Anderson Rodrigues – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Tropeços elevam a temperatura no Sesi Bauru neste início de temporada http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/14/tropecos-elevam-a-temperatura-no-sesi-bauru-neste-inicio-de-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/14/tropecos-elevam-a-temperatura-no-sesi-bauru-neste-inicio-de-temporada/#respond Thu, 14 Nov 2019 09:00:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19077

Um dos “grandes” da Superliga, o Sesi Bauru segue em busca de recuperação (Foto: Ricardo Bufolin/ECP)

A maré não anda boa para o lado do Sesi Bauru. Um dos times que mais fez investimentos para esta temporada 2019/2020 em busca do sonhado título inédito da Superliga feminina, Bauru passou, na estreia da competição, por mais um tropeço, aumentando ainda mais a pressão sobre o treinador Anderson Rodrigues e suas jogadoras.

O revés por 3 sets a 2 (parciais de 25-22, 26-24, 23-25, 17-25 e 15-10) diante do Pinheiros, na casa do rival, demonstrou que a equipe do interior paulista, que tem em seu elenco atletas de peso, como a oposta Polina Rahimova, a levantadora campeã olímpica Dani Lins e a ponta/oposta Tifanny, vem enfrentando dificuldades contra adversários que, pelo menos no papel, são tecnicamente inferiores.

Obviamente, não podemos ignorar o fato de estarmos em começo de temporada, o que dá margem a certa oscilação. Contudo, na partida desta terça-feira (12), o que se viu foi um time hesitante que não obteve sucesso na tentativa de impor o seu ritmo de jogo e chegou a estar perdendo por 2 a 0 no placar.

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Zé Roberto: “O Paulista foi um dos títulos mais importantes da minha vida”

Contando com o poder de decisão de Rahimova na saída de rede – a atacante azeri anotou 30 pontos no jogo –, Bauru conseguiu empatar e levar o jogo para o tie-break. A quantidade enorme de erros (34 ao total), no entanto, acabou freando a reação. O destaque de Pinheiros foi a oposta Edinara – responsável por 25 acertos –, que deixou a quadra carregada em função de uma lesão no joelho esquerdo.

O fato é que, em busca de uma identidade, o Sesi, que também contratou recentemente a ponta norte-americana Sarah Wilhite e a meio de rede Mayhara, ex-Sesc-RJ, parece sofrer com as frequentes mudanças efetuadas no time titular, o que pode prejudicar a continuidade e o entrosamento entre as atletas.

Semifinalistas na Superliga 2018/2019, quando eliminaram as cariocas do tradicional Sesc-RJ nas quartas de final, as bauruenses já haviam amargado uma dura derrota na semana passada. Depois de passarem invictas pela primeira fase do Campeonato Paulista, somando 6 vitórias em 6 jogos, as comandadas de Anderson Rodrigues venceram o São Paulo Barueri, equipe sensação deste começo de temporada, no confronto de ida da semi por 3 sets a 0.

Na partida de volta, entretanto, o time, campeão paulista no ano passado, foi surpreendido em casa pelo grupo da Grande São Paulo, repleto de jovens valores recém-chegados da base, e acabou atropelado de virada por 4 a 0 (3 a 0 no tempo normal e o golden set). Na fase seguinte, a equipe de José Roberto Guimarães ainda bateu o Osasco Audax e levou o primeiro título paulista. Sem dúvida, são revezes difíceis de digerir para uma equipe montada para brigar com os “grandes” pelos títulos da temporada.

Assim, tentando espantar a má fase, o Sesi volta à quadra na sexta-feira (15) para enfrentar o Curitiba, no ginásio Panela de Pressão, em Bauru, em jogo válido pela segunda rodada da Superliga.

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Voleicast: o equilíbrio de forças da Superliga feminina 2019/2020 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/11/12/voleicast-o-equilibrio-de-forcas-da-superliga-feminina-20192020/#respond Tue, 12 Nov 2019 09:00:30 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=19057

Dentil Praia Clube se entrosou rápido e ganhou o Campeonato Mineiro e a Supercopa (Foto: Daniel Nunes/CBV)

Após o pontapé inicial da temporada de clubes 2019/2020 entre os homens, chegou a vez das mulheres. A Superliga feminina, que tem início nesta terça-feira (12), é o tema da 13ª edição do Voleicast, o podcast de vôlei do Saída de Rede. Com 12 equipes participantes, o campeonato será realizado em sistema de todos contra todos em turno e returno. Os oito times mais bem colocados avançam aos playoffs, que serão decididos, incluindo semifinais e finais, em série melhor-de-três.

Logo neste começo de temporada, percebemos que o Dentil/Praia Clube, atual vice-campeão, desponta como um grande candidato a repetir o feito de 2017/2018, quando ganhou o primeiro troféu de sua história. Apesar de ter perdido peças importantes, o clube de Uberlândia se reforçou com a oposta/ponteira dominicana Brayelin Martínez, atleta que já demonstra potencial para ser um dos maiores destaques da competição.

Ao longo do bate-papo, as jornalistas Carolina Canossa e Janaina Faustino ainda exaltaram a força do Sesc-RJ, maior campeão da Superliga, que, depois de ter caído pela primeira vez nas quartas de final da Superliga passada, fez boas contratações, como a oposta Tandara, e certamente buscará reviver momentos áureos.

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O delicado começo de temporada do Itambé Minas, atual campeão que não poderá contar com nomes fundamentais na exitosa campanha passada, e investiu em outros, como as bicampeãs olímpicas Sheilla (oposta) e Thaisa (meio de rede), também foi abordado.

No programa, comentamos ainda sobre a queda do então favorito Sesi Bauru no Campeonato Paulista, e a emergência do surpreendente São Paulo Barueri, jovem time liderado por José Roberto Guimarães, que acabou de levar o Estadual, tendo capacidade para complicar a vida de algum “grande” na competição.

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Como os principais times estão se montando para a próxima temporada? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/06/26/como-os-principais-times-estao-se-montando-para-a-proxima-temporada/#respond Wed, 26 Jun 2019 09:00:57 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=17363

De volta ao Itambé Minas, clube que a revelou, Sheilla promete ser uma das atrações da temporada 2019/2020 de clubes no Brasil (Foto: Divulgação/MTC)

Enquanto a temporada feminina de seleções segue a pleno vapor com a Liga das Nações, a primeira competição do ano, o mercado permanece agitado entre os principais elencos femininos do país com anúncios oficiais de contratações e manutenção de peças importantes para a temporada 2019/2020. Entre mudanças drásticas e surpresas, a disputa pelo troféu da Superliga promete ser acirrada.

