Dínamo Moscou – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ex-Cruzeiro, Sander passa por cirurgia no ombro e perde temporada de clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/05/ex-cruzeiro-sander-passa-por-cirurgia-no-ombro-e-perde-temporada-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/09/05/ex-cruzeiro-sander-passa-por-cirurgia-no-ombro-e-perde-temporada-de-clubes/#respond Thu, 05 Sep 2019 09:00:52 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18252

Titular do Sada Cruzeiro na Superliga passada, o americano Taylor Sander está fora da temporada 2019/2020 (Foto: Agênciai7/Sada Cruzeiro)

Ponteiro titular do Sada Cruzeiro na última Superliga masculina, o norte-americano Taylor Sander, de 27 anos, está fora da temporada pré-olímpica de clubes. O jogador, que deixou a Raposa para atuar em 2019/2020 no Dínamo Moscou, da Rússia, se submeterá a uma cirurgia delicada no ombro direito e terá que passar por um longo período de recuperação visando os Jogos Olímpicos de Tóquio, no segundo semestre de 2020.

O departamento médico da Federação Americana de Vôlei (USA Volleyball) resolveu optar pelo procedimento cirúrgico, já que o tratamento com fisioterapia não estava dando os resultados esperados. Atual capitão e uma das bases da seleção comandada por John Speraw, Sander vinha sofrendo com a lesão desde a Liga das Nações, primeira competição do ano na qual a equipe terminou com a medalha de prata depois de ser superada na final pela Rússia. Tanto que ele sequer entrou em quadra no torneio Pré-Olímpico de agosto, em que os EUA carimbaram o passaporte rumo ao Japão derrotando Holanda, Bélgica e Coreia do Sul.

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Pré-Olímpicos masculinos: quem se classificou com tranquilidade e quem está devendo?

Considerado um dos melhores atacantes do mundo, Sander também sofreu com problemas físicos enquanto esteve no italiano Lube Civitanova, clube por onde passou antes de assinar com o Cruzeiro. No Brasil, atuou durante apenas uma temporada e ajudou a equipe celeste a ganhar o tetra na Copa Brasil e o hexacampeonato sul-americano. Na Superliga, a equipe do argentino Marcelo Mendez caiu nas semifinais diante do EMS Taubaté Funvic, de Renan Dal Zotto, que acabou se sagrando campeão pela primeira vez.

O jogador não atuou no torneio Pré-Olímpico que classificou a seleção americana para os Jogos de Tóquio (Foto: Divulgação/FIVB)

Bronze na Rio-2016 e no Mundial de 2018 com a seleção americana, o atleta faz parte de uma geração bastante talentosa que inclui o ponteiro/oposto Matt Anderson, o central Max Holt e o levantador Micah Christenson, entre outros, mas que ainda não conseguiu converter tamanha qualidade em um grande título. Por isso, o atleta certamente buscará estar nas suas melhores condições físicas para a Olimpíada.

Em nota publicada em seu site, o Dínamo Moscou, que ainda contará com o veterano oposto russo Yuri Berezhko e o ponta canadense Stephen Maar no elenco, afirmou que o time segue em preparação para a próxima temporada e elogiou o nível técnico do americano. “O clube lamenta que o contrato não entre em vigor em função da saúde do jogador e deseja que ele se recupere com sucesso após a cirurgia”.

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Adenizia se destaca no bloqueio e briga pela liderança esquenta na Itália http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/26/adenizia-se-destaca-no-bloqueio-e-briga-pela-lideranca-esquenta-na-italia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/26/adenizia-se-destaca-no-bloqueio-e-briga-pela-lideranca-esquenta-na-italia/#respond Mon, 26 Feb 2018 09:00:32 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12166

Adenizia: cinco blocks contra Conegliano (foto: divulgação/Scandicci Volley)

Melhor jogadora de meio de rede da liga italiana, Adenizia cumpriu mais uma boa jornada no fim de semana. Sua equipe, o Savino Del Bene Scandicci, venceu o Imoco Volley Conegliano, líder da competição, fora de casa, por 3 a 0 (25-14, 25-22, 25-20), e deixou ainda mais acirrada a briga pela ponta da tabela. Para variar, a brasileira se destacou no bloqueio.

Dos seis pontos anotados pelo Scandicci no bloqueio, nada menos que cinco foram da central brasileira. Maior bloqueadora da competição, Adenizia chegou a 78 anotações nesse quesito (a segunda colocada tem 63), com a média de 1,1 ponto/set (a média da concorrente mais próxima é de 0,83).

Faltando duas rodadas para o fim da fase classificatória, o Conegliano estacionou nos 49 pontos, com 17 vitórias, e ainda pode ser alcançado pelo vice-líder Igor Gorgonzola Novara, que fez 3-1 no Saugella Team Monza e foi a 46 pontos e 15 vitórias, bem como pelo próprio Scandicci, que tem 16 triunfos e 45 pontos na temporada.

A próxima rodada do campeonato, no domingo que vem, terá um duelo entre Conegliano e Novara. No sábado, o Scandicci pega o Foppapedretti Bergamo, que precisa desesperadamente de uma vitória para não ser eliminado da briga por um lugar nos playoffs.

Na penúltima rodada da liga masculina da Itália, no domingo, o Azimut Modena, venceu o líder Sir Safety Conad Perugia por 3 a 2 (21-25, 25-20, 25-20, 21-25, 15-13), mas não tem mais chance de terminar essa fase na segunda posição: com a vitória do Lube Civitanova também por 3-2 sobre o Piacenza, a equipe do levantador Bruno e do ponta francês Earvin N’gapeth se consolidou no terceiro posto da tabela – o Perugia já havia garantido o primeiro lugar.

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Turquia
Em má fase na temporada – ainda mais, depois da eliminação precoce na Champions League, no meio da semana –, o Fenebahçe se deu mal na última rodada da primeira fase da liga turca feminina de vôlei.

Fenerbahçe não passou pelo Seramiksan e caiu na tabela (Fenerbahçe)

Ainda sem contar com Natália, as atuais campeãs nacionais perderam para o Seramiksan (da ponta sérvia Tijana Malesevic), nono colocado do campeonato, e caíram do terceiro para o quarto lugar. Na prática, o revés por 3 a 0 (25-20, 25-17, 25-15) para uma equipe eliminada dos playoffs colocou o Fenerbahçe em rota de colisão, numa hipotética semifinal, com o Eczacibasi VitrA – líder da competição.

Nas quartas de final, o Fenerbahçe pega o Bursa Sehíd, quinto colocado. Já o Nilüfer, da central brasileira Carol, que terminou na oitava posição, jogará contra o Eczacibasi.

Rússia
Com o Zenit Kazan disparado na ponta e o Belogorie Belgorod afincado à segunda posição, a boa briga na liga russa masculina é pelo terceiro lugar na tabela: a uma rodada  do fim da fase de classificação, o Dínamo Moscou (terceiro) tem 18 vitórias, enquanto o Fakel (quarto) e o Zenit São Petersburgo (quinto) têm 17 triunfos.

Dínamo Moscou está de olho na terceira posição da liga russa (divulgação)

Pela liga feminina, não houve partidas no fim de semana, mas os playoffs das quartas de final já estão em andamento. Sem surpresa, o Dínamo Kazan vence a série contra o Sakhalin por 1 jogo a 0, mesma situação do Dínamo Moscou contra o Leningradka. As segundas partidas das séries serão disputadas entre o próximo sábado (03/3) e segunda-feira (05/3).

