumas partidas, para dar à atleta a possibilidade de mostrar seu potencial pleno. É claro que é ótimo para o Sesc RJ contar com ela, mas existe o sonho pessoal, dela eventualmente vir a defender o Brasil nos Jogos Olímpicos. Queremos, obviamente, equilibrar isso tudo, deixá-la íntegra, confortável e com plenas condições de trabalho. Esse é nosso papel”, afirmou.

Com o procedimento realizado no sábado (21), Drussyla não estará em quadra no domingo (22), quando o Sesc-RJ enfrentará o Valinhos, no Tijuca Tênis Clube, às 11 horas. Será o último compromisso do ano da equipe carioca. O retorno à competição será no dia 17 de janeiro, quando o Sesc receberá o Curitiba Vôlei.

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Com tie-break arrasador, Sesc bate Osasco no clássico e segue invicto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/com-tie-break-arrasador-sesc-bate-osasco-no-classico-e-segue-invicto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/30/com-tie-break-arrasador-sesc-bate-osasco-no-classico-e-segue-invicto/#respond Sat, 30 Nov 2019 03:10:01 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19207

Equipe carioca passou por momentos de incerteza na partida, mas venceu o rival em um tie-break espetacular (Foto: Marcio Mercante)

No grande clássico do vôlei brasileiro, válido pela sexta rodada da Superliga feminina, o Sesc-RJ visitou o Osasco Audax na noite desta sexta-feira (29). Até então invictas, as duas equipes fizeram um jogo igual até o quarto set. Mesmo empurrado pela entusiasmada torcida que lotou o José Liberatti, o time de Luizomar de Moura, contudo, viveu um apagão na quinta e última parcial e acabou superado por parciais de 23-25, 25-21, 22-25, 25-21 e 5-15.

A partida ainda marcou o reencontro da levantadora Roberta, hoje titular em Osasco, com o Sesc, clube onde ela atuou durante nove anos. As maiores pontuadoras do jogo foram Tandara e Ana Bjelica, com 22 e 21 acertos, respectivamente.

O saque foi o fundamento mais utilizado como arma ofensiva por ambas as equipes desde o começo do duelo. Em um primeiro set bastante disputado, as donas da casa, entretanto, arriscaram mais e acabaram mostrando maior eficiência, quebrando a recepção carioca. Deste modo, explorando a fragilidade do passe de Drussyla e Amanda, o selecionado osasquense abriu 12 a 6.

As comandadas de Bernardinho, no entanto, não esmoreceram e reagiram a partir da metade do set. As representantes do Rio diminuíram a quantidade de erros, investiram em um serviço mais direcionado e apostaram principalmente nas boas coberturas de defesa que geraram contra-ataques bem aproveitados. A virada de bola também cresceu no fim da parcial, propiciando a reviravolta.

Assim como na etapa anterior, Osasco começou melhor. Mais regular na recepção e no ataque – sobretudo com as ponteira Jaqueline e Ellen -, as paulistas impuseram logo 17 a 10 no marcador. Do outro lado da quadra, o Sesc não se encontrava a fim de reverter novamente a situação.

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Passando por momentos de instabilidade na sua virada de bola com a central Juciely e a oposta Tandara, o grupo visitante também não contou com uma boa performance de Drussyla, que seguiu pecando tanto no passe quanto no sideout ao enfrentar excessivamente o bloqueio – somente neste fundamento, Osasco fez 7 pontos contra 3 do adversário no set.

Em um terceiro set mais equilibrado, o Sesc melhorou o aproveitamento no sistema ofensivo. Os dois times continuaram se sobressaindo na defesa, gerando ralis muito bem disputados. O Rio, contudo, contou com um desempenho mais regular de Tandara e Juciely no ataque. O saque e o bloqueio também acabaram fazendo a diferença a favor da equipe de Bernardinho.

Com tanta rivalidade, a temperatura subiu um pouco na quarta etapa. Em um jogo de alternâncias e muitas provocações de parte a parte, além da tensão com a arbitragem, o Sesc voltou a cometer erros bobos e a sofrer com a virada de bola, parando diversas vezes no bloqueio osasquense. Em oposição, destaque para a sérvia Ana Bjelica, que atuou em sua função de origem – na saída de rede – e foi a bola de segurança de Roberta a partir do terceiro set.

Diante de tanto equilíbrio, esperava-se uma última parcial também bastante parelha. No entanto, iniciando o tie-break de forma espetacular, o Sesc colocou rapidamente 10 a 3 no placar e não deu qualquer chance ao arquirrival no José Liberatti.

