Dentil/Praia Clube – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Em temporada pré-olímpica, lesões viram preocupação extra entre os atletas http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/25/em-temporada-pre-olimpica-lesoes-viram-preocupacao-extra-entre-os-atletas/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/25/em-temporada-pre-olimpica-lesoes-viram-preocupacao-extra-entre-os-atletas/#respond Mon, 25 Nov 2019 09:00:14 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19164

Tandara diz ter voltado ao Brasil com o objetivo de se preparar melhor para a Olimpíada (Foto: Marcio Rodrigues/ACE/Divulgação)

A aproximação da Olimpíada traz aos atletas da elite do voleibol brasileiro não somente a expectativa de uma convocação, mas uma preocupação extra: como prevenir uma lesão que possa culminar num doloroso corte às vésperas da competição mais esperada por todos ao mesmo tempo em que é preciso ser profissional e se doar ao máximo pelos clubes que pagam seus salários?

Tandara Caixeta admite que este é um tema que percorre sua mente. Inclusive, a opção dela em deixar o voleibol chinês e defender o Sesc-RJ na atual Superliga foi feita justamente pensando em estar na melhor forma possível para defender a seleção brasileira em Tóquio 2020.

“Claro que existe a disputa por vaga com algumas jogadoras e é preciso tomar cuidados. Optei por estar no Brasil para me cuidar fisicamente e estar perto da minha família”, comentou a oposta, que jogou pouco nos últimos meses devido a uma séria lesão no tornozelo esquerdo sofrida enquanto defendia o Guangdong Evergrande. “Tudo influencia e, a partir do momento que a cabeça está tranquila, as coisas fluem. Era exatamente isso que eu queria. Me sinto mais leve aqui no Sesc”, garantiu.

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Com a experiência de duas medalhas olímpicas de ouro no currículo, a líbero Fabi também aponta que o aspecto psicológico é tão importante quanto o físico nesta reta final de ciclo olímpico.

“Como toda temporada que antecede os Jogos Olímpicos, os jogadores querem mostrar serviço. Fica sempre aquela contagem regressiva para saber quem estará na lista final. Os atletas tem que conter essa ansiedade, manter a cabeça focada, saber o que precisam fazer para se cuidar mentalmente e fisicamente ao longo do ano”, comentou a ex-atleta, que trabalha como comentarista do SporTv desde que se aposentou, em 2018.

Wallace ganhou um período extra de descanso antes de voltar a jogar pelo Sesc RJ (Foto: Divulgação/CBV)

Há, porém, quem prefira não pensar nisso. É o caso da ponteira Fernanda Garay, que, apesar de ser um nome bastante cotado para estar na lista de 12 convocadas por José Roberto Guimarães, diz que a seleção não é seu foco no momento.

“Eu tenho um desafio muito grande que é estar da melhor forma possível nesta Superliga. A seleção não está nos meus planos e representar bem o Dentil/Praia Clube é o meu primeiro objetivo. Se eu conseguir ter uma boa temporada e o Zé Roberto achar que eu possa contribuir com a seleção, é um outro momento, mas agora não estou pensando nisso”, garantiu.

Da parte dos clubes, o primeiro pensamento também é de foco total na Superliga, mas alguns cuidados extras também acabam sendo tomados. A equipe masculina do Sesc-RJ, por exemplo, vem desenvolvendo um trabalho especial com o oposto Wallace e o ponta Maurício Borges, dois prováveis convocados por Renan Dal Zotto para a Olimpíada.

“A nossa preocupação é termos os nossos atletas íntegros para toda a temporada, pois, se eles chegarem bem no final, consequentemente, também estarão bem para a seleção. É um cuidado que se tem todos os anos, mas, nesta temporada, aproveitamos para dar um longo período de descanso para o Wallace fazer uma temporada íntegra, fisicamente falando. Com o Borges também se trabalha numa continuidade de ganho de força, de velocidade e potência em virtude do que ele perdeu em virtude da cirurgia no joelho que ele fez na temporada passada”, explicou Giovani Foppa, preparador físico da equipe.

Fabi também aponta um “tempero extra” consequente de uma temporada pré-olímpica. Segundo ela, a briga entre os atletas por uma vaga nas limitadas convocações, que acabam por aumentar a competitividade dos torneios: “Além das jogadoras que já estão no radar da seleção, as que não estão vão querer mostrar seu vôlei. Vale a pena acompanhar. Quem estiver ligado na Superliga certamente vai assistir bons jogos, bons embates. Espero que seja um campeonato sem lesões e que todo mundo consiga jogar no mais alto nível”.

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Americana do Minas é vítima de injúria racial em transmissão de jogo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/20/americana-do-minas-e-vitima-de-injuria-racial-em-transmissao-de-jogo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/10/20/americana-do-minas-e-vitima-de-injuria-racial-em-transmissao-de-jogo/#respond Sun, 20 Oct 2019 13:43:20 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=18810

Deja McClendon estava no voleibol italiano antes de ser contratada pelo Minas (Foto: Divulgação/Minas)

Reforço do Itambé/Minas para a nova temporada de clubes do voleibol brasileiro, a ponteira norte-americana Deja McClendon foi vítima de um ato criminoso durante a partida entre seu clube e o Dentil/Praia Clube pelo Desafio MG x RJ, na noite deste sábado (19).

