Camponesa/Minas – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Mercado: mineiros saem frente, grande estrela é do Sesc e Bauru cresce http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/04/mercado-mineiros-saem-frente-grande-estrela-e-do-sesc-e-bauru-cresce/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/04/mercado-mineiros-saem-frente-grande-estrela-e-do-sesc-e-bauru-cresce/#respond Mon, 04 Jun 2018 09:00:42 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13592

Campeão, Praia manteve duas de suas jogadoras mais valiosas: Fernanda Garay e Fabiana (Foto: Divulgação/Praia)

O mercado do vôlei é rápido: não faz nem um mês e meio desde que o Dentil/Praia Clube levantou pela primeira vez a taça da Superliga feminina e os principais elencos femininos do país para a temporada 18/19 já estão em fase final de estruturação. E as equipes mineiras largam na frente, com boas contratações e a manutenção de peças-chave em seus elencos.

O campeão Praia, por exemplo, manteve a base formada por Fabiana, Fernanda Garay, Nicole Fawcett e Suelen e ainda reforçou-se com a levantadora americana Carli Lloyd e com a central Carol. Ambas chegam respectivamente para os lugares de Claudinha e Walewska.

No primeiro caso, foi uma boa substituição, uma vez que, a despeito da ótima atuação na partida decisiva, Claudinha peca pela falta de regularidade. Por outro lado, a saída de Wal é a grande perda do time de Uberlândia nesta janela de mercado: aos 38 anos, a meio-de-rede ainda é capaz de jogar em alto nível, além de contribuir com sua experiência.

Michelle, ex-Fluminense, chega para tentar resolver os problemas de passe que quase derrubaram a equipe nesta temporada. Há ainda a expectativa pelo reforço de Rosamaria. Mas, independente de quem seja a parceira de Garay como titular na ponta, a recepção deve seguir como o ponto de atenção da comissão técnica chefiada por Paulo Coco.

Gabi deixou o Sesc após seis anos para fechar com o Minas (Foto: Camponesa/Minas)

De olho no Mundial de clubes no fim do ano, o Minas agiu de maneira agressiva na abertura da janela do mercado e trouxe Gabi, Natália e Bruna Honório para seu elenco – enquanto as duas primeiras são fortes candidatas a serem as principais ponteiras da seleção feminina no Campeonato Mundial de seleções, a oposta vem de duas excelentes temporadas por Bauru e Pinheiros, tendo agora a grande chance de estourar de vez no cenário nacional. É uma boa aposta para o lugar de Destinee Hooker, que voltou para Osasco, onde brilhou em sua primeira passagem pelo vôlei brasileiro.

O técnico Stefano Lavarini foi mantido pelo Minas, assim como Carol Gattaz, Macris, Leia e Mara. Trata-se de um time de ótimo nível, mas sobre o qual paira a sombra das lesões, que na última temporada afetaram seriamente Natália, Gabi e Gattaz. Manter o elenco fisicamente saudável será o grande desafio para a equipe de Belo Horizonte ser competitivo ao longo dos próximos meses.

Kosheleva se recupera de grave lesão, mas foi um “golaço” do Sesc (Foto: Divulgação/Sesc)

Do Rio de Janeiro veio a grande contratação do mercado: aproveitando-se do momento de baixa de Tatyana Kosheleva, atualmente fora de combate devido a uma lesão no joelho, o Sesc-RJ conseguiu acertar com a ponteira russa, uma das estrelas do voleibol mundial, para o lugar de Gabizinha. “A possibilidade de contratá-la apareceu e, dentro de uma condição viável, já que se trata de uma jogadora de altíssimo nível, nós agarramos”, comemorou o técnico Bernardinho.

A recuperação de Kosheleva é fundamental para as pretensões do clube carioca, que também perdeu um de seus ícones, a líbero Fabi, agora aposentada das quadras. Outro reforço importante vem do arquirrival Osasco: Bia, que com ótimas atuações no bloqueio se firmou como uma das principais centrais do Brasil nesta primeira metade do ciclo olímpico. Mantendo sua tradicional linha de trabalho, a equipe ainda aposta no entrosamento, já que renovou com cinco das titulares da Superliga recém-encerrada: Monique, Roberta, Mayhara, Juciely e Drussyla.

Apesar das dificuldades trazidas pela saída do patrocinador, Osasco conseguiu trazer Hooker de volta (Foto: Reprodução/Instagram)

Osasco, por sua vez, corre contra o tempo para recuperar as oportunidades perdidas enquanto acertava uma parceria com o Audax para substituir a Nestlé. Mari Paraíba, Camila Brait e Carol Albuquerque seguem no time, que também contará com Hooker. Claudinha e Walewska, ex-Praia, devem ser anunciadas em breve. Dadas as turbulências vividas pela saída do patrocinador master, é um bom elenco, ainda que as ausências de Bia e Tandara, que preferiu migrar para o voleibol chinês, pesem muito.

Almejando um lugar entre os semifinalistas, o Hinode Barueri terá os reforços da levantadora Dani Lins, que não jogou a última temporada por estar grávida, e de Amanda, ex-Praia. A outra jogadora de seleção do elenco, Thaisa, busca uma rescisão amigável de contrato com o Eczacibasi, da Turquia. Se ficar, a central será importante para elevar o patamar da equipe, que ainda carece de atacantes de força para fazer frente aos rivais.

Diouf dividirá a responsabilidade do ataque do Sesi Bauru com Tifanny Abreu

Atenção para o Sesi Bauru, parceria que não só renovou com Tifanny Abreu como também contará com a levantadora Fabíola, a líbero Tássia, ambas ex-Osasco, e a oposta italiana Valentina Diouf. É elenco para fazer estrago, especialmente considerando que o comando está com o ex-oposto Anderson Rodrigues, que há duas temporadas se destacou no Brasília Vôlei. Não se surpreenda se este time figurar no pódio na próxima Superliga.