Com um saque mais regular e se valendo da performance de uma Juciely inspirada no sideout, as visitantes passaram a tocar em todas as bolas, imprimindo ótimo volume de jogo, o que desestabilizou completamente o ataque osasquense. Com o triunfo, a equipe quebrou a invencibilidade do adversário e manteve a ponta na Superliga feminina.

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Coreia vence e destrói meta do Brasil chegar ao pódio na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/coreia-vence-e-destroi-meta-do-brasil-chegar-ao-podio-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/28/coreia-vence-e-destroi-meta-do-brasil-chegar-ao-podio-na-copa-do-mundo/#respond Sat, 28 Sep 2019 04:11:40 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18509

Seleção feminina enfrentou a Coreia do Sul nesta sexta-feira (27) (Fotos: Divulgação/FIVB)

Nesta sexta-feira (27), a seleção brasileira feminina de vôlei deu adeus ao bronze na Copa do Mundo do Japão. Vindo de três triunfos consecutivos – o último foi contra Camarões -, a equipe de José Roberto Guimarães, com um desempenho ruim especialmente no passe, perdeu para as sul-coreanas por 3 a 1 (25-23, 18-25, 25-20 e 25-21) na cidade de Osaka.

Deste modo, com o novo revés – o quarto na competição – e a vitória da Rússia, que bateu o Quênia em sets diretos na madrugada deste sábado (28), com parciais de 25-16, 25-21 e 25-22, o Brasil chega ao fim do torneio sem nenhuma medalha. A oposta Nataliya Goncharova foi a maior pontuadora do cotejo com 25 acertos.

Já a China venceu a Sérvia também por 3 a 0 (25-14, 25-21 e 25-16) e levou o quinto título da Copa do Mundo com uma rodada de antecedência, superando Cuba, que segue com 4 ouros. Ting Zhu foi o destaque do jogo com 18 bolas no chão.

Em relação ao jogo do Brasil contra a Coreia do Sul, diferentemente do confronto contra Camarões, o técnico Zé Roberto optou por iniciar a partida com a central Bia e a líbero Leia. O restante da base permaneceu o mesmo com Mara, Macris, Amanda – que tem se revezado com Drussyla no torneio -, Gabi e Lorenne. A meio de rede Fabiana, a levantadora Roberta e a oposta Sheilla também entraram no jogo.

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As comandadas de Stefano Lavarini, treinador italiano que ganhou tudo na última temporada com o Itambé Minas, fizeram um primeiro set bastante equilibrado contra as brasileiras, já indicando o que viria pela frente. A partir de metade da parcial, elas abriram uma margem no placar, apostando em um saque que desajustou a recepção verde e amarela. O bloqueio sul-coreano também foi mais eficiente, tocando na maioria das bolas.

Do outro lado da quadra, o Brasil esteve inoperante no saque, facilitando a distribuição da jovem armadora Dayeong Lee. A virada de bola e o aproveitamento nos contra-ataques também custaram a engrenar nesta primeira parcial. O septeto brasileiro ainda diminuiu a diferença de 24 a 19 na reta final, mas um erro no serviço da armadora Macris deu a vitória às rivais no set (ao total, foram 6 falhas das bicampeãs olímpicas contra 3 do adversário).

No jogo de paciência, velocidade e muito volume tão característicos da escola asiática, a seleção retornou mais agressiva tanto no saque quanto no ataque. E foi justamente o bom rendimento no serviço e nas ações ofensivas que determinou o empate no duelo. A ponta Drussyla entrou na partida no lugar de Amanda e esteve bem mais efetiva no sideout, variando os golpes e quebrando a estrutura de defesa adversária. A Coreia do Sul, por outro lado, sentiu o crescimento brasileiro e não manteve o nível da primeira etapa. Além disso, passou a errar muito mais – foram 7 falhas na somente na segunda parcial.

Time de José Roberto sofreu a quarta derrota na Copa do Mundo

O saque asiático, entretanto, voltou a incomodar muito o passe brasileiro no terceiro e no quarto sets. E foi através deste fundamento que as sul-coreanas mudaram completamente o rumo do confronto – os 7 aces marcados evidenciam a superioridade do rival. Desestabilizada e desconcentrada, a seleção precisou se virar no ataque especialmente com as bolas altas pelas extremidades com Gabi e Drussyla – que, mal na recepção, acabou cedendo outra vez o lugar à Amanda no último set – na entrada e Lorenne na saída.

Desta maneira, as falhas na recepção e nas tomadas de decisão nas ações ofensivas – além do bloqueio ineficaz – acabaram fazendo toda a diferença, propiciando a vitória da equipe do técnico Lavarini, que viu seu time crescer ainda mais em confiança, no volume de jogo e no ataque – tanto que os times terminaram a partida empatados em 65 pontos no sideout.

