CEV – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Desabafo de Bruno reforça insatisfação dos atletas com calendário do vôlei http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/28/desabafo-de-bruno-reforca-insatisfacao-dos-atletas-com-calendario-do-volei/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/12/28/desabafo-de-bruno-reforca-insatisfacao-dos-atletas-com-calendario-do-volei/#respond Fri, 28 Dec 2018 08:00:22 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15463

Bruno: “Que também se veja o lado da saúde do atleta e não só as questões de negócios ou dinheiro” (Foto: Divulgação/FIVB)

Levantador da seleção brasileira masculina de vôlei e do clube italiano Lube Civitanova, Bruno Rezende aproveitou o fim de ano para fazer um desabafo a respeito da quantidade de torneios que os atletas jogam ao longo da temporada. O jogador, que usou o Instagram para marcar as Federações Internacional (FIVB), Europeia (CEV) e Italiana, além da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), reclamou que o atual calendário é desgastante para a saúde e prejudica o espetáculo mostrado aos fãs.

“Não posso deixar de fazer uma crítica construtiva as entidades que controlam o nosso voleibol mundial. Um ano extremamente desgastante, com inúmeras viagens , jogos e campeonatos. Do clube pra seleção e vice versa. Datas especiais, tipo Natal, passamos viajando e treinando. As lesões aumentam e nem sempre o espetáculo é o melhor pra todos. Que @fivbvolleyball @cevolleyball @legavolley @cbvolei e todos entendam que somos humanos e precisamos de um calendário que também veja o lado da saúde do atleta e não só as questões de negócios (Business) ou dinheiro. Entendam que os atletas são os verdadeiros protagonistas de tudo isso. E que nós atletas possamos nos unir para mudar um pouco esse sistema! Um abraço e deus abençoe a todos”, comentou o atleta, ressaltando ser “abençoado” por ter saúde e receber para fazer o que ama.

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Domingo faremos o último jogo do ano. Agradeço a Deus por me dar saúde pra fazer aquilo que amo e ainda receber por isso. Me sinto abençoado. Mas não posso deixar de fazer uma crítica construtiva as entidades que controlam o nosso voleibol mundial. Um ano extremamente desgastante, com inúmeras viagens , jogos e campeonatos. Do clube pra seleção e vice versa. Datas especiais, tipo Natal ,passamos viajando e treinando. As lesões aumentam e nem sempre o espetáculo é o melhor pra todos. Que @fivbvolleyball @cevolleyball @legavolley @cbvolei e todos entendam que somos humanos e precisamos de um calendário que também veja o lado da saúde do atleta e não só as questões de negócios (Business) ou dinheiro. Entendam que os atletas são os verdadeiros protagonistas de tudo isso. E que nós atletas possamos nos unir para mudar um pouco esse sistema! Um abraço e deus abençoe a todos. Domenica giocheremo l’ultima partita dell’anno. Ringrazio Dio per avermi dato la salute per fare ciò che amo e ancora ricevere per questo. Mi sento fortunato. Ma non posso mancare di fare una critica costruttiva alle entità che controllano il nostro mondo della pallavolo. Un anno estremamente stressante, con innumerevoli viaggi, partite e campionati. Dal club alle Nazionali e viceversa. Date speciali, come Natale, abbiamo trascorso viaggi e allenamenti. Gli infortuni aumentano e lo spettacolo non è sempre il migliore per tutti. @fivbvolleyball @cevolleyball @legavolley @cbvolei e tutti dovrebbero capire che siamo umani e abbiamo bisogno di un calendario che veda anche il lato salute dell’atleta e non solo le questioni di Business o soldi. I atleti sono i veri protagonisti dello spettacolo. E che noi atleti possiamo unirci per cambiare un po ‘di questo sistema. Sunday we will play the last game of the year. I thank God for giving me health to do what I love and still receive for it. I feel blessed. But I can not fail to make a constructive criticism of the entities that control our world volleyball. An extremely stressful year, with countless trips, games and championships. From the club to the national teams. Special dates, like Christmas, we spent traveling and training.The injuries increase

Uma publicação compartilhada por Bruno Rezende (@bruninho1) em

Feito também em italiano e inglês, o desabafo de Bruno rapidamente ganhou o apoio de diversos jogadores brasileiros de elite, caso de Wallace, Douglas Souza, Lucas Loh e a líbero Gabi Guimarães. Central da seleção feminina, Adenízia postou nos comentários: “Estou com vc nessa parceiro!!!”. Pai do jogador, ex-treinador da seleção feminina e atual comandante do time feminino do Sesc-RJ, Bernardinho mostrou concordar curtindo a publicação, assim como a ex-levantadora Fofão, a líbero Suelen e o central Flávio Gualberto.

A diminuição da quantidade de jogos/torneios do calendário do vôlei é uma demanda antiga de técnicos e atletas – em julho de 2017, por exemplo, o Saída de Rede mostrou que técnicos como os franceses Laurent Tillie e Stéphane Antiga, o sérvio Nikola Grbic, o russo Sergey Shlyapnikov e o americano John Speraw já reclamavam do que consideram um excesso de deslocamentos e partidas.

Desde então, a situação só piorou e o principal motivo foi a reformulação da antiga Liga Mundial/Grand Prix, que agora viraram Liga das Nações. Para se ter uma ideia, na edição 2018 da disputa, a seleção brasileira masculina jogou, em um espaço de seis semanas entre o fim de maio e o começo de julho em (na sequência): Kraljevo (Sérvia), Goiânia (Brasil), Ufa (Rússia), Varna (Bulgária), Melbourne (Austrália) e Lille (França).

O calendário do ano que se encerra foi recheado, entre as seleções, também com os Campeonatos Mundiais (entre setembro e outubro) e a Copa Pan-americana, classificatório para os Jogos Pan-americanos de 2019 (junho para as mulheres e agosto entre os homens), além de torneios amistosos como o Montreux Volley Masters (feminino, em setembro). Nos clubes, também houve a demanda dos campeonatos e Copas nacionais, como a Superliga e a Copa Brasil, além dos torneios intercontinentais, caso dos Sul-americanos, da Champions League e do Mundial. Como resposta a esta maratona, muitas seleções acabam por fazer um revezamento de seus elencos, esvaziando torneios e dando oportunidades para jovens talentos – tradicionalmente, porém, o Brasil evita adotar essa postura, jogando, quase sempre, com força máxima.

Apesar de não ter um grande torneio como a Olimpíada e o Mundial, 2019 promete ser um também bastante desgastante, já que o calendário de clubes ganhou um novo campeonato, a Libertadores, enquanto o de seleções terá a Liga das Nações (entre maio e julho), o Pan 2019 (entre julho e agosto), o classificatório para as Olimpíadas de 2020 (agosto) e a Copa do Mundo (entre setembro e outubro).