O Itambé Minas, campeão depois de 17 anos, foi um dos clubes que mais precisou se reestruturar após a ótima temporada 2018/2019. De cara, perdeu o técnico italiano Stefano Lavarini, grande responsável pela conquista de quatro dos cinco torneios disputados pelo time de Belo Horizonte. Depois de 2 anos no Brasil, ele optou por retornar à sua terra natal para comandar o Busto Arsizio. Para o seu lugar, o Minas aposta em seu compatriota Nicola Negro, que treinava o Trentino Rosa, equipe da série A2 do vôlei italiano.

Pretendendo repetir o feito da temporada passada, o Minas também investiu nas bicampeãs olímpicas Sheilla e Thaisa. A oposta, que deu uma pausa na carreira após a Rio-2016 para, no ano passado, se tornar mãe de gêmeas, retorna ao vôlei no clube que a revelou. A jogadora ainda manifestou o desejo de voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. Entretanto, apesar do talento inquestionável, será necessário observar em quais condições físicas e técnicas a atacante, de 35 anos, voltará às quadras depois de tanto tempo de inatividade.

Vale mencionar que os dirigentes resolveram buscar uma nova opção na saída de rede depois que Bruna Honório, que fez uma ótima temporada com o time azul e branco, precisou se submeter a uma cirurgia para retirada de um tumor benigno no coração. Ainda que esteja tendo uma ótima recuperação, por enquanto não há previsão de volta às quadras.

Thaisa será um dos reforços do Minas para a temporada (Foto: Divulgação/MTC)

Outra revelação do clube, a meio de rede Thaisa também regressa depois de 14 anos. A jogadora, ex-Hinode Barueri, mostrou estar recuperada da grave lesão que sofreu no joelho esquerdo em 2017. Tanto que ultrapassou, na última Superliga, a incrível marca dos mil bloqueios marcados na história da competição. A atleta fará dupla com Carol Gattaz, que teve o contrato renovado. Já as centrais Mara e Mayany, peças igualmente fundamentais na engrenagem ofensiva do Minas, vestirão as camisas de Osasco Audax e Barueri, respectivamente.

Além disso, a equipe teve outras baixas de difícil reposição: a dupla Natália e Gabi, titular na entrada de rede da seleção brasileira e na exitosa temporada minastenista, também deixou a capital mineira. Nesta terça-feira (25), Gabi foi oficialmente anunciada como reforço do multicampeão turco VakifBank, do técnico italiano Giovanni Guidetti, substituindo a chinesa Ting Zhu, que jogará na liga local nesta temporada olímpica.

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Natália também já havia sido confirmada como reforço do Eczacibasi, arquirrival do VakifBank, no lugar da norte-americana Jordan Larson. Para tentar suprir estas carências na entrada, o Minas contratou a venezuelana Roslandy Acosta e a norte-americana Deja McClendon. Por outro lado, de contrato renovado, a levantadora Macris e a líbero Léia continuam no time.

Deste modo, se a equipe campeã nacional teve perdas consideráveis, o vice Dentil Praia Clube conseguiu manter parte significativa de sua base titular, o que pode ser uma vantagem frente ao rival regional em termos de entrosamento e preservação do padrão de jogo.

O clube renovou com o técnico Paulo Coco, as ponteiras Fernanda Garay e Michelle, a central Carol, a oposta norte-americana Nicole Fawcett e a líbero Suelen. Além disso, anunciou a ponteira Pri Daroit, ex-Fluminense, e trouxe de volta a central Walewska e a levantadora Claudinha. Vale lembrar Wal e Claudinha tiveram grande destaque na campanha do primeiro título de Superliga conquistado pelas praianas na temporada 2017/2018.

Walewska retornará ao Dentil Praia Clube, time onde se sagrou campeã nacional na temporada 2017/2018 (Foto: Gisa Alves)

Neste sentido, o time tem muito a ganhar com o retorno da central, uma atleta bastante experiente que ainda pode atuar em alto nível. Já a armadora, ex-Osasco, retorna para a sua sexta passagem pelo Praia no lugar da norte-americana Carli Lloyd, que não rendeu o esperado e defenderá o Eczacibasi ao lado de Natália. Uma perda relevante promete ser a da central bicampeã olímpica Fabiana, que tem proposta do Hisamitsu Springs, do Japão, e não deverá permanecer na equipe aurinegra.

Além disso, a oposta Paula Borgo, atual titular da seleção brasileira na ausência de Tandara, não teve o contrato renovado e assinou com o Fluminense. As ponteiras Ellen e Rosamaria também não ficam em Uberlândia. A primeira atuará em Osasco enquanto que a segunda foi anunciada pelo Perugia, equipe que já viveu tempos áureos na Itália, mas que perdeu espaço e investimentos caindo para a segunda divisão. O time voltou à elite nesta temporada e contratou Rosamaria para jogar como oposta. Esta primeira experiência internacional pode ser uma oportunidade para que ela se firme como jogadora.

Terceiro colocado na última Superliga, o tradicional Osasco também segue o seu processo de montagem do time para a próxima temporada, apostando na reformulação. Sem usufruir do mesmo poderio econômico dos mineiros, investe em peças que lhe conferem razoáveis chances de conquistar uma medalha.

O primeiro anúncio de relevo do time de Luizomar de Moura foi o nome da levantadora Roberta, que está com a seleção brasileira na Liga das Nações. Depois de 9 anos, ela deixou o rival histórico Sesc-RJ para vestir a camisa do time de São Paulo.

Após 9 anos no Sesc, Roberta surpreendeu ao assinar com o arquirrival Osasco (Foto: Reprodução/Twitter)

A equipe ainda renovou com a líbero Camila Brait (será a 12a temporada da jogadora em Osasco) e assinou com as centrais Bia, que também estava no Sesc, e Mara, as ponteiras Ellen e Vanessa Janke, ex-Bauru, além da ponteira/oposta Fernanda Tomé. Com passagem por Balneário Camboriú na última temporada, a meio de rede Adriani Vilvert também chega para compor o elenco.

Os adversários devem permanecer atentos ao Sesi Vôlei Bauru, equipe liderada por Anderson Rodrigues que venceu o último Campeonato Paulista e alcançou o melhor resultado da sua história ao chegar à semifinal da Superliga deixando o Sesc-RJ, de Bernardinho, fora do grupo dos quatro melhores pela primeira vez em 20 anos.

Além de ter mantido a base titular com as centrais Valquíria e Andressa, a líbero Tássia e as ponteiras Gabi Cândido e Tifanny – que também pode atuar como oposta –, o conjunto do interior paulista contratou a meio de rede Mayhara, que atuava no Sesc, a veterana levantadora campeã olímpica Dani Lins, ex-Barueri, e as estrangeiras Polina Rahimova e Sarah Wilhite.

Tifanny renovou o contrato com o Sesi Bauru (Foto: Erbs Jr.)

Rahimova já passou por clubes importantes da Europa e vem para substituir a italiana Valentina Diouf, que deixou o time em baixa após uma temporada bastante irregular. Com 58 acertos, a atleta azeri chegou a ser recordista no número de pontos anotados em uma partida oficial, quando ainda jogava na liga japonesa. Esta marca, entretanto, foi ultrapassada recentemente por sua compatriota Jana Kulan, que fez 60.