Os nomes do jogo foram a ponta Koung Kim, maior estrela do time, com 25 acertos, e sua colega de posição Jaeyeong Lee, que marcou 20 vezes. Pelo lado brasileiro, as maiores pontuadoras foram Lorenne e Gabi, que tiveram 23 e 14 acertos. As brasileiras voltam à quadra na madrugada deste domingo (29), às 2h, apenas para cumprir tabela contra a seleção russa.

*Atualizado às 7h49

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Brasil joga mal de novo e é atropelado pelos EUA na Copa do Mundo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/19/brasil-joga-mal-de-novo-e-e-atropelado-pelos-eua-na-copa-do-mundo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/19/brasil-joga-mal-de-novo-e-e-atropelado-pelos-eua-na-copa-do-mundo/#respond Thu, 19 Sep 2019 10:27:17 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18411

A oposta Lorenne tenta passar pelo bloqueio de sua colega de posição, Drews, enquanto é observada pelo técnico José Roberto Guimarães (Fotos: Divulgação/FIVB)

O torcedor brasileiro terá que digerir mais um duro revés da seleção feminina de vôlei na Copa do Mundo do Japão. Na manhã desta quinta-feira (19), com uma performance novamente muito ruim, o time de José Roberto Guimarães sucumbiu diante dos Estados Unidos, uma das equipes favoritas ao título, em um dos maiores clássicos do vôlei mundial.

E, assim como contra a Holanda, as brasileiras caíram por 3 a 0, parciais de 22-25, 18-25 e 19-25. Com o resultado negativo, a seleção praticamente deu adeus ao título.

Vale lembrar que a enorme fragilidade exposta pelo Brasil frente ao selecionado norte-americano, entretanto, não é  novidade. A inconsistência na virada de bola, na recepção, no saque e no sistema defensivo já havia aparecido em maior e menor grau nos cotejos anteriores na competição.

Assim, com um começo avassalador, a seleção americana não precisou fazer força para abrir rapidamente 10 a 3 na etapa inicial. Com um padrão de jogo bastante veloz e muita agressividade no saque, o time encurralou a linha de passe brasileira, que cometeu inúmeras falhas, impossibilitando uma distribuição adequada da levantadora Macris.

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Sem o passe nas mãos, a armadora recorreu às bolas lentas e altas pelas extremidades, favorecendo uma leitura perfeita do bloqueio americano, que tocava em todas. Para se ter uma ideia, as centrais Fabiana – que depois foi substituída por Mara – e Bia pouco trabalharam não apenas nesta etapa, mas no jogo inteiro. Outro grande problema do Brasil foi o sideout, que esteve efetivo somente com a ponta Drussyla, responsável por 6 acertos no set.

Em uma primeira parcial em que nada funcionou, o bloqueio (ao total, foram 8 pontos no fundamento contra 4 das brasileiras), o saque e a defesa também patinaram em quadra e não conseguiram frear o ímpeto das comandadas de Karch Kiraly. A seleção ainda esboçou uma reação na reta final do set, mas não foi suficiente para impedir o êxito adversário.

O técnico Zé Roberto tentou mudar o panorama do confronto com a escalação da levantadora Roberta como titular na etapa complementar. Entretanto, o Brasil permaneceu sem ver a cor da bola. Com um jogo coletivo lento e extremamente previsível, o time repetiu as mesmas falhas do set inicial e acabou técnica e taticamente dominado do início ao fim.

As americanas chegaram ao quinto triunfo na Copa do Mundo

No set derradeiro, a seleção brasileira buscou equilibrar a partida, evitando que as americanas se distanciassem rapidamente no placar, como ocorreu nas parciais anteriores. Contudo, com baixíssimo aproveitamento nos contra-ataques, sem o desafogo na saída de rede, já que Lorenne teve uma atuação bem abaixo, e sem as demais jogadoras que logo foram bem marcadas pelo bloqueio rival, como foi o caso de Drussyla, o Brasil foi facilmente batido.

As maiores pontuadoras do jogo foram a ponteira Kelsey Robinson e a oposta Andrea Drews com 15 e 14 acertos, respectivamente. Pelo lado brasileiro, os destaques foram Gabi e Drussyla com 12 pontos cada.

Foi a segunda derrota do time verde e amarelo para o rival no ano, uma vez que as americanas ganharam o bi na Liga das Nações no início da temporada. Em partida válida pela sexta rodada da Copa do Mundo, o Brasil enfrentará, no domingo (22), às 3h (horário de Brasília), a China, atual campeã olímpica, na cidade de Sapporo.