Entre os demais times, Joycinha é o grande reforço de um esforçado Fluminense, enquanto o Pinheiros aposta em dois destaques do São Caetano, Lyara e Camila Paracatu, para continuar indo aos playoffs. O time do ABC Paulista, por sua vez, viu Mimi Sosa ir para Brasília junto do técnico Hairton Cabral, mas contará com o experiente técnico Antonio Rizola para voltar a ficar entre os oito primeiros: Sonaly e Fernanda Tomé seguem no elenco, que terá o reforço das colombianas Maria Alejandra e Dayana Segovia, além de Fernanda Isis, ex-Barueri. Dificilmente, porém, essas equipes conseguirão furar o favoritismo do sexteto Praia/Minas/Sesc/Osasco/Hinode/Bauru.

O que você achou dos times da próxima temporada do vôlei feminino no Brasil? Quem se reforçou melhor? Deixe a sua opinião abaixo!

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Destaque da Superliga, Bruna revela frustração por não ter sido convocada http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/11/destaque-da-superliga-bruna-revela-frustracao-por-nao-ter-sido-convocada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/11/destaque-da-superliga-bruna-revela-frustracao-por-nao-ter-sido-convocada/#respond Fri, 11 May 2018 09:00:27 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13456

Bruna Honório ficou no top 3 de maiores pontuadoras da Superliga mesmo jogando menos que as principais rivais, já que o Pinheiros caiu nas quartas (Foto: Divulgação/Pinheiros)

Em meio a campeãs olímpicas e jogadoras de renome no exterior, uma “baixinha” de 1,81 m figurou entre os destaques da recém-encerrada Superliga feminina de vôlei. Aos 28 anos, a oposta Bruna Honório foi a terceira maior pontuadora da competição, com 412 pontos, atrás apenas de Tandara, do Vôlei Nestlé (626), e Fernanda Garay, do Dentil/Praia Clube (428). Detalhe: o Pinheiros, clube que ela defendia, parou ainda nas quartas de final.

O ótimo desempenho fez Bruna se tornar uma das jogadoras mais valorizadas do mercado. Ela acabou fechando com o Camponesa/Minas, que necessitava de uma jogadora com potencial para o lugar de americana Destinee Hooker.
Apesar do sucesso, o chamado para a seleção brasileira feminina não aconteceu, frustrando a atleta.

As melhores: veja a seleção da Superliga feminina feita pelo Saída de Rede

“É meio complicado porque venho de algumas temporadas achando que vou ser convocada e não sou. Não tenho expectativas, mas fico meio que na ansiedade, tipo “não é possível que esse ano não me chamem””, admitiu a oposta, em entrevista ao Saída de Rede.

A esperança continua viva, mas, ao mesmo tempo, Bruna garante que é possível sentir-se realizada profissionalmente sem vestir a camisa amarela. “Eu nunca precisei da seleção para chegar aonde cheguei, para ter o destaque que tenho hoje. Então, se quer me chamar bem, se não quiser bem também. Todo mundo fica falando que fui injustiçada, mas Deus sabe que eu coloco tudo na mão Dele”, comentou.

Além do ataque: oposta foi eleita o melhor saque da Superliga 17/18 (Foto: Divulgação/CBV)

Prestes a iniciar uma nova fase de sua carreira, agora com a expectativa de ser protagonista em um time cotado para ganhar títulos, a atacante está otimista com a nova casa, onde atuará ao lado de atletas do porte de Natália e Carol Gattaz. “Construí meu jeito de jogo nos últimos anos e acho que vai ser uma ótima temporada. Não vou nem falar que vou substituir a Hooker, que é sensacional. Eu tenho que fazer muito mais que ela porque sou mais baixa, mas sou mais experiente agora e estou bem confiante de ir pra lá”, destacou.

Por experiente, entenda-se a rodagem que Bruna adquiriu nas últimas três temporadas. Jogadora do Rexona (hoje Sesc RJ) entre 2012 e 2015, ela não conseguiu se firmar na premiada equipe carioca. Fez então um movimento corajoso ao fechar um contrato com um time menor, o Vôlei Bauru, na intenção de ter mais tempo de quadra e, assim, mostrar seu talento.

Vídeo: imagens raras da estreia olímpica da seleção feminina em Olimpíadas

Deu certo. “Não é que eu não explodi no Rexona, eu já tinha tudo dentro de mim, mas pra começar a fazer precisa da experiência e de confiar em você. Senão, você fica com um pouco de medo. E, quando você sai daquela visão de “todas são boas”, vai para um time um pouco abaixo e se destaca, fica mais confiante e coloca tudo o que aprendeu em prática”, destacou a atleta. Ela exemplificou através da inversão 5-1, oportunidade que mais ganhou no Rio: “Eles te dão a oportunidade, mas se você erra aquela única bola, pode ter certeza que vai sair. Quando joga sempre, você erra uma bola, mas depois acerta outra e fica tranquila”.

Cansada de ficar no banco no Rio, Bruna deixou o clube em busca de mais tempo em quadra (Foto: Divulgação/Unilever)

Ter recebido uma proposta de Bauru, próximo a Agudos, sua terra-natal foi um fator motivacional extra. “Estar em um projeto grande e não ser a protagonista te deixa com uma sensação de “nossa, queria tanto fazer”. Então, quando decidi sair do Rexona, falei “vou ser feliz porque agora vou jogar mesmo, não tem porque ficar aqui, eu sou boa”. E, depois de 12 anos, ainda voltei para minha casa, com apoio da minha família, do meu marido, com meus amigos… Havia muito mais para acrescentar do que medo de estar em uma outra estrutura”, afirmou.

Fã da ex-levantadora Fofão, outra “baixinha”, Bruna tem na ponta da língua o que precisa fazer para continuar se destacando, especialmente no Mundial de clubes do fim do ano, quando estará frente a frente com algumas das melhores jogadoras do planeta.

“Eu sou baixa, então tenho que ter muita cabeça, de que não vai ser só com a força, dando pra baixo num bloqueio muito alto. Senão, é certeza que a bola vai voltar. É preciso ser inteligente e saber que não vou conseguir atacar por cima do bloqueio. Se eu for pra cima delas, terei problemas, mas, se eu usar a cabeça, me darei bem”, analisou.