Assim, se tiver uma linha de passe mais eficiente e um conjunto menos instável, o Sesi Bauru, com este poderio de ataque, terá todas as chances de ir longe de novo na próxima temporada.

Desejando recuperar o prestígio de outrora, o Sesc, maior campeão da história da Superliga que não chegou sequer à disputa das semifinais na última temporada, optou por uma reestruturação drástica.

Para começar, duas contratações de peso que podem mudar o time de patamar no próximo ano: para a armação, apostou em Fabíola, ex-Bauru, e surpreendeu ao não renovar com Roberta. O time de Bernardinho ainda fechou com Tandara, a melhor oposta do país na atualidade. Será a primeira vez que a atacante trabalhará com o técnico na Superliga.

Tandara, inclusive, estava nos planos do técnico José Roberto Guimarães para participar da fase final da Liga das Nações, na China, mas um edema no músculo reto abdominal a tirou do torneio.

Impossibilitada de jogar as finais da Liga das Nações por causa de um edema abdominal, Tandara é o principal reforço do Sesc-RJ para a próxima temporada (Foto: Divulgação/FIVB)

A oposta Monique, uma das figuras mais identificadas com o projeto, deixou a equipe depois de 5 anos para jogar no Praia ao lado da irmã gêmea Michelle. Outras novidades do Rio de Janeiro são: a meio de rede Lara, ex-Fluminense, para o lugar de Bia; a ponteira Amanda, que volta a defender o projeto onde esteve durante 10 anos; e a líbero Natinha, que atuou em Barueri na temporada 2018/2019.

A chegada da líbero para o lugar de Gabiru representa uma tentativa de dar mais estabilidade à linha de passe do Sesc, um dos maiores problemas enfrentados por Bernardinho no último ano. O Sesc ainda trouxe a central Milka, ex-Barueri, e renovou com a ponteira dominicana Peña, a meio de rede Juciely – um dos símbolos do time – e Drussyla, ponteira que sofreu com problemas físicos e pouco atuou no último ano.

Correndo por fora, o Barueri, de Zé Roberto, perdeu inúmeras jogadoras nesta janela de mercado e, sem grandes recursos, está sofrendo para se reconstruir. Entre os principais nomes, além da chegada da meio de rede Mayany, a talentosa levantadora Juma e a ponteira Tainara permanecem.

O que você está achando da montagem dos principais times para a próxima temporada do vôlei feminino no Brasil? Quem se reforçou melhor? Deixe a sua opinião abaixo!

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Praia Clube mina ataque de Bauru e Minas oscila na estreia das semifinais http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/02/praia-clube-mina-ataque-de-bauru-e-minas-oscila-na-estreia-das-semifinais/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/02/praia-clube-mina-ataque-de-bauru-e-minas-oscila-na-estreia-das-semifinais/#respond Tue, 02 Apr 2019 09:00:19 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16338

Praia Clube fez um de seus melhores jogos na temporada diante do Sesi Bauru (Foto: Marcelo Ferrazolli/Sesi Bauru)

Confirmando as expectativas, Itambé Minas e Dentil Praia Clube saíram na frente rumo à grande final da Superliga feminina de vôlei. No primeiro duelo da semi, nesta segunda-feira (1), o Sesi Bauru foi facilmente superado pelo campeão da competição por 3 sets a 0 (15-25, 15-25 e 20-25). A equipe minastenista também derrotou o rival Osasco Audax por 3 a 1 (24-26, 25-15, 25-17 e 25-13), mas enfrentou dificuldades.

Em busca do bicampeonato na competição, o Praia Clube foi até o ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), e fez uma de suas melhores partidas na temporada, mostrando todas as suas credenciais no primeiro jogo da série. Em sua quarta participação consecutiva nas semifinais da Superliga, o time de Paulo Coco dominou o rival do início ao fim, investindo em um serviço forçado que desmontou completamente a recepção do campeão paulista.

Com isso, após ter apresentado evolução no último confronto das quartas de final, a linha de passe bauruense voltou a mostrar vulnerabilidade. Para se ter uma ideia, o Praia Clube fez 11 aces no jogo.

Dessa forma, sem o passe nas mãos, a levantadora Fabíola teve enorme dificuldade para armar suas jogadas, recorrendo às bolas altas nas pontas. Aliás, bastante concentrado e equilibrado taticamente, o time mineiro anulou as ações ofensivas do rival com um bloqueio ajustado que, quando não se convertia em pontos diretos, amortecia diversas bolas, gerando contra-ataques importantes.

É necessário enfatizar a performance do ataque praiano (foram 60 pontos contra 36 das rivais), sobretudo com a oposta Nicole Fawcett, que terminou o jogo como a maior pontuadora, com 18 acertos. Também se sobressaíram no confronto as ponteiras Fernanda Garay e Michelle, além das centrais Fabiana e Carol.

As anfitriãs, por outro lado, sentiram a pressão da estreia em uma inédita fase semifinal diante das atuais campeãs do torneio e tiveram um desempenho aquém do que já apresentaram. A ponteira improvisada Tifanny – destaque no ataque de Bauru no último jogo das quartas – foi muito bem marcada pelo eficiente bloqueio mineiro e acabou tendo uma atuação apagada.

Além disso, Tifanny cometeu falhas técnicas importantes tanto no passe quanto no ataque, terminando o jogo com 8 pontos marcados. A oposta italiana Valentina Diouf, outra referência ofensiva de Bauru, também teve um desempenho ruim, colocando apenas 6 bolas no chão.

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Apesar do ótimo desempenho no primeiro jogo, a passadora praiana Michelle fez questão de frisar que espera um jogo difícil na próxima segunda-feira (8), em Uberlândia (MG).

“Nossa equipe está de parabéns porque cumpriu tudo o que foi pedido pelo Paulinho. Nosso sistema de bloqueio e defesa funcionou e o saque entrou durante a partida. O jogo aqui foi muito difícil. Queremos fazer uma grande partida em Uberlândia, mas sabemos que não tem nada definido. Vamos continuar estudando a equipe delas porque será ainda mais complicado na próxima segunda-feira”, analisou Michelle.

A central Valquíria, do Sesi Bauru, reconheceu as dificuldades diante do Praia Clube. “Realmente não conseguimos desenvolver nosso melhor jogo. Agora a gente tem uma semana para analisar o que não deu certo e corrigir os erros para chegar bem na segunda partida”, colocou.

Na abertura da fase semifinal, Minas sofreu no primeiro set, mas virou o jogo e superou Osasco (Foto: Orlando Bento/MTC)

Pela outra chave, Itambé Minas e Osasco Audax, dois dos mais tradicionais clubes brasileiros, iniciaram a disputa na série, buscando reviver momentos áureos. O time de Belo Horizonte não chega à decisão da Superliga desde 2004, quando perdeu o título justamente para o adversário desta semifinal.