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Ineficiente no saque e no ataque, seleção feminina perde para a Holanda http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/16/ineficiente-no-saque-e-no-ataque-selecao-feminina-perde-para-a-holanda/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/16/ineficiente-no-saque-e-no-ataque-selecao-feminina-perde-para-a-holanda/#respond Mon, 16 Sep 2019 09:49:07 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18360

Seleção feminina teve muitos problemas em diversos setores no jogo contra a Holanda (Foto: Divulgação/FIVB)

Na madrugada desta segunda-feira (16), a seleção brasileira feminina de vôlei retornou à quadra da Hamamatsu Arena, na cidade japonesa de Hamamatsu, para mais um compromisso na Copa do Mundo. Desta vez, o adversário foi a Holanda, equipe invicta na competição, em confronto válido pela terceira rodada. E, diferentemente do passeio contra a Argentina, as brasileiras não tiveram um bom desempenho. Com uma atuação de gala, as europeias ganharam o jogo em sets diretos, com parciais de 25-23, 25-21 e 25-22.

A Holanda começou a partida melhor, com um ritmo bastante intenso, ótimo volume e eficiência na virada de bola. Destaque já nesta primeira parcial para a experiente oposta Lonneke Sloetjes, responsável por 11 pontos. O técnico norte-americano Jamie Morrison iniciou a partida com a jovem levantadora Bongaerts – no lugar da titular Dijkema -, que conseguiu imprimir muita velocidade ao jogo europeu.

Com um saque inofensivo, a seleção brasileira, por outro lado, não obteve sucesso na tentativa de explorar a frágil linha de passe europeia, especialmente a ponteira Anne Buijs, ex-Sesc-RJ. Além disso, não apresentou a mesma qualidade do rival no sideout e no aproveitamento dos contra-ataques. A equipe ainda conseguiu equilibrar mais as ações com a entrada de Roberta e Sheilla na inversão 5-1, mas o septeto laranja manteve a superioridade.

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O Brasil permaneceu com grande dificuldade para colocar a bola no chão no segundo set. Correndo atrás no marcador em toda a parcial, o time ainda teve problemas no sistema defensivo e bloqueio, fundamento através do qual havia conseguido pontuar quatro vezes na etapa anterior e que vinha funcionando muito bem desde o início do campeonato. Ao total, foram apenas 4 pontos neste fundamento contra 7 das holandesas.

Mais concentrado na terceira parcial, o time brasileiro buscou uma reação e melhorou no ataque principalmente com Gabi e Lorenne, que passaram dividir com Drussyla a responsabilidade pela virada de bola. O saque também passou a pressionar mais a recepção europeia, que falhou em alguns momentos. Entretanto, mesmo sem o passe A, a Holanda continuou superior no sideout, apostando na potência de Buijs e Sloetjes pelas extremidades. Ambas foram as maiores pontuadoras do confronto, com 25 e 13 acertos, respectivamente. Lorenne também anotou 13 pontos, seguida de Gabi com 12.

Este foi o primeiro revés do Brasil no torneio. O próximo jogo da seleção, que ainda busca o troféu na competição, será contra o Quênia na quarta-feira (18), às 6h (horário de Brasília). Na Copa do Mundo, as doze seleções se enfrentam dentro de um mesmo grupo e o time com maior número de pontos fica com o título.

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Bernardinho busca consistência em “temporada de resgate” do Sesc-RJ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/bernardinho-busca-consistencia-em-temporada-de-resgate-do-sesc-rj/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/08/31/bernardinho-busca-consistencia-em-temporada-de-resgate-do-sesc-rj/#respond Sat, 31 Aug 2019 09:00:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18211

Bernardinho dá instruções à levantadora Fabíola, recém-chegada ao time, durante treino do Sesc (Fotos: Marcio Rodrigues/ACE)

A inegável história de sucesso do Sesc-RJ no voleibol brasileiro foi marcada por um tropeço na última temporada. Pela primeira vez em 22 anos, o projeto, que começou com sede no Paraná e se mudou para o Rio de Janeiro em 2004, não chegou pelo menos à semifinal da Superliga feminina. Mas o que Bernardinho pretende fazer para este ser apenas um capítulo isolado na história do time, que acumula 15 títulos nacionais, sendo 12 Superligas e três Copas Brasil?