Durante o streaming da confronto feito pela Federação Mineira de Voleibol (FMV), McClendon foi chamada nos comentários de “Macaca careca” por um internauta identificado como Rafael Santos, conforme é possível ver no print abaixo, que tem circulado entre os fãs de vôlei:

Em nota, a Federação Mineira de Vôlei se manifestou sobre o racismo contra McClendon:

Nota de Repúdio!

Durante a transmissão deste sábado (19.10) do jogo: Itambé Minas e Dentil/Praia Clube, pelo Desafio de Vôlei MGxRJ Feminino, foram observados alguns comentários maldosos de cunho racista envolvendo a atleta Deja McClendon, da equipe Itambé Minas.

A Federação Mineira de Voleibol, organizadora do torneio, repudia qualquer ato preconceituoso e destaca que o esporte preza por ideias contrárias as destas pessoas que propagam o ódio.

Para a atleta Deja McClendon fica aqui o nosso apoio e disposição!

RACISMO é crime e comentários maldosos na internet são considerados crime cibernético.
#naoaoracismo

Casos de injúria racial, infelizmente, não são novidades no voleibol brasileiro: em 2012, por exemplo, o oposto da seleção brasileira, Wallace, foi xingado de “macaco” por uma torcedora do Minas. Três anos mais tarde, a ex-capitã da seleção feminina, Fabiana Claudino, ouviu um senhor supostamente torcedor do mesmo clube dizer expressões como “macaca quer banana” – à época, ela também elogiou a atitude do Minas em expulsar o criminoso do ginásio. Em 2017, a ponteira Drussyla também foi vítima de comentários preconceituosos na internet.

PRAIA CAMPEÃO

Em quadra, o Desafio MG x RJ foi vencido pela equipe de Uberlândia, que venceu a “final” contra o Minas por 3 a 0, parciais de 25-18, 25-23 e 25-15. “O Desafio foi importante para dar ritmo. Nós estávamos só há três meses treinando e pegamos três times diferentes nessa competição, cada um com um nível de jogo diferente, então começar ganhando do Minas dá mais confiança para a temporada”, comentou a ponteira Michelle Pavão.

Ouça nosso podcast de vôlei, o Voleicast

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*Correção: ao contrário do informado anteriormente, pela legislação brasileira, o crime cometido contra Deja McClendon é o de injúria racial e não racismo

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Gabi alerta: “Ainda não estamos com a mão na taça” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/21/gabi-alerta-ainda-nao-estamos-com-a-mao-na-taca/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/21/gabi-alerta-ainda-nao-estamos-com-a-mao-na-taca/#respond Sun, 21 Apr 2019 23:51:43 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16510

Gabi marcou 22 pontos para o Minas e foi eleita a melhor em quadra (Foto: Yuri Laurindo)

A vantagem de 1 a 0 na série melhor-de-três diante do Dentil/Praia Clube, um adversário já derrotado outras quatro vezes na temporada, não é suficiente para convencer a ponta Gabi, do Itambé Minas, de que o clube de Belo Horizonte está muito próximo de ficar com o título da Superliga feminina 2018/2019.

“Ainda não estamos com a mão na taça, pelo contrário, pois o Praia mostrou que não vai entregar nada fácil para a gente”, comentou a jogadora, referindo-se ao fato de a equipe de Uberlândia ter levado para o tie-break um duelo que chegou a estar perdendo por 2 sets a 0. ” Elas mostraram muita força, se reergueram na partida. Agora temos alguns dias para descansar um pouco, analisar os erros que cometemos, algumas coisas que batemos a cabeça e não podem ser repetir”, alertou.

Para a levantadora Macris, um dos destaques do Minas ao longo da temporada, a tranquilidade do time mesmo diante da concretização de uma virada por parte do Praia, foi fundamental para a vitória no quinto set.

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“No momento decisivo é preciso manter a cabeça no lugar, o sangue frio. A cada set tentamos dar o nosso melhor e, mesmo nos que perdemos, mantivemos a calma. Antes do tie-break conversamos, lembramos que somos um grupo, que uma precisa da ajuda da outra, e que era mais uma oportunidade de colocar tudo que sabemos em ação. O Praia tem uma grande equipe, precisamos estar sempre atentas, e todo jogo contra elas será difícil”, afirmou.

O técnico Stefano Lavarini, por sua vez, ressaltou que espera novos confrontos equilibrados nesta final. “É importante porque demos um passo para o nosso objetivo, mas sabemos que precisamos ganhar dois jogos. Foi uma grande batalha. Começamos um pouco melhores, mas o Praia cresceu de produção e passou a jogar muito bem na defesa. Felizmente conseguimos voltar para o jogo no quinto set. Acredito que essa série será muito disputada até o final”, avaliou.

ROSAMARIA RESSALTA UNIÃO EM PROL DE GARAY

Mesmo sem Garay, Praia mostrou união para quase vencer a partida (Foto: Yuri Laurindo)

Não bastasse a derrota no duelo, o Praia ainda sofreu outro duro baque neste domingo: uma de suas principais jogadoras, a ponteira Fernanda Garay pisou no pé da adversária Mara ao descer de um bloqueio no fim do primeiro set e torceu o tornozelo direito, saindo carregada de quadra. A campeã olímpica em Londres 2012 passará por exames na manhã desta segunda (22) para saber a gravidade do problema.