Polônia
Depois de um revés para o Onico Warszawa, por 3-2, no meio da semana, o Zaksa Kedzierzyn-Kozle voltou a vencer na PlusLiga. No sábado, o líder do campeonato aplicou um 3 a 1 sobre o Lucziczka Bydgoszcz e foi a 62 pontos e 21 vitórias em 23 jogos.

A briga está boa, no entanto, na segunda posição, já que o Warszawa foi surpreendido pelo lanterna Bielsko-Biala, que venceu por 3-1, e voltou ao terceiro posto no campeonato, atrás do vice-líder PGE Skra Belchatow graças ao set average.

Chemik Police abriu boa vantagem sobre segundo lugar (foto: Krzysztof Cichomski)

Na liga feminina, o Chemik Police venceu o Legionovia Legionowo por 3-0 e disparou na liderança, com 51 pontos. O LKS Lodz, da ponta Regiane, joga na terça-feira contra o Bielsko-Biala muito mais preocupado em manter o segundo posto do que em alcançar o sexteto líder: o time tem 44 pontos e só está á frente do terceiro colocado (Developres SkyRes Rzeszow) por causa do número de vitórias – 16 a 15.

Faltam quatro rodadas para o fim da fase de classificação do campeonato feminino e sete  para o masculino.

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Ainda sem vencer, Dínamo Moscou decepciona na Liga dos Campeões masculina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/02/ainda-sem-vencer-dinamo-moscou-decepciona-na-liga-dos-campeoes-masculina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/02/ainda-sem-vencer-dinamo-moscou-decepciona-na-liga-dos-campeoes-masculina/#respond Fri, 02 Feb 2018 08:00:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=11700

Block do Dínamo tenta parar Mariusz Wlazly na vitória polonesa (fotos: CEV)

Tudo bem que “tradição não ganha jogo”, mas, no caso da campanha do Dínamo Moscou na Champions League masculina, o clichê virou carma. Com a derrota por 3 a 1, na última quarta-feira (31), na Polônia, para o PGE Skra Belchatow – parciais de 25-23, 23-25, 25-22, 25-13 –, os atuais vice-campeões da Rússia conheceram a quarta derrota em quatro partidas na competição continental.

A liderança deste grupo C da Liga dos Campeões é do Lokomotiv Novosibirsk, que bateu o Chamont, da França, por 3 sets a 1 e garantiu vaga nos mata-matas, com 11 pontos ganhos. O time francês, com seis pontos, é o vice-líder, seguido do Belchatow, com cinco.

Tendo no elenco os pontas Yuri Berezhko – campeão olímpico em 2012 – e Aleksandr Markin (o do polêmico episódio teste positivo para Meldonium, quando defendia a seleção russa no pré-olímpico de 2016), o Dínamo Moscou está na lanterna da chave, com apenas dois pontos, e dificilmente terá vida longa na competição. Vale lembrar que, em dezembro, o clube perdeu o central Kevin Le Roux, que voltou para o voleibol francês.

O que parece salvar a temporada do time – que venceu o campeonato nacional pela sétima e última vez em 2008, e já teve jogadores do naipe de Dante, Ivan Zaytsev, Matey Kasziyski, Max Holt, Vlad Grbic, Alexandr Volkov – é a boa campanha na liga russa. Depois de perder quatro dos seis primeiros jogos que disputou no nacional, a equipe chegou à quarta posição, à frente do novato Zenit São Petersburgo, de alto investimento, e do próprio Lokomotiv Novosibirsk.

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Sem surpresas
Se o Dínamo Moscou frustra seu torcedor no campeonato europeu, o mesmo não se diz dos principais candidatos ao título no torneio.

3-0 sobre Roeselare sacramentou vaga do Perugia nos mata-matas

No grupo A, líder e vice-líder da liga italiana nadam de braçada. O Perugia recebeu o Knack Roeselare, da Bélgica, e venceu por 3-0 (25-16, 25-22, 25-17), com o ponta norte-americano Aaron Russell marcando 18 pontos e o oposto sérvio Aleksandar Atanasijevic chegando a 71% de rendimento no ataque. A equipe ocupa a primeira posição da chave, com dez pontos, e já sabe que vai aos playoffs.

Já o Cucine Lube Civitanova, segundo na Itália e também no grupo, venceu o Fenerbahçe  na Turquia em sets diretos e alcançou os mesmos dez pontos, mas precisa ainda vencer um set nos próximos dois jogos (Roeselare fora, Perugia em casa) para garantir presença nos mata-matas.

O terceiro representante da Itália no campeonato, o Diatec Trentino, venceu os turcos do Arkas Spor, em Izmir (Turquia), por 3 a 1 – com direito a dez pontos do central brasileiro Éder e a um marcador de 25-9 no segundo set – e chegaram a dez pontos. A equipe assumiu a liderança do grupo E graças ao revés sofrido pelo Zaksa Kedzierzyn-Kozle, na Bélgica, diante do Noliko Maaseik (2 a 3).

Em busca do quarto título europeu consecutivo, o Zenit Kazan venceu o Jastrzebski Wegiel (Polônia) por 3-0 e manteve seu aproveitamento em 100% na Liga. Com 12 pontos, os campeões mundiais lideram o grupo D, com a melhor campanha desta fase de grupos, e já estão qualificados aos playoffs. Os poloneses, com seis, lutam palmo a palmo com o Berlin Recycling Volleys pela segunda vaga da chave – zerado, o lanterna Toulouse já está fora da briga.

Torcida do Friedrichshafen celebra classificação do time

Por fim, no grupo B, o Friedrichshafen (Alemanha) e o Halkbank (Turquia) venceram por 3 a 0, respectivamente, o PAOK Tessalônica (Grécia) e Sastamala (Finlândia), e nem precisaram esperar o Carnaval para garantirem vaga nos playoffs de 12.

A quinta e penúltima rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões masculina será disputada entre os próximos dias 13 e 15.

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Vitória do Novara contra Fenerbahçe é destaque na Liga dos Campeões http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/01/12/vitoria-do-novara-contra-fenerbahce-e-destaque-na-liga-dos-campeoes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/01/12/vitoria-do-novara-contra-fenerbahce-e-destaque-na-liga-dos-campeoes/#respond Fri, 12 Jan 2018 08:00:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=11351

Natália observa a ação de Skorupa, na virada do Novara sobre o Fenerbahçe (fotos: CEV)

Tudo levava a crer que o Fenerbahçe terminaria a segunda rodada da Liga dos Campeões feminina com 100% de aproveitamento e daria mais um passo firme rumo à classificação para os playoffs da competição. Porém, depois de abrirem 2 sets a 0 sobre o Igor Gorgonzola Novara, da Itália, nesta quinta-feira (11), as atuais campeãs da Turquia frustraram a torcida em Istambul e permitiram a virada das visitantes para 3 a 2 (24-26, 19-25, 25-22, 25-19, 15-6).

A oposta azeri Polina Rahimova, do Fenerbahçe, foi a maior anotadora da partida, com 33 pontos, sendo 27 no ataque (eficiência de 53% nesse quesito). A ponteira Natália, com apenas 23% de aproveitamento nas cortadas, terminou o jogo com nove pontos assinalados.

Pelo lado do Novara, a central Cristina Chirichella obteve sete dos nove pontos que a equipe marcou no bloqueio, mas quem se destacou, mesmo, na pontuação foi Paola Egonu. A oposta da seleção italiana fez 28 pontos, 26 dos quais no ataque (rendimento de 57%).