Com 7 participações em finais da competição (incluindo a extinta Liga Nacional), a equipe mineira conquistou 2 títulos. O time paulista, por outro lado, chegou 14 vezes à decisão e levantou a taça em 5 oportunidades.

No entanto, apesar da tradição, Minas e Osasco atravessam momentos distintos na temporada. Com grande aporte financeiro, as mineiras chegaram às semifinais sem passar por grandes contratempos, desfrutando do status de favoritas ao título. As paulistas, em oposição, enfrentaram dificuldades com a perda de patrocinadores importantes e, entre altos e baixos, sofreram para conquistar a vaga nos playoffs.

Assim, no duelo das “camisas pesadas”, em Belo Horizonte (MG), as donas da casa levaram a melhor. Vale ressaltar, entretanto, que apesar do resultado positivo e dos placares elásticos a partir da segunda parcial, a equipe minastenista apresentou falhas, sobretudo no primeiro set, que deixaram a torcida apreensiva na Arena Minas.

Em um começo bastante agressivo, Osasco equilibrou a partida e jogou de igual para igual com as vice-campeãs mundiais, utilizando um sistema defensivo eficiente e uma estratégia de saque que pressionou e expôs a recepção mineira em diversos momentos. A ponteira Natália, por exemplo, que se sobressaiu positivamente no ataque, com 15 acertos, cometeu várias falhas no passe.

A partir do segundo set, contudo, o jogo mudou totalmente. O conjunto osasquense não manteve o mesmo nível de atuação e concentração, e permitiu que o time da casa deslanchasse. Acuadas, as paulistas começaram a cometer erros na recepção e no ataque, facilitando o trabalho do adversário que passou a demonstrar agressividade e confiança em todas as ações.

A superioridade mineira se refletiu em todos os fundamentos (somente no ataque foram 59 pontos das anfitriãs contra 39 das visitantes). A oposta Destinee Hooker e a meio de rede Walewska, referências ofensivas de Osasco nas quartas de final, anotaram apenas 12 e 8 pontos na partida, respectivamente.

Pelo lado vencedor, todas as atacantes foram bastante acionadas pela levantadora Macris, que teve novamente ótimo desempenho. Entre os destaques, as ponteiras Gabi, maior pontuadora do confronto, com 17 acertos, e Natália, além das centrais Mara e Carol Gattaz. Para a armadora minastenista, o “susto” no primeiro set deve servir de alerta no decorrer da série.

“Foi um começo muito bom, mas temos que manter a atenção porque a série é longa. Agora precisamos descansar e seguir treinando forte porque sabemos do poder de reação do Osasco. É hora de seguirmos concentradas e focadas no nosso jogo”, destacou Macris.

A meio de rede Walewska analisou as falhas da equipe paulista e convocou a torcida para lotar o José Liberatti na próxima segunda-feira (8).

“Não conseguimos jogar bem taticamente, com falhas de saque, bloqueio e defesa. A nossa defesa tem que funcionar. O Minas é um time que joga com muita velocidade. Mas agora vamos jogar em casa e convoco toda a torcida de Osasco para lotar o ginásio e nos ajudar a buscar essa vitória dentro de casa”, disse.

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Semifinais da Superliga feminina começam com favoritismo dos mineiros http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/01/semifinais-da-superliga-feminina-comecam-com-favoritismo-dos-mineiros/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/01/semifinais-da-superliga-feminina-comecam-com-favoritismo-dos-mineiros/#respond Mon, 01 Apr 2019 09:00:33 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16323

Atual campeão, Praia Clube terá que superar o forte ataque bauruense para chegar à final (Foto: Divulgação/Dentil Praia Clube)

Sem a presença de Bernardinho e José Roberto Guimarães, considerados os dois mais importantes treinadores do Brasil, a fase semifinal da Superliga feminina de vôlei terá início nesta segunda-feira (1). Sem dúvida, o que se desenha é um cenário com uma nova configuração de forças.

Entretanto, apesar da (surpreendente para alguns, verossímil para outros) ausência do multicampeão Sesc-RJ entre os quatro semifinalistas, Itambé Minas e Dentil Praia Clube confirmam o favoritismo de toda a temporada e chegam à reta final como os grandes candidatos ao título do campeonato. O Saída de Rede fez uma análise dos duelos definidos, colocando quais são as possibilidades dos adversários diante dos mineiros na série que será decidida em melhor de três partidas.

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Praia Clube x Sesi Bauru

Não há dúvida de que a equipe do interior paulista chega com a moral elevada à semifinal do principal torneio do país. Isto porque o Sesi Bauru foi o responsável pela eliminação do poderoso Sesc-RJ nas quartas de final em pleno Ginásio do Tijuca, no Rio. Obviamente, o instável time carioca fez uma campanha muito abaixo do esperado, com um rendimento muito ruim tanto no passe quanto no ataque.

Contudo, a fragilidade do adversário não diminui o feito do conjunto bauruense liderado por Anderson Rodrigues. Afinal, o treinador conseguiu arrumar a sua vulnerável linha passe com a ponteira Vanessa Janke e a líbero Tássia, liberando a passadora improvisada Tifanny para comandar as ações ofensivas ao lado da oposta italiana Diouf.

Assim, com duas atacantes de força na rede e a levantadora Fabíola em grande fase, a equipe paulista tem potencial para incomodar o atual campeão Praia Clube. Um complicador para Bauru poderá ser a marcação ajustada que certamente o time de Uberlândia fará sobre Tifanny, que precisará variar seus golpes para não se tornar uma presa fácil diante do pesado bloqueio adversário. Para se ter uma ideia da capacidade das mineiras no fundamento, a meio de rede Carol aparece nas estatísticas como a melhor bloqueadora da competição.

O retrospecto na temporada, no entanto, é bastante favorável à equipe de Paulo Coco. Nos três encontros – as duas partidas na fase classificatória e a semifinal da Copa Brasil -, melhor para o Praia Clube, que venceu todos, cedendo três sets ao rival. Além disso, enquanto as paulistas precisaram de três jogos para ganhar a série de quartas de final, se apresentando mal, inclusive, no segundo duelo contra o Sesc, as mineiras “passearam” nos dois confrontos diante de um inofensivo Fluminense.

Vale ressaltar, ainda, que a armadora norte-americana Carli Lloyd dá sinais de que melhora cada vez mais o entrosamento com suas centrais Fabiana e Carol, o que pode ser fundamental para incrementar o poderio de ataque de Uberlândia, que já conta com a oposta Fawcett e a ponteira Fernanda Garay. Por outro lado, a levantadora Fabíola, melhor sacadora do torneio, terá a chance de explorar a recepção aurinegra, que continua demonstrando instabilidade em alguns momentos.