Em entrevista exclusiva ao Saída de Rede, o técnico falou sobre os planos para a temporada que está começando agora, além de avaliar o que deu errado nos últimos meses. Para ele, a lesão de Drussyla foi fundamental para que o sistema de jogo não funcionasse da maneira esperada, acarretando uma falta de consistência que se revelou fatal.

“Ano passado algumas jogadoras ficaram muito sob pressão. Tivemos a lesão da Drussyla, que seria uma referência no passe, o primeiro ano da Gabiru efetivamente como líbero e substituindo a Fabi, a maior de todos os tempos na posição, o que é uma herança pesada, e a Kosheleva, que sofria bastante nesse fundamento, como ponteira. Então, tivemos que sacrificar a Monique nessa função”, analisou Bernardinho. “O time ficou menos técnico e sofreu com a consistência, fazendo ótimas partidas e outras muito abaixo”, complementou.

É justamente em busca desta consistência que o elenco para a temporada 2019/2020 foi fechado. Jogadoras que estavam há anos na equipe, caso da levantadora Roberta e da oposta Monique, foram jogar em rivais, enquanto chegaram nomes como a líbero Natinha e da ponteira Amanda, importantes na composição da linha de passe. Ofensivamente, o grande reforço é Tandara, principal atacante brasileira no atual ciclo olímpico. “É uma estrutura diferente que na temporada passada. Temos que buscar esta consistência, pois o que aconteceu foi muito em função de um sistema que acabou não funcionando”, destacou.

Exigente com si próprio, o próprio técnico tem trabalhado intensamente para que os erros de 2018/2019 não se repitam e o time consiga voltar ao pódio na principal competição do país.

Tandara espera, no Sesc-RJ, se preparar para chegar bem à Olimpíada de 2020

“Obviamente um resultado longe da sua meta te faz questionar muito mais, buscar novas formas de fazer e evoluir sempre. Algumas das mudanças foram nossas e outras foram decisões das próprias atletas. Nossa única intenção foi montar um grupo consistente, um time que suporte a pressão que é jogar no Rio de Janeiro saindo da situação adversa que foi a temporada passada. Sabemos que isso é muito difícil, muitas equipes investiram em times igualmente fortes, mas espero que, como nos últimos dois anos, as lesões não condicionem o nosso caminho. Será uma temporada de resgate”, analisou.

Sobre Tandara, Bernardinho destacou sua admiração pela jogadora e ressaltou a motivação da atleta, que estava no voleibol chinês. “É uma jogadora que a gente admirava à distancia e tivemos a chance de trazer no passado, mas acabou não se concretizando. Ela vem de uma lesão séria no tornozelo e foi muito clara: o sonho dela é poder chegar bem na Olimpíada. É motivo de muito orgulho uma jogadora desse nível dizer que nosso trabalho vai ajudá-la nesse processo. A expectativa é a melhor possível e a primeira questão é colocá-la fisicamente bem. Agora é retomar o ritmo de treinamento, o que ela já está fazendo, e a regularidade de voltar a jogar”, afirmou.

A estreia oficial do Sesc-RJ na próxima temporada de clubes será no Campeonato Carioca, em 25 de outubro. Pouco depois, em 11 de novembro, a equipe faz sua primeira partida na Superliga.

Ouça o Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede

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No Dia da Mulher, trabalhemos por mais Domingas, Maras e Drussylas http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/no-dia-da-mulher-trabalhemos-por-mais-domingas-maras-e-drussylas/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/08/no-dia-da-mulher-trabalhemos-por-mais-domingas-maras-e-drussylas/#respond Fri, 08 Mar 2019 09:00:23 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16054  

Domingas, Drussyla e Mara: infância pobre e muitas dificuldades para se estabelecer no vôlei (Fotos: Montagem sobre imagens de divulgação)

Flores, poesias, chocolates, presentes… O 8 de março, Dia Internacional da Mulher, mais uma vez é marcado por uma série de homenagens a quem nasceu com dois cromossomos X. Nada contra, mas prefiro mesmo usar a data em sua concepção original: fortalecer o feminino.

Quem trabalha (ou pelo menos acompanha constantemente) com esporte sabe: o espaço para elas ainda é pequeno perto dos homens. Pesquisas apontam que o interesse das meninas em praticar alguma atividade física vai sendo minado ao longo dos anos por imposições culturais, falta  de estrutura e falta de referências. É muito mais fácil ser atleta quando se nasce homem.

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Apesar de ser um dos esportes que mais abrem espaço para elas, o vôlei não escapa desta dura realidade: há apenas dois anos, atletas brigavam para que os valores de premiações em torneios organizados pela Federação Internacional (FIVB) fossem iguais independente do gênero. O pedido foi atendido, mas ainda há muito a ser feito para meninas ao redor do mundo.