Com o resultado, o Fenerbahçe chegou a quatro pontos e ocupa a segunda posição do grupo B. O líder é o Imoco Volley Conegliano, com dois pontos a mais, que bateu o Agel Prostejov (Rep. Tcheca) por 3-1 na rodada. O Novara está no terceiro lugar com os dois pontos assinalados em Istambul.

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VITÓRIAS TURCAS
Se o Fenerbahçe foi vencido na rodada desta semana, os outros dois representantes da Turquia na competição saíram de quadra com vitória.

Com 21 pontos de Ting Zhu e oito anotações de Milena Rasic no bloqueio, o VakifBank venceu o Grot Budowlani Lodz (Polônia), por 3 a 1 (25-16, 24-26, 25-15, 25-16) e chegou a seis pontos, na liderança do grupo D.

Kosheleva investe contra bloqueio do Dínamo Moscou

Na mesma chave, o Galatasaray visitou o Dínamo Moscou e se deu bem. As vice-campeãs turcas do ano passado venceram por 3 sets a 1 (25-21, 25-18, 23-25, 25-17), com 25 pontos da oposta Demir Neslihan e 23 da ponteira Tatiana Kosheleva. Foi a primeira vitória do time no torneio.

ALBA BLAJ LIDERA, VOLERO DECEPCIONA
Na chave de menor nível técnico da Champions League feminina, o grupo A, quem surpreende com bons resultados é o Volei Alba Blaj, da Romênia. Depois de vencerem o Volero Zürich na estreia (3-1), as romenas atropelaram o Developres SkyRes Rzeszow, da Polônia, fora de casa.

Alba Blaj lidera grupo A com seis pontos em dois jogos

Numa atuação de números impressionantes da cubana Ana Yilian Cleger (29 pontos anotados, média de 9,6 por set), o Alba Blaj aplicou um 3-0 no Rzeszow, com parciais de 25-19, 27-25, 25-17. A central brasileira da equipe romena, Mariana de Aquino, marcou quatro pontos.

Já o Volero Zürich até ensaiou uma reação, mas nada concedeu nada menos que 34 pontos em erros e perdeu em casa para o Mulhouse, da França, por 3-2 (25-19, 25-19, 23-25, 23-25, 15-10). As suíças estão na lanterna do grupo, com apenas um ponto conquistado.

DÍNAMO KAZAN 100%
Até aqui, a melhor campanha de toda a Liga dos Campeões feminina é, justamente, de uma equipe que ainda não jogou em casa: o Dínamo Kazan.

Só o Dínamo Kazan ainda não perdeu sets na Liga dos Campeões

Depois de bater o frágil Maritza Plovdiv (Bulgária) em sets diretos na estreia, as primeiras colocadas da liga russa foram à Polônia, superaram o Chemik Police pelo mesmo placar (parciais de 25-17, 25-20, 25-19) e disparam na liderança da chave C, com seis pontos conquistados e nenhum set perdido.

Mesmo com a derrota, o Chemik Police – com três pontos na conta – é o segundo colocado do grupo, à frente do Vizura Ruma, da Sérvia, graças ao set average.

Para os mata-matas, avançam os campeões de cada um dos grupos e três melhores segundos colocados: seis equipes disputam um playoff de 6, enquanto uma delas, que será escolhida como sede do Final Four, vai direto às semifinais.

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Mundial de Clubes: Rexona-Sesc saca melhor e vai à semifinal; Vôlei Nestlé cai perdido em quadra e agora briga pelo quinto lugar http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/12/mundial-de-clubes-rexona-sesc-saca-melhor-e-vai-a-semifinal-volei-nestle-cai-perdido-em-quadra-e-agora-briga-pelo-quinto-lugar/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/12/mundial-de-clubes-rexona-sesc-saca-melhor-e-vai-a-semifinal-volei-nestle-cai-perdido-em-quadra-e-agora-briga-pelo-quinto-lugar/#respond Fri, 12 May 2017 07:02:28 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7144

Drussyla marca e comemora: a ponteira de 20 anos e 1,86m fez 22 pontos (fotos: FIVB)

Campeão brasileiro e sul-americano, o Rexona-Sesc está na semifinal do Mundial de Clubes Feminino, disputado em Kobe, no Japão. Já o outro representante do Brasil, o Vôlei Nestlé, vice-campeão da Superliga, está fora da disputa de medalhas, restando-lhe apenas a briga pelo quinto lugar do torneio.

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Na manhã desta sexta-feira (12) na Ásia, noite de quinta-feira no Brasil, o Rexona-Sesc superou o Dínamo Moscou por 3-1, numa boa exibição da ponta Drussyla. Na sequência, o Vôlei Nestlé, campeão mundial em 2012 e que jamais havia deixado de subir ao pódio nas quatro vezes em que participou da competição, caiu em sets diretos para o Volero Zurich, da Suíça.

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Será justamente o Volero, que ainda não perdeu um set, o adversário do Rexona na semifinal, neste sábado, às 3h40 (horário de Brasília). Antes, à 0h55, clássico turco entre o favorito VakifBank e o Eczacibasi, ambos recheados de estrelas. As duas partidas serão transmitidas pelo SporTV. Antes do torneio, Bernardinho afirmou que tinha como expectativa “alcançar a semifinal e ver o que vai acontecer”. No ano passado, o time ficou na quinta colocação.

Monique tenta superar o bloqueio de Poljak: oposta brasileira teve participação importante

Rexona-Sesc vs. Dínamo Moscou
O Rexona-Sesc avançou à semifinal ao bater o Dínamo Moscou, campeão russo e quarto colocado no Campeonato Europeu, por 3-1 (25-23, 23-25, 25-23, 25-23), numa partida intensa, como as parciais demonstram, mas com nível técnico apenas razoável. Embora o número de erros que resultaram em pontos diretos tenha ficado dentro do aceitável (16 da equipe russa e 19 da carioca), as falhas foram se acumulando dos dois lados, prejudicando a execução do jogo. Ganhou quem melhor utilizou o serviço. Ainda que tenha feito menos aces, cinco contra seis do Dínamo, o Rexona-Sesc sacou melhor, tornando ainda mais previsível o estilo marcado das campeãs russas.

Quem olhasse as duas equipes no papel, diria que o Dínamo Moscou era amplamente favorito. Afinal, das sete titulares, cinco são ou já foram da seleção da Rússia e as outras duas são a ponta/oposta dominicana Bethania de la Cruz, aproveitada na entrada de rede, e a central croata Maja Poljak, ambas estrelas internacionais. A principal jogadora, no entanto, é a oposta russa Nataliya Goncharova, uma das melhores atacantes de saída de rede do mundo. Na manhã desta sexta-feira em Kobe, ela foi responsável por quase 40% das tentativas de ataque do Dínamo, mas causou menos estrago do que o esperado, apesar de ter deixado a quadra como maior pontuadora do confronto, empatada com a ponta brasileira Drussyla, com 22 pontos.

No duelo entre as principais atacantes de cada time, o desempenho foi bem parecido – embora Drussyla, como ponta, tenha que se preocupar com a recepção. Goncharova marcou 21 no fundamento, ante 18 da brasileira. Mas enquanto o aproveitamento da estrela russa foi de 40,4%, Drussyla alcançou 41,9%.