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Siga-nos no Twitter: @saidaderede

]]>
0
Além da Superliga: decisões marcam fim de semana do vôlei no exterior http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/04/alem-da-superliga-decisoes-marcam-fim-de-semana-do-volei-no-exterior/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/04/alem-da-superliga-decisoes-marcam-fim-de-semana-do-volei-no-exterior/#respond Fri, 04 May 2018 09:00:11 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13251

Atanasijevic é a grande esperança de um título inédito do Perugia (Foto: Divulgação/Lega Pallavolo)

As emoções da segunda partida da final da Superliga masculina de vôlei prometem ser intensas, mas não serão as únicas dos fãs de vôlei ao longo do fim de semana: além do campeão brasileiro, também serão decididos o dono da taça no Italiano masculino e o campeão europeu de clubes femininos.

No país dos atuais vice-campeões olímpicos, Perugia e Civitanova fazem o quinto e último jogo da decisão a partir das 13 horas (horário de Brasília) deste domingo (6), com transmissão ao vivo pelo canal “BandSports”. Até agora, o fator casa prevaleceu, o que dá uma pequena vantagem para o Perugia, líder da fase classificatória com seis pontos a mais que o segundo colocado.
Não faltarão estrelas em quadra: destino do ponteiro cubano-brasileiro Yoandy Leal, o Civitanova busca repetir o título da temporada passada, o que significaria o quinto scudetto de sua história, contando com Osmany Juantorena e Cvetan Sokolov no ataque – ambos são abastecidos pelo levantador americano Micah Christenson. Na defesa, o ótimo líbero francês Jenia Grebennikov tentará garantir os passes A e os contra-ataques.

O Perugia não fica atrás: em busca de uma taça inédita, o time conta com um Aleksandar Atanasijevic em ótima fase, além de Ivan Zaytsev eAaron Russel – na armação das jogadas, está o argentino Luciano de Cecco. A vitória seria mais um capítulo de uma temporada excepcional para a equipe, que já faturou o título da Copa Itália e da Supercopa local com vitórias justamente sobre o Civitanova. Será que a história mudará ou a freguesia vai prevalecer?

Vakifbank, de Zhu, é o grande favorito ao título no Fina lFour da Romênia (Foto: Divulgação/CEV)

Já a partir de sábado (5) será realizada em Bucareste (Romênia), o Final Four da Champions League, o Europeu de clubes feminino. Campeão das três últimas edições do Campeonato Romeno, o Alba Blaj passou da fase de grupos do torneio continental pela primeira vez nesta temporada, mas, como organizador dos jogos finais, ganhou o privilégio de ir direto para a semifinal do torneio. Em seu elenco, constam duas brasileiras (as centrais Mariana Aquino e Renata Maggioni (lesionada)), a sérvia Tijana Malesevic, ex-Osasco, e a porto-riquenha Lynda Morales, ex-Minas.

As anfitriãs tentarão a sorte contra o Galatasaray, da Turquia, em duelo que começa às 13 horas (de Brasília). A grande estrela da equipe é Tatiana Kosheleva, mas a russa só poderá ajudar dando dicas fora da quadra, já que rompeu o ligamento cruzado do joelho esquerdo em março e ainda se recupera da lesão. As esperanças da equipe vão então se concentrar em Neslihan Demir, principal responsável pela classificação ao fazer 38 pontos no segundo jogo diante do Novara (Itália) na fase anterior.
Na outra semi, que será realizada às 10 horas (de Brasília), teremos uma repetição da final da Champions 2016/2017: Vakifbank, atual campeão turco, versus Conegliano, que recentemente se sagrou campeão italiano. Na esperança de “vingar” a derrota sofrida há cerca de um ano, as donas do scudetto apostam na grande fase da dupla Samanta Fabris e Kimberly Hill. A equipe também terá dois desfalques importantes no meio: Robin De Kruijf e Raphaela Folie, ambas com problemas no joelho.

Favorito ao primeiro lugar no pódio, o Vakifbank tem como grande trunfo a chinesa Ting Zhu, grande nome do voleibol mundial nos últimos dois anos. A ela juntam-se a holandesa Lonneke Sloetjes e a sérvia Milena Rasic. Se ficar com o ouro, o VakifBank conquistará seu quarto título nesta temporada, já que, além do Turco, também faturou a Copa da Turquia e a Supercopa turca. Quer mais? Uma possível conquista transformará a equipe na mais vitoriosa da história do torneio, igualando as quatro taças do Bergamo. O torneio ainda marcará a despedida do vôlei de Gözde Kirdar (Sonsirma), uma das grandes jogadoras da história da Turquia.

A grande decisão do Final Four do Europeu de clubes femininos será às 13 horas (de Brasília) de domingo (6), ou seja, simultaneamente ao último duelo do Italiano masculino. A “ESPN Extra” promete transmitir o confronto para o Brasil.
]]>
0
Derrota para Novara na Itália elimina Fenerbahçe da Liga dos Campeões http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/23/derrota-para-novara-na-italia-elimina-fenerbahce-da-liga-dos-campeoes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/23/derrota-para-novara-na-italia-elimina-fenerbahce-da-liga-dos-campeoes/#respond Fri, 23 Feb 2018 09:00:32 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12136

Egonu ataca contra bloqueio do Fenerbahçe e Plak observa: dupla fundamental na vitória do Novara (fotos: CEV)

Campeão europeu na temporada 2011/2012, o Fenerbahçe entrou num grupo complicado nesta edição da Liga dos Campeões feminina e não chegou nem perto de se classificar aos playoffs da competição. O time, neste ano, manteve a ponta Natália, a levantadora tailandesa Nootsara Tomkom, contratou a atacante azeri Polina Rahimova, mas não se recuperou da perda da sul-coreana Kim Yeon Koung, que trocou o clube pelo Shangai, da China.

Na quinta-feira, pela quinta e penúltima rodada da fase de grupos, o Fenerbahçe perdeu por 3 a 0, na Itália, para o Igor Gorgonzola Novara (25-23, 25-18, 25-13) e vai apenas cumprir tabela, semana que vem, contra o Agel Prostejov (Rep. Tcheca).

Precisando vencer a qualquer custo para seguir na briga por uma vaga nos mata-matas, as atuais campeãs da Turquia acabaram sendo presa fácil do Novara. Desfalcado de Natália, fora de combate há algumas semanas por conta de uma lesão, o sexteto visitante teve Rahimova como maior anotadora do time, com dez pontos anotados. Do outro lado da rede, a ponta holandesa Celest Plak obteve 17 anotações e a oposta Paola Egonu, 16.