Meninas como Domingas, ponteira do Vôlei Osasco-Audax e Mara, central do Itambé Minas. Negras e de origem muito pobre, elas só conseguiram fazer do vôlei uma carreira graças a uma junção quase improvável de fatores e muita ajuda recebida pelo caminho. Domingas, por exemplo, foi vítima de trabalho infantil, enquanto Mara, em um arroubo de inocência que hoje chega a ser engraçado, apareceu para um teste em trajes de gala, pois não sabia o que era vôlei.

Nem mesmo quando consolidam a carreira, elas estão livres das dificuldades impostas por uma sociedade preconceituosa. Que o diga Drussyla, do Sesc RJ, que em maio de 2017 foi definida por um internauta em um grupo de vôlei no Facebook como alguém que “se não se matar de jogar, não trabalha nem de doméstica”.

Que essas histórias de sucesso inspirem o aparecimento de mais Domingas, Maras e Drussylas, assim como outras Isabeis, Ana Mosers, Fofões, Marcias Fu, Fernandas Venturinis, Maris, Jaquelines (Silvas e Carvalhos), Fabianas, Sheillas, Gabis, entre outras jogadoras que tantas alegrias já trouxeram para o Brasil. Mais do que homenagens de um dia só, é preciso apoiá-las no dia a dia, para que sigam sonhando e cumprindo seus desejos. Ainda há muito a evoluir (quantas técnicas mulheres você conhece?), mas é pouco a pouco que se chega lá.

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Bloqueio faz a diferença e Praia Clube bate Sesc-RJ em jogo eletrizante http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/11/bloqueio-faz-a-diferenca-e-praia-clube-bate-sesc-rj-em-jogo-eletrizante/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/01/11/bloqueio-faz-a-diferenca-e-praia-clube-bate-sesc-rj-em-jogo-eletrizante/#respond Sat, 12 Jan 2019 01:46:05 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15615

Em partida emocionante, Praia Clube venceu o Sesc RJ por 3 sets a 1 (Foto: Divulgação/Dentil Praia Clube)

O primeiro turno da Superliga feminina de vôlei se encerrou com um dos jogos mais esperados da última rodada: Sesc RJ x Dentil Praia Clube, as equipes que decidiram o campeonato na temporada 2017/2018. O time carioca, então quarto colocado na tabela, recebeu o líder da competição na Jeunesse Arena, no Rio, pretendendo confirmar a boa fase com mais uma vitória. Já o Praia, atual campeão que ocupa a ponta, almejava somar mais três pontos para se distanciar ainda mais do Minas Tênis Clube, única equipe invicta do torneio e segundo colocado. E, em um jogo emocionante, o time mineiro derrotou o Sesc por 3 sets a 1 (25-20, 16-25, 23-25 e 24-26), chegando aos 30 pontos na classificação geral.

Com isso, a equipe manteve a liderança temporária, já que o time de Belo Horizonte, que alcançou 28 com a vitória sobre o Curitiba, enfrentará ainda o Hinode Barueri na próxima terça-feira em confronto atrasado da sexta rodada, e poderá ultrapassar o rival na tabela se vencer. Já o Sesc, com o revés, terminou o primeiro turno em quinto lugar, mantendo os 19 pontos.

O time anfitrião utilizou Roberta/Carol Leite no levantamento, Kosheleva e Peña/Kasiely na entrada, Bia e Juciely/Mayhara pelo meio, Monique na saída e Gabiru de líbero. Já a equipe de Uberlândia escalou a armadora Lloyd/Ananda, as ponteiras Fernanda Garay e Rosamaria/Michelle, as centrais Carol e Gabi/Fabiana, a oposta Fawcett e a líbero Suellen.

Em ascensão, central Mayany deseja crescer no Minas e sonha com a seleção

As duas equipes utilizaram o saque como arma no início da partida. E, como sempre, ambas as linhas de passe falharam em diversos momentos do jogo. Pelo lado visitante, a armadora Lloyd cometeu erros de precisão tanto nas raras bolas rápidas pelo meio quanto nos levantamentos mais acelerados pelas extremidades. Algumas destas falhas, vale ressaltar, aconteceram em função da instabilidade da recepção mineira com Rosamaria e Suellen. Outras, contudo, foram falhas técnicas da própria levantadora norte-americana. As comandadas de Bernardinho também se perturbaram com o serviço flutuante adversário, mas conseguiram compensar os problemas com um rendimento bastante satisfatório no ataque, o que favoreceu o triunfo da equipe anfitriã na primeira parcial (o Sesc venceu por 14 a 9 neste set).

