Adenizia – Blog Saída de Rede http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br Reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Tue, 31 Dec 2019 12:02:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Por que a seleção brasileira tem acumulado pedidos de dispensa? http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/25/por-que-a-selecao-brasileira-tem-acumulado-pedidos-de-dispensa/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/25/por-que-a-selecao-brasileira-tem-acumulado-pedidos-de-dispensa/#respond Thu, 25 Apr 2019 09:00:50 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16541

Problemas físicos, familiares e desgaste afetam a seleção a pouco mais de um ano da Olimpíada de Tóquio (Foto: Divulgação/FIVB)

O campeão da Superliga feminina ainda nem foi definido, mas o técnico José Roberto Guimarães já sabe: não poderá contar com pelo menos sete jogadoras com as quais gostaria de trabalhar na temporada 2019 da seleção brasileira: Adenízia, Camila Brait, Dani Lins, Drussyla, Gabi Cândido e Tássia pediram dispensa do time nacional, além de Thaísa, que anunciou um “adeus” à equipe. E a lista pode aumentar nos próximos dias, já que ainda faltam serem chamadas as atletas dos finalistas Dentil/Praia Clube e Itambé Minas.

Diante de tantas desistências, a pergunta que fica é: por que o Brasil tem sofrido com tantos pedidos de dispensas? O Saída de Rede conversou com pessoas ligadas à seleção feminina para responder a esta pergunta.

A primeira coisa a se ressaltar é que não há um boicote. Dani Lins e Thaísa, por exemplo, sofrem com problemas físicos sérios: enquanto a levantadora provavelmente passará por uma cirurgia nas costas nas próximas semanas, a central teve uma séria lesão no joelho esquerdo há dois anos e quer diminuir o ritmo jogando apenas por clubes para aumentar a longevidade da carreira – o físico também foi o responsável pelo afastamento de Drussyla e é uma preocupação para a oposta Tandara, que, com problemas no pé, terá o trabalho focado no Pré-Olímpico de agosto.

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O caso de Tássia é familiar: depois da morte da mãe, o avô atualmente se encontra com saúde extremamente debilitada. Já Gabi Cândido lida com a síndrome do pânico. Adenízia precisa de tempo para ficar com a família (a mãe passará por uma cirurgia) e se preparar para o casamento. Camila Brait, que em 2016 decidiu não defender mais a seleção após ser cortada da Olimpíada, agora diz que quer “entender como seriam as possíveis mudanças na minha vida atual” antes de aceitar uma volta, uma vez que tem uma filha pequena.

Diante destas alegações, o “SdR” apurou que a comissão técnica não se preocupa com a possibilidade de uma crise interna a pouco mais de um ano da Olimpíada de Tóquio. Procurado pela reportagem, o técnico José Roberto Guimarães limitou-se a dizer que vai se pronunciar apenas na terça-feira (30), quando receberá a imprensa nos treinos que já vem realizando em Saquarema (RJ).

Com um problema no pé, Tandara quase engrossou a lista de dispensas, mas fará um trabalho focado no Pré-Olímpico

CANSAÇO E DESGASTE

Mas é claro que nem tudo são flores. O “SdR” também constatou que há um sentimento generalizado entre as jogadoras de elite de que não vale mais a pena sacrificar tanto o físico como a vida com a família em prol da seleção brasileira. Além da maior importância dada por cada uma à vida fora das quadras, é fato que o calendário do vôlei é pesado, reduzindo os dias de férias das atletas – o Brasil é a única das grandes equipes internacionais a jogar a maioria das competições com força máxima.

Trata-se de uma decisão que, diga-se a verdade, rendeu muitos títulos à seleção, tendo os 12 títulos do extinto Grand Prix como principal exemplo, além do entrosamento que gerou as medalhas de ouro nas Olimpíadas de Pequim 2008 e Londres 2012. Mas que também cobra um preço.