Garay foi imediatamente substituída por Ellen, mas, pouco depois, o técnico Paulo Coco também colocou Rosamaria em quadra como outra ponteira, no lugar de Michelle. E foi justamente Rosa quem revelou que a união do grupo em prol da colega machucada foi o combustível para o time de Uberlândia ter reequilibrado a primeira final.

“A gente tem que pensar em um jogo de cada vez. Infelizmente este não deu, a vitória acabou não vindo, mas nosso time foi muito guerreiro. E sei que podemos crescer muito. Quando perdemos a Fê Garay soubemos que precisaríamos fazer ainda mais, precisaríamos jogar por ela, que é uma peça chave em nossa equipe. Fiquei feliz que conseguimos mostrar força e virar uma situação muito adversa, e mostra que temos muito a crescer. Colocamos muita vontade dentro de quadra”, contou.

Minas e Praia voltam a se enfrentar na próxima sexta (26), às 21h30, no ginásio Sabiazinho, em Uberlândia (MG). Se vencer novamente, o Minas volta a ser campeão brasileiro depois de 17 anos. Já o Praia, que luta pelo bi, precisa do resultado positivo para forçar o terceiro jogo, no dia 3 de maio, em Belo Horizonte.

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Melhor da 1ª semi, Michelle elogia Fabíola e pede concentração para o Praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/05/melhor-da-1a-semi-michelle-elogia-fabiola-e-pede-concentracao-para-o-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/05/melhor-da-1a-semi-michelle-elogia-fabiola-e-pede-concentracao-para-o-praia/#respond Fri, 05 Apr 2019 09:00:19 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16364

Michelle alternou a titularidade no Praia com Rosamaria ao longo da temporada (Foto: Divulgação)

Eleita a melhor em quadra naquela que foi uma das melhores atuações do Dentil/Praia Clube na atual temporada, a ponteira Michelle Pavão tenta não se deixar levar pela empolgação. Afinal, a vitória fora de casa na primeira partida da semifinal da Superliga contra o Sesi Vôlei Bauru foi importante, mas ainda é preciso repetir o resultado positivo em um dos dois jogos restantes da série melhor-de-três para assegurar uma vaga na grande decisão pelo segundo ano seguido.

“O time delas tem um ataque muito forte. O passe e o ataque serão muito importantes para tirarmos elas da zona de conforto”, comenta a atleta, ressaltando a importância de, mais uma vez, encaixar o saque. “A Fabíola é uma excelente jogadora e muito experiente. Se ela jogar com a bola na mão, facilita bastante o jogo delas. Então, temos que estar concentradas para repetir a atuação da última segunda-feira, e melhorar ainda mais a nossa defesa e o contra-ataque”, analisa.

Ao longo de todo o campeonato, Michelle vem se revezando com Rosamaria como titular na entrada ao lado da campeã olímpica Fernanda Garay. Tal indefinição não seria ruim para a equipe? Ela garante que não.

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Na mesma noite, Bernardinho e Zé Roberto são eliminados da Superliga

“É uma disputa muito sadia. Temos um relacionamento muito bom e estamos sempre conversando. Uma ajuda a outra, e isso é muito importante. Queremos ser campeãs, não importa quem esteja dentro da quadra. Quem vai jogar ou não é uma decisão do Paulinho (Paulo Coco, técnico do Praia)”, afirma.

E é justamente esse espírito coletivo que a jogadora aponta como uma das qualidades do time mineiro, que é o atual campeão brasileiro.

“Temos uma equipe forte e que se ajuda muito dentro de quadra. Prova disso é que todas as jogadoras já foram destaque de alguma partida dentro da competição. O Paulinho nos deixa muito à vontade para fazer o melhor dentro da quadra. Fico muito feliz em poder ajudar e espero continuar contribuindo para que possamos disputar esse título”, destacou.

Dentil/Praia Clube e Sesi Vôlei Bauru voltam a se enfrentar na segunda-feira (8), às 19 horas, desta vez no ginásio do Praia, em Uberlândia. Mais tarde, a partir das 21h30, o Vôlei Osasco-Audax tenta empatar a semifinal contra o Itambé Minas jogando no José Liberatti, em Osasco.

*Colaborou Janaina Faustino

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Sesc lamenta chance perdida contra o Minas; Praia celebra “recuperação” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/27/sesc-lamenta-chance-perdida-contra-o-minas-praia-celebra-recuperacao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/27/sesc-lamenta-chance-perdida-contra-o-minas-praia-celebra-recuperacao/#respond Wed, 27 Feb 2019 15:00:03 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16002

Minas precisou de cinco sets para bater o Sesc-RJ (Foto: Divulgação/Sesc RJ)

Faltou pouco, mas o Sesc-RJ não conseguiu derrubar o líder Itambé/Minas na Superliga feminina de vôlei. Jogando em casa na noite desta terça-feira (26), a equipe carioca chegou a estar liderando o quarto set com uma vantagem de 2 a 1 no placar, mas o saque a oposta Bruna Honório e o bloqueio rival garantiram a vitória ao time de Belo Horizonte por 3 a 2 (25-23, 18-25, 23-25, 25-21, 15-11).