Goncharova ataca: estrela russa não impediu a derrota do Dínamo Moscou para o time carioca

Pelo Rexona-Sesc, vale ressaltar a distribuição correta, ainda que nem sempre precisa, da levantadora Roberta Ratzke. A central Juciely, a oposta Monique e a ponta Gabi, com 17, 15 e 13 pontos, respectivamente, tiveram participação importante no jogo.

Não há como não citar o técnico Bernardinho, o grande responsável por transformar um time taticamente obediente, porém com uma linha de passe irregular e tendo baixa estatura para os padrões internacionais, em um sexteto capaz de superar uma equipe com diversas estrelas. Mesmo sem ter um bloqueio alto, o Rexona-Sesc marcou 11 pontos no fundamento e amorteceu várias bolas, na maioria das vezes recuperadas pela defesa e transformadas em contra-ataque.

Do lado russo, foi incompreensível a insistência do treinador Yuri Panchenko em manter em quadra a ponteira Yana Shcherban, que esteve mal no ataque e na recepção. Apenas no quarto set ela saiu para a entrada de Natalia Krotkova, que rendeu mais. A veterana Bethania de la Cruz fez 17 pontos e, em diversos momentos, foi o desafogo da levantadora Ekaterina Kosianenko. Por falar na armadora, se ela mostrou entrosamento com a central Ekaterina Lyubushkina, que deixou a quadra com 14 pontos, sendo sete no ataque, seis no bloqueio e um ace, não se pode dizer que havia sintonia com a craque Poljak, uma das melhores do mundo no meio de rede. A croata marcou oito pontos, sendo sete no bloqueio, sua especialidade, mas quase não conseguia atacar, desperdiçada ofensivamente por Kosianenko.

Destaque para as defesas das duas líberos, a brasileira Fabi e a russa Anna Malova.

Uma curiosidade: a exemplo do time turco VakifBank diante da equipe carioca, o campeão russo marcou impressionantes 19 pontos de bloqueio em quatro sets e fez seis aces. Entretanto, o Dínamo Moscou amorteceu menos ataques do Rexona-Sesc e o saque não foi tão agressivo ao longo da partida como o do VakifBank.

Vôlei Nestlé chegou perto de fechar o primeiro set, mas estagnou e foi caindo ao longo da partida

Vôlei Nestlé vs. Volero Zurich
O time de Osasco, treinado por Luizomar de Moura, entrou em quadra diante da equipe suíça sem poder perder mais do que um set. Do outro lado, bastava exatamente um para garantir o primeiro lugar da chave. Num jogo de baixo nível técnico, com alguns lampejos do Volero Zurich no ataque e no bloqueio, o Vôlei Nestlé perdeu por 3-0 (27-25, 25-22, 25-18) e agora disputa o chamado torneio consolação, valendo do quinto ao oitavo lugar. Entra em quadra às 7h10 (horário de Brasília) deste sábado (13) contra o Hisamitsu Springs, do Japão, para decidir se brigará pelo quinto ou pelo sétimo lugar no dia seguinte. A partida não terá transmissão pela TV.

O vice-campeão da Superliga chegou a liderar a primeira parcial por 23-20, mas estancou e viu o adversário empatar o placar. Ainda resistiu mais um pouco na virada de bola, mas com duas cravadas na diagonal, a ponta cubana Kenia Carcaces, ex-jogadora do Osasco, definiu o set para o Volero. A liderança da chave estava assegurada para o time suíço.

Volero Zurich fechou a fase de grupos do Mundial com três vitórias em sets diretos

Duas titulares da equipe europeia, a levantadora sérvia Bojana Zivkovic (titular na ausência da brasileira Fabíola, que passou por cirurgia no joelho recentemente e não pôde ir ao Mundial) e a central americana Foluke Akinradewo, sequer voltaram para o restante da partida. O saque do Volero incomodou a linha de passe do Vôlei Nestlé. O vice-campeão brasileiro oscilou na virada de bola e exibiu desorganização nas transições da defesa para o contra-ataque. Mesmo sem que o oponente se empenhasse muito – Osasco chegou a marcar um ponto de manchete e outro numa largada alta no meio da quadra –, o time brasileiro não conseguiu estabelecer um ritmo que atrapalhasse o rival. Até esboçou uma reação, marcando quatro pontos seguidos quando perdia por 16-22, mas já era tarde. O Volero Zurich fechou a parcial, tirando o Vôlei Nestlé da disputa por medalha.

O terceiro e último set foi meramente protocolar. O time da Suíça colocou mais reservas em quadra e o Osasco, sem motivação alguma, jogou ainda pior.

A ponteira Tandara, do Vôlei Nestlé, foi a maior pontuadora do confronto, marcando 14 vezes, todas no ataque. Ela virou metade das bolas que recebeu. A levantadora Dani Lins, campeã olímpica em Londres 2012, teve uma atuação irregular, com erros de distribuição e de precisão.

Pelo Volero, a oposta ucraniana Olesia Rykhliuk liderou com 12 pontos, tendo jogado apenas nos dois primeiros sets. Destaque para Carcaces, que também esteve em quadra somente nas duas primeiras parciais e virou 11 vezes em 14 tentativas – todos os seus pontos foram de ataque.

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Franco-atiradores, Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé entram em disputa de gigantes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/08/franco-atiradores-rexona-sesc-e-volei-nestle-entram-em-disputa-de-gigantes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/08/franco-atiradores-rexona-sesc-e-volei-nestle-entram-em-disputa-de-gigantes/#respond Mon, 08 May 2017 20:30:29 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=7042

Finalistas da Superliga, Rexona e Osasco disputam mundial no Japão (fotos: Wander Roberto e de Marlon Falcão – Inovafoto/CBV)

As competições da temporada 2016/2017 no vôlei nacional já acabaram, mas Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé ainda têm uma semana de compromissos pela frente. A partir da madrugada desta terça-feira, as duas principais equipes femininas do país disputam o Mundial de Clubes de Kobe, no Japão, torneio já conquistado em três oportunidades por times brasileiros – Sadia (1991), Leite Moça (1994) e Sollys Nestlé (2012). A final será no domingo e, para chegar lá, cariocas e osasquenses terão um caminho sinuoso a percorrer.

O campeonato conta com apenas três campeãs continentais na temporada: o VakifBank venceu na Europa, o NEC Red Rockets, do Japão, ganhou na Ásia e o Rexona-Sesc, na América do Sul. No mais, o Hisamitsu Springs Kobe é clube anfitrião e os outros quatro participantes – o Eczacibasi VitrA, o Dínamo Moscou, o Volero Zürich e o próprio Vôlei Nestlé – figuram como equipes convidadas.

Já publicamos matéria a respeito desses convites e do caráter “comercial” do torneio. Por isso, passemos à parte esportiva do certame.

Não que Rexona e Vôlei Nestlé tenham plantéis fracos na cena do vôlei mundial, nada disso. O torcedor brasileiro conhece bem a história dos clubes e o potencial de cada um dos elencos.

Atual campeão da Superliga, o time do Rio tem a líbero bicampeã olímpica Fabi, tem Gabi, Juciely e a holandesa Anne Buijs, que disputaram a Rio 2016, Carol, Roberta e Monique, todas com recente passagem pela seleção, e Drussyla, jogadora que fechou o campeonato nacional como um dos destaques do time.

O Vôlei Nestlé, por sua vez, tem duas campeãs olímpicas em Londres 2012 (Tandara e Dani Lins) e uma medalhista de prata no Rio (a sérvia Malesevic), além das opostas Paula Borgo, com passagem pela seleção B, e Ana Bjelica, que defendeu a seleção sérvia, além de centrais competentes, como Bia e Nati Martins – o desfalque é na defesa, com a ausência de Camila Brait, substituída por Tássia, que defendeu o Praia.