Conegliano já está na garantido na próxima fase

Na soma dos quatro confrontos contra as equipes italianas da chave – o líder Imoco Volley Conegliano e o vice-líder Novara –, o Fenerbahçe acumulou quatro derrotas e apenas três pontos em reveses no tie break. A única vitória do time na competição foi diante do fraco Prostejov.

Neste grupo B, o Conegliano, já classificado, e o Novara, que só precisa de um ponto para chegar aos playoffs, se enfrentam na última rodada pela primeira posição da chave.

Siga o @saidaderede no Twitter
Curta a página do Saída de Rede no Facebook

Classificados
Além do Conegliano, outros quatro times já têm lugar certo nos mata-matas da Champions League feminina – Alba Blaj, VakifBank, Galatasaray e Dínamo Kazan. Três equipes ainda disputam duas vagas entre as melhores segundas colocadas das chaves.

O Volei Alba Blaj, da Romênia, com 29 pontos da cubana Yilian Cleger, fez 3 a 1 sobre o Rzeszow, da Polônia, e garantiu o primeiro lugar do grupo A. Nesta chave, o Volero Zürich bateu o Mulhouse, da França, também em quatro sets, e vai receber o Alba Blaj, tendo de vencer para não depender de mais nada e seguir no torneio como uma das três melhores equipes segundas colocadas desta fase.

Time do Galatasaray festeja classificação junto com a torcida

Quem também chega à última partida já sabendo que irá aos mata-matas são o VakifBank e o Galatasaray. As equipes turcas do grupo D venceram na jornada – destaque para o 3-1 do Galatasaray sobre o Dínamo Moscou, com 18 pontos da central trinitina Sinead Jack – e agora vão se enfrentar para saber quem passa em primeiro ou segundo no grupo.

Já na chave C, o Chemik Police (Polônia) tinha tudo para ficar com uma das vagas reservadas aos segundos colocados, porém precisou de cinco sets, na rodada anterior, para vencer o inexpressivo Maritza Plovdiv, perdeu para o Dínamo Kazan, na quarta, por 3 a 1, e chegará à última rodada tendo de conquistar três pontos contra o já eliminado Vizura Ruma e torcendo para que o Novara ou o Volero Zürich tropece.

Toda a sexta rodada desta fase será disputada na próxima terça-feira, 27.

]]>
0
Belgorod vence duelo de gigantes e tira Zenit Kazan da liderança na Rússia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/01/08/belgorod-vence-duelo-de-gigantes-e-tira-zenit-kazan-da-lideranca-na-russia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/01/08/belgorod-vence-duelo-de-gigantes-e-tira-zenit-kazan-da-lideranca-na-russia/#respond Mon, 08 Jan 2018 08:00:40 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=11286

Muserskiy supera block de Samoylenko na vitória do Belogorie sobre o Zenit (foto: Belogorie Volley)

Com o central Dmitri Muserskiy, o levantador Sergey Grankin e o ponta Sergey Tetyukhin de um lado da rede, e o oposto Maxim Mikhaylov e os ponteiros Wilfredo León e Matt Anderson do outro, o Belogorie Belgorod recebeu o Zenit Kazan, no domingo, e venceu o primeiro jogão do ano. A partida foi válida pela 17ª rodada da liga russa masculina de vôlei – a quarta do returno.

O Belogorie ganhou por 3 a 2, em parciais de 21-25, 25-20, 25-18, 20-25, 15-12, e tirou os campeões mundiais da primeira posição do campeonato nacional. As duas equipes chegaram a 45 pontos na tabela, mas o time de Belgorod tem uma vitória a mais que os rivais (16 a 15).

Na liga feminina, quem segue fazendo um campeonato horroroso é o Dínamo Krasnodar. Bicampeã em 2015 e 2016 da Copa CEV (o segundo torneio continental mais importante da Europa), a equipe perdeu para Proton Saratov por 3-0 (25-22, 25-22, 25-19) e segue firme na lanterna da competição, sem saber ainda o que é vencer, mesmo após 12 rodadas disputadas no certame.

Nem mesmo o retorno de Sokolova às quadras, há algumas semanas, melhorou o rendimento do sexteto de Krasnodar. A ponteira de 40 anos anotou seis pontos na partida e jogou apenas os dois primeiros sets.

A liderança pertence ao Dínamo Kazan, que não teve dificuldade para fazer 3 a 0 (25-10, 25-19, 25-19) sobre o Metar Chelyabinsk, fora de casa, e chegou a 33 pontos. São três pontos à frente do Dínamo Moscou, que superou o Yenisei Krasnoyarsk, sábado, também em sets diretos.

Siga o @saidaderede no Twitter
Curta a página do Saida de Rede no Facebook

ITÁLIA
Na segunda rodada do returno da liga italiana feminina, o Savino del Bene Scandicci visitou o Pomì Casalmaggiore, no sábado, e se deu mal. Com a derrota por 3 sets a 1 (25-19, 15-25, 25-21, 25-18) para o nono colocado do campeonato, o time da central Adenizia, que está na terceira posição, com 27 pontos, perdeu contato com as líderes.

O Imoco Volley Conegliano bateu, de virada, Il Bisonte Firenze (3 a 1, parciais de 22-25, 25-11, 25-23, 25-12) e manteve a ponta na competição, com 35 pontos. Logo em seguida, três pontos atrás, aparece o Igor Gorgonzola Novara, que suou para superar o Mycicero Volley Pesaro, neste domingo, em 3 sets a 2, com direito a reverter um tie break em que perdia por 6-1.

Éder sobe no bloqueio contra o Ravenna (divulgação/Diatec Trentino)

Já no campeonato masculino, destaque para a reação do Diatec Trentino. O time do central Éder perdeu cinco das sete primeiras partidas que disputou na liga e parecia carta fora do baralho. Contudo, o time engatou nove vitórias consecutivas e, com o 3-1 sobre o Bunge Ravenna (25-18, 22-25, 25-19, 25-20), neste domingo, chegou à quarta posição na tabela.

O Sir Safety Conad Perugia, que assumiu a ponta na primeira rodada do returno, venceu em casa o Wixo LPR Piacenza por 3-1 e se manteve em primeiro, seguido pelo Cucine Lube Civitanova – que aplicou 3-1 sobre o Revivre Milano – e pelo Azimut Modena, que contou com 23 pontos do esloveno Tine Urnaut para vencer o Gi Group Monza por 3 sets a 2.