Após o confronto, a ponteira Kasiely lamentou a oportunidade perdida. “Foi um bom jogo. Conseguimos fazer bons sets, poderíamos ter ganho o jogo, mas voltamos a cair nos mesmos erros que o Bernardo tem apontado”, afirmou, referindo ao técnico da equipe.

Ela, porém, ressaltou que há tempo para trabalhar, de forma a evitar que as falhas voltem a ocorrer em momentos decisivos da competição.

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“Agora é continuar evoluindo, trabalhar bastante para corrigir nossas falhas e chegar aos playoffs bem. É um outro campeonato e temos tudo para buscar nossos objetivos”, analisou.

Maior pontuadora do confronto, com 21 pontos, a ponteira Natália, do Minas, fez questão de elogiar não só as companheiras de equipe, mas também as adversárias.

“Foi uma partida muito difícil. Parabéns também para ao Sesc RJ que fez um excelente duelo. Nós conseguimos sair de uma situação complicada, mesmo perdendo a lucidez em alguns momentos. Nos dois últimos sets jogamos melhor e lutamos até o final para conseguirmos esses dois pontos”, destacou.

Com o resultado, o Minas segue na primeira colocação, com 52 pontos (18 vitórias e uma derrota), enquanto o Sesc-RJ é o terceiro colocado, com 39 (13 vitórias e sete derrotas).

PRAIA X OSASCO

Outro duelo importante da rodada foi entre o Dentil/Praia Clube e o Vôlei Osasco-Audax, que terminou com vitória da equipe de Uberlândia por 3 a 1 (25-23, 25-16, 25-27 e 25-16).

Para o técnico Paulo Coco, o resultado positivo foi importante para deixar para trás a derrota na final do Campeonato Sul-americano, no último fim de semana.

“Essa vitória é muito importante, principalmente vindo da perda de título do Sul-americano. Mostramos brio em nos recuperarmos e vencermos uma grande equipe que é o Osasco que, inclusive, vem de uma vitória contra o Rio. Hoje, nossa equipe mostrou uma postura mais agressiva, jogou com mais alegria e sem se pressionar tanto. Perdemos a oportunidade de fechar o jogo em 3×0 no terceiro set, que foi quando nosso volume caiu e fizemos só 1 ponto de bloqueio. Em compensação, revertemos um placar de 23 a 21 no primeiro set, o que foi importante no início da partida. Conquistamos três pontos que são importantes para dar continuidade nessa reta final de fase classificatória”, destacou o técnico.

Já para a oposta Hooker, não era o dia de Osasco. “Nosso time entrou em quadra confiante após a boa vitória no clássico contra o Sesc-RJ (3 sets a 2) na semana passada. Porém, as coisas não deram certo aqui em Uberlândia. Não conseguimos colocar em prática nosso plano tático e falhamos em vários momentos. Mérito também do Praia, que tem uma equipe forte e também soube aproveitar o fator casa. Agora é erguer a cabeça e trabalhar visando a próxima rodada”, analisou.

Atual campeão da Superliga, o Praia é o segundo colocado, com 50 pontos. Osasco, por sua vez, é o sexto, com 33.

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Má organização e falta de estrutura fazem Superliga passar vergonha http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/01/ma-organizacao-e-falta-de-estrutura-fazem-superliga-passar-vergonha/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/01/ma-organizacao-e-falta-de-estrutura-fazem-superliga-passar-vergonha/#respond Sat, 01 Dec 2018 15:08:03 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15176

Por conta das goteiras, partida entre Hinode Barueri e Vôlei Osasco-Audax foi suspensa (Foto: Reprodução/SporTv)

A expectativa era positiva: completando 25 edições na temporada 2018/2019, a Superliga de vôlei tem uma série de comemorações e homenagens programadas ao longo da competição, no intuito de celebrar grandes atletas e momentos históricos da principal competição do voleibol brasileiro de clubes.

Mas, infelizmente o que se vê até agora é um retrato do descaso e da falta de estrutura do esporte no Brasil. Menos de 40 dias depois do início da competição, nada menos do que cinco partidas tiveram problemas que colocam em xeque a capacidade de organização dos dirigentes da modalidade.

O mais recente caso aconteceu na noite desta sexta (30), quando a partida entre Hinode Barueri e Vôlei Osasco-Audax foi suspensa após a realização do primeiro set devido às goteiras e  quedas de energia no ginásio José Correa, em Barueri (SP). Uma semana atrás, Vôlei Um Itapetininga e EMS Taubaté Funvic sequer entraram em quadra por conta de goteiras no ginásio Ayrton Senna, em Itapetininga (SP) – ambos os times jogarão em 19 de dezembro (se a chuva deixar?).

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A má vedação dos tetos em dias chuvosos, aliás, parecem ser o grande calcanhar-de-Aquiles deste início de Superliga. No sábado passado (24), mesmo dia em que a partida em Itapetininga foi adiada, o jogo entre Sesi Vôlei Bauru e Minas Tênis Clube teve diversas interrupções para que a quadra fosse enxugada, problema decorrente justamente das goteiras no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP). Não bastasse a vergonha em si, tal situação expôs as jogadoras e um desnecessário risco de lesões. Imagine o tamanho do problema se uma jogadora importante como Carol Gattaz, Gabi ou Natália escorrega e se machuca às vésperas do embarque da equipe de Belo Horizonte para o Mundial feminino de clubes. Quem arcaria com as consequências?