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FIVB divulga datas dos Mundiais de clubes http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/04/fivb-divulga-datas-dos-mundiais-de-clubes/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/04/fivb-divulga-datas-dos-mundiais-de-clubes/#respond Wed, 04 Apr 2018 09:00:06 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12658

Mundial de clubes reúne os campeões continentais e convidados da FIVB (Foto: Divulgação/FIVB)

De maneira discreta, apenas colocando uma atualização na aba “calendário” de seu site, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou as datas das edições 2018 masculina e feminina do Mundial de clubes. Ambos torneios ocorrerão no fim do ano, entre novembro e dezembro.

A disputa feminina, que terá o Camponesa/Minas como representante sul-americano, será realizada entre 4 e 9 de dezembro na província chinesa de Zhejiang. Já a competição entre os homens, que contará com o Sada Cruzeiro como campeão da América do Sul, está programada para ocorrer entre 25 de novembro e 2 de dezembro na Polônia.

Ou seja: os dois clubes brasileiros precisarão fazer uma pausa na disputa da Superliga 18/19 para jogar no exterior, um esquema parecido ao vivido pelo próprio Sada no fim do ano passado. Na ocasião, a equipe comandada pelo argentino Marcelo Mendez ficou com a terceira colocação. Ao todo, o Sada possui três títulos mundiais.

Já entre as mulheres o torneio tradicionalmente foi disputado em dois momentos: no início da temporada, em outubro, ou no final, em abril. Times brasileiros foram campeões de três edições: 1991 (Sadia), 1994 (Leite Moça) e 2012 (Sollys, atual Vôlei Nestlé). Em 2017, o Rexona-Sesc, atual Sesc, chegou à decisão, mas foi superado pelo Vakifbank, da Turquia.

Vale lembrar que, além das vagas conquistadas através dos títulos continentais, os clubes podem participar da disputa através de convites distribuídos pela FIVB.

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Destaque da Superliga, Carol Gattaz faz exame para avaliar lesão no joelho http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/03/destaque-da-superliga-carol-gattaz-faz-exame-para-avaliar-lesao-no-joelho/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/04/03/destaque-da-superliga-carol-gattaz-faz-exame-para-avaliar-lesao-no-joelho/#respond Tue, 03 Apr 2018 14:00:34 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12643

A central Carol Gattaz foi uma das melhores jogadoras desta edição da Superliga (foto: Orlando Bento/MTC)

Um dos principais nomes da Superliga 2017/2018, destaque do Camponesa/Minas há algumas temporadas, a veterana central Carol Gattaz se submete nesta terça-feira (3) a um exame para avaliar a extensão de uma tendinite patelar no joelho esquerdo. “Farei uma ressonância para saber qual é o estado da lesão, aí o Dr. Rodrigo Vaz, médico do Minas, vai definir o que será feito. Mas se o quadro tiver se mantido, vamos utilizar ondas de choque*, além de um tratamento conservador de fisioterapia e fortalecimento”, contou a atleta ao Saída de Rede.

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Gattaz, 36 anos, 1,92m, convive com essa lesão desde o primeiro turno da Superliga e tentava se manter à base de medicamentos. Esperava resistir até o final da competição, mas as dores aumentaram e ela foi substituída durante a primeira partida da série semifinal contra o Sesc-RJ, que avançou à final. Jogou o segundo confronto no sacrifício e pouco atuou no terceiro. A meio de rede não quer nem ouvir falar numa intervenção cirúrgica. “A cirurgia não é uma opção no momento, e para mim será a última”, completou.

O problema de Carol Gattaz é o mesmo que a ponteira Gabriela Guimarães, do Sesc, enfrentou no ano passado, porém no joelho direito. Gabi tentou as ondas de choque, no entanto, por causa da gravidade da lesão, acabou tendo que passar por uma cirurgia, o que a deixou 86 dias longe das quadras.

Carol bloqueia Walewska, do Praia Clube (Guilherme Cirino/Camponesa/Minas)

Seleção
Em meados de fevereiro, numa entrevista ao SdR, Gattaz havia dito que a seleção não era prioridade, mas que jamais diria “não” e que disputaria o Mundial, caso o técnico José Roberto Guimarães a convocasse.

“A seleção não é a prioridade por causa do joelho, agora não tenho condições de ir. Terei que ficar no mínimo três meses parada para o tratamento, que será o meu período de férias. Mas, quem sabe, se o Zé Roberto me convocar para disputar o Mundial, mais para o final do ano, isso pode ser repensado. Hoje eu penso primeiro em me recuperar, porque quero estar 100% para a temporada de clubes”, afirmou a central na noite desta segunda-feira (2) ao blog.

Zé Roberto anunciará a lista de convocadas este mês. A Liga das Nações (antigo Grand Prix) começa no dia 15 de maio e segue até 1º de julho. O Mundial, no Japão, será disputado de 29 de setembro a 20 de outubro.

Gattaz, duas vezes vice-campeã mundial (2006 e 2010), foi convocada pela última vez em 2013 – para a Copa dos Campeões, repetindo o ouro que havia conquistado em 2005.

O Sesc superou o Minas mais uma vez na semifinal da Superliga (Marcos de Paula/Sesc-RJ)

Renovação com o Minas?
Questionada sobre uma possível renovação com o Camponesa/Minas, onde joga desde a temporada 2014/2015, Carol Gattaz disse que não se decidiu. “Ainda não sei se irei renovar. Tenho algumas propostas e estou avaliando qual será a melhor pra mim”. Entre as ofertas, segundo a central, uma é de um clube japonês, que ela não descartou.

A experiente meio de rede, que fez sua estreia na Superliga no período 1998/1999, lamentou o fato de ter ficado de fora em boa parte dos confrontos da semifinal este ano – o Minas perdeu por 0-3 a série melhor de cinco diante do Sesc. “Estou triste por não ter conseguido ajudar o meu time na fase mais importante do campeonato”, comentou.

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*A terapia de ondas de choque consiste no uso de ondas mecânicas (pulsos sônicos) produzidas por um equipamento de pequenas dimensões. A intensidade das ondas é aumentada gradualmente, de acordo com a tolerância do paciente. Os efeitos são baseados na produção do óxido nítrico – substância que estimula o surgimento de vasos sanguíneos – e também no estímulo das células-tronco e outras células que regeneram os tecidos.