TURQUIA
O Fenerbahçe, de Natália, tomou um susto do Bursa Sehír, mas chegou à 11ª vitória em 12 jogos pela edição 2017/2018 da liga turca. A ponteira brasileira assinalou 18 pontos, neste domingo, na vitória de sua equipe por 3 sets a 2 (20-25, 23-25, 25-13, 25-13, 15-9). A maior anotadora da partida foi sua companheira de ataque, a oposta azeri Polina Rahimova, com 24 acertos. O time está em terceiro lugar na classificação.

Eczacibasi lidera liga turca (divulgação/Eczacibasi VitrA)

A liderança do campeonato é do Eczacibasi VitrA, que atropelou o Kameroglu Beylikduzu em sets diretos, com parciais de 25-18, 25-14, 25-12. Em segundo vem o VakifBank, que nem precisou pôr Ting Zhu em jogo para chegar ao 3-0 contra o Halkbank.

O primeiro colocado da competição masculina, o Zíraat Bankasi, contou com 25 pontos do oposto polonês Dawid Konarski para virar contra o Jeopark Kula, dos brasileiros Murilo Radke, Luan Weber e Raphael de Oliveira, e vencer por 3 a 1 (21-25, 25-21, 25-22, 25-19).

Mesmo vencidos, os brasileiros tiveram boa pontuação na partida: Raphael fez 20 pontos, com 62% de aproveitamento no ataque, e Luan obteve 17 acertos.

POLÔNIA
Depois que venceu o PGE Skra Belchatow na última rodada do primeiro turno da PlusLiga – a liga masculina polonesa de vôlei –, o Zaksa Kedzierzyn-Kozle disparou na ponta da competição e segue firme rumo ao terceiro título nacional consecutivo.

No sábado, o Zaksa venceu o Zawiercie, do ponta brasileiro Hugo de León da Silva, por 3-1 (22-25, 25-17, 25-23, 26-24) e manteve sete pontos de vantagem sobre o Belchatow.

Regiane (5) conheceu a primeira derrota na liga polonesa (foto: Bianka Sawoniuk/Orlen Liga)

Já na Orlen Liga, o campeonato feminino, Regiane marcou 22 pontos, mas não evitou a queda da invencibilidade do LKS Lodz, batido pelo Chemik Police, neste domingo (partida decidida em cinco sets, com parciais de 20-25, 18-25, 25-23, 25-21, 15-11). O resultado trouxe equilíbrio à disputa do primeiro lugar da fase classificatória.

O LKS Lodz lidera a competição com 31 pontos e 11 vitórias. Em segundo, com o mesmo número de triunfos, mas um ponto a menos, aparece o Chemik Police. O Rzeszow, que tem 29 pontos e dez vitórias, aparece na terceira posição.

]]>
0
Tropeço de grandes seleções marca primeira fase do Europeu masculino http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/08/28/tropeco-de-grandes-selecoes-marca-primeira-fase-do-europeu-masculino/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/08/28/tropeco-de-grandes-selecoes-marca-primeira-fase-do-europeu-masculino/#respond Mon, 28 Aug 2017 21:11:59 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=9106

Vencidos na estreia, os poloneses terão de passar pela Eslovênia para chegar às quartas (foto: Piotr Sumara/CEV)

Poloneses, italianos e franceses terão, daqui a dois dias, um compromisso que talvez não imaginassem que teriam antes do início do Campeonato Europeu masculino de Vôlei: sempre credenciadas a brigar por um lugar no pódio, as três seleções vão passar por jogo mata-mata para poderem avançar às quartas de final do torneio – fase que já reúne sérvios, russos, alemães e belgas.

Siga o @saidaderede no Twitter
Curta a página do Saida de Rede no Facebook

A Polônia, uma seleção historicamente inconstante, capaz de alternar grandes atuações, como na conquista do mundial de três anos atrás, com fiascos sucessivos, como nas eliminações precoces no Europeu 2015 e nas Olimpíadas do Rio 2016, se amparava mais no fator casa do que na qualidade de seu voleibol para vencer o grupo A. Assim, ficar atrás da Sérvia na classificação da chave não chegou a surpreender.

O time anfitrião agora vai encarar a Eslovênia e, se vencer, terá a Rússia pela frente. Vale lembrar que foram os eslovenos, atuais vice-campeões europeus, que eliminaram os poloneses no último campeonato continental e, por isso, o jogo deve ter gosto de revanche para a torcida local.

Do lado da Itália e da França, a situação é diferente.

Desfalcada, a Itália não passou pela Alemanha (Jaroslaw Prus/CEV)

A Itália, como esperado, sofre com a ausência de Ivan Zaytsev, que comprou a briga de seu patrocinador pessoal e travou queda de braço com a federação italiana, e de Osmany Juantorena, que tem folga da seleção este ano. A Azzurra perdeu para Alemanha – que tem tido uma péssima temporada, e sequer conseguiu vaga no mundial do ano que vem, mas conta no torneio com o oposto Gyorgy Grozer e o ponta Denys Kaliberda – e venceu Rep. Tcheca e Eslováquia, duas equipes inofensivas no cenário internacional.

O segundo lugar no grupo, se não era o desejado, pode ter colocado seleções pouco cotadas no caminho dos italianos: se passarem pela Turquia na quarta-feira, terão a Bélgica pela frente, na quinta, valendo vaga para as semifinais. O alerta para nesse possível confronto das quartas de final é que, apesar da tradição italiana, os belgas têm jogado um bom voleibol na temporada e podem ir longe no Europeu.

Os franceses, por sua vez, mostraram uma surpreendente dependência do ponta Earvin N’gapeth. Se a seleção passou bem pelas eliminatórias para o Mundial e pela fase classificatória da Liga sem contar com o atacante, no Campeonato Europeu a situação é outra.

Contundido, N’gapeth pouco entrou em quadra (Adrian Swako/CEV)

A França tem jogadores do naipe do levantador Benjamin Toniutti, do líbero Jenia Grebennikov, do central Kevin Le Roux, tem o jovem atacante Stephen Boyer, um atleta de saída de rede bastante promissor, é atual campeão europeu e da Liga Mundial, frequentou o pódio nos últimos anos e deve continuar assim neste ciclo olímpico. Porém, sem N’gapeth, perdeu para a Bélgica na estreia e viu a Holanda abrir 2 sets a 1 na segunda partida – ocasião em que o técnico Laurent Tillie acionou o craque, mesmo sem ter certeza de como ele se portaria em quadra, e ele resolveu a parada.

Com o segundo lugar no grupo, a França – a exemplo da Itália – se vê diante de um caminho teoricamente mais cômodo: encara a Rep. Tcheca e, se vencer, jogará contra a Alemanha nas quartas de final. A questão é saber se N’gapeth estará em boas condições físicas para ajudar os companheiros e, em última instância, se o time francês vai ter voleibol o bastante para seguir, mesmo sem seu principal jogador.