O problema das equipes brasileiras é que os times europeus alinham verdadeiras seleções mundiais, servem, muitas vezes, como exemplos de que o investimento compensa, até mesmo, a falta de tradição do voleibol local – caso dos representantes da Turquia e da Suíça.

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Dominicana De La Cruz é uma das poucas estrangeiras do Dínamo Moscou (CEV)

Semifinalista da Liga dos Campeões e campeão da superliga russa, o Dínamo Moscou, que está no grupo do Rexona, é a exceção europeia: é um timaço e tem “apenas” três estrangeiras – a central croata Maja Poljak, a ponta sérvia Aleksandra Crncevic e a atacante dominicana Bethania De La Cruz. No mais, a equipe é composta de jogadoras russas e muitas delas, como a central Fetisova e a craque Goncharova, da seleção nacional.

O outro adversário europeu do Rexona é o VakifBank, da MVP olímpica Ting Zhu, da oposta holandesa Lonneke Slöetjes, da central sérvia Milena Rasic, da ponta americana Kimberly Hill, campeão europeu com campanha avassaladora e, por isso, favorito ao título mundial.

Como o terceiro rival das cariocas é o Hisamitsu Springs, dá para imaginar que o Rexona-Sesc veja na equipe moscovita um rival direto pela segunda vaga do grupo às semifinais: se, por um lado, o favoritismo nesse hipotético duelo é russo, por outro é bom lembrar que as cariocas, no mundial do ano passado, em outubro, disputaram tie breaks contra o Eczacibasi VitrA e o Pomì Casalmaggiore – campeão e vice daquela edição.

VakifBank e Eczacibasi: disputa que deve valer o título mundial

Na outra chave, as osasquenses terão pela frente o Eczacibasi VitrA, atual campeão do mundo e terceiro colocado na Champions League. Desfalcado de Thaisa, contudida, o time turco foi, seguramente, uma das equipes que mais investiram na temporada e conta com as sérvias Boskovic e Ognjenovic, as norte-americanas Rachael Adams e Jordan Larson e a russa Kosheleva. A equipe estreou em outubro levantando o título nas Filipinas, mas depois passou a sofrer com lesões e com o regulamento da liga turca – que só permite três estrangeiras em quadra por vez –, e acabou por não conquistar nenhum troféu nacional nem continental. Mesmo assim, é difícil crer que não seja o adversário mais forte do VakifBank em Kobe.

Restaria, assim, ao Vôlei Nestlé, que ainda tem o NEC Red Rockets pela frente, investir numa disputa com o Volero Zürich, da ponta Mari Paraíba, pela segunda posição do grupo. Contudo, o time suíço, a exemplo do Eczacibasi, tem várias estrangeiras gabaritadas, como a azeri Mammadova, a ucraniana Olesia Rykhliuk, a norte-americana Foluke Akinradewo, a cubana Carcaces, de passagem recente pelo próprio Osasco, e é um adversário de respeito – embora não possa contar com a levantadora Fabíola, lesionada.

Contra elencos tão fortes, é difícil fazer um prognóstico otimista quanto à participação das equipes brasileiras no Mundial feminino de Clubes. Melhor pensar que terão duras batalhas pela frente para chegarem, ao menos, às semifinais – que serão disputadas no sábado.

O confronto entre Dínamo Moscou e VakifBank abre o torneio às 22h desta segunda-feira (pelo horário de Brasília). À 0h45 da terça, é a vez de Volero Zürich e Eczacibasi VitrA entrarem em quadra. O Vôlei Nestlé estreia às 3h30 da madrugada, contra o NEC Red Rockets. Já o Rexona-Sesc só entra em quadra às 7h da manhã, diante do Hisamitsu Springs Kobe. O SporTV transmite ao vivo as partidas das equipes brasileiras.

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Bernardinho dispara: “Mundial de Clubes é uma competição comercial” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/03/bernardinho-dispara-mundial-de-clubes-e-uma-competicao-comercial/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/05/03/bernardinho-dispara-mundial-de-clubes-e-uma-competicao-comercial/#respond Wed, 03 May 2017 09:00:29 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6912

Bernardinho: “A questão ali é financeira, mercantil. Não é um critério técnico” (Marcio Rodrigues/MPIX)

Mais um round na briga entre o técnico Bernardinho e a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), conflito persistente desde a década passada. Desta vez, o alvo do treinador multicampeão é o Mundial de Clubes Feminino, competição que sua equipe, o Rexona-Sesc, disputará de 9 a 14 de maio, em Kobe, no Japão. Para Bernardo Rezende, o evento é “comercial” e a FIVB “vende vagas”, contrariando o discurso de difusão da modalidade.

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“O Mundial de Clubes é uma competição comercial. A questão ali é financeira, mercantil. Se você vende vagas para equipes de alto investimento, não é um critério técnico, somente pela classificação nas competições continentais. Dar direito aos times de comprar a vaga é algo fora de propósito, quando se quer difundir a prática do voleibol e fortalecer a modalidade tanto nas seleções quanto nos clubes mundo afora. Vai contra o próprio discurso da FIVB”, disse Bernardinho com exclusividade ao Saída de Rede.

Rexona-Sesc enfrentou o Eczacibasi no Mundial 2016 (FIVB)

Oito participantes
O evento, na sua 11ª edição, terá oito participantes divididos em dois grupos de quatro. O Rexona-Sesc, que há 10 dias conquistou seu 12º título da Superliga, obteve a vaga ao vencer o Sul-Americano em fevereiro. O time está na chave A, com o campeão europeu VakifBank, da Turquia, que conquistou o Mundial em 2013; o Dínamo Moscou, campeão russo; e o Hisamitsu Springs, da cidade-sede. No outro grupo estão o Eczacibasi, da Turquia, ganhador dos dois últimos Mundiais; o Volero Zurich, da Suíça; o NEC Red Rockets, campeão asiático; e o brasileiro Vôlei Nestlé, derrotado pela equipe de Bernardinho por 3-2 na decisão da Superliga 2016/2017.

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Dos oito times, quatro entraram como convidados: Eczacibasi, que defenderá o título mundial, Dínamo Moscou, Volero Zurich e Vôlei Nestlé. “Como é que não há um representante do continente africano? Como não ter um representante da Norceca (Confederação da América do Norte, Central e Caribe), que é tão forte na FIVB? É um contrassenso. E esses convites todos para os times europeus… Acho que ter um europeu a mais, tudo bem. Mas ter três a mais…”, ponderou o técnico bicampeão olímpico e tri mundial com a seleção masculina.

Vice-campeão europeu, o Conegliano recusou convite da FIVB (CEV)

Recusa italiana
A FIVB ofereceu um convite, ou wild card, ao vice-campeão europeu, o Conegliano, da Itália, que recusou. Um dos motivos foi o choque de datas entre a série final da liga italiana e o Mundial – o clube acabou sendo eliminado dias depois pelo Modena na semifinal do campeonato nacional. O outro, independentemente do calendário, foi o fato de ter que pagar para participar, segundo a imprensa daquele país. Com a rejeição do Conegliano, a FIVB recorreu ao Dínamo Moscou, quarto colocado no Campeonato Europeu, que aceitou.