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Sesc-RJ atropela Minas e vai à 14ª final seguida de Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/31/sesc-rj-atropela-minas-e-vai-a-14a-final-seguida-de-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/31/sesc-rj-atropela-minas-e-vai-a-14a-final-seguida-de-superliga/#respond Sat, 31 Mar 2018 20:23:22 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12627

Sesc jogou com segurança contra o Minas e poderia ter feito outro 3 a 0 (Fotos: Marcos de Paula / Sesc RJ)

Entra ano, sai ano e uma coisa não muda: Bernardinho estará na final da Superliga feminina de vôlei. Pelo 14º ano consecutivo, o treinador comandará a equipe do Rio de Janeiro (atualmente chamada Sesc-RJ) na grande decisão do voleibol brasileiro. A vaga da temporada em vigência foi confirmada na tarde deste sábado (31) com uma vitória por 3 a 1, parciais de 25-11, 21-25, 25-18 e 25-18, sobre o Camponesa/Minas na Jeunesse Arena, Rio de Janeiro.

O resultado foi o último capítulo da série melhor-de-cinco entre as duas equipes, além de uma revanche pela derrota na decisão do Sul-americano, em fevereiro. Nas partidas anteriores, o Sesc havia conquistado uma incrível virada fora de casa, seguida por um êxito tranquilo na segunda rodada.

Agora, o Sesc aguarda o vencedor da outra semifinal, onde o Dentil/Praia Clube, de Uberlândia, está liderando o confronto diante do Vôlei Nestlé, de Osasco, por 2 a 1 – o quarto jogo será disputado na noite de segunda-feira (2). Independente de quem passe, porém, o Sesc leva vantagem histórica: são oito vitórias em 11 finais diante das paulistas e um título na única decisão realizada contra os rivais mineiros.

Para chegar a mais uma final, o Sesc se aproveitou da ausência de uma das estrelas do Minas, Carol Gattaz, que, com problemas no joelho esquerdo, não pôde estar em quadra. Apoiado por cerca de quatro mil torcedores, o time carioca se baseou em um saque agressivo que explorou a insegurança da linha de passe rival desde o início. Como reflexo disso, o primeiro set teve seis pontos de bloqueio das donas da casa.

Bloqueio carioca marcou muito bem as opções ofensivas rival

O segundo set ia pelo mesmo caminho até que, com 7-11 de desvantagem, Pri Daroit entrou no saque e fez um enorme estrago para cima de Drussyla, levando o placar para 12-11. Perseguida pela torcida rival por conta de seu baixo rendimento nas partidas anteriores, Rosamaria não se entregou e liderou a virada do Minas ao lado da líbero Léia, responsável por defesas incríveis na parcial. Destaque ainda para a ousadia do técnico italiano Stefano Lavarini, que tirou sua principal atacante, Destinee Hooker de quadra para reforçar a linha de passe com a também americana Sonja Newcombe, deixando Rosa como oposta.

Só que quem esperava um duelo equilibrado a partir daí se decepcionou: bastou uma passagem de Monique pelo saque para o Sesc escapar no placar na metade do terceiro set. O Minas, por sua vez, errava muito no fundamento e não conseguia uma sequência que lhe permitisse voltar ao jogo, ainda mais porque Roberta passou a acionar duas de suas opções mais experientes, a central Juciely e a ponteira Gabi. Para piorar, a própria Monique voltou ao saque no começo da quarta parcial e judiou da recepção mineira a ponto de o placar chegar a um incrível 8 a 0. Com tamanha vantagem, bastou ao Sesc controlar os próprios erros antes de fechar o jogo com Drussyla explorando o bloqueio.

Vale lembrar que, este ano, a decisão da Superliga feminina será em dois jogos: se houver vencedores diferentes nestas partidas, o título será decidido em uma parcial extra, chamada “Golden Set”. A taça será levantada em 22 de abril.

Jogo veloz, perrengue e filha de Ida: as histórias do Minas no Mundial de 1992

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Praia Clube abre vantagem contra o Vôlei Nestlé; Taubaté avança à semifinal http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/31/praia-clube-abre-vantagem-contra-o-volei-nestle-taubate-avanca-a-semifinal/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/31/praia-clube-abre-vantagem-contra-o-volei-nestle-taubate-avanca-a-semifinal/#respond Sat, 31 Mar 2018 03:40:48 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12604

Garay no ataque: ponteira do Dentil/Praia Clube foi escolhida a melhor do jogo (foto: Divulgação/Praia Clube)

Na noite desta sexta-feira (30), dois jogos pela Superliga 2017/2018. No torneio masculino foi definido o último semifinalista, o EMS Taubaté Funvic, que voltou a derrotar o Minas Tênis Clube por 3-0 para fechar as quartas de final. No feminino, a terceira partida da semifinal entre Dentil/Praia Clube e Vôlei Nestlé, com vitória da equipe de Uberlândia por 3-1, para abrir vantagem de 2-1 na série melhor de cinco. Confira como foram os confrontos:

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Dentil/Praia Clube vs. Vôlei Nestlé
Numa partida emocionante, mas repleta de erros, o Dentil/Praia Clube, jogando em casa, derrotou o Vôlei Nestlé por 3-1 (25-23, 22-25, 25-23, 25-20) e abriu 2-1 na série semifinal. As falhas ocorreram principalmente do lado osasquense, que acumulou 28 erros em quatro sets, contra 16 do time do Triângulo Mineiro – sem contar os erros de execução durante os ralis.

Pelo Praia, destaque para a ponta Fernanda Garay, escolhida a melhor do jogo em votação popular, e para as centrais Fabiana e Walewska – esta última foi a maior pontuadora da equipe com 17, enquanto as outras duas marcaram 15 vezes, cada uma. Chamou a atenção, mais uma vez, o baixo rendimento ofensivo da oposta americana Nicole Fawcett. Ela somou 10 pontos, sendo quatro no saque (seu melhor fundamento nas semifinais) e seis no ataque, fundamento onde teve um aproveitamento de apenas 22%.