As partidas do primeiro mata-mata serão disputadas na quarta-feira, sendo as quartas de final na quinta, dia 1º de setembro. Os jogos semifinais serão no sábado e a decisão, no domingo. Veja como ficou a tabela da próxima fase:

Dia 30.8 (playoffs)
Bulgária vs. Finlândia (vencedor enfrenta a Sérvia nas 4as de final)
Itália vs. Turquia (vencedor enfrenta a Bélgica nas 4as de final)
França vs. Rep. Tcheca (vencedor enfrenta a Alemanha nas 4as de final)
Polônia vs. Eslovênia (vencedor enfrenta a Rússia nas 4as de final)

Para o Brasil, a competição tem transmissão pelos canais ESPN+ e ESPN Extra.

]]>
0
Na força do ataque, Zenit Kazan mantém hegemonia na Liga dos Campeões http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/30/na-forca-do-ataque-zenit-kazan-mantem-hegemonia-na-liga-dos-campeoes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/30/na-forca-do-ataque-zenit-kazan-mantem-hegemonia-na-liga-dos-campeoes/#respond Sun, 30 Apr 2017 22:01:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6851

Mikhaylov (18) foi o MVP da Liga dos Campeões (fotos: CEV)

Por mais competitivo que seja o voleibol europeu, seria muito difícil imaginar que o troféu da Liga dos Campeões 2016/2017 não fosse para a coleção do Zenit Kazan. Neste domingo, em Roma, o time russo fez valer seu poderio ofensivo e conquistou o quinto título continental de sua história – o terceiro consecutivo. Em 12 partidas no campeonato, a equipe só perdeu dois sets, um na fase de grupos, para o Friedrichshafen, outros nos playoffs de 6, contra o Belogorie Belgorod.

O Zenit Kazan venceu o Sir Sicoma Colussi Perugia por 3 sets 0, em parciais de 25-15, 25-23, 25-14. O resultado do campeonato aumentou o jejum de títulos da Itália na Champions League masculina: a última vez em que um clube de lá conquistou a competição foi na temporada 2010/2011, com o Trentino – depois disso, foram seis títulos russos.

Curta o Saída de Rede no Facebook
Siga o @saidaderede no Twitter

Contra uma equipe que contava com o ponta/oposto Ivan Zaytsev, o oposto sérvio Atanasijevic e o levantador argentino Luciano De Cecco (que respondeu aos comentários de bastidores sobre sua forma física sendo eleito o melhor jogador de sua posição no torneio), impressionou o aproveitamento de 63% obtido pelo ataque do Zenit, que ainda anotou 11 a 3 no placar dos pontos de saque.

O Perugia não foi além de um equilibrado segundo set, um bom índice de Zaytsev nas cortadas (61%) e uma provocação de Atanasijevic no terceiro set.

Aos 41, Valeskinha quer continuar jogando
Juciely desafia o tempo e segue como referência no esporte

Com Wilfredo León e Matt Anderson pela entrada de rede e Maxim Mikhaylov pela saída, o levantador Alexander Butko abandonou a bola de meio: juntos, os centrais Artem Volvich e Alexander Gutsaluyk efetuaram apenas cinco das 60 tentativas de ataque do Zenit.

Criticado pela forma física, De Cecco foi eleito o melhor levantador da Champions

Campeão olímpico em Londres 2012, Mikhaylov anotou 19 pontos na decisão, com espetacular aproveitamento de 75% nas cortadas. A atuação lhe valeu o prêmio de MVP do Final Four.

Outro com destaque foi o cubano naturalizado polonês León. Com uma sequência de quatro aces na primeira metade do set final e 16 pontos no total, o ponteiro foi um dos grandes nomes dessa fase final do torneio – melhor jogador nas duas temporadas anteriores da competição, ele havia obtido 21 acertos no sábado, pelas semifinais, na vitória por 3 a 0 diante do Berlin Recycling Volleys.

Melhor do Mundo, Ting Zhu conquista a Europa com o VakifBank
Taubaté capitaliza erros do Sesi e decide Superliga pela primeira vez

Com o tricampeonato, o Zenit Kazan também assegurou vaga no Mundial de Clubes, que será disputado em dezembro, na Polônia. Será a oportunidade de os russos descontarem os dois reveses sofridos diante do Sada Cruzeiro nas finais dos mundiais de 2015 e 2016.

A terceira posição da Liga dos Campeões ficou com o Cucine Lube Civitanova, que venceu o Berlin Recycling Volleys por 3 sets a 1 (29-27, 22-25, 25-21, 25-21).

]]>
0
Melhor do mundo, Ting Zhu conquista a Europa com o VakifBank http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/24/melhor-do-mundo-ting-zhu-conquista-a-europa-com-o-vakifbank/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/04/24/melhor-do-mundo-ting-zhu-conquista-a-europa-com-o-vakifbank/#respond Mon, 24 Apr 2017 18:00:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=6739

Gigante na seleção da China,Ting Zhu (5) se firma no VakifBank (fotos CEV)

Se já não bastasse conquistar a medalha de ouro na Rio 2016 como MVP do torneio olímpico feminino de vôlei, igualando seu feito da Copa do Mundo 2015, Ting Zhu repetiu a dose com o VakifBank na Liga dos Campeões feminina 2016/2017.

No domingo, em Treviso (Itália), em sua primeira temporada no voleibol europeu, a ponteira chinesa, de 22 anos de idade, conduziu a equipe turca ao terceiro título continental de sua história e ganhou o prêmio de melhor jogadora das finais – honraria que já coube, noutras temporadas, a jogadoras do naipe da italiana Francesca Piccinini, da sul-coreana Kim Yeon Koung e da russa Ekaterina Gamova.

Curta o Saída de Rede no Facebook
Siga o @saidaderede no Twitter

Depois de passar pelo Eczacibasi VitrA, sábado, nas semifinais, por 3 a 0, o VakifBank venceu o Imoco Volley Conegliano na final da Champions League também em sets diretos (parciais de 25-19, 25-13, 25-23), fechando uma campanha invicta de dez vitórias no torneio.

Optando jogar pelas pontas, a levantadora Naz Aydemir só acionou nove vezes as centrais Kübra Akman e Milena Rasic em toda a partida – total inferior a 10% do número de cortadas VakifBank na decisão. Mas o ataque da equipe turca não sentiu falta da primeira bola.

Veterana e novata levam Rexona ao 12º título da Superliga

Protegida na recepção pela líbero Örge e pela ponta norte-americana Kim Hill, Zhu jogou à vontade no ataque, assinalando 22 pontos contra o Conegliano, dez deles apenas no duro terceiro set.