Equipe praiana fez um jogo emocionante contra o Sesc e demonstrou força ao buscar o placar no quarto set (Foto: Gisa Alves)

Na segunda parcial, no entanto, as donas da casa viram o atual campeão da Superliga crescer tanto side out quanto no bloqueio (foram 20 pontos a 10 no total somente neste fundamento para o time de Uberlândia). As mineiras dominaram o set e não foram ameaçadas em nenhum momento pela equipe anfitriã. Mais eficientes também no sistema defensivo, as visitantes salvaram bolas importantes que geraram contra-ataques bem aproveitados pelo time do Triângulo Mineiro. Assim, lideradas pela norte-americana Fawcett, chegaram a abrir 18 a 10 no set. Sem conseguir parar as cortadas do rival, o Sesc desperdiçou ataques e cometeu erros bobos que facilitaram o trabalho do Praia Clube.

O saque fez novamente a diferença no terceiro set. Apesar de ter iniciado bem mais concentrado e eficiente na parcial, o Sesc se perdeu a partir da impressionante passagem de Rosamaria pelo serviço (de 7 a 5, a partida virou para 14 a 7 no placar para as mineiras). A linha de passe carioca foi liquidada, o que impossibilitou a construção das jogadas de ataque da levantadora Roberta – que acabou sendo substituída por Carol Leite – até a metade da parcial. As comandadas de Bernardinho ainda tiveram personalidade para emparelhar o jogo no final, sobretudo com as ações ofensivas da russa Tatiana Kosheleva, que cresceu bastante no decorrer do duelo, e com o bloqueio que até então não estava sendo tão eficiente. Entretanto, as falhas no sistema de recepção e no ataque inviabilizaram uma reação que pudesse se converter em vitória na parcial.

Em um confronto eletrizante com muito volume e ralis que animaram a torcida carioca, as donas da casa se mostraram mais aguerridas na quarta parcial e abriram uma vantagem confortável no placar. Pressionando Fernanda Garay – que também cometeu erros importantes de recepção – no saque, o Sesc deu a impressão de que conseguiria levar o jogo para o quinto set. Entretanto, com as alterações feitas pelo técnico Paulo Coco – principalmente a ponteira Michelle e a central Fabiana, que se destacaram marcando pontos decisivos -, o Praia Clube reverteu a vantagem de 24 a 22 no marcador, chegando ao empate. Oscilante, o time de Bernardinho voltou a cometer erros de recepção que prejudicaram a evolução da equipe na reta final. E foi justamente o bloqueio que voltou a fustigar a equipe carioca: a central Fabiana fez a leitura perfeita do ataque da ponteira Kasiely, marcando o ponto que deu a vitória ao conjunto praiano.

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Irregular, Brasil vence, mas cede set à jovem seleção mexicana http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/10/08/irregular-brasil-vence-mas-cede-set-a-jovem-selecao-mexicana/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/10/08/irregular-brasil-vence-mas-cede-set-a-jovem-selecao-mexicana/#respond Mon, 08 Oct 2018 06:36:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14647

Crédito: Divulgação/FIVB

Por Daniel Rodrigues

Tinha tudo para ser uma vitória tranquila e por sets diretos, mas não foi desta forma. Após a derrota para a Alemanha, a seleção feminina do Brasil parece ter sentido o revés e entrou em quadra contra o México com uma postura bastante acuada na madrugada desta segunda-feira (08). O adversário, somente com um triunfo no Campeonato Mundial (contra a Argentina) e sem tradição alguma no cenário internacional, abriu o duelo diante das brasileiras vencendo o set inicial, mas não conseguiu manter o padrão de jogo e acabou derrotado pela equipe azul e amarela por 3 a 1, e parciais de 23-25, 25-23, 25-13 e 25-19.

O técnico brasileiro optou por poupar a ponteira Fernanda Garay e entrou em quadra com Dani Lins, Tandara, Gabi, Natália, Bia, Adenizia e a líbero Suelen. Porém, com o início agressivo das mexicanas, que abriram boa vantagem no placar nos primeiros momentos da disputa, Zé Roberto escalou a levantadora Roberta e a jovem Drussyla no lugar de Natália. As duas jogadoras permaneceram em quadra até o final do embate.

Mesmo com um desempenho melhor resultante das substituições, as brasileiras não conseguiram frear as atacantes Andrea Rangel (25 anos), Melanie Parra (16) e Samantha Bricio (23) e foram surpreendidas no primeiro set. Ainda sem conseguir se impor na parcial seguinte, o Brasil continuou apresentando bastante dificuldade e só venceu o set por uma diferença de dois pontos (25-23).