Há ainda um outro fator nesta série de dispensas: um certo desgaste com o trabalho de Zé Roberto. “O povo já está meio de saco cheio, digamos assim”, afirmou uma pessoa ligada à seleção brasileira, cujo nome será preservado. A sondagem de veteranas, como Sheilla e Carol Gattaz, para voltar a defender o Brasil, incomoda algumas jogadoras mais novas, receosas com a possibilidade de perderem os dias de descanso sem ganhar, em troca, oportunidades suficientes para mostrar seu trabalho e terem chances reais de jogarem a Olimpíada de Tóquio.

Trabalhar a ansiedade das jovens ao mesmo tempo que gerencia as lesões e busca bons resultados visando Tóquio 2020 mesmo sem ter todas as peças que gostaria à disposição é o grande desafio de Zé Roberto este ano. A pressão é grande, especialmente num país imediatista como o Brasil. Resta saber como a seleção lidará com isso.

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*Errata: ao contrário do anteriormente informado, Tandara foi inscrita na Liga das Nações. A informação já foi corrigida.

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Adenízia pede dispensa da seleção feminina http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/08/adenizia-pede-dispensa-da-selecao-feminina/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/04/08/adenizia-pede-dispensa-da-selecao-feminina/#respond Mon, 08 Apr 2019 17:15:12 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16394

Adenízia defendeu a seleção feminina nos últimos dez anos (Foto: Divulgação/FIVB)

A convocação da seleção brasileira feminina de vôlei ainda não saiu, mas o técnico José Roberto Guimarães já sabe que não poderá contar com Adenízia na temporada 2019. Alegando que precisa se dedicar a assuntos familiares, como os cuidados com a mãe, que passará por uma cirurgia, e o casamento, a central anunciou que não estará à disposição do time nacional este ano.

“Foi bem difícil tomar essa decisão, o voleibol é a minha vida, me dediquei muito pra chegar na seleção, abri mão de muita coisa, mas faria tudo de novo. Ninguém sabe das nossas dores e dificuldades, de viver sem folgas e passar tempo longe da nossa família. Por isso tomei essa decisão, foram dez anos de muito amor e dedicação, mas esse ano tomei a decisão de ficar com a minha família e realizar um grande sonho que é me casar”, comentou a atleta, que atualmente defende o Savino Del Bene Scandicci, da Itália.

A atleta, que há dez anos vem representando o Brasil em competições internacionais de vôlei, vinha conversando com a comissão técnica da seleção desde janeiro em busca de uma solução que fosse a melhor para os dois lados e não deixasse ninguém na mão. Aos 32 anos, Adenízia acredita na possibilidade de conquistar mais
uma medalha olímpica e seguirá a disposição do técnico Zé Roberto para a próxima temporada.

“Agora para 2020 não depende só de mim, eu continuarei trabalhando duro, o futuro só a Deus pertence”, afirmou a jogadora.

O 2019 da seleção feminina será composto por quatro grandes competições: Liga das Nações, Jogos Pan-americanos, Pré-Olímpico e Copa do Mundo.

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Atentos ao pós-carreira, jogadores de vôlei apostam no empreendedorismo http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/de-olho-no-pos-quadra-jogadores-de-volei-apostam-no-empreendedorismo/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/15/de-olho-no-pos-quadra-jogadores-de-volei-apostam-no-empreendedorismo/#respond Fri, 15 Mar 2019 09:00:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16120

Dani Lins e Sidão (à direita na foto) costumam receber amigos do vôlei como Camila Brait e Ana Tiemi na hamburgueria que possuem em São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)

Ser atleta significa, na maioria das vezes, instabilidade, demora para alcançar uma renda que permita uma vida confortável (quando isso é possível) e aposentadoria do esporte antes dos 40 anos. Assim, diante de tanta vulnerabilidade, o empreendedorismo tem sido um caminho bastante trilhado para a manutenção da tranquilidade financeira após o auge da carreira.

Nas quadras de vôlei, tal alternativa culminou com a sociedade entre o casal Dani Lins e Sidão, multimedalhistas com as seleções brasileiras, e Adenízia, que também tem uma história de conquistas com a camisa amarela. O trio é dono de uma hamburgueria, a [D] Burguer, localizada no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.