Carrasco do Brasil nas Olimpíadas, Zhu computou 46 acertos nesse fim de semana do Final Four, sete a mais que a segunda pontuadora, Nataliya Goncharova, oposta do Dínamo Moscou. A MVP marcou 7,67 pontos por set, sendo a única atleta com média superior a cinco anotações por parcial nas finais, e teve um aproveitamento de 57% no ataque.

No jogo de bolas altas, melhor para o VakifBank, de Lonneke Slöetjes

Além de Zhu, as outras duas atacantes das extremidades da rede destacaram-se pelo VakifBank: a oposta Lonneke Slöetjes teve 48% de rendimento no ataque, assinalando 14 pontos no total, enquanto Hill, pela entrada, marcou 11 pontos, sendo nove em cortadas.

Drussyla agradece a chance e diz: “Sempre sonhei com essa oportunidade”

Atual campeão italiano, o Imoco Volley se classificou direto da fase de grupos direto para o Final Four, com o carimbo de “representante da cidade sede” a viagem de trem entre Conegliano e Treviso dura menos de 20 minutos, informa o Google. Na disputa contra o VakifBank, o sistema defensivo anfitrião perdeu a batalha contra as atacantes rivais, e o passe, por sua vez, também não ajudou muito a levantadora polonesa Skorupa.

Só no terceiro set, quando Ortolani foi para a saída de rede e Carolina Costagrande começou a parcial em quadra – atuando como ponteira – foi que o Conegliano conseguiu  equilibrar as ações e ameaçou estender a partida. Mas, na reta final, o time falhou no contra-ataque e teve de se contentar com o vice-campeonato.

Bruno e Lucão: a caminho da Itália ou do Sesc

O terceiro lugar da competição ficou com o Eczacibasi VitrA, que não pôde contar com Thaisa, afastada do restante da temporada por lesão. As campeãs mundiais do ano passado bateram o Dínamo Moscou por 3 sets a 1 (25-19, 19-25, 25-23, 25-22).

]]>
0
Ao lado de campeões olímpicos pela Rússia, brasileiro busca título europeu http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/14/ao-lado-de-campeoes-olimpicos-pela-russia-brasileiro-busca-titulo-europeu/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/14/ao-lado-de-campeoes-olimpicos-pela-russia-brasileiro-busca-titulo-europeu/#respond Wed, 15 Mar 2017 01:00:14 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5666

Marlon (14): há dois meses, reforço do Belgorod (fotos: CEV)

Os playoffs de 12 da Liga dos Campeões masculina começam nesta terça-feira e, com eles, o maior desafio de Marlon desde seu retorno à Europa. Bem diferente de quando jogou no São Bernardo até janeiro deste ano, onde era um veterano dentro de um elenco repleto de calouros, ele agora é o levantador do Belogorie Belgorod, da Rússia, que tenta ocupar o trono do voleibol europeu pela quarta vez – venceu o Europeu em 2003, 2004 e 2014.

Fernanda Venturini revela: Unilever vai deixar o vôlei

Curta a página do Saída de Rede no Facebook

A equipe é das mais qualificadas. Campeão mundial em 2010 com a seleção brasileira, Marlon joga ao lado de nada menos do que quatro campeões olímpicos de Londres 2012: os pontas Taras Khtey e Sergey Tetiukhin, o líbero Obmochaev e o central Dmitry Muserskiy. Seria, em tese, um time para fazer frente a qualquer rival de peso, mas o Belgorod ocupa apenas a quarta posição da superliga russa e, na fase de grupos da Champions League, perdeu metade dos seis jogos que disputou.

O brasileiro, de 39 anos, que já defendeu o Dínamo Krasnodar e também teve passagens no vôlei italiano, se juntou ao time em janeiro e estreou na competição continental na quarta rodada. Desde então, foram duas derrotas no tie break para Perugia e Halkbank e uma vitória por 3 a 1 sobre o Knack Roeselare, da Bélgica.

Na neve? Variação peculiar do vôlei sonha com Olimpíada de Inverno

Não bastasse a campanha claudicante na temporada, o Belogorod terá pela frente, no mata-mata da Liga dos Campeões, o Zaksa Kedzierzyn-Kozle – líder da PlusLiga (o campeonato polonês), dono de uma campanha de cinco vitórias e 15 pontos em seis partidas na Champions.

O Zaksa conta com um dos melhores levantadores do mundo, o francês Benajmin Toniutti, com o líbero campeão mundial de 2014 pela Polônia, Pawel Zatorski, e atacantes como o ponta Kevin Tillie, titular da seleção da França, o oposto Dawid Konarski e o central Mateusz Bieniek – um dos melhores sacadores da atualidade.

Siga o Saída de Rede no Twitter

O jogo 1 entre Belogorie Belgorod e Zaksa Kedzierzyn-Kozle será na quarta-feira, na Rússia, a partir das 13h, pelo horário de Brasília – o site Laola.tv transmite ao vivo. O jogo da volta, na Polônia, será na quarta-feira da próxima semana, dia 22.

Arkas Izmir, de JP Bravo (13) e Mauricio Borges (à direita), terá duelo complicado contra Dínamo Moscou

MAIS BRASILEIROS EM AÇÃO
Noutro dos duelos do mata-mata, o Arkas Spor Izmir, da Turquia, enfrenta o Dínamo Moscou. Com o ponteiro campeão olímpico Mauricio Borges e João Paulo Bravo (ponta que tem atuado como líbero), a equipe turca é a única ainda sobrevivente na competição, além do Belgorod, com jogadores brasileiros no elenco.

Moreno: primeiro ídolo surgiu antes do boom do vôlei no Brasil

Arkas e Dínamo tiveram campanha parecida na fase de grupos, com quatro vitórias e duas derrotas. Porém, a temporada do time russo é melhor: enquanto os moscovitas são vice-líderes no campeonato nacional, a equipe de Izmir é apenas a quinta colocada na liga turca.

A primeira partida será quinta-feira, na Turquia, às 13h (horário de Brasília), também com transmissão do Laola. O jogo 2 será na Rússia, terça-feira que vem.

]]>
0
Na neve? Variação peculiar do vôlei sonha com Olimpíada de Inverno http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/13/na-neve-variacao-peculiar-do-volei-sonha-com-olimpiada-de-inverno/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2017/03/13/na-neve-variacao-peculiar-do-volei-sonha-com-olimpiada-de-inverno/#respond Mon, 13 Mar 2017 09:00:14 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=5646

Vôlei na neve exige sapatos com travas, como chuteiras, para ser jogado (Fotos: Divulgação)

Já pensou em ver partidas de vôlei na Olimpíada de Inverno? O que hoje parece apenas um delírio pode se tornar realidade dentro de alguns anos. É que, pouco a pouco, começa a ganhar popularidade uma versão bastante peculiar do esporte que tanto gostamos: duelos realizados na neve.