Já no Vôlei Nestlé, a oposta Tandara saiu de quadra outra vez na competição como a maior pontuadora, foram 23 neste duelo. As ponteiras Mari Paraíba e Angela Leyva marcaram, respectivamente, 17 e 15 pontos.

A oposta Tandara foi a maior pontuadora da partida, com 23 pontos (Divulgação/Praia Clube)

Desequilíbrio
Um momento específico da partida demonstrou como o Praia Clube, apesar da vitória na primeira parcial (e no jogo), é presa fácil dos seus nervos. O time vencia o set inicial por 18-12 quando Osasco marcou com um ataque pela saída de rede. A equipe de Uberlândia recorreu ao desafio e, embora tenha ficado claro que bola havia sido dentro, portanto o 13º ponto osasquense, engatou uma discussão desnecessária com o árbitro principal. O que se viu logo depois foram erros seguidos do Dentil/Praia Clube, até em lances simples. O Vôlei Nestlé aproveitou a situação e empatou (20-20) um set em que estava seis pontos atrás – perdeu, é verdade, a parcial na reta final, mas ficou claro o desequilíbrio do Praia, que se complicou à toa.

Ao longo da Superliga, o Saída de Rede comentou mais de uma vez que um dos principais problemas do Vôlei Nestlé é a irregularidade da sua linha de passe. Nesta sexta-feira, em que pese o bom desempenho do Praia Clube no saque, a oscilação de Osasco na recepção foi ainda maior do que de costume. Mesmo a ponta Mari Paraíba, que tem no passe um de seus pontos fortes, falhou constantemente no fundamento. A equipe paulista até compensou com uma boa relação entre o bloqueio e a defesa, mas muitas vezes errou em outros momentos dos ralis. Um exemplo disso foi o primeiro set, quando o Vôlei Nestlé marcou 18 pontos no ataque, contra 10 do Praia, porém ainda assim foi derrotado.

Praia Clube lidera a semifinal e tenta chegar pela segunda vez à decisão da Superliga (Divulgação/Praia Clube)

Video check
Logo no início da partida ficou evidente a importância do video check. Tandara ataca, o árbitro aponta bola fora e dá o ponto para o Praia Clube. O time de Osasco desafiou e ganhou – a bola caiu na linha. O que seria 2-2 virou 3-1 para o Vôlei Nestlé. A central Ninkovic foi para o saque e seu time abriu 6-2. Na sequência, a equipe de Uberlândia virou o set, mas o lance mostrou, mais uma vez, que não é possível que um torneio dessa importância seja disputado sem a ajuda do video check.

O quarto confronto entre Vôlei Nestlé e Dentil/Praia Clube será nesta segunda-feira (2), às 21h30 (com SporTV), em Osasco. Se vencer, o time de Uberlândia avança à final pela segunda vez – perdeu a final da temporada 2015/2016 para o então Rexona Ades, atual Sesc. O Vôlei Nestlé, vice-campeão no ano passado e que tem cinco títulos da Superliga, precisa vencer para provocar o quinto jogo – às 19h de sexta-feira (6), em Uberlândia, também com SporTV, se for realizado.

Neste sábado (31), pela outra série semifinal, Sesc-RJ e Camponesa/Minas se enfrentam no Rio de Janeiro, às 15h, com SporTV e RedeTV. O time carioca, 12 vezes campeão do torneio, lidera por 2-0 e está a uma vitória de sua 14ª final consecutiva na Superliga.

Ponteiro Marko Ivovic foi o destaque da partida entre Taubaté e Minas (Orlando Bento/MTC)

EMS Taubaté Funvic vs. Minas Tênis Clube
Faltou equilíbrio no duelo pelas quartas de final entre o quarto colocado da fase de classificação, EMS Taubaté Funvic, e o quinto, Minas Tênis Clube. Após perder, fora de casa, a primeira partida por 0-3, a equipe mineira tinha que vencer nesta sexta-feira para forçar o terceiro jogo. No entanto, mesmo como visitante, o Taubaté não tomou conhecimento do adversário, que pouco ofereceu resistência, exceto pela primeira metade do set inicial. Vitória da equipe do Vale do Paraíba em sets diretos: 25-22, 25-17, 25-20.

O ponta sérvio Marko Ivovic, do Taubaté, depois de oscilar no começo da partida, cresceu ao longo do confronto e foi o melhor do jogo. Ivovic e o oposto Wallace foram os maiores pontuadores, cada um com 11. O serviço do atleta sérvio minou a linha de passe do time de Belo Horizonte – além de cinco aces, várias vezes ele quebrou a recepção do Minas. Foi a quarta vitória da equipe paulista em quatro jogos contra esse oponente nesta edição da Superliga, perdendo apenas um set, no returno.

O Minas abusou dos erros: foram 33 que resultaram em pontos do Taubaté, numa partida de apenas três sets – o time do Vale do Paraíba cometeu 10. O melhor jogador da equipe de BH foi o ponteiro Honorato, que marcou 10 pontos, sendo nove no ataque, com aproveitamento de 64% no fundamento.

Na série semifinal, decidida em melhor de cinco jogos, o EMS Taubaté Funvic vai enfrentar o Sada Cruzeiro, pentacampeão da Superliga. Na outra série, Sesi-SP vs. Sesc-RJ. O confronto entre Taubaté e Cruzeiro reedita a final do ano passado – a equipe paulista nunca venceu a competição. As datas e horários das semifinais devem ser divulgadas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) este fim de semana.

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Minas afunda e Vôlei Nestlé se recupera pressionando o passe do Praia http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/26/minas-afunda-e-volei-nestle-se-recupera-pressionando-o-passe-do-praia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/26/minas-afunda-e-volei-nestle-se-recupera-pressionando-o-passe-do-praia/#respond Tue, 27 Mar 2018 02:48:20 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12548

Sesc está a apenas uma vitória de sua 14ª final seguida de Superliga feminina (Foto: Alaor Filho / Sesc RJ)

Vítimas de viradas incríveis na primeira rodada da semifinais da Superliga feminina de vôlei, Vôlei Nestlé e Camponesa/Minas reagiram de forma antagônica ao resultado negativo: enquanto as paulistas fizeram uma ótima apresentação nesta segunda-feira (26) para bater o Dentil/Praia Clube por 3 sets a 1 (25-17, 25-23, 20-25 e 25-14), a equipe de Belo Horizonte teve uma atuação horrenda diante do Sesc-RJ e acabou derrotada por 25-16, 25-21 e 25-14.