“A oportunidade surgiu através do Victor, noivo da Adenízia. Somos muito amigos e uma vez disse que tinha vontade de entrar em algum negócio para investir em algo diferente. Somos um total de seis sócios, eles me convidaram para entrar como sócio investidor. A hamburgueria ainda é pequena, mas a gente pensa em expandir no futuro, apesar da dificuldade que é abrir negócios aqui no Brasil”, explicou Sidão.

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Atualmente defendendo o Corinthians-Guarulhos, Sidão, 36, pretende, nos próximos anos, investir em um curso superior justamente para suprir a defasagem teórica que a rotina intensa de treinos e jogos lhe impôs.

“Penso em fazer um curso de Administração ou algo do gênero. Como a gente sabe, a carreira do atleta acaba cedo, com 38 ou 39 anos, e na vida, estamos apenas na metade”, observou o central. “Pelo fato de ter a carreira mais curta, a gente tem que tentar expandir os nossos investimentos para vários lados. Dinheiro no banco, abrindo negócios, bolsa de valores e é isso o que tentamos fazer”, complementou.

Dani, por sua vez, confessa que mantém maior distância dos negócios (“Eu aprovo os hambúrgueres e ele toca as outras coisas da hamburgueria!”, brinca), mas também tem planos para quando não jogar mais. “Minha área é mais para ONGs de animais, pretendo fazer parte de várias entidades de ajuda a animais abandonados. Mas lógico que gostaria de aprender sobre tudo isso. Daí, o Sidão me ensina, porque ele é muito bom com isso”, garantiu.

ADENÍZIA: DOIS EMPREENDIMENTOS E AJUDA DO NOIVO  

Adenízia: “Se eu tivesse começado a empreender antes, estaria com um patrimônio maior e com mais tranquilidade” (Foto: Reprodução/Instagram)

No caso de Adenízia, o relacionamento com Victor culminou também na sociedade de outro bar em São Paulo, o Oh Freguês, na Freguesia do Ó.  “Meu noivo já é do ramo faz tempo, é especializado em administração e me mostrou como seriam bons investimentos, já que estou pensando no pós-carreira”, contou a meio-de-rede, de 32 anos.

Jogando na Itália desde 2016, onde defende o Savino Del Bene Scandicci, Adenízia diz que procura visitar os estabelecimentos e saber como estão as coisas sempre que vem ao Brasil. Ela também tem planos de voltar a estudar para participar mais do dia a dia dos negócios.

“Se eu tivesse começado antes, estaria com um patrimônio maior e com mais tranquilidade. Essa é a necessidade que temos de grandes profissionais para o atleta, que sejam mais participativos na nossa vida financeira, não só na hora de fechar contratos”, destacou.

THIAGUINHO: EMPREENDIMENTO DESDE CEDO

 

“Vício” em açaí fez Thiaguinho virar dono de uma franquia na Paraíba (Foto: Arquivo Pessoal)

Falando em começar antes, o levantador Thiaguinho, de 25 anos, possui uma unidade da franquia de uma loja de açaí, a Maria Pitanga Açaiteria, em Recife (PE) – considerado um dos nomes mais promissores da nova geração, o jogador atualmente mora no Rio de Janeiro, onde joga pelo Sesc-RJ.

A ideia do empreendimento surgiu de uma maneira curiosa, através da esposa do jogador, Luiza. “Estávamos em uma unidade e ela resolveu perguntar se era uma franquia, pois éramos viciados no açaí de lá (risos). Conversamos com o dono e ele explicou como funcionava. Já saímos de lá amadurecendo a ideia”, comentou o atleta.

Por conta dos compromissos no vôlei, Thiaguinho designou os irmãos Ylton e Michel para a administração do dia a dia do negócio, sempre que possível com a sua supervisão. “Acompanho o rendimento diário da loja, e estou falando constantemente com os meus irmãos sobre como podemos melhorar as vendas, dando ideias de como divulgar, etc”, explicou.