Modalidade costuma render belas imagens

Surgido de uma brincadeira entre amigos no rigoroso inverno austríaco, o Snow Volleyball deixou de ser um mero entretenimento e vem se profissionalizando ao longo da última década. O primeiro torneio oficial foi ideia de Martin Kaswurm e atualmente está na segunda edição de seu Circuito Europeu, com direito a chancela oficial da Confederação Europeia de Vôlei (CEV, na sigla em inglês) – a organização continua nas mãos de Kaswurm, que ao lado do sócio Veit Manninger fez uma apresentação sobre o novo esporte no último congresso da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), em outubro. A expectativa deles é que, já no ano que vem, a entidade ajude a colocar em prática um Circuito Mundial de vôlei na neve.

Primeiro ídolo do vôlei no Brasil surgiu antes do boom dos anos 80; conheça

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Banheiras aquecidas de hidromassagem estão entre os mimos para o público

O vôlei na neve segue os preceitos do vôlei de praia: dois jogadores de cada lado e quadra de 16 m x 8 m, com rede de 2,24 m no feminino e 2,43 m no masculino. A primeira grande diferença está no tipo de calçado usado pelos atletas, que precisam ter travas, como chuteiras, evitar quedas e escorregões. “É só vestir roupas quentes e calçados de futebol. Isso é tudo o que você precisa”, conta o tcheco Robert Kufa, segundo colocado no ranking elaborado pela CEV. “Comparado com o vôlei de praia, é muito mais difícil prever o que o adversário vai fazer, então é preciso tentar fazer uma leitura corporal deles e improvisar”, destacou. Detalhe: apesar das declarações de Kufa, não é tão incomum ver atletas jogando apenas de shorts e camiseta ou até mesmo regata.

Geralmente sediado na área de lazer de estações de esqui de alto padrão, os torneios de vôlei na neve também contam com bastante entretenimento ao redor: no intuito de atrair público, a estrutura muitas vezes possui até banheira aquecida de hidromassagem. O Circuito Europeu 2017 já teve etapas na República Tcheca e, neste fim de semana, realizou seus duelos na Suíça. Estão previstas ainda paradas na Eslovênia, Áustria, Liechtenstein e Itália até abril, aproveitando ao máximo o tempo frio no continente.

Até por falta de lugares adequados para treinar nas condições exigidas pelo Snow Volleyball, o Brasil não deve repetir nesta modalidade o mesmo sucesso que já obteve no indoor e na praia, mas é bem possível que um dia o esporte se torne o primeiro com bola no programa da Olimpíada de Inverno. Por enquanto, destaque para os vídeos e fotos com belas imagens…

]]>
0
Polônia quer reviver a magia e lotar estádio de futebol mais uma vez http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2016/12/30/polonia-quer-reviver-a-magia-e-lotar-estadio-de-futebol-mais-uma-vez/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2016/12/30/polonia-quer-reviver-a-magia-e-lotar-estadio-de-futebol-mais-uma-vez/#respond Fri, 30 Dec 2016 08:00:21 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=4310 Opening ceremony

Recorde mundial em partidas oficiais de vôlei: 62 mil fãs no Estádio Nacional de Varsóvia (fotos: FIVB)

Não há como negar, quando o assunto é promover o vôlei, os poloneses sabem dar o tom. É claro que você, fã da modalidade, não esqueceu a abertura do Mundial masculino 2014, realizada em um estádio de futebol, em Varsóvia, capital da Polônia. O país volta a ser sede de um grande torneio, desta vez o Campeonato Europeu masculino 2017, e mais uma vez o Estádio Nacional de Varsóvia será palco da abertura – de novo o adversário será a Sérvia. A partida está marcada para o dia 24 de agosto, às 20h30 (hora local). O torneio, com a participação de 16 países, segue até 3 de setembro.

Com o aval da Confederação Europeia de Voleibol (CEV), a Federação Polonesa de Vôlei (PZPS) confirmou na semana passada a realização do jogo inicial naquela arena de futebol. No dia 30 de agosto de 2014, 62 mil pessoas lotaram o local para ver a Polônia derrotar a Sérvia por 3-0, no pontapé inicial de uma campanha que culminou com um título mundial que tentavam repetir havia 40 anos. Desta vez, para a abertura do Europeu, a PZPS quer atrair 70 mil pessoas. Para isso serão colocadas mais cadeiras no tablado sobre o gramado.

Curta o Saída de Rede no Facebook
Quem foram os melhores do vôlei feminino em 2016? Confira!
Veja os destaques do vôlei masculino no ano que se encerra

O público de 62 mil pessoas é o recorde mundial em uma partida oficial de voleibol. Se levarmos em consideração amistosos, a maior marca é a de 95 mil torcedores no Maracanã, em 26 de julho de 1983, para ver Brasil 3-1 União Soviética – desafio que inspirou os poloneses.

509769145JO049_Poland_v_Ser

Fãs poloneses durante a abertura do Campeonato Mundial 2014

In loco
Tive a oportunidade de cobrir o Mundial masculino 2014, inclusive a abertura em Varsóvia, tendo chegado dias antes para acompanhar os preparativos finais para uma partida que fez a Polônia parar quando chegou a tão aguardada data e que, segundo a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), foi transmitida para mais de 160 países, nos cinco continentes.

Ao contrário do que se pensa no Brasil, a modalidade não é o esporte número um da Polônia – numa ida a qualquer sports bar nas principais cidades polonesas ou num bate-papo com jornalistas e fãs isso fica evidente. No entanto, embora segundo na preferência, tem um status mais elevado do que aqui, ainda que o artilheiro Robert Lewandowski acumule mais prestígio do que os maiores astros do voleibol juntos.

Giba e Bernardinho
Era comum ver torcedores com a camisa da seleção polonesa mesmo nos dias em que não havia partidas no torneio. A mais popular na época era a do ponta Michal Winiarski. Havia quem vestisse a da seleção brasileira também. Giba, mesmo longe da seleção, seguia (e segue) sendo um semideus na Polônia – sua autobiografia, lançada em 2015, não demorou muito a ser traduzida por lá. Eles reverenciam o técnico Bernardinho, que é bastante famoso no país.