No jogo entre Osasco e Sesi Bauru, uniformes de cores semelhantes causaram estranhamento em quem acompanhava a partida (Foto: João Neto / Fotojump)

Quer mais? Na partida em que recebeu o Curitiba Vôlei em seu ginásio em Uberlândia (MG), em 20 de novembro, o atual campeão Dentil/Praia Clube jogou com um piso fora dos padrões exigidos pelo regulamento, que prevê um modelo sintético, tipo taraflex ou similar, minimizando o impacto dos saltos no corpo dos atletas.

No mesmo dia, Osasco e Bauru duelavam no ginásio José Liberatti, em Osasco (SP), com uniformes muito parecidos, consequência de um engano da delegação do time do interior paulista, que não trouxe seu uniforme 2 para o jogo. Até pela dinâmica do jogo, em que jogadoras de times adversários não se misturam, a realização da partida foi possível, mas a sensação de estranheza era comum a qualquer um que tentasse acompanhar o jogo. Mais um ponto negativo para um esporte que ano a ano luta para manter e atrair patrocinadores.

Além da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), clubes e federações estaduais possuem sua parcela de culpa em meio a tantos problemas, assim como o poder público, incapaz de proporcionar uma manutenção decente para as praças esportivas. O amadorismo vigora por todos os lados, estragando aquela que deveria ser uma temporada de festa. E ela, assim como as chuvas, está só começando…

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Promessa de equilíbrio marca a 25ª edição da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/12/promessa-de-equilibrio-marca-a-25a-edicao-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/12/promessa-de-equilibrio-marca-a-25a-edicao-da-superliga-feminina/#respond Mon, 12 Nov 2018 08:00:35 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14956

Superliga 2018/2019 promete ser das mais disputadas (Fotos: William Lucas/Inovafoto/CBV)

A partida entre o EC Pinheiros e o atual campeão Dentil/Praia Clube nesta terça-feira (13), às 21h30 (horário de Brasília), dará início à 25ª edição da Superliga feminina, com 12 clubes, que promete ser uma das mais disputadas competições dos últimos anos. Diferentemente das edições anteriores, em que o Sesc-RJ despontava como o grande candidato ao título, nesta temporada 2018/2019 a equipe de Bernardinho deverá dividir o favoritismo com outros times, principalmente a equipe do Triângulo Mineiro, que faturou o troféu inédito no ano passado, quebrando a histórica supremacia carioca.

Em busca do possível bicampeonato, o time de Paulo Coco, vencedor da Supercopa pela primeira vez, manteve a base com peças fundamentais, como a ponteira Fernanda Garay, a central Fabiana e a oposta norte-americana Nicole Fawcett. Além disso, com o maior orçamento entre os clubes da Superliga feminina, fechou com a experiente levantadora Carli Lloyd, titular da seleção norte-americana, que passou pelo Hinode Barueri na temporada passada.

Medalhista de bronze com os EUA na Rio 2016 e campeã da primeira edição da Liga das Nações neste ano, a recém-chegada Lloyd tem lastro para crescer muito na competição, se tornando a grande “regente” da equipe de Uberlândia no momento em que tiver mais entrosamento com as companheiras. Vale destacar, ainda, a chegada da central Carol, que estava atuando no Nilüfer, da Turquia, para o lugar da campeã olímpica Walewska, que se transferiu para o Vôlei Osasco Audax, e da ponteira Rosamaria, que necessita se firmar como jogadora nesta temporada, aperfeiçoando o seu passe e o seu ataque.

Com grande investimento, a equipe de Paulo Coco aparece como uma das favoritas ao título

Pretendendo reconquistar a hegemonia perdida, o Sesc-RJ também aparece como concorrente ao título. Vice-campeão nacional, o Rio de Janeiro, que disputará a final do Campeonato Carioca contra o Fluminense nesta segunda-feira (12), aposta na força do conjunto e na organização tática, características dos times de Bernardinho, para fazer a diferença na Superliga. A equipe ainda tem como armas o poderio de ataque da versátil dominicana Yonkaira Peña, da jovem ponteira Drussyla, que também precisa evoluir, sobretudo na recepção, o potencial da levantadora Roberta, o vigor da central Juciely e a técnica da experiente oposta Monique.

O Sesc-RJ anunciou duas contratações: da central Bia, ex-Osasco, e da experimentada ponteira russa Tatyana Kosheleva, grande novidade do grupo na temporada, que chega ao Brasil após um breve período atuando pelo turco Galatasaray. É preciso observar, contudo, em que condições a jogadora russa poderá jogar no time carioca, já que ela ainda recupera sua melhor forma física após permanecer sete meses sem atuar por causa de uma ruptura nos ligamentos do joelho esquerdo.