Embalado pelo apoio dos quatro mil torcedores que lotaram o ginásio José Liberatti, em Osasco, o Vôlei Nestlé conseguiu explorar bem a principal vulnerabilidade do Praia nesta Superliga, o passe. Sem boas condições para armar os ataques e explorar a força das centrais Fabiana e Walewska, a levantadora Claudinha ainda viu aquela que deveria ser seu principal desafogo, a oposta Nicole Fawcett ter uma noite complicada, somando apenas oito pontos – para efeito de comparação, Tandara, oposta do time da casa, marcou 23.

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Somente quando o serviço de Osasco caiu um pouco, na terceira parcial, é que o Praia teve alguma esperança. A equipe mineira, porém, não contava com as boas atuações de duas reservas rivais, a levantadora Carol Albuquerque e a central Nati Martins. Destaque ainda para as ponteiras Angela Leyva e Mari Paraíba, que, com sucesso, apostaram na técnica para superar o bloqueio adversário e terminaram o confronto com, respectivamente, 13 e 11 pontos.

A vitória fará com que o Vôlei Nestlé chegue com moral para o duelo de sexta-feira (30) em Uberlândia, o terceiro melhor da série melhor-de-cinco que decide um dos finalistas da competição – vale lembrar que no primeiro jogo, o grupo comandado por Luizomar de Moura esteve muito perto da vitória, com 7 a 3 no tie-break, mas permitiu a recuperação do Praia.

Carol Albuquerque (ao centro) entrou bem e garantiu a vitória de Osasco (Foto: João Pires/Fotojump)


Minas é atropelado

“Nossa pior partida na temporada”. Foi assim, de forma direta, que a capitã Carol Gattaz definiu para o “SporTv” a atuação do Minas esta noite na Jeunesse Arena. E a central não está exagerando: o jogo contra o Sesc-RJ só não é daqueles classificados como “para esquecer” porque pode ser usado pelo técnico Stefano Lavarini com um exemplo do que não deve ser feito.

Exceção feita à atuação de Destinee Hooker no primeiro set, o desempenho das campeãs sul-americanas foi horrível. Saques errados, recepção quebrada, contra-ataques desperdiçados, pontos tomados por desatenção na defesa… absolutamente nada funcionou na noite desta segunda-feira. Jogando no sacrifício devido a uma tendinite patelar no joelho esquerdo, Carol Gattaz conseguiu sete pontos, mas foi pouco para evitar o prejuízo.

A entrada de Pri Daroit no lugar de uma inofensiva e ineficiente Rosamaria, que saiu zerada de quadra, até deu alguma sobrevida às visitantes, mas os únicos momentos em que o confronto ficou minimamente equilibrado foi quando o Sesc errou em excesso. Na verdade, o time carioca precisou fazer apenas o “feijão com arroz” para abrir uma vantagem importante na série. Agora, basta uma vitória no sábado (31), às 15 horas, quando as equipes voltam a se enfrentar no Rio, para o Sesc chegar à decisão da Superliga pela 14ª temporada seguida.

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Lavarini, técnico do Minas: “Temos que devolver o presente ao Sesc” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/26/lavarini-tecnico-do-minas-temos-que-devolver-o-presente-ao-sesc/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/26/lavarini-tecnico-do-minas-temos-que-devolver-o-presente-ao-sesc/#respond Mon, 26 Mar 2018 15:00:32 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12521

“É preciso manter a confiança e buscar a vitória fora de casa” (foto: Guilherme Cirino/Camponesa/Minas)

A derrota para o Sesc-RJ na primeira partida da série melhor de cinco da semifinal da Superliga 2017/2018 está atravessada na garganta do italiano Stefano Lavarini, técnico do Camponesa/Minas. Jogando em casa, a equipe de Belo Horizonte abriu 2-0, teve 18-13 no terceiro set e 24-20 no quarto, mas levou a virada. Logo mais, às 21h30 (com SporTV), no Rio, o segundo confronto. “Agora temos que devolver o presente ao Sesc. Não podemos ficar abalados, é preciso manter a confiança e buscar a vitória fora de casa”, disse Lavarini ao Saída de Rede.

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O treinador evitou comentar as mudanças que fez ao longo da partida de sexta-feira (23) ou mesmo sobre a condição física da central Carol Gattaz, que tem sido uma das melhores jogadoras desta edição da Superliga, mas luta contra uma tendinite patelar no joelho esquerdo – lesão sobre a qual ela falou numa entrevista recente ao SdR. (O blog conversou com a meio de rede no fim de semana e ela nos disse que vai fazer o possível para estar em quadra nesta segunda-feira.)

Lavarini comemora uma vitória na Superliga com Durval Nunes (esq.), auxiliar técnico, e Plauto Macedo, estatístico (Orlando Bento/MTC)

Lamento
Lavarini fez uma avaliação do desempenho do time na abertura da série semifinal. “A volta da Gabi no terceiro set deu mais equilíbrio ao Sesc. Foi uma pena porque estávamos bem à frente, com folga, e não conseguimos fechar. No tie break, o Rio jogou com muito mais confiança, mais determinação desde o começo”. Sobre o que pode mudar para a partida desta noite na Jeunesse Arena, ele mantém segredo, embora não haja tanto espaço para alterações – Rosamaria ou Pri Daroit fazendo par com a americana Sonja Newcombe na ponta, além da possível confirmação da central Mayany no time titular em substituição a Carol Gattaz.

Com seu trabalho reconhecido na Itália, onde foi técnico do Bergamo por cinco temporadas, após uma como assistente, Stefano Lavarini foi uma agradável surpresa para o torcedor brasileiro. Especialmente, claro, para o do Minas Tênis Clube. De cara, ganhou um torneio amistoso no Peru, depois o Campeonato Mineiro e, mais recentemente, o Sul-Americano, classificando a equipe para o Mundial de Clubes 2018.