MARIA ELISA: INVESTIMENTO NO ESPORTE E PLANOS OUSADOS

Escolinhas de Maria Elisa no Rio contam com mais de 230 alunos (Fotos: Arquivo pessoal)

Há também quem resolva investir em no próprio esporte. É o caso de Maria Elisa, campeã do Circuito Mundial de vôlei de praia em 2014 e que, hoje em dia, forma ao lado de Carol Solberg uma das duplas mais fortes do Brasil.

Graças à parceria com um amigo, que tinha uma escola de futevôlei e treinamento funcional no Rio de Janeiro, ela expandiu o negócio com aulas de vôlei de praia em novembro de 2016, antecipando um plano que pretendia colocar em prática só depois que deixasse as quadras. Deu tão certo que o empreendimento atualmente conta com quatro filiais: Barra, Recreio, Taquara e Ipanema, somando mais de 230 alunos.

Assim como os demais colegas de profissão, a rotina intensa faz com que Maria Elisa confie a administração do negócio a um familiar, o marido Paulo Victor, e outros dois amigos, Bruno Fragoso e o Thiago Costa.

“Nas férias ou nos períodos com menos viagens eu consigo participar mais, algo que gosto muito, pois é bom estar em contato com os alunos, ensinar, aprender… O mais legal é que acaba virando um grupo mesmo, as vezes rola churrasco, reunião, então é muito gratificante. Quando eu me aposentar, espero poder participar mais ainda”, declarou a jogadora.

Ela, que também faz faculdade de Educação Física, tem planos ousados para o futuro. “Quando parar de jogar, com certeza irei administrar estes núcleos: pretendo ter cinco escolas mais um projeto social que deve acontecer até o final do ano em São Conrado para os moradores da Rocinha. Posso dizer que meu marido está administrando agora e preparando o terreno para mim”, destacou.

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*Atualizado às 11h15

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Sem chances entre as seleções, jovem oposta brilha na Itália http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/sem-chances-entre-as-selecoes-jovem-oposta-brilha-na-italia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2019/03/11/sem-chances-entre-as-selecoes-jovem-oposta-brilha-na-italia/#respond Mon, 11 Mar 2019 09:00:49 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=16086

Isabelle Haak é uma das sensações do Campeonato Italiano (Fotos: Reprodução/Instagram)

Terceiro colocado na temporada 2017/2018 do Campeonato Italiano, o Savino Del Bene Scandicci passou por algumas mudanças para tentar brigar pelo título. Talvez a principal delas tenha sido a chegada da jovem e talentosa levantadora Ofelia Malinov, que substituiu a norte-americana Lauren Carlini, hoje no rival Novara.

Ainda assim, a equipe manteve em seu plantel jogadoras internacionalmente conhecidas, como as experientes Adenizia (meio de rede) e Lucia Bosetti (ponteira). Um nome pouco comentado e conhecido do grande público, contudo, tem sido a válvula de escape do time, dando muito trabalho aos adversários. Aos 19 anos, a oposta sueca Isabelle Haak vem surpreendendo ao repetir a mesma performance que teve na temporada passada.

Para se ter uma ideia, recém-chegada do pequeno Béziers, da França, a atleta, que também teve passagem pelo vôlei de praia, brilhou no Scandicci logo em seu primeiro ano ao terminar o concorrido campeonato local como a maior pontuadora, com 491 acertos.

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Com o feito, Isabelle deixou para trás jogadoras bem mais badaladas, como a experimentada ponteira norte-americana Kimberly Hill, do Conegliano, e a também jovem oposta Paola Egonu, do Novara, eleita a melhor de sua posição no último Campeonato Mundial e principal estrela da Azzurra.

No entanto, por atuar em uma seleção que ocupa a modestíssima 117ª posição no ranking da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) e que não desfruta de nenhum prestígio internacional, Isabelle acaba não tendo a possibilidade de “aparecer” e disputar os grandes torneios oficiais de seleções. Com isso, ela só tem chance de mostrar seu potencial e ganhar experiência na temporada de clubes.