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“É um planejamento equivocado da FIVB. Aqui no Brasil tivemos que acelerar os playoffs em função da mudança na data do Mundial (no ano passado foi realizado em outubro). No caso da liga italiana, há duas questões: o calendário e também o próprio Conegliano não estava disposto a pagar o preço pela vaga. Isso acabou levando ao convite ao time de Moscou”, afirmou Bernardinho.

O time de Osasco foi convidado pela FIVB (João Pires/Fotojump)

Osasco evita o tema, FIVB responde
O SdR procurou o Vôlei Nestlé, que obteve um dos quatro wild cards para a edição 2017. O clube de Osasco, campeão mundial em 2012 e dono de duas pratas e um bronze no torneio, informou, por meio da sua assessoria de imprensa, que não iria comentar o tema.

A competição está em desenvolvimento, conforme a FIVB. “O Mundial de Clubes é recente, ainda não é autossustentável e até bem pouco tempo não havia um organizador sequer interessado em realizá-lo”. O torneio foi retomado em 2010, após um hiato de 16 anos.

Sobre os critérios adotados, a entidade se defendeu: “A competição atende a um critério técnico e participam os campeões dos continentes que possuem ligas nacionais relevantes (Europa, Ásia e América do Sul), mais o país-sede (Japão). Esses países não pagam qualquer tipo de taxa para disputar o Mundial. São então convidados de dois a quatro países e, aí sim, o comitê organizador solicita que contribuam para cobrir os custos do evento, incluindo suas próprias despesas no país-sede e o prêmio em dinheiro da competição, que distribui US$ 500 mil aos medalhistas”.

A FIVB disse ainda ao SdR que os termos e condições para a entrada dos convidados foram informados em novembro de 2016. “Os interessados aderiram ao evento como uma oportunidade de participação e promoção do voleibol em seus clubes, cidades e países”, completou.

Adaptação
O Rexona-Sesc, que no ano passado ficou em quinto lugar na competição, depois de perder para os eventuais campeão e vice apenas no tie break na fase de grupos, faz aclimatação na Holanda antes de seguir para o Japão, nesta quinta-feira (4). A equipe carioca alcançou ainda uma prata e um quarto lugar na história do Mundial. A expectativa de Bernardinho desta vez é “alcançar a semifinal e ver o que vai acontecer”.

O Vôlei Nestlé tem treinado em Osasco e embarca para o Japão na quinta-feira.

Estreia contra japonesas
Os dois brasileiros estreiam na madrugada do dia 9, pelo horário de Brasília. Às 3h30, o Vôlei Nestlé encara o NEC. Às 7h, o Rexona-Sesc enfrenta o Hisamitsu. Confira aqui a tabela.

O SporTV transmitirá o torneio – a programação ainda não está disponível no site da emissora. A exemplo de 2016, a FIVB deve exibir todos os confrontos no seu canal no YouTube.

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O texto foi atualizado, às 10h40, para inclusão da resposta enviada na manhã desta quarta-feira (3) pela FIVB. A entidade havia sido procurada antes da publicação da matéria.

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Juciely desafia o tempo e segue como referência no esporte http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/29/juciely-desafia-o-tempo-e-segue-como-referencia-no-esporte/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/29/juciely-desafia-o-tempo-e-segue-como-referencia-no-esporte/#respond Sat, 29 Apr 2017 09:00:10 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6812

Juciely conquistou mais uma Superliga este ano (foto: Guilherme Cirino/Instagram @guilhermectx)

Com velocidade e tempo de bloqueio impressionantes, eficiente no ataque, Juciely Barreto é, aos 36 anos, referência entre as meios de rede brasileiras. Não se surpreenda se o técnico José Roberto Guimarães convocá-la para a seleção neste ciclo. Juciely desafia o tempo. Terá 39 anos em Tóquio 2020. Mesma idade que a também central americana Danielle Scott tinha em Londres 2012. “Eu penso nela, viu”, diz ao Saída de Rede a mineira da cidade de João Monlevade, admitindo que a estrangeira duas vezes vice-campeã olímpica é um exemplo. “Quando reflito sobre quanto chão teremos até lá, pergunto a mim mesma: ‘será que dá?’ Hoje em dia a resposta é ‘não sei’, mas até bem pouco tempo era ‘não’. Se o Zé Roberto me chamar, vamos conversar”.

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Quem acompanhou a decisão da Superliga 2016/2017, domingo passado, com a vitória do Rexona-Sesc por 3-2 sobre o Vôlei Nestlé, a viu fazer a diferença na reta final da partida. Só no tie break foram seis pontos, o último deles marcado quando sua equipe chegou a nove no placar e ela foi para o saque. Ao longo do torneio, a veterana esbanjou regularidade e muitas vezes foi o desafogo da levantadora Roberta Ratzke. “Eu peço bola mesmo, quero ajudar. Ali no tie break era a nossa temporada resumida em 15 pontos”, relembra.

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Jucy sabe que a renovação deve ser a tônica na seleção, mas sem deixar de lado a experiência de algumas peças, numa mescla que possa garantir sucesso. Contra si, além do tempo que ela insiste em desafiar, a exigência constante de esforço extra diante dos ataques e bloqueios mais altos no cenário internacional. Se a convocação não vier, segue a vida no clube. Já são sete temporadas no atual Rexona-Sesc – venceu seis Superligas com o time carioca (já havia ganhado uma com o Minas Tênis Clube) e deve permanecer. Parar não está em seus planos.

Vôlei entrou tarde em sua vida
Ser apontada como uma das principais centrais do País parece estranho para alguém com um minguado 1,84m e que descobriu o voleibol tão tarde. Tinha 18 anos quando, em 1999, começou no Usipa, clube de Ipatinga (MG), a pouco mais de 100 quilômetros de João Monlevade, onde vivia com os pais, que moram lá até hoje. “Eu brincava de vôlei na escola, gostava, mas não pensava em ser jogadora. Até que alguém me viu e fui parar no Usipa, achavam que eu tinha que ser central”, conta a atleta.

Zé Roberto chama nove jogadoras em sua 1ª convocação pós-Olimpíada

Em 2000 foi para o Macaé. Chamou a atenção do Minas Tênis Clube e no ano seguinte seguiu para a tradicional equipe de Belo Horizonte – um timaço onde jogavam, entre outras, Fofão, Cristina Pirv, Ângela Moraes, Érika, Elisângela e Ana Maria Volponi, além das juvenis Fabiana e Sheilla, sob o comando do treinador Antônio Rizola. Ganharam a Superliga derrotando o BCN Osasco de José Roberto Guimarães na final.

Ângela Moraes lidera volta olímpica em 2002 no Mineirinho: ídolo de Juciely (foto: CBV)

Pouco experiente, estando apenas na sua terceira temporada na modalidade, treinava mais do que jogava. Encontrou naquele time, na época MRV Minas, seu grande ídolo no vôlei: a central Ângela Moraes, de 1,81m. “Eu parava só para ficar olhando ela treinar. A Ângela me influenciou de todas as formas, eu ficava tentando fazer tudo igualzinho a ela, que atacava uma china linda, incrível na velocidade de perna e de braço. Ela tinha também uma bola de dois tempos que era única: ela quicava no tempo frente e atacava uma chutada. Essa eu tentei fazer muitas vezes e nunca consegui”, conta Juciely.

Oposta?
No segundo ano no MRV Minas não jogou, apenas treinava. “Queriam me transformar em oposta, diziam que eu era baixa demais para ser meio de rede, mas eu não levava jeito para atacar na saída. Tenho todos os cacoetes de atacante de meio, tinha que ser central, apesar de pequena”. A baixa estatura é compensada com velocidade e impulsão. Aliás, a jogadora do Rexona-Sesc diz que não sabe o quanto salta. “Não sei qual é a minha impulsão ou o meu alcance, mas sei que salto bastante”. Os dados no site da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) estão longe da realidade.