Confrontos:

Segunda-feira (1), às 19h, no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP) – SPORTV2

Segunda-feira (8), às 19h, no Praia Clube, em Uberlândia (MG) – SPORTV2

Se necessário, o terceiro jogo será na quinta-feira (11), às 20h30, no Praia Clube, em Uberlândia (MG) – SPORTV2

Equipe minastenista terá pela frente um rival que chega embalado e confiante à semifinal do campeonato (Foto: Orlando Bento/MTC)

Itambé Minas x Osasco Audax

Assim como o Sesi Bauru, o tradicional Osasco Audax também sofreu para avançar às semifinais. Após protagonizarem uma virada inesquecível na segunda partida da série de quartas de final, as comandadas de Luizomar de Moura conquistaram a vaga pelo 18º ano seguido, derrotando Hinode Barueri com autoridade.

Para tanto, o time contou com a força da sua camisa e de sua apaixonada torcida. Dentro da quadra, mesmo com uma linha de passe que inspira cuidados, se valeu de uma grande atuação da oposta norte-americana Destinee Hooker, que hoje aparece nas estatísticas como a segunda maior pontuadora do campeonato, com 385 bolas no chão. A jogadora, que retornou ao clube onde foi campeã na temporada 2011/2012, teve um desempenho apenas regular na fase classificatória.

No entanto, assim como todo o grupo, Hooker cresceu muito no momento mais importante do torneio. Somente na última partida das quartas contra Barueri, a atacante pontuou 34 vezes. Outra peça fundamental na engrenagem ofensiva de Osasco é a experiente meio de rede Walewska, responsável por 19 pontos na primeira rodada dos playoffs. Por isso, o crescimento da equipe paulista e a confiança adquirida com os resultados podem dificultar a vida do favorito Minas na série.

Se analisarmos, contudo, o retrospecto dos confrontos entre mineiras e paulistas na fase classificatória, notaremos que a vantagem é da equipe de Belo Horizonte. O time de Stefano Lavarini perdeu apenas um set para Osasco. Com uma campanha impecável ao longo da temporada, o atual campeão mineiro, sul-americano e da Copa Brasil, além de vice-campeão mundial, conta com a habilidade da levantadora Macris e a artilharia pesada no ataque das ponteiras, Natália e Gabi, da oposta Bruna Honório (5ª maior pontuadora da competição, com 323 acertos) e das centrais Carol Gattaz e Mara.

Mas, um aspecto merece atenção: diante do valente Curitiba, a equipe minastenista sofreu bastante no primeiro jogo de quartas de final. Oscilando muito na recepção, no ataque e cometendo erros em excesso, o time mostrou que tem deficiências que podem ser exploradas pelos rivais.

Confrontos:

Segunda-feira (1), às 21h30, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG) – SPORTV2

Segunda-feira (8), às 21h30, no José Liberatti, em Osasco (SP) – SPORTV2

Se necessário, o terceiro jogo será na sexta-feira (12), às 21h30, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG) – SPORTV2

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Admirador de Bernardinho, Anderson minimiza feito histórico sobre o Sesc http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/admirador-de-bernardinho-anderson-minimiza-feito-historico-sobre-o-sesc/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/31/admirador-de-bernardinho-anderson-minimiza-feito-historico-sobre-o-sesc/#respond Sun, 31 Mar 2019 09:00:50 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16316

Nesta temporada, Anderson já levou o Sesi Bauru ao título do Campeonato Paulista (Foto: Marcelo Ferrazoli/Sesi Bauru)

As duas medalhas olímpicas (um ouro e uma prata), dois títulos mundiais e seis Ligas Mundiais conquistadas como jogador são difíceis de igualar como técnico, mas Anderson Rodrigues já tem bons motivos para se orgulhar na nova carreira. Ex-oposto da seleção brasileira masculina, ele levou o Sesi Vôlei Bauru pela primeira vez à semifinal de uma Superliga ao derrotar o Sesc-RJ nas quartas de final da atual edição, interrompendo uma sequência de 14 finais seguidas das rivais.

A classificação de Bauru significou também uma vitória do pupilo sobre o mestre. Admirador confesso de Bernardinho, por quem foi comandado na seleção, Anderson impediu seu antigo treinador de colocar uma equipe entre as quatro melhores da competição pela primeira vez na história. Mas, em entrevista ao Saída de Rede, fez questão de minimizar o feito.

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Na mesma noite, Bernardinho e Zé Roberto são eliminados da Superliga

– Ataque funciona, Taubaté evita decepção e é o último classificado para a semi da Superliga masculina

“Sempre tive admiração pelo Bernardo, mesmo antes de ter trabalhado com ele. Mas o fato de termos saído vencedores nas quartas não fez com que meu prazer e satisfação tenham sido maiores porque foi com o Bernardo, pois não escolhemos contra quem iremos jogar ou contra quem vai vencer”, comentou o treinador, exaltando as qualidades de Bauru. “Fiquei muito feliz como o time se portou e como nós encaramos esse desafio, não por ter sido o Bernardo ou o Sesc-RJ. Foi muito importante termos vencido e merecido para nós como projeto”, destacou.

Anderson também trabalhou como assistente de Bernardinho na seleção, masculina (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Questionado se ficou incomodado com a crítica de Bernardinho aos gestos técnicos de Tiffany Abreu, Anderson preferiu não se envolver na polêmica. Mas, ao ser perguntado sobre qual o maior aprendizado que ganhou do antigo chefe, deu indícios de que, assim como a jogadora, relevou o que foi dito à beira da quadra.

“Formar pessoas, atletas e cidadãos e saber que ali você está lidando com seres humanos. O esporte nos ensina muitas coisas. Desde a base, ele nos ensina a ser uma pessoa melhor. Há dez anos, quando comecei como treinador, já tenho isso como filosofia, principalmente para as categorias de base porque nem todas as atletas da base vão se tornar atletas de alto rendimento e elas têm de entender que hoje o atleta constrói uma carreira e se torna uma pessoa melhor. Acredito que esse é o maior aprendizado. Creio que cada uma das atletas que já conviveram comigo puderam aprender alguma coisa nesse sentido, pois voleibol todo mundo sabe ensinar e conhece voleibol, mas é preciso entender que gerenciar pessoas é muito difícil. Além disso, outro aprendizado com ele foi o de sempre querer ser competitivo”, comentou.

Anderson e o Vôlei Bauru voltam à quadra nesta segunda-feira (1) para disputar a primeira partida da série melhor-de-três da semifinal da Superliga. O adversário será o Dentil/Praia Clube, atual campeão da competição, em confronto marcado para 19 horas no ginásio Panela de Pressão em Bauru. A outra semi, cujo primeiro confronto será às 21h30 do mesmo dia, é composta pelo Itambé/Minas e pelo Vôlei Osasco-Audax.