A situação da proeminente revelação na seleção sueca lembra a de outros talentos como, por exemplo, Carolina Costagrande, estupenda jogadora que obteve enorme sucesso nos clubes pelos quais passou nas décadas de 1990 e 2000, mas que fracassou com a Argentina. Depois de muitos anos atuando na Itália, a atacante se naturalizou e passou a defender a equipe europeia.

Com um saque viagem poderoso, muita facilidade para saltar e um ataque potente, Isabelle, que tem 1,94m, é uma das principais responsáveis pela permanência do Scandicci na terceira posição da classificação geral, com 44 pontos (atrás do Conegliano, que tem 54, e do Novara, que soma 47).

Ao lado de Adenizia, sua companheira no time, Isabelle vem mantendo a competitividade do Scandicci na temporada

Tanto que ela voltou a se sobressair como a maior pontuadora do mês de fevereiro, com 61 anotações, e segue Egonu de perto nas estatísticas da competição: enquanto a italiana lidera com 433 pontos marcados no torneio e um aproveitamento de 6,19 acertos por set, Haak aparece logo em segundo lugar, com 419 e 5,24.

Neste sábado (9), pela décima rodada do returno, o Scandicci perdeu para o Cuneo por 3 a 0, com parciais de 27-25, 25-23 e 25-21. Foi a segunda derrota consecutiva, pois a equipe já tinha sido batida na semana passada pelo Conegliano. Entretanto, ainda assim, a atacante fez 21 pontos.

O desempenho arrojado tem chamado a atenção de grandes clubes europeus. Tanto que há rumores na imprensa internacional de que o multicampeão turco VakifBank estaria interessado em contratá-la para substituir na próxima temporada a holandesa Lonneke Slöetjes que, segundo especulações, deverá retornar ao voleibol italiano, onde ela já atuou.

Só o tempo dirá se a transferência realmente será concretizada. O fato é que Isabelle Haak tem demonstrado evolução física e técnica a cada temporada, se consolidando como uma das mais promissoras atacantes do mundo.

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Sem dificuldades, Brasil bate Camarões e vai à semifinal do Montreux http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/07/sem-dificuldades-brasil-bate-camaroes-e-vai-a-semifinal-do-montreux/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/09/07/sem-dificuldades-brasil-bate-camaroes-e-vai-a-semifinal-do-montreux/#respond Fri, 07 Sep 2018 20:35:54 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=14272

Brasil não se desgastou desnecessariamente contra a fraca equipe de Camarões (Foto: Divulgação)

Em seu último desafio visando o Campeonato Mundial do Japão, a seleção brasileira feminina de vôlei garantiu sua classificação para a semifinal do Montreux Volley Masters ao bater Camarões na tarde desta sexta-feira (7) por 3 sets a 0, parciais de 25-11, 25-15 e 25-13.

A facilidade no placar já era esperada dada o baixo nível técnico da esforçada equipe camaronesa, a melhor do continente africano, mas ainda assim longe de surpreender no competitivo cenário internacional. De qualquer maneira, o time comandado por José Roberto Guimarães teve o mérito de não perder a concentração em nenhum momento, sem se desgastar excessivamente para a disputa de uma vaga na final contra a Itália, em duelo programado para as 13h30 (horário de Brasília) deste sábado (8). A outra semifinal será entre Turquia e Rússia, às 16 horas.

Diferente da derrota contra a Polônia, desta vez o técnico optou por começar o jogo com a central Thaisa no lugar de Carol. O restante do time titular foi mantido, com Dani Lins como levantadora, Rosamaria de oposta, Gabi e Fernanda Garay executando a função de ponteiras e Adenízia como ao outro meio-de-rede. Suelen foi a líbero. Com o resultado já bem encaminhado, Roberta, Monique, Amanda, Drussyla, Carol e Gabiru tiveram a chance de mostrar seus trabalhos na última parcial.