Fique por dentro do mercado do vôlei

Passou uma temporada em Osasco, depois foram duas no Brasil Telecom, de Brasília. Voltou ao Minas para mais um ano. Então, no período seguinte, 2008/2009, novamente no Brasil Telecom, desta vez em Brusque (SC), ela acredita que explodiu de vez. “A partir daquela temporada em Brusque, comecei a jogar bem mesmo”. A equipe contava com jogadoras como Fabíola e Elisângela. Ao lado de Nati Martins, atualmente no Vôlei Nestlé, Juciely formava a dupla de centrais titulares.

Com o troféu da Superliga 2016/2017 (foto: Guilherme Cirino/Instagram @guilhermectx)

Despertando o interesse de Bernardinho
O Brasil Telecom quase foi responsável por uma das maiores zebras da história da Superliga. Após eliminar o Pinheiros nas quartas de final, o time de Brusque encarou simplesmente na série melhor de três partidas da semifinal a equipe de Bernardinho, na época Rexona-Ades. O primeiro jogo, em Santa Catarina, foi vencido pelo Brasil Telecom por 3-2. No seguinte, em pleno Tijuca Tênis Clube, no Rio, a equipe visitante abriu 2-0, para desespero do técnico multicampeão. O Rexona viraria a partida e venceria o jogo seguinte, mas o adversário impôs respeito. Jucy chamou tanto a atenção que recebeu um convite de Bernardinho para jogar no Rio de Janeiro.

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“Minha pontuação no ranking das atletas não me ajudou e eu não me encaixava no Rexona. Fui jogar na temporada seguinte no São Caetano/Blausiegel, que tinha também a Fofão, a Sheilla, a Mari”, recorda a central.

Que times foram bem e que times decepcionaram na Superliga

Porém, no período 2010/2011, finalmente pôde jogar no Rexona. “Aquele time patrocinado pela Blausiegel acabou e fomos Sheilla, Mari e eu jogar no Rio, treinadas pelo Bernardinho”. Começava para Juciely uma história que segue até hoje. Várias atletas entraram e saíram da equipe, mas a meio de rede mineira segue firme.

Recebendo prêmio de melhor central no GP 2015 (foto: FIVB)

Primeira convocação e cortes
Após sua temporada inicial no Rexona, veio também sua primeira convocação para a seleção adulta – jamais havia sido chamada nas categorias de base. “Com o Bernardo cresci a ponto de me tornar uma atleta da seleção brasileira. O Zé Roberto apontou muitos caminhos, me deu soluções quando comecei a disputar jogos internacionais, onde a realidade é completamente diferente. São grandes técnicos”, elogia Jucy, sem esquecer de afagar os dois.

Dos cortes sofridos na seleção, ela fala com resignação. “É algo doloroso, é um sonho que fica para trás, mas é um risco com o qual o atleta convive”.

Ficar fora da Olimpíada de Londres, em 2012, “doeu demais”, admite a atleta, que no entanto ressalta: “Apesar de ter sofrido, tinha consciência que a Adenízia estava melhor, ela vinha jogando muito bem”. O corte da lista de jogadoras que foi ao Mundial 2014 era esperado, pois Juciely sofria com uma lesão no joelho esquerdo.

Alegria e tristeza na Rio 2016
A participação na Rio 2016, apesar do desfecho triste, com a queda diante da China nas quartas de final, é lembrada com carinho por ser a única em Jogos Olímpicos. “Quando você entra na vila olímpica, percebe que aquele sonho se realizou”. A presença dos pais e dos amigos no Maracanãzinho foi extremamente importante para ela.

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Questionada se a chave muito tranquila da primeira fase na Olimpíada havia preparado suficientemente o time para o duelo nas quartas, ela rebate: “Tínhamos consciência de que o mata-mata seria muito difícil. A (ponteira) Ting Zhu saiu do passe no segundo set, a (técnica) Lang Ping fez umas mudanças e a gente não conseguiu mais acompanhar o ritmo delas”.

Juciely comemora um ponto durante a Rio 2016 (foto: FIVB)

Saque perdido
A central fica com a voz embargada quando relembra o saque desperdiçado no final do tie break diante da China. O Brasil perdia por 11-12 das orientais e Juciely, no serviço, buscou uma paralela, mas a bola foi para fora – a oposta Sheilla Castro erraria outro no rodízio seguinte.

“O meu erro ainda me revolta. Como pude errar aquele saque? Não dormi aquela noite, chorei muito. Nos dias seguintes, sempre que alguém me abordava, falando do jogo, eu caía no choro. Fui pro interior do Rio, um lugar onde ninguém me conhecia, depois fui pra Minas, ficar com meus pais. Nós todas (jogadoras) procuramos respostas para aquela derrota contra a China e não temos. As chinesas jogaram demais”, afirma Jucy.

Mundial de Clubes
O foco agora é o Mundial de Clubes, de 9 a 14 de maio, em Kobe, no Japão. A chave, com o VakifBank da Turquia e o Dínamo Moscou, é complicada, mas ela se mantém otimista, mesmo sabendo o quanto é difícil enfrentar bloqueios mais elevados ou tentar conter atacantes mais altas. “É outro nível, muito puxado, tenho que me desdobrar. No Grand Prix 2015 ganhei o prêmio de melhor central e fiquei me perguntando como poderia ter sido a melhor no meio de tanta mulher alta”. Às vezes não é preciso ser alta para ser grande.

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Melhor do mundo, Ting Zhu conquista a Europa com o VakifBank http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/24/melhor-do-mundo-ting-zhu-conquista-a-europa-com-o-vakifbank/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/24/melhor-do-mundo-ting-zhu-conquista-a-europa-com-o-vakifbank/#respond Mon, 24 Apr 2017 18:00:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6739

Gigante na seleção da China,Ting Zhu (5) se firma no VakifBank (fotos CEV)

Se já não bastasse conquistar a medalha de ouro na Rio 2016 como MVP do torneio olímpico feminino de vôlei, igualando seu feito da Copa do Mundo 2015, Ting Zhu repetiu a dose com o VakifBank na Liga dos Campeões feminina 2016/2017.

No domingo, em Treviso (Itália), em sua primeira temporada no voleibol europeu, a ponteira chinesa, de 22 anos de idade, conduziu a equipe turca ao terceiro título continental de sua história e ganhou o prêmio de melhor jogadora das finais – honraria que já coube, noutras temporadas, a jogadoras do naipe da italiana Francesca Piccinini, da sul-coreana Kim Yeon Koung e da russa Ekaterina Gamova.

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Depois de passar pelo Eczacibasi VitrA, sábado, nas semifinais, por 3 a 0, o VakifBank venceu o Imoco Volley Conegliano na final da Champions League também em sets diretos (parciais de 25-19, 25-13, 25-23), fechando uma campanha invicta de dez vitórias no torneio.

Optando jogar pelas pontas, a levantadora Naz Aydemir só acionou nove vezes as centrais Kübra Akman e Milena Rasic em toda a partida – total inferior a 10% do número de cortadas VakifBank na decisão. Mas o ataque da equipe turca não sentiu falta da primeira bola.