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Também do estado de Minas Gerais chega outra grande força da competição. Bicampeão consecutivo do Campeonato Mineiro, o Minas Tênis Clube, do técnico italiano Stefano Lavarini, tem em seu plantel peças capazes de levar a equipe a conquistar o título nacional. Um dos mais tradicionais clubes do vôlei brasileiro, o time de Belo Horizonte retorna ao grupo dos favoritos após investimento pesado na contratação das ponteiras Gabi, que estava no Rio de Janeiro e Natália, vinda do Fenerbahçe, da Turquia. Titulares de peso da seleção brasileira, elas devem se destacar no ataque minastenista.

Outro bom reforço foi a oposta Bruna Honório, ex-Pinheiros, que terá a oportunidade de atuar como titular em um clube com alto orçamento, podendo se consolidar na competição como uma das grandes atacantes do país na saída de rede. Além disso, o Minas manteve em seu elenco jogadoras importantes, como a central Carol Gattaz, a líbero Leia e a levantadora Macris.

Ao contratar as ponteiras Gabi e Natália, o tradicional Minas mudou de patamar e se tornou também um candidato ao título da Superliga

Apesar de não figurar entre os grandes favoritos, o tradicional Osasco Audax, do técnico Luizomar de Moura, conta com a força da camisa e de alguns reforços que, se estiverem bem fisicamente, poderão fazer frente aos candidatos ao ouro da competição. Entre eles, a grande oposta norte-americana Destinee Hooker, que retorna ao clube onde foi campeã da Superliga na edição 2011/2012, e a ponteira bicampeã olímpica Paula Pequeno, que está de volta à equipe que a projetou depois de dez anos. Após defender o Sesi Bauru na temporada passada e sofrer com lesões, Paula vem se recuperando e chega para colaborar no ataque e também no passe, já que a titular Angela Leyva costuma apresentar dificuldades no fundamento.

Derrotada pelo Sesi Bauru na final do Paulista e pelo Praia Clube na Supercopa, a equipe não iniciou bem a temporada, mas precisa, assim como os demais times, de tempo para obter ritmo de jogo e alcançar o melhor entrosamento da recém-contratada levantadora Claudinha com suas atacantes. Outras peças que permaneceram no clube osasquense foram a jovem oposta Lorenne, a ótima líbero Camila Brait e a ponteira Mari Paraíba.

O técnico Anderson Rodrigues tem feito um bom trabalho no Sesi Bauru, que promete incomodar os favoritos

O Sesi Bauru, que quebrou uma sequência de seis títulos de Osasco no Paulista, é uma equipe que, em plena ascensão, promete incomodar bastante os favoritos ao ouro. Após desbancar o rival no Estadual, o grupo liderado pelo promissor técnico Anderson Rodrigues foi colocado em outro patamar para a disputa do torneio nacional.

Além de ter preservado peças basilares na engrenagem ofensiva, como a ponteira cubana Yoana Palacio e a oposta Tiffany, que foi utilizada por Anderson na entrada de rede durante a final do Paulista, o time conta agora com a eficiência e a experiência da levantadora Fabíola e a força da oposta italiana Valentina Diouf, recém-contratadas. Com Tiffany e Diouf atuando juntas pelo Sesi, o grupo poderá ganhar em potência de ataque, já que será muito difícil para qualquer adversário conseguir anulá-las, mas poderá perder na recepção caso Tiffany continue a demonstrar dificuldade no passe.

Correndo por fora, o Hinode Barueri, de José Roberto Guimarães, também não surge como favorito nesta temporada 2018/2019, mas apresenta potencial suficiente para complicar a vida dos times de maior investimento. Além da oposta polonesa Katarzyna Skowronska, que fará sua segunda temporada na equipe, o time conservou em seu plantel a central Thaisa, que reconheceu estar definitivamente retornando agora às quadras.

Hinode Barueri manteve a central Thaisa e conta com Dani Lins e Amanda para esta temporada

É importante mencionar, ainda, a chegada da levantadora campeã olímpica Dani Lins, da ponteira Amanda, que atuou pelo Praia Clube na temporada passada, da central Milka, ex-Pinheiros, e da levantadora reserva Juma, campeã mundial com a seleção brasileira sub-23, em 2015, e MVP do campeonato. Juma estava na equipe bauruense.

Com orçamento inferior aos demais clubes da Superliga, Fluminense, Pinheiros, São Cristóvão Saúde/São Caetano, BRB/Brasília Vôlei, Curitiba Vôlei e Vôlei Balneário disputarão a competição buscando apenas alcançar um bom resultado. Repatriada após seis temporadas no exterior, a experiente oposta Joicynha será um bom reforço do time carioca. O Pinheiros investiu na contratação da jovem Kelsie Payne, destaque da Liga Universitária dos Estados Unidos, para substituir Bruna Honório, e da experiente ponteira cubana Yusleyni Herrera. Já do Brasília vale mencionar a central Mimi Sosa, além da também argentina Julieta Lazcano, que atuará no Curitiba Vôlei, campeão da Superliga B. O Vôlei Balneário, vice-campeão da liga B, por outro lado, investe em um elenco repleto de jovens talentos oriundos das categorias de base, almejando realizar um trabalho de longo prazo com as atletas.