O segredo para a vitória brasileira foi explorar a fragilidade da líbero Ngameni através do saque, colocando em ainda mais dificuldades a levantadora Koulla: ao todo, foram sete pontos em aces e 21 em erros camaroneses. Exceção feita a uma outra falha na cobertura do bloqueio, foi uma partida tecnicamente perfeita para a seleção verde-amarela, que teve em Adenízia, 11 pontos, sua maior pontuadora

O Brasil é o atual campeão do Montreux Volley Masters, torneio amistoso disputado anualmente na Suíça. A partir de 29 de setembro, as 24 principais seleções do mundo lutarão pelo título mundial, inédito para o vôlei feminino brasileiro, no Japão.

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Passe complica, mas Tandara e bloqueio garantem dois pontos para o Brasil http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/07/passe-complica-mas-tandara-e-bloqueio-garantem-dois-pontos-para-o-brasil/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/07/passe-complica-mas-tandara-e-bloqueio-garantem-dois-pontos-para-o-brasil/#respond Thu, 07 Jun 2018 16:45:25 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13612

Tandara (16) atacou apenas três bolas a menos que todas as atacantes brasileiras que terminaram o jogo (Foto: Divulgação/FIVB)

Jogou mal, mas ganhou. É assim, de forma curta e grossa que pode ser definido o desempenho da seleção brasileira feminina de vôlei contra a Rússia pela Liga das Nações feminina. Quem se dispôs a madrugar para acompanhar o clássico viu um jogo emocionante, mas tecnicamente sofrível, consequência de dois grupos renovados, que ainda têm muita margem de trabalho pela frente. O placar final foi de 3 sets a 2, parciais de 15-25, 25-21, 25-20, 19-25 e 17-15.

Menos mal para as comandadas de José Roberto Guimarães que a vitória veio, um resultado que praticamente assegura o time na fase final da Liga das Nações (apenas uma combinação improvável, com três derrotas nos três jogos restantes e três vitórias da Itália, ameaça a classificação). Evita-se assim um sufoco semelhante ao do ano passado, quando a seleção efetivamente esteve ameaçada de ficar fora da etapa decisiva do então Grand Prix. Mostra evolução no segundo ano do ciclo olímpico visando Tóquio 2020.

Em relação ao jogo contra as russas, a verdade é que, apesar dos dois pontos terem ficado com o Brasil, eles poderiam muito bem ser da Rússia. Elas, inclusive, tiveram um match point para isso. Apostando constantemente no saque viagem, a seleção russa criou ainda mais dificuldades para a linha de passe brasileira, que já vem sofrendo ao longo de toda a competição. As sul-americanas sofreram um total de 11 aces, sem contar a maratona que Roberta precisou correr para ir atrás dos passes quebrados.

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Só que, ao contrário do que havia acontecido diante de China e Estados Unidos, Tandara estava bem. Foram 27 pontos de ataque, dois de bloqueio e um ace, desempenho fundamental para assegurar a vitória. Para se ter uma ideia da importância da oposta, ela atacou 64 bolas, apenas três a menos da soma de todas as atacantes brasileiras que terminaram o jogo (Adenízia, Amanda, Bia e Drussyla).

Do outro lado da quadra, a nova geração russa mostra que seguirá a tradição de passes ruins, o que gerou nada menos que 12 aces sofridos. Bem preparadas, as centrais Adenízia e Bia fizeram a festa, somando 15 dos 18 bloqueios obtidos pela equipe. Bia, que assim como Tandara vinha apagada na etapa de Jiangmen, teve papel fundamental no tie-break, com bloqueios salvadores e o ace que encerrou o jogo.

Com dez vitórias em 12 jogos, a seleção brasileira feminina de vôlei agora parte para a Itália, onde de terça (12) a quinta (14) encara Bélgica, Tailândia e Itália. Será a última oportunidade de trabalhar em cima das falhas em jogo antes da fase final, quando o grupo tentará repetir o surpreendente título do Grand Prix em 2017.