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Praia Clube e Minas superam dificuldades e chegam à final da Copa Brasil http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/02/praia-clube-e-minas-superam-dificuldades-e-chegam-a-final-da-copa-brasil/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/02/02/praia-clube-e-minas-superam-dificuldades-e-chegam-a-final-da-copa-brasil/#respond Sat, 02 Feb 2019 03:00:16 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=15786

Praia Clube sofreu, mas conseguiu bater Sesi Bauru no tie-break (Foto: Carlos Borges)

Com o fim da Copa Brasil masculina de vôlei, que consagrou, mais uma vez, o multicampeão Sada Cruzeiro, chegou a hora de descobrirmos quem levará o título da competição no naipe feminino. E, em quadra, no ginásio Perinão, em Gramado (RS), Dentil Praia Clube e Itambé Minas, as duas equipes de maior investimento na temporada, saíram vencedoras nos confrontos das semifinais.

Deste modo, assim como no masculino, que teve a final “caseira” entre o Fiat Minas e o Cruzeiro, a grande decisão feminina será também um clássico estadual entre Praia Clube e Minas, os times que lideram o mais importante torneio nacional com 38 pontos (com a equipe de Uberlândia em primeiro lugar, levando ligeira vantagem por ter perdido menos sets do que o arquirrival).

É fundamental frisar, contudo, que para chegar à decisão, ambos sofreram bastante. O time de Uberlândia venceu o Sesi Bauru em um confronto nervoso e de baixo nível técnico por 3 sets a 2, com parciais de 24-26, 25-21, 25-14, 21-25 e 15-11. Da mesma maneira aconteceu com o Minas, que derrotou o Osasco Audax, atual campeão da competição, por 3 sets a 1 (25-21, 17-25, 25-22 e 25-16) em uma partida onde a equipe de Belo Horizonte esteve bem aquém do que vinha apresentando ao longo da temporada. A final será neste sábado (2), às 21h30, com transmissão do SporTV2.

Na primeira semifinal, o time do campeão olímpico Anderson Rodrigues largou na frente. Em uma parcial disputada ponto a ponto, as comandadas de Paulo Coco “caçaram” a ponteira improvisada Tiffany no passe, procurando minar as ações ofensivas da atacante e, claro, dificultar o trabalho da recepção rival. Contudo, foi o saque bauruense que acabou fazendo a diferença, escancarando as dificuldades que a equipe praiana ainda apresenta na recepção.

Em busca do primeiro troféu da Copa Brasil, o atual líder da Superliga voltou mais consistente para a segunda parcial, abrindo uma vantagem de 10 a 5 no placar. No entanto, os problemas na recepção mineira fizeram com que a equipe de Bauru equilibrasse o set. Sem o passe nas mãos, a armadora Lloyd optou por bolas marcadas pelas extremidades e fora da rede.

Mas o Praia Clube empatou o jogo se beneficiando das falhas de ataque cometidas pelo adversário na reta final. Vale ressaltar que o bloqueio mineiro também teve papel decisivo para a vitória na parcial e em todo o confronto.

Assim como no masculino, a final da Copa Brasil feminina também será um clássico estadual entre Praia Clube e Minas (Foto: Carlos Borges)

A recepção bauruense teve uma notável queda técnica na terceira parcial, facilitando o trabalho do time de Paulo Coco, que chegou a anotar 17 a 7 no marcador. Enquanto Fabiana – que teve grande atuação – e Fernanda Garay comandaram o ataque por um lado, por outro, a atacante Diouf, que vinha sendo, ao lado de Tiffany, a bola de segurança da levantadora Fabíola, caiu assustadoramente de produção.

Assim, apesar de ter esboçado uma reação com três bloqueios consecutivos no momento em que a equipe mineira tinha o set point, o campeão paulista não teve fôlego para reverter a parcial.

Repetindo a estratégia do primeiro set, quando procurou forçar o saque, a equipe paulista voltou a colocar a recepção mineira em dificuldades. Além disso, o side out praiano também teve uma queda expressiva na quarta parcial, sobretudo com Fernanda Garay, que teve problemas para virar as bolas imprecisas da armadora Lloyd pelas pontas. As comandadas de Paulo Coco equilibraram o set em função da limitação ofensiva de Bauru, que perdeu Tiffany, com câimbras, e Diouf, que permaneceu em quadra mas demonstrou visível queda física e técnica.

Vale registrar que Garay também sofreu com dores na panturrilha a partir da metade do set, o que prejudicou sua performance. Deste modo, as falhas técnicas e as escolhas equivocadas da levantadora norte-americana, aliadas às falhas de ataque do time como um todo propiciaram o crescimento da equipe do interior paulista.

Se a levantadora praiana não esteve em uma noite feliz, sua rival Fabíola soube, com toda a sua experiência, utilizar bem todas as suas atacantes, inclusive a oposta Diouf, que parecia por vezes apática no jogo. Entretanto, a ótima atuação da levantadora de Bauru não foi suficiente para conter o ímpeto de um Praia Clube brigador no quinto e decisivo set.

Lutando contra suas dificuldades físicas e técnicas, o time de Paulo Coco soube se recuperar e contou com um erro de ataque do adversário para vencer o confronto, chegando à segunda final da Copa Brasil (o time perdeu o título na temporada passada para o Osasco).

Com altos e baixos, Minas conseguiu derrotar Osasco Audax (Foto: Orlando Bento/MTC)

Na segunda semifinal, o time osasquense teve um início animador com uma estratégia de saque que quebrou a boa linha de passe da equipe de Belo Horizonte. A levantadora Macris, com isso, não conseguiu colocar suas atacantes nas melhores condições de ataque. O bloqueio paulista também funcionou bem, intimidando as mineiras.

Aos poucos, no entanto, o sistema de recepção das vice-campeãs mundiais foi se ajustando e a virada de bola passou a fluir com mais facilidade. Além disso, o bloqueio – que vinha se destacando pelo lado adversário – passou a amortecer bolas, gerando contra-ataques bem aproveitados. Deste modo, o Minas reverteu o placar, ganhando o set.

Atuando como franco-atiradora diante de um rival que vinha tendo desempenho superior na temporada, a equipe de Luizomar de Moura voltou ainda mais agressiva no saque na segunda parcial e chegou a abrir 13 a 3. Completamente perdido em quadra e apresentando falhas técnicas e táticas espantosas, o time belo-horizontino sofreu muito tanto na recepção quanto na virada de bola principalmente com a oposta Bruna Honório.

Entre outras alterações, o técnico Stefano Lavarini sacou a levantadora Macris e escalou Bruninha, tentando mudar o ritmo e a leitura do jogo pelo rival. Contudo, apesar de uma pequena melhora no rendimento, suas comandadas seguiram cometendo erros em excesso. Destaque negativo para a ponteira Gabi, uma das referências minastenistas, que esteve apagada tanto no ataque quanto no passe em todo o cotejo. Assim, em uma parcial com nível técnico muito ruim, as paulistas viraram o jogo.