A partir daí, a seleção de José Roberto Guimarães passou a dominar o confronto, atuando com mais segurança e convicção. O bloqueio começou a funcionar com mais eficiência e a quantidade de erros das rivais aumentou. Mesmo assim o passe brasileiro foi um ponto fraco na partida, demonstrando muita instabilidade. Foram sete aces do México contra nenhum do Brasil.

A grande pontuadora da disputa foi a oposta Tandara, com 25 pontos, sendo 23 em ataques e dois em bloqueios. As ponteiras Gabi e Drussyla também se destacaram, com 15 e 14 pontos, respectivamente. Entre as mexicanas, a maior anotadora foi Andrea Rangel, com 23 bolas no chão.

Com a vitória desta madrugada, o Brasil vai a 16 pontos pelo o Grupo E, que é liderado pela Sérvia, com 21. No entanto, as brasileiras precisarão melhorar, e muito, para conseguirem vencer seus próximos dois adversários (Holanda e Japão) e tentar uma vaga na terceira etapa do Mundial. O primeiro desafio será contra as europeias, na quarta-feira (10), às 01h25 (horário de Brasília) e o duelo contra as asiáticas será na quinta (11), às 07h20.

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Brasil perde bronze para a Turquia e fecha Montreux com saldo negativo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/09/brasil-perde-bronze-para-a-turquia-e-fecha-montreux-com-saldo-negativo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/09/brasil-perde-bronze-para-a-turquia-e-fecha-montreux-com-saldo-negativo/#respond Sun, 09 Sep 2018 14:20:01 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14291

Crédito: Divulgação/Montreux Volley Masters

Por Daniel Rodrigues

Na disputa pela medalha de bronze do Montreux Volley Masters, a seleção brasileira feminina voltou a ser derrotada em outra apresentação inconstante na manhã deste domingo (09). Diante do promissor time turco, segundo colocado na Liga das Nações deste ano, o Brasil foi superado por 3 sets a 2, com parciais de 25-16, 25-18, 23-25, 20-25 e 15-13, em seu terceiro revés no campeonato.

Leia também: Brasil para diante da juventude italiana e disputará o bronze em Montreux

Mundial masculino começa com vários favoritos e Brasil correndo por fora

O técnico José Roberto Guimarães iniciou o duelo com Dani Lins, Rosamaria, Fernanda Garay, Gabi, Thaisa, Adenizia e a líbero Suelen. A ponteira Fernanda Garay saiu de quadra ainda no primeiro set, com somente um ponto, dando lugar à Drussyla. Carol substituiu a central Thaisa da terceira parcial em diante, enquanto Roberta e Monique também foram utilizadas no decorrer da disputa.

Após os dois primeiros sets com um desempenho muito abaixo do ideal, o Brasil conseguiu uma recuperação importante ditada por um bloqueio muito agressivo. A partir do momento que o fundamento passou a funcionar, as brasileiras ganharam confiança e intimidaram suas adversárias, que jogavam soltas até então. Com a melhora no padrão de jogo, o grupo superou a apatia inicial, demonstrando um importante poder de reação. Contudo, no tie-break o passe brasileiro voltou a oscilar e os erros atrapalharam para que o ritmo dos sets anteriores fossem mantidos. As europeias abriram vantagem logo no começo da parcial e souberam manter a liderança até liquidarem o confronto por 15 a 13.

A ponteira Hande Baladin foi o grande destaque individual, com 24 pontos, seguida pela experiente Eda Erdem, com 18 (sendo 5 em bloqueios). Entre as brasileiras, as maiores pontuadoras foram Gabi, com 13 bolas no chão, além de Rosamaria e Drussyla, com 11, cada uma.

Com o resultado deste domingo, o Brasil fecha a competição com um saldo negativo: foram três derrotas (Polônia, Itália e Turquia) e somente dois triunfos (Rússia e Camarões). Os problemas físicos de Tandara, Bia e Natália, além do recente retorno de Thaisa, Dani Lins e Fernanda Garay podem ter sido prejudiciais, mas não justificam uma participação tão irregular. Há menos de um mês para o Campeonato Mundial, Zé Roberto e sua comissão técnica terão pela frente um árduo trabalho para retomar a confiança do grupo.

O título do Torneio de Montreux ficou com a seleção italiana, que bateu a Rússia por 3 sets a 0 (25-21, 30-28 e 26-24), liderada pelos incríveis 26 pontos da oposta Paola Egonu. A russa Goncharova foi a segunda maior pontuadora, com 18 bolas no chão.

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