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Vitória brasileira contra a China dá moral a um grupo em formação http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/05/vitoria-brasileira-contra-a-china-da-moral-a-um-grupo-em-formacao/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/06/05/vitoria-brasileira-contra-a-china-da-moral-a-um-grupo-em-formacao/#respond Tue, 05 Jun 2018 17:48:03 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13604

Tandara virou menos que o de costume, mas ainda assim Brasil conseguiu vencer as campeãs olímpicas (Foto: Divulgação/FIVB)

Não é segredo para ninguém que o atual elenco da seleção brasileira feminina de vôlei ainda busca consolidação no cenário internacional. Sem as principais estrelas do país, que devido a lesões e/ou decisões pessoais não têm vestido a camisa amarela, resta apostar na força do conjunto para manter o país no topo. E a vitória por 3 a 2 (19-25, 25-23, 27-25, 10-25 e 16-14) sobre a China na manhã desta terça-feira (5) é um daqueles resultados para dar moral a qualquer conjunto…

Do outro lado da quadra estava nada menos que oito campeãs olímpicas na Rio 2016, incluindo Ting Zhu, a melhor jogadora de vôlei do mundo há duas temporadas. Com 34 pontos, Zhu de fato não decepcionou, mas sozinha não foi capaz de superar um Brasil atento na defesa, cada vez mais esforçado na recepção e inteligente no ataque.

Principal opção ofensiva da seleção, Tandara não viveu seu melhor dia, virando apenas 18 das 51 bolas que recebeu de Roberta. Drussyla e Amanda então tiveram que aparecer e assim o fizeram em momentos importantes, como os fins de sets e o tie-break. E o que dizer de Adenízia? Liderança natural neste ciclo olímpico, a central conseguiu sete bloqueios importantíssimos para o resultado final.

Elogios à parte, ainda há muito trabalho pela frente, como evitar apagões semelhantes ao visto no quarto set. Bia também precisa acertar seu tempo de bloqueio contra times rápidos, caso das chinesas, enquanto Roberta tem que melhorar a precisão, ainda que tenha a justificativa de muitas vezes não contar com o melhor passe para trabalhar.

Tendo em vista os pontos a serem trabalhados, o desafio brasileiro agora é não deixar que o ótimo resultado relaxe o grupo, que às 5 horas (de Brasília) desta quarta (6) já tem outro difícil duelo, contra os Estados Unidos, valendo a liderança da fase classificatória.

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Brasil soma três pontos na Liga das Nações, mas ainda não inspira confiança http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/16/brasil-soma-tres-pontos-na-liga-das-nacoes-mas-ainda-nao-inspira-confianca/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/05/16/brasil-soma-tres-pontos-na-liga-das-nacoes-mas-ainda-nao-inspira-confianca/#respond Wed, 16 May 2018 22:00:39 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=13499

Seleção feminina só deslanchou no quarto set contra o Japão (Foto: Gaspar Nóbrega/CBV)

O silêncio no ginásio José Corrêa, em Barueri, no começo do segundo set da partida entre Brasil e Japão indicava que a atuação das donas da casa era preocupante. Surpreendida pela Alemanha na estreia, a equipe verde-amarela havia acabado de perder a etapa inicial e os constantes erros no ataque murchavam qualquer perspectiva de virada.

Coube a Tandara dissipar o cenário desolador. Chamando a responsabilidade, a oposta foi fundamental para que a seleção feminina não se perdesse completamente. Não fosse por ela, que terminou o duelo com 20 pontos, era bem possível que o Brasil encerrasse a segunda rodada da estreante Liga das Nações sem um ponto sequer. Pouco a pouco, Adenízia também foi entrando no jogo. O acerto no sistema de bloqueio-defesa sobre Sarina Koga também apareceu, animando a torcida que foi prestigiar o grupo comandado por José Roberto Guimarães na tarde desta quarta (16).

Tranquilo mesmo apenas o quarto set, quando o Japão errou tudo o que tinha direito e viu o Brasil nadar de braçadas rumo a importantes três pontos. No fim, o placar de 22-25, 25-18, 25-23 e 25-11 serviu para dar tranquilidade para as brasileiras na tabela, ainda que o time esteja longe de inspirar confiança.

Preocupante? Sim. Desesperador? Não. A temporada ainda está no início, ainda há muito trabalho a ser feito e entrosamento a ganhar. Zé Roberto, por sua vez, segue promovendo um rodízio intenso de jogadoras visando alternativas para o que realmente interessa no ano, o Campeonato Mundial, enquanto atletas importantes como Natália, Dani Lins e Thaisa não possuem condições de jogo.