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Campeã da Superliga investe em acampamento para novos talentos http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/07/17/campea-da-superliga-investe-em-acampamento-para-novos-talentos/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/07/17/campea-da-superliga-investe-em-acampamento-para-novos-talentos/#respond Tue, 17 Jul 2018 09:00:08 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13865

Andreia defendeu o Dentil/Praia Clube na última temporada (Foto: Reprodução/Instagram)

Durante um bate-papo com Nicole Fawcett, sua companheira no campeão Dentil/Praia Cube ao longo da última Superliga, Andreia Sforzin soube que a americana frequentou diversos acampamentos de vôlei na adolescência, aprimorando a parte técnica e entendendo melhor como funciona a rotina de um atleta profissional. Foi então que surgiu a ideia: por que não fazer o mesmo no Brasil?

Foi assim que surgiu o Acampamento de Voleibol A.S., cujas duas primeiras edições ocorrem nos próximos fins de semana (21/22 e 28/29 de julho) no Centro Olímpico do Ibirapuera, em São Paulo. Com passagens pela seleção e pelos principais clubes do Brasil, Andreia se uniu aos técnicos Paulo de Tarso e Marcelo Rizzo para tocar o projeto, também uma forma de deixar a rotina de viagens do vôlei de lado e ficar mais próxima do filho de sete anos.

“A Fawcett me contou como esses acampamentos eram legais para os adolescentes e perguntou se havia algo parecido aqui. Quando soube que não, me incentivou e deu várias ideias, assim como os pais dela, que também foram técnicos de vôlei”, contou Andreia, cuja carreira foi marcada pela versatilidade: depois de se consolidar em alto nível como central, chegou a atuar como ponteira e foi um dos destaques da Superliga 2013/2014 jogando como oposta, ano em que foi chamada para a seleção. “Nosso objetivo é que os participantes do acampamento cresçam um pouco mais como atletas não só na parte motora, mas também de vivência. Muitas de nós atletas caímos de paraquedas no meio das mais velhas, do adulto, sem saber o que acontece, como funciona, sem ter alguém que pudesse nos passar um pouco da experiência de estar ali. Aprendemos tudo na marra”, explicou.

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A escolha do mês de julho para a realização do acampamento se deu por conta das férias escolares e da paralisação dos campeonatos de base, onde está o público-alvo do projeto. Para isso, porém, Andreia precisou correr contra o tempo para estruturar o projeto ao mesmo tempo em que precisava estar à disposição do Praia durante a reta final da Superliga, encerrada em maio.

“Até eu conseguir colocar o projeto todo no papel e fazê-lo andar, demandou um tempo que eu não tinha, pois precisava estar em São Paulo para fazer reuniões com as prefeituras, possíveis apoiadores e patrocinadores”, afirmou a atleta, que ainda busca formas de expandir e tornar o acampamento viável a longo prazo. “Hoje o projeto ainda é todo particular, mas espero no futuro ter apoiadores para os próximos eventos. Além da divulgação em tão pouco tempo e a novidade em si, que não é cultural nossa, é preciso apresentar e fazer os adolescentes comprarem a ideia”, destacou.

Bicampeã olímpica Fabiana Claudino será a convidada especial da primeira edição do acampamento (Foto: Divulgação)

Se der certo, a jogadora cogita até mesmo dedicar-se somente ao acampamento em um futuro próximo. “Não posso afirmar com toda certeza que não jogarei essa temporada, seja aqui no Brasil ou fora! Mas realmente não é meu foco e nem minha vontade, tenho um filho de 7 anos que sofre e cobra demais a presença da mãe e uma mãe de 35 anos que sofre com a ausência do filho! Minhas escolhas são baseadas nas necessidades dele, e estar dentro de casa com ele é uma necessidade real, não gosto de fazer do meu filho cigano como nós atletas somos, quero que ele crie raízes e laços, tenha uma estrutura estável de vida”, comentou.

Com pacotes que variam de R$ 599 a R$ 799 por adolescente (são aceitos meninos de 12 a 15 anos e meninas de 12 a 18, que já tenham contato com vôlei), Andreia diz fazer questão de conversar com pais e possíveis interessados para explicar os pormenores do acampamento. “Não é um valor que você dispõe no orçamento familiar facilmente, mas estamos fazendo varias promoções que podem ajudar a trazer mais público! E faço questão que me procurem para poder achar uma forma de colocar os atletas dentro do Acampamento A.S. sem prejudicar dentro de casa, que se torne algo que valha a pena pagar, quero que se divirtam e tenham experiências que eu não pude ter quando nova”, destacou.

DESCONTO PARA LEITORES DO SAÍDA

Leitores do Saída de Rede que quiserem participar do Acampamento A.S terão direito a desconto de 25% nos pacotes individuais, que passam, assim, a custar entre R$449 e R$599. Para desfrutar da promoção, basta enviar o código “saidaeacampaentoas” para o e-mail contato@acampamentoas.com.br e aguardar novas instruções. Vale destacar que a bicampeã olímpica Fabiana Claudino estará presente no acampamento de 21 e 22 de julho.

Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo site www.acampamentoas.com.br, pelo Facebook AS Acampamento e pelo Instagram @acampamentoas.