Em um confronto repleto de oscilações, na terceira parcial foi a vez do Minas retornar mais concentrado e consistente com o seu time titular. Mais regulares no side out e eficientes no sistema defensivo – aliás, como o rival paulista, que salvou bolas difíceis principalmente com a líbero Camila Brait -, as mineiras colocaram uma vantagem de seis pontos no marcador (12 a 7).

A equipe da Grande São Paulo ainda emparelhou o jogo a partir da metade do set – sobretudo com a performance da ponteira Mari Paraíba -, mas não soube aproveitar as oportunidades de ataque, cometeu falhas significativas e as adversárias ganharam a parcial.

O quarto set, por outro lado, foi aquele com desempenho técnico um pouco melhor. A levantadora Macris, que não conseguiu impor seu ritmo e padrão em boa parte do cotejo, colocou em prática a sua estratégia, jogando com velocidade e driblando o bloqueio rival. Destaque para Natália e Carol Gattaz, que se sobressaíram em momentos cruciais, colaborando para o êxito mineiro.

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Na força de Tiffany e Diouf, Sesi Vôlei Bauru conquista o Paulista invicto http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/na-forca-de-tiffany-e-diouf-sesi-volei-bauru-conquista-o-paulista-invicto/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/05/na-forca-de-tiffany-e-diouf-sesi-volei-bauru-conquista-o-paulista-invicto/#respond Tue, 06 Nov 2018 00:38:02 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14909

O Sesi Bauru quebrou uma sequência de seis títulos do Vôlei Osasco e sagrou-se, pela primeira vez, campeã estadual (Foto: Marcelo Ferrazoli/Assessoria Sesi Vôlei Bauru)

Por Daniel Rodrigues

O Sesi Vôlei Bauru definitivamente escreveu o seu nome na história do voleibol Paulista. Na noite desta segunda-feira (05), a equipe do interior de São Paulo quebrou uma sequência de seis títulos do Vôlei Osasco e sagrou-se, pela primeira vez, campeã estadual diante de 7.500 torcedores que lotaram o Ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP). Assim como na primeira partida da série final, o resultado só foi definido no tie-break, com parciais de 25-21, 15-25, 21-25, 28-26 e 15-12. O triunfo por 3 sets a 2 coroa a campanha invicta das bauruenses na competição.

As mandantes da noite começaram o confronto com Fabíola, Diouf, Palacio, Vanessa Janke, Valquíria, Saraelen e a líbero Tássia. Pelo lado do Vôlei Osasco-Audax, o técnico Luizomar de Moura escalou as titulares Claudinha, Lorenne, Mari Paraíba, Angela Leyva, Nati Martins, Walewska e Camila Brait. Vale destacar que o hexacampeão paulista teve os desfalques da campeã olímpica Carol Albuquerque, lesionada, e da recém-chegada Destinee Hooker, sem sua documentação regularizada.

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Rara liderança feminina guia estreia do Vôlei Balneário na Superliga

Disposto a faturar seu primeiro título paulista, o Sesi Vôlei Bauru começou o embate com muita agressividade, embalado por efetivas ações ofensivas da oposta italiana Valentina Diouf. O bloqueio bem postado e os erros do rival também foram pontos cruciais para as donas da casa abrirem vantagem no placar.

A partir do segundo set, o que se pôde ver foi um crescimento do, até então, acuado time de Osasco. Com o saque desestabilizando a linha de passe das anfitriãs e, consequentemente, dificultando a virada de bola do rival, as comandadas de Luizomar passaram a atuar mais soltas e o ritmo de jogo começou a fluir. Liderado por grandes atuações de Mari Paraíba e Lorenne, o grupo ainda contou com a entrada enfática da experiente Paula Pequeno (36 anos) no lugar da peruana Angela Leyva, para a emblemática vitória da segunda e terceira parciais.

Como no duelo anterior, o técnico Anderson Rodrigues (44 anos) não titubeou ao solicitar suas atletas suplentes. Ainda no terceiro set, o mineiro arriscou ao colocar Tiffany, oposta de origem, na ponta, além da central Andressa no lugar de Saraelen. Aos poucos, as alterações foram surtindo efeito e a partir da quarta parcial o ataque de Bauru voltou a funcionar com maior efetividade, levando o jogo ao set desempate.

Anderson arriscou ao colocar Tiffany, oposta de origem, na ponta (Foto: Ayrton Vignola/Fiesp)

No tie-break, a grande apresentação de Tiffany, responsável por 17 pontos na partida, foi fundamental para a conquista do primeiro título de seu clube. As 20 bolas no chão colocadas pela gigante Diouf (2,02m), também não podem ser esquecidas. A jogadora foi um dos destaques da campanha impecável do Sesi Vôlei Bauru no Campeonato Paulista e promete ser uma das boas atrações da Superliga.

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Com a conquista da taça assegurada e muito comemorada, a líbero Tássia, protagonista de belas defesas, não conteve as lágrimas em entrevista ao Sportv. “Nosso time é sensacional e trabalhou muito para isso. Passamos por vários perrengues e sabemos que é complicado, por Osasco ser uma grande equipe. E para mim é um gosto especial, porque nesta mesma época do ano passado eu descobri que minha mãe estava doente e vai fazer um ano que a perdi. Foi um momento muito difícil para mim, pois eu passei a temporada no Osasco nesse momento e agora relembrei isso tudo”, completou a jogadora que atuou em Osasco na temporada 2017/2018.

O Sesi Vôlei Bauru definitivamente escreveu o seu nome na história do voleibol Paulista (Foto: Ayrton Vignola/Fiesp)

O título do Paulista eleva ainda mais as expectativas em relação ao time de Anderson Rodrigues, que se firma entre os grandes do cenário nacional. O técnico demonstra ter o grupo em suas mãos e sabe extrair o melhor de cada atleta, titular ou reserva, que comanda. A apresentação desta noite ainda revelou a possibilidade de uma formação extremamente ofensiva com as estrelas Diouf e Tiffany atuando lado a lado no time titular. Os adversários que tratem de ir estudando uma forma de parar esse poderoso arsenal de ataque do Sesi Bauru para a Superliga.

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Liderado por Fabíola e Diouf, Sesi Bauru vence primeira decisão do Paulista http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/03/liderado-por-fabiola-e-diouf-sesi-bauru-vence-primeira-decisao-do-paulista/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/11/03/liderado-por-fabiola-e-diouf-sesi-bauru-vence-primeira-decisao-do-paulista/#respond Sat, 03 Nov 2018 03:29:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14890

Crédito: Luiz Pires / Fotojump

Por Daniel Rodrigues 

O Sesi Vôlei Bauru deu um importante passo rumo ao título do Campeonato Paulista de 2018. Atuando na casa de suas adversárias, o grupo comandado pelo técnico Anderson Rodrigues confirmou sua boa fase, manteve a invencibilidade no torneio e derrotou o Vôlei Osasco-Audax por 3 sets a 2 (26-24, 25-22, 21-25, 17-25 e 17-15), no primeiro duelo da série final da competição, com atuações marcantes da levantadora Fabíola e da oposta Diouf, maior pontuadora, com 27 pontos.