Veterana e novata levam Rexona ao 12º título da Superliga

Protegida na recepção pela líbero Örge e pela ponta norte-americana Kim Hill, Zhu jogou à vontade no ataque, assinalando 22 pontos contra o Conegliano, dez deles apenas no duro terceiro set.

Carrasco do Brasil nas Olimpíadas, Zhu computou 46 acertos nesse fim de semana do Final Four, sete a mais que a segunda pontuadora, Nataliya Goncharova, oposta do Dínamo Moscou. A MVP marcou 7,67 pontos por set, sendo a única atleta com média superior a cinco anotações por parcial nas finais, e teve um aproveitamento de 57% no ataque.

No jogo de bolas altas, melhor para o VakifBank, de Lonneke Slöetjes

Além de Zhu, as outras duas atacantes das extremidades da rede destacaram-se pelo VakifBank: a oposta Lonneke Slöetjes teve 48% de rendimento no ataque, assinalando 14 pontos no total, enquanto Hill, pela entrada, marcou 11 pontos, sendo nove em cortadas.

Drussyla agradece a chance e diz: “Sempre sonhei com essa oportunidade”

Atual campeão italiano, o Imoco Volley se classificou direto da fase de grupos direto para o Final Four, com o carimbo de “representante da cidade sede” a viagem de trem entre Conegliano e Treviso dura menos de 20 minutos, informa o Google. Na disputa contra o VakifBank, o sistema defensivo anfitrião perdeu a batalha contra as atacantes rivais, e o passe, por sua vez, também não ajudou muito a levantadora polonesa Skorupa.

Só no terceiro set, quando Ortolani foi para a saída de rede e Carolina Costagrande começou a parcial em quadra – atuando como ponteira – foi que o Conegliano conseguiu  equilibrar as ações e ameaçou estender a partida. Mas, na reta final, o time falhou no contra-ataque e teve de se contentar com o vice-campeonato.

Bruno e Lucão: a caminho da Itália ou do Sesc

O terceiro lugar da competição ficou com o Eczacibasi VitrA, que não pôde contar com Thaisa, afastada do restante da temporada por lesão. As campeãs mundiais do ano passado bateram o Dínamo Moscou por 3 sets a 1 (25-19, 19-25, 25-23, 25-22).

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Champions League: Fenerbahçe, de Natália, complica a vida do time de Thaisa http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/23/champions-league-fenerbahce-de-natalia-complica-a-vida-do-time-de-thaisa/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/23/champions-league-fenerbahce-de-natalia-complica-a-vida-do-time-de-thaisa/#respond Thu, 23 Mar 2017 23:55:44 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5874

Fenerbahçe comemora vitória em jogo duro contra Eczacibasi (foto: Fenerbahçe)

O Fenerbahçe largou em vantagem contra o Eczacibasi VitrA, nos playoffs de 6 da Liga dos Campeões feminina. Nesta quinta-feira, em Istambul, o time da ponteira Natália venceu atuais campeãs mundiais por 3 sets a 2 (16-25, 25-22, 25-19, 21-25, 15-12) e está a uma vitória por qualquer placar, no jogo 2, para garantir presença no Final Four. À equipe da central Thaisa, restam duas possibilidades: conquistar uma vitória de três pontos (por 3 a 0 ou 3 a 1) para ficar com a vaga nas semifinais ou devolver a derrota por 3 a 2 e levar a disputa para o Golden Set.

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Foi o quarto jogo entre as duas equipes na temporada e a terceira vitória consecutiva do Fenerbahçe – que também levou a melhor nas semifinais da Copa da Turquia e no duelo returno da liga turca.

O Eczacibasi não precisa de malabarismo matemático para voltar às finais da Champions League – campeão em 2015, foi eliminado pelo VakifBank no ano passado, ainda nos playoffs de 12. Mas, predicados do Fenerbahçe à parte, será decepcionante se um clube com um elenco como esse (com Thaisa, Rachael Adams, Jordan Larson, Kosheleva, Boskovic, Ognjenovic) cair tão cedo na competição continental, ainda mais colecionando derrotas para equipes conterrâneas (perdeu duas vezes para o VakifBank na fase de grupos).

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Thaisa (6) e Kosheleva no bloqueio, Natália no ataque: vantagem da ponteira do Fenerbahçe (CEV)

Com 22 pontos, Natália empatou com a craque sul-coreana Kim Yeon Koung como maior anotadora do Fenerbahçe. A pontuadora máxima do jogo, apesar do revés no placar, foi a oposta sérvia Tijana Boskovic, com 24 acertos – e 51% de aproveitamento no ataque. A meio de rede Thaisa, com oito pontos no total, teve atuação apagada no ataque: em 12 tentativas, a brasileira pontuou três vezes, errou quatro e sofreu um ponto de bloqueio.

O jogo da volta será no próximo dia 4, também em Istambul. Quem vencer essa série encara, nas semifinais, o ganhador do confronto entre Volero Zürich e VakifBank, que também se enfrentaram nesta quinta-feira, na Suíça.

O time da casa até saiu na frente do marcador, mas sucumbiu diante de uma ótima atuação da oposta holandesa Lonneke Slöetjes e perdeu por 3 sets a 1 (15-25, 25-20, 25-17, 25-21).

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Zivkovic enfrentou o VakifBank no lugar de Fabíola (CEV)

A oposta ucraniana do time suíço, Olesia Rykhliuk, teve uma pontuação elevada (24 anotações), mas não superou os 26 pontos de Slöetjes, que teve ainda 62% de aproveitamento nas cortadas. A ponteira brasileira Mari Paraíba, do Volero, entrou no decorrer do terceiro e quarto sets para sacar e ficar no fundo de quadra – saiu sem pontos marcados. Fabíola, levantadora titular da equipe de Zurique, lesionou o joelho antes da partida e não atuou no confronto – a sérvia Zivkovic jogou em seu lugar.

O jogo 2, em Istambul, será no dia 5 de abril e bastam dois sets ao VakifBank, atual vice-campeão europeu, para chegar ao Final Four.

No outro duelo dessa fase, o Dínamo Moscou venceu o Liu Jo Nordmeccanica Modena, na Itália, por 3 a 0 (25-22, 25-13, 25-13) e está, matematicamente, na mesma situação do VakifBank para o jogo da volta, dia 5, na Rússia.

Lesionado, Douglas Souza é desfalque no Sesi até o fim da Superliga

Muserskiy no bloqueio contra o Zaksa: classificação russa

MASCULINO
O Belogorie Belgorod, da Rússia, repetiu nesta semana o placar de 3 a 1 (parciais de 25-22, 20-25, 26-24, 25-21) sobre o Zaksa Kedzierzyn-Kozle e se classificou aos playoffs de 6 da Champions League masculina. O levantador brasileiro Marlon, contundido, desfalcou o Belgorod.

O resultado está longe de ser considerado “zebra”, dada a tradição do tricampeão europeu Belgorod, mas chama a atenção a facilidade com que o quarto colocado da liga russa eliminou o líder da PlusLiga (o campeonato polonês). O central Dmitry Muserskiy foi o maior anotador da equipe visitante, com 14 acertos e 67% de aproveitamento no ataque.

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Na próxima fase, o Belogorie Belgorod faz um duelo russo com o Zenit Kazan. Os atuais bicampeões europeus venceram o Arkas Spor Izmir, dos ponteiros brasileiros Mauricio Borges e João Paulo Bravo, por 3 a 0 nas duas partidas. O jogo 1 ainda não tem data marcada, mas será entre os dias 4 e 6 de abril.

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