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Vôlei em imagens: as melhores fotos das finais da Superliga 17/18 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/10/volei-em-imagens-as-melhores-fotos-das-finais-da-superliga-1718/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/10/volei-em-imagens-as-melhores-fotos-das-finais-da-superliga-1718/#respond Thu, 10 May 2018 09:00:46 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13429 Campeão inédito no feminino, aposentadoria de Fabi, despedida de Leal em meio a mais um título do Sada Cruzeiro… Não foram poucos os acontecimentos relevantes das finais da Superliga 17/18. Retratá-los para o Saída de Rede foi uma missão que ficou a cargo de Guilherme Cirino, jovem fotógrafo mineiro que possui um olhar diferenciado para o vôlei, esporte marcado pela dificuldade em se conseguir boas imagens.

Histórias contadas em cliques: saiba mais sobre os fotógrafos do vôlei

Abaixo, trazemos uma seleção das melhores fotos feitas por ele durante os jogos decisivos do feminino e do masculino. São imagens emblemáticas, que escancaram a tensão que é disputar uma final e o alívio de conquistar um título. Para quem quiser conferir mais do trabalho de Cirino, o Instagram dele é @guilhermectx.

A experiente Walewska tenta acalmar Amanda durante a decisão feminina

 

A vibração do oposto Evandro na final no Mineirinho

Fabi orienta a linha de passe antes de saque do Praia

Concentrado, Serginho tenta garantir o contra-ataque celeste

Já na descida do salto, Fabiana tenta se proteger do ataque de Gabi

Oposto Alan incetiva os companheiros de Sesi

Amanda e sua mecânica peculiar de saque

Leal recebe o abraço de Uriarte após a conquista de mais uma Superliga pelo Cruzeiro

Claudinha chora nos braços de Suelen após o Praia finalmente vencer seu primeiro grande torneio nacional

Jogadores do Cruzeiro fazem festa após a segunda vitória contra o Sesi na final

Gabi em uma espécie de transe durante a decisão do feminino

Lucão reclama durante final do masculino

Decisiva nas finais, Nicole Fawcett comemora um ponto do Praia

 

Alan sobe alto na tentativa de vencer o bloqueio do Sada no Ibirapuera

Fabi se emociona no último pódio de sua carreira

Filipe e Serginho vibram após a virada de bola

Fernanda Garay e Fabiana fazem a clássica pose da medalha mordida

A beleza da taça da Superliga masculina

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Descansada, Carol diz que jogar na Turquia foi aprendizado para a seleção http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/03/descansada-carol-diz-que-temporada-na-turquia-foi-aprendizado-para-a-selec/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/03/descansada-carol-diz-que-temporada-na-turquia-foi-aprendizado-para-a-selec/#respond Thu, 03 May 2018 09:00:41 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13232

Carol: temporada com menos jogos a faz estar descansada física e mentalmente antes de defender a seleção (Foto: Divulgação/FIVB)

Ao assinar contrato com o Nilufer Belediyespor, da Turquia, a meio-de-rede Carol sabia que dificilmente conseguiria comemorar um título na temporada 2017/2018. Sem o mesmo poder econômico de rivais como o Vakifbank, o Eczacibasi e o Fenerbahce, a equipe da cidade de Bursa de fato não conseguiu competir contra os favoritos e terminou a liga local na sétima colocação. Apesar disso, a brasileira contou ao Saída de Rede que ficou muito satisfeita com o período passado no exterior.

“Eu sempre quis sair e ter uma experiência internacional, então fiquei muito feliz quando o Nilufer abriu essa porta”, comentou a atleta, logo após o treino da seleção feminina em Barueri, nesta quarta-feira (2). “Também fui descansar a mente e o corpo. Lá, a gente só tinha um jogo por semana, então ajuda bastante na parte física”, explicou.

De acordo com Carol, a experiência na liga turca também será de grande valia em jogos internacionais com a camisa amarela ao longo do atual ciclo olímpico.

Após lesão no joelho, Natália investe em recuperação para estar bem no Mundial

Karpol: 80 anos de uma lenda do vôlei

“Conheci as melhores jogadoras do mundo e pude observar tudo o que elas fazem, com altos e baixos. Fui pensando no futuro mesmo, na seleção brasileira, Mundial e Olimpíada… essa foi a principal contribuição para a minha carreira”, contou.

Time da brasileira ficou em sétimo lugar no Campeonato Turco (Foto: Reprodução/Instagram)

Falando em Mundial, a meio-de-rede acredita que o principal ponto para que o Brasil quebre a sina de nunca ter conquistado o torneio é seguir com o jogo coletivo mostrado em 2017, quando a equipe nacional se sagrou campeã do Grand Prix e vice da Copa dos Campeões mesmo sem contar com a base titular dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

“Temos que melhorar muito em todos os aspectos: saque, defesa, que é a nossa principal arma para jogar contra grandes equipes, que são altas e fortes, e manter essa consciência de que somos um grupo. Isso deu super certo no ano passado, quando todas foram necessárias. Acho que não teve um jogo sem substituições. O principal objetivo é que todo mundo se mantenha forte, inteira e pronta para ajudar quando precisar”, avisou.

Especulada no Dentil/Praia Clube, Carol deve anunciar seu futuro em clubes nos próximos dias. Entre os dias 15 e 17 de maio, ela e a seleção brasileira jogarão em Barueri pela primeira rodada da Liga das Nações, novo nome do Grand Prix. Os adversários serão Alemanha, Japão e Sérvia e os ingressos estão à venda pela internet.

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