As bauruenses entraram em quadra com Fabíola, Diouf, Palacio, Vanessa Janke, Valquíria, Saraelen e a líbero Tassia. Pelo outro lado, a equipe que busca o sétimo título paulista consecutivo escalou as titulares Claudinha, Lorenne, Angela Leyva, Mari Paraíba, Nati Martins, Walewska e Camila Brait.

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Empurrado por sua fanática torcida, o tradicional time de Osasco protagonizou ótimas apresentações no início do primeiro e segundo sets. Na parcial inicial, Luizomar e suas atletas chegaram a abrir 20 a 17 no placar, mas permitiram a virada das visitantes, marcada por bons saques da central Valquíria e ataques certeiros de Valentina Diouf. No set seguinte a história se repetiu: as anfitriãs lideravam por 12 a 6, quando o técnico Anderson Rodrigues colocou as ponteiras Gabi Cândido e Edinara nos lugares da cubana Palacio e de Vanessa Janke, conseguindo se recuperar no marcador e abrir 2 a 0 no embate.

Quando tudo parecia estar definido, o enredo foi revertido. O Sesi Vôlei Bauru dominou boa parte da terceira parcial, mas a entrada da ponteira Paula Pequeno, no lugar de Angela Leyva, deu um novo ânimo às donas da casa. Com a bicampeã olímpica em quadra o time osasquense cresceu e voltou a contagiar seus torcedores com o triunfo no set. Embaladas e com muita agressividade as jogadoras do Osasco mantiveram o padrão de jogo elevado e conseguiram levar o confronto para o set desempate.

Em grupos diferentes, Praia e Minas conhecem seus adversários no Mundial

No tie-break foi só emoção. Do lado do Vôlei Osasco prevaleceram as boas ações ofensivas da ponteira Paula, enquanto as rivais eram lideradas por Diouf e uma excelente distribuição de Fabíola. Mas, mais uma vez, as alterações do técnico Anderson Rodrigues foram decisivas. As entradas da experiente Arlene (48 anos) e da central Andressa foram cruciais. A primeira entrou para sacar, executou uma boa sequência e ainda fez belas defesas. Já Andressa pontuou no ataque, no bloqueio e foi a responsável pelo ponto que levou à vitória suada ao time visitante por 17 a 15.

O duelo decisivo será na próxima segunda-feira (05/11), às 19h15, no Ginásio Panela de Pressão, em Bauru. Caso as mandantes vençam, o título paulista irá pela primeira vez na história ao time bauruense. Para o Vôlei Osasco resta tentar um triunfo para levar a disputa ao Golden Set, a ser disputado no mesmo dia.

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Anderson sobre Tifanny candidata: “Estou contando com ela como jogadora” http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/08/11/anderson-rodrigues-projeta-futuro-promissor-para-o-sesi-volei-bauru/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/08/11/anderson-rodrigues-projeta-futuro-promissor-para-o-sesi-volei-bauru/#respond Sat, 11 Aug 2018 09:00:37 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14070

(Foto: Marcelo Ferrazoli/Assessoria Sesi Vôlei Bauru)

Por Daniel Rodrigues

Campeão olímpico como jogador em Atenas (2004), Anderson Rodrigues vive um novo desafio em sua carreira de técnico. Após uma experiência curta no exterior, onde comandou o tradicional Volero Zurique da Suíça, o mineiro lidera a comissão técnica do Sesi Vôlei Bauru, na temporada 2018/2019.

A fusão entre Sesi e Bauru trouxe outros nomes de peso ao elenco, como a levantadora Fabíola, a líbero Tássia, a jovem Edinara e a gigante italiana Valentina Diouf, com 2,02m. Além das contratações, permaneceram da equipe bauruense as centrais Andressa e Valquíria, a cubana Palacios (quarta maior pontuadora da Superliga 2017/2018), a oposta Tiffany e a incansável Arlene, com 48 anos.

Leia também: Estrangeiras invadem Superliga 2018/2019 e abrilhantam a edição

Sobre a confirmação da candidatura de Tiffany, uma de suas principais atacantes, como deputada federal pelo MDB para as eleições de outubro, o técnico demonstrou incerteza. “Eu não sei como eu vou proceder se ela for eleita. Sei que ela está concorrendo pelo mesmo partido do Paulo Skaf e tem uma grande chance de se eleger. Mas no momento, estou contando com ela como jogadora”, revelou.

O comandante deste novo grupo foi um dos destaques da Superliga 2016/2017, quando comandou o Brasília Vôlei. O time surpreendeu e protagonizou grandes duelos contra os considerados “grandes”, terminando a competição em sexto lugar.

O resultado positivo com o time representante do Distrito Federal atraiu olhares estrangeiros, levando o técnico ao Volero, onde não conseguiu completar sua trajetória até o final. “Toda experiência é boa e traz um aprendizado enorme. Foi muito agregador vivenciar uma cultura nova. Eles têm um voleibol bem diferente, um pouco amador, mas eu gostei muito. Infelizmente tive alguns problemas familiares e precisei voltar fora do tempo, porém tive a oportunidade de conhecer uma outra vertente do esporte”, explanou.

Anderson explicou como ocorreram os primeiros contatos com seu novo clube. “Já existia uma sondagem por parte do Bauru, para eu poder vir trabalhar aqui. Eu tinha voltado da Europa e não queria voltar esse primeiro momento para fora. Eles me convidaram e eu achei uma boa oportunidade. É um projeto ímpar”, destacou.

O comandante fez questão de elogiar seu elenco e pontuou trocas importantes que já estão ocorrendo entre suas atletas. “O grupo ficou muito bacana, mesclando experiência com a juventude. Temos jovens talentosas fazendo essa transição para o adulto. Temos também uma atleta muito importante como a Arlene inserida neste contexto. Além da Fabíola que está fazendo com que a Naiane volte a ser vista como um grande talento, uma grande promessa de levantadora. Trabalhar desta forma está sendo extremamente positivo”.

O Sesi Vôlei Bauru já disputou dois amistosos contra a equipe principal do Pinheiros e segue se preparando para os desafios sequentes. “É muito cedo para avaliar e os dois amistosos são poucos. Foram bons, muito bons, mas os dois times ainda estão se ajeitando tanto no físico, como no ritmo. A Copa São Paulo será o ponta pé inicial”, enfatizou Anderson, sobre o torneio que acontecerá nos dias 25 e 26 desse mês, em Bauru.

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