PlayboyPolonia

Mesa redonda sobre vôlei na TV? Lá tem, seja para alguma competição internacional ou para a liga local. Espaço generoso na mídia impressa? Também. Mesmo onde menos se espera. A capa da Playboy polonesa de setembro de 2014 estampou seis cheerleaders e uma bola de voleibol, numa referência ao Mundial. Internamente, além do ensaio fotográfico tendo a modalidade como mote, uma reportagem de 12 páginas sobre os principais técnicos do torneio. Na mesma edição, uma entrevista com o veterano levantador Pawel Zagumny, que fazia parte da seleção. Vai gostar de vôlei assim lá na Polônia…

Pequenos problemas
Três dias antes da abertura, quando cheguei a Varsóvia, o teto retrátil do estádio estava sendo fechado. É que o presidente da FIVB, Ary Graça, não queria correr o risco de ver o espetáculo ser estragado. Em outubro de 2012, uma chuva torrencial impediu a realização de uma partida entre Polônia e Inglaterra pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de Futebol 2014. Nada do teto retrátil funcionar. Para evitar contratempos, a FIVB pediu que fosse acionado antes, reduzindo também a incidência do vento. De qualquer forma, aquele 30 de agosto foi um dia bonito na capital polonesa, com tempo bom e temperatura agradável.

O estádio foi construído para a Eurocopa 2012, principal competição entre seleções de futebol daquele continente. Oficialmente, havia sido entregue em novembro de 2011, mas no dia da abertura do torneio, em junho de 2012, as emissoras de TV flagraram operários concluindo a calçada e houve várias reclamações sobre problemas de acabamento na parte interna.

Superliga feminina: Praia é a decepção do 1º turno
Lá se foi o primeiro turno da Superliga: alguém segura o Sada Cruzeiro?

Dois anos depois, às vésperas da abertura do Campeonato Mundial de Voleibol, havia elevadores que não funcionavam e alguns assentos apresentavam problemas, mas nada que estragasse a festa polonesa.

Cinco horas antes da partida havia um engarrafamento monstruoso nas imediações do estádio, mas o acesso foi relativamente tranquilo. A imprensa já havia feito um tour na arena dois dias antes, então o bate-cabeça dos voluntários não atrapalhou quem estava ali para trabalhar.

Emoção
O hino nacional polonês cantado à capela (veja clipe acima) no Estádio Nacional de Varsóvia foi um dos momentos mais emocionantes do torneio. Não que o hino executado daquela forma fosse novidade entre os poloneses, é uma tradição da torcida. Mas daquela vez, devido às dimensões do local do jogo, em um esporte geralmente confinado a espaços com capacidade para 15 mil pessoas ou menos, foi marcante. A multidão, vestida de vermelho e branco (as cores do país), quase fez desaparecer a equipe sérvia, que ofereceu pouca resistência na partida logo em seguida.

De técnico novo, o italiano Ferdinando De Giorgi, anunciado há 10 dias, a Polônia tem lá suas chances no Europeu 2017, mas o cenário é outro. Em 2014, sob o comando do então novato treinador francês Stéphane Antiga, a Polônia levou o título do Mundial. Contou com inúmeras contusões de brasileiros e russos, favoritos à época, além de manobras de bastidores e o providencial empurrão dos seus apaixonados fãs.

O presidente da PZPS, Jacek Kasprzyk, ao lado do técnico Ferdinando De Giorgi (foto: PZPS)

Caminho difícil
Desta vez, se tudo ocorrer em condições normais de temperatura e pressão, a Polônia deverá ter problemas ao longo do caminho, caso encontre, por exemplo, italianos, franceses e russos. No Europeu 2015, a equipe foi eliminada nas quartas de final pela surpreendente Eslovênia, que acabaria como vice-campeã, atrás da França.

Até mesmo a abertura, descontado o espetáculo, deverá ter outra toada. Claro que a atmosfera favorece amplamente ao time da casa, mas a Sérvia do técnico Nikola Grbic é mais ajustada e forte ofensivamente do que o time armado por Igor Kolakovic em agosto de 2014. É óbvio que é preciso esperar para ver o que o novo treinador da Polônia tem a oferecer.

Em entrevista na sede da PZPS, na semana passada, De Giorgi disse que pretende utilizar a Liga Mundial 2017 como preparação, com foco no Europeu. Com quatro grupos distribuídos em quatro cidades, além da abertura em Varsóvia, o torneio terá suas finais na Tauron Arena, em Cracóvia, que recebeu a fase decisiva da Liga Mundial 2016 com um público decepcionante. Num ginásio com capacidade para 15 mil pessoas, a média de público ficou em torno de 4 mil na reta final da competição. Vale ressaltar, porém, que o preço dos ingressos para a final podia chegar a 1.000 zloty, o equivalente a R$ 820 pela cotação da época, valor que já seria absurdo aqui, mais ainda para os padrões poloneses. A PZPS afirmou que os preços serão acessíveis no Europeu 2017.

Fan zone in front of Spodek hall before Final match

Fan Zone na final do Mundial 2014: 50 mil torcedores reunidos

Campeões na promoção do vôlei
Desde já, os poloneses são vitoriosos em um aspecto: na promoção do vôlei. Tendo tido a chance de cobrir eventos em países onde o voleibol desperta paixão, como a China e o Peru, não vi nada que se compare a devoção dos poloneses. Há tropeços, como a já citada Liga Mundial 2016, mas quase sempre torneios de vôlei são um sucesso por lá. Imagine 50 mil pessoas concentradas numa fan zone, ao lado da Spodek Arena, em Katowice, acompanhando a final do Mundial 2014, enquanto outros 12 mil enchiam o velho ginásio. Na primeira fase, o espaço para os fãs na cidade de Breslávia chegou a contar com a presença de 70 mil torcedores no dia da vitória polonesa em sets diretos sobre os argentinos.

Durante o Campeonato Mundial, o técnico dos EUA, John Speraw, admitiu que a empolgação da torcida polonesa foi capaz de, pela primeira vez em sua carreira, quebrar sua concentração, fazê-lo parar de prestar atenção na partida e observar o público, mesmo que por alguns instantes. Ele definiu a atmosfera nos ginásios como “uma experiência única”. O diretor executivo da USA Volleyball, Doug Beal, disse no mesmo evento que nada no mundo se comparava ao que a Polônia faz para promover o esporte.

Até os sorteios dos grupos, tanto do Mundial quanto do Campeonato Europeu, foram eventos de gala, dando ao vôlei uma grandiosidade rara de se ver. Sim, os poloneses amam o vôlei e fazem dele algo relevante. Que isso sirva de exemplo.

(No vídeo abaixo, torcedores poloneses imitam o árbitro principal durante uma partida da Liga Mundial 2016.)

]]>
0