Camponesa/Minas volta ao Mundial pela primeira vez desde 1992 (Orlando Bento/MTC)

Desafio
“Eu estava vendo as finais da Champions League ano passado com meu agente e alguns amigos, falávamos sobre a possibilidade de eu sair do Bergamo depois de tanto tempo, de buscar algo diferente. Ali estava o Nivaldo Sanglard, marido da Ana Flávia (ex-capitã da seleção brasileira), os dois trabalham juntos, são agentes. Ele me falou do Minas. Eu pensei que seria uma boa oportunidade. Aceitei nem tanto pela questão financeira, mas pelo desafio, por essa experiência completamente diferente da minha trajetória até então, deixando minha zona de conforto”, afirmou Lavarini, fluente em português. Aliás, bastou ser sondado pelo Camponesa/Minas, no final de abril de 2017, para começar a estudar o idioma.

E aí, já pensa em renovação? “O contrato acaba agora, mas só vamos discutir quando a Superliga terminar. Há a possibilidade de continuar aqui, sim”.

O técnico dá instruções para a levantadora Macris (Orlando Bento/MTC)

Caminho diferente
A história de Lavarini no voleibol é, no mínimo, curiosa. Nunca jogou. Seu interesse pelo esporte começou na escola, assistindo aos treinos. Depois começou a frequentar um clube na sua cidade natal, a pequena Omegna, no norte da Itália.

“O técnico da equipe feminina, Paolo Cerutti, precisava de alguém que o ajudasse e, vendo que eu estava sempre ali, me chamou. Primeiro, pegando bolas, lançando uma aqui, outra ali. Eu sempre estava presente, não perdia um treino. Algum tempo depois, já me conhecendo, o Cerutti me pediu que fosse o assistente dele. Eu tinha apenas 16 anos. Sou um apaixonado pelo vôlei, principalmente pela função de técnico. Eu queria ser como o Cerutti, então começou ali a minha carreira. Eu nunca joguei, nunca fiz um treino como atleta, mas amo esse esporte. Era um time muito novo, o Pallavolo Omegna. Então, junto com as meninas, eu ia aprendendo sobre técnica, tática, sempre atento ao treinador. Eu fui assimilando o que precisava para aprender a dar treino”, contou o técnico do Camponesa/Minas.

Destaque na Superliga, Carol Gattaz é dúvida para a partida de logo mais (Guilherme Cirino/Camponesa/Minas)

Assistente de Lang Ping, amigo de Lo Bianco
Aos 39 anos, Stefano Lavarini tem ainda no currículo trabalhos como assistente de nomes do porte do conterrâneo Massimo Barbolini e da chinesa Lang Ping. Uma curiosidade: ainda em Omegna, durante a adolescência, foi colega de classe da levantadora Eleonora Lo Bianco, de quem é amigo.

“Não sou o técnico que trabalha mais, não sou o que trabalha melhor. Certamente não sou aquele que ensina a técnica de forma mais apurada ou que desenvolve a melhor tática. Mas sempre tento fazer com que o tempo que o time treina seja um investimento, daqueles em que todo mundo precisa dar o máximo o tempo todo, em que há progresso continuamente, em que a equipe cria uma identidade”, comentou.

Stefano Lavarini cumprimenta a ponteira Sonja Newcombe (Orlando Bento/MTC)

Déjà vu
A situação do Camponesa/Minas diante do Sesc nesta semifinal lembra o que ocorreu na Superliga passada, quando o time era treinado por Paulo Coco. As duas equipes também se enfrentaram nessa fase. Jogando em casa, como agora, o time de BH perdeu a primeira partida e faria as duas seguintes no Rio. Venceu ambas. O então Rexona Sesc acabou ganhando as duas últimas e avançou à final – conquistaria seu 12º título na competição.

Antes da derrota no sábado passado, o Minas vinha de duas vitórias sobre o rival: 3-0 no returno da Superliga e 3-2 na final do Sul-Americano.

Além da partida desta noite, a terceira será também na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, sábado (31), às 15h. Confira aqui a tabela das semifinais da Superliga feminina 2017/2018.

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Viradas incríveis marcam abertura das semifinais da Superliga feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/24/viradas-incriveis-marcam-abertura-das-semifinais-da-superliga-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/24/viradas-incriveis-marcam-abertura-das-semifinais-da-superliga-feminina/#respond Sat, 24 Mar 2018 04:18:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12500

Equipe carioca conseguiu recuperação para ficar na história do torneio (Foto: Orlando Bento/Minas Tênis Clube)

O fã de vôlei se deleitou na noite desta sexta-feira (23): durante cinco horas seguidas, pôde acompanhar partidas decisivas e emocionantes abrindo as séries melhor-de-cinco das semifinais da Superliga feminina.  No fim, comemoraram os torcedores de Dentil/Praia Clube e Sesc-RJ, que bateram no tie-break respectivamente o Vôlei Nestlé (23-25, 25-19, 25-23, 25-27 e 15-13) e o Camponesa/Minas (24-26, 23-25, 25-21, 27-25 e 15-07).

Em comum a ambos os jogos, viradas sensacionais. A maior foi do time carioca, que chegou a ter dois sets de desvantagem e um 13 x 18 na terceira parcial. Salvou ainda uma sequência na qual perdia de 20 a 24 na etapa seguinte. A reviravolta foi protagonizada pela oposta Monique Pavão, que não vinha jogando devido a uma lesão no abdômen – curiosamente, a jogadora não atuava desde uma partida contra o próprio Minas na fase classificatória em 17 de fevereiro, que ficou marcada por uma discussão sua com o técnico Bernardinho.

Destaque-se ainda o crescimento da ponteira Gabi após a entrada da oposta – a ponteira chegou a ir para o banco de reservas enquanto a comissão técnica testava a formação com Drussyla e a dominicana Peña na linha de passe, mas acabou voltando bem para a partida.  Do outro lado da rede, Hooker se viu sobrecarregada especialmente depois que Carol Gattaz, um dos destaques da atual Superliga, não teve mais condições de jogo devido a dores causadas por uma tendinite patelar no joelho esquerdo. A veterana é dúvida para o duelo de segunda-feira (26) às 21h30 na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro.

Vôlei Nestlé chegou a abrir boa vantagem no tie-break, mas deixou vitória escapar (Foto: João Pires/Fotojump)

O Praia também teve sua dose de superação após estar perdendo o tie-break em casa para o Vôlei Nestlé por 3 a 7. Apesar de quase ter conseguido um importante resultado em Uberlândia, em atuação impulsionada pelas entradas de Carol Albuquerque e Nati Martins, o time de Osasco se perdeu nos próprios erros, enquanto viu o adversário contar com grandes atuações da experiente dupla de centrais formada por Fabiana (21 pontos, sendo 12 de ataque, 7 de bloqueios e 2 aces) e Walewska (17 pontos, sendo 16 de ataque e um de bloqueio). Para ajudar, Fernanda Garay ainda viveu uma boa noite, destacando-se no equilibrado terceiro set, onde marcou nove dos 25 pontos do time.

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“Estamos só no começo, então ainda podemos esperar mais pela frente”, comentou Fabiana, que destacou o fato de o Praia ter conseguido manter a tranquilidade. “Foi o que a gente fez ali no quinto set. Pensamos primeiro em tocar na bola ali na rede e é isso que a gente tem que ter contra uma grande equipe”, complementou.

A líbero do Vôlei Nestlé, Tássia, espera contar com o apoio dos fãs, responsáveis pela maior média de público da competição, para empatar a série também na segunda, às 19 horas, no ginásio José Liberatti. “O resultado veio nos detalhes. Sabíamos que ia ser difícil aqui dentro, onde a torcida ajuda bastante o time delas, mas jogamos muito bem, com a pressão e tudo mais. Agora é levar para casa, onde é a nossa torcida que vai fazer a diferença. Vamos sair de Uberlândia de cabeça erguida, porque fizemos um grande jogo. Agora é estudar o que elas fizeram contra a gente e fazer um bom jogo em Osasco”, destacou.

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Camponesa/Minas despacha Fluminense e está na semifinal da Superliga http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/17/camponesaminas-despacha-fluminense-e-esta-na-semifinal-da-superliga/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/03/17/camponesaminas-despacha-fluminense-e-esta-na-semifinal-da-superliga/#respond Sat, 17 Mar 2018 20:28:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12393

A central Carol Gattaz fez neste sábado a 150ª partida com a camisa do Minas (fotos: Ignácio Costa/MTC)

Já era esperado. Pela quarta vez na Superliga 2017/2018, o Camponesa/Minas bateu o Fluminense. Na tarde deste sábado (17), jogando em casa, vitória por 3-1 (25-22, 23-25, 25-15, 25-23) para fechar em 2-0 a série melhor de três e avançar à semifinal. O adversário na próxima fase, numa melhor de cinco partidas, será o Sesc-RJ, que na sexta-feira (16) eliminou o Pinheiros.

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Pelo lado vencedor, destaque para a oposta americana Destinee Hooker e a experiente central Carol Gattaz. A atacante de saída de rede foi a maior pontuadora do jogo, 26 pontos, com aproveitamento de 42% no ataque (22 em 52 tentativas). Já a meio de rede, uma das melhores atletas desta Superliga, mais uma vez demonstrou consistência, fazendo 20 pontos (15 de ataque e cinco de bloqueio) – houve uma sequência no primeiro set em que marcou seis seguidos, entre ataques e bloqueios. Na vitória deste sábado sobre o Fluminense, Gattaz fez sua 150ª partida com a camisa do Minas – foi homenageada antes do jogo.

Clubes mantêm ranking na Superliga feminina
Se o vôlei brasileiro chegou tão longe, agradeçam a Bebeto de Freitas

O Fluminense, sexto colocado na fase de classificação, caiu de rendimento desde o returno. Nesta última partida pelas quartas de final, o time ainda pressionou o Minas no set inicial e no final, além de vencer o segundo – o único diante do adversário de Belo Horizonte na competição. Porém, a irregularidade na virada de bola comprometeu as chances da equipe carioca.

A veterana oposta Renatinha, que em meados de fevereiro havia sofrido uma torção no tornozelo direito durante um treino, começou no banco e quase não foi acionada, ainda fora de forma. O principal nome do Fluminense foi justamente Arianne, sua substituta na saída de rede, que já havia ido bem no primeiro confronto das quartas de final (20 pontos) e nesta tarde marcou 21 vezes, com 38% de aproveitamento no ataque (17 em 45 tentativas). A ponteira Thaisinha fez 16 pontos, com um rendimento ofensivo de 54% (14 em 26).

A oposta americana Destinee Hooker marcou 26 pontos

Pressão sobre o Sesc
Na semifinal, embora jogue fora de casa três dos possíveis cinco jogos, o Camponesa/Minas se vê num bom momento diante do Sesc. Após perder para o time de Bernardinho por 1-3 no primeiro turno, a equipe de BH cravou 3-0 no returno na casa do adversário e, na semana seguinte, na condição de anfitriã, fez 3-2 para vencer o Sul-Americano e se classificar para o Mundial de Clubes. Ao final do returno da Superliga, o Sesc terminou como segundo colocado e o Minas, terceiro. Na edição passada, esses dois times também fizeram uma das semifinais, com vitória carioca somente na quinta e última partida.

A outra semifinal da Superliga 2017/2018 será entre Dentil/Praia Clube e o vencedor da série entre Vôlei Nestlé e Hinode Barueri. O Praia Clube se classificou ontem ao fechar em 2-0 as quartas de final diante do Vôlei Bauru. No outro confronto, o time de Osasco venceu a primeira partida por 3-1 e, logo mais, às 19h, como visitante, enfrenta o Barueri. Caso o anfitrião vença, será necessário um terceiro jogo, na terça-feira (20), em Osasco, em horário a ser definido pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A entidade vai divulgar as datas e os horários das semifinais quando as quartas de final forem encerradas.

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