Nesta quinta (17), o Brasil se despede de sua torcida encarando a Sérvia, adversário mais forte da semana, a partir das 15h05, com transmissão ao vivo da TV Globo.

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Adenizia se destaca no bloqueio e briga pela liderança esquenta na Itália http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/26/adenizia-se-destaca-no-bloqueio-e-briga-pela-lideranca-esquenta-na-italia/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/02/26/adenizia-se-destaca-no-bloqueio-e-briga-pela-lideranca-esquenta-na-italia/#respond Mon, 26 Feb 2018 09:00:32 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=12166

Adenizia: cinco blocks contra Conegliano (foto: divulgação/Scandicci Volley)

Melhor jogadora de meio de rede da liga italiana, Adenizia cumpriu mais uma boa jornada no fim de semana. Sua equipe, o Savino Del Bene Scandicci, venceu o Imoco Volley Conegliano, líder da competição, fora de casa, por 3 a 0 (25-14, 25-22, 25-20), e deixou ainda mais acirrada a briga pela ponta da tabela. Para variar, a brasileira se destacou no bloqueio.

Dos seis pontos anotados pelo Scandicci no bloqueio, nada menos que cinco foram da central brasileira. Maior bloqueadora da competição, Adenizia chegou a 78 anotações nesse quesito (a segunda colocada tem 63), com a média de 1,1 ponto/set (a média da concorrente mais próxima é de 0,83).

Faltando duas rodadas para o fim da fase classificatória, o Conegliano estacionou nos 49 pontos, com 17 vitórias, e ainda pode ser alcançado pelo vice-líder Igor Gorgonzola Novara, que fez 3-1 no Saugella Team Monza e foi a 46 pontos e 15 vitórias, bem como pelo próprio Scandicci, que tem 16 triunfos e 45 pontos na temporada.

A próxima rodada do campeonato, no domingo que vem, terá um duelo entre Conegliano e Novara. No sábado, o Scandicci pega o Foppapedretti Bergamo, que precisa desesperadamente de uma vitória para não ser eliminado da briga por um lugar nos playoffs.

Na penúltima rodada da liga masculina da Itália, no domingo, o Azimut Modena, venceu o líder Sir Safety Conad Perugia por 3 a 2 (21-25, 25-20, 25-20, 21-25, 15-13), mas não tem mais chance de terminar essa fase na segunda posição: com a vitória do Lube Civitanova também por 3-2 sobre o Piacenza, a equipe do levantador Bruno e do ponta francês Earvin N’gapeth se consolidou no terceiro posto da tabela – o Perugia já havia garantido o primeiro lugar.

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Turquia
Em má fase na temporada – ainda mais, depois da eliminação precoce na Champions League, no meio da semana –, o Fenebahçe se deu mal na última rodada da primeira fase da liga turca feminina de vôlei.

Fenerbahçe não passou pelo Seramiksan e caiu na tabela (Fenerbahçe)

Ainda sem contar com Natália, as atuais campeãs nacionais perderam para o Seramiksan (da ponta sérvia Tijana Malesevic), nono colocado do campeonato, e caíram do terceiro para o quarto lugar. Na prática, o revés por 3 a 0 (25-20, 25-17, 25-15) para uma equipe eliminada dos playoffs colocou o Fenerbahçe em rota de colisão, numa hipotética semifinal, com o Eczacibasi VitrA – líder da competição.

Nas quartas de final, o Fenerbahçe pega o Bursa Sehíd, quinto colocado. Já o Nilüfer, da central brasileira Carol, que terminou na oitava posição, jogará contra o Eczacibasi.

Rússia
Com o Zenit Kazan disparado na ponta e o Belogorie Belgorod afincado à segunda posição, a boa briga na liga russa masculina é pelo terceiro lugar na tabela: a uma rodada  do fim da fase de classificação, o Dínamo Moscou (terceiro) tem 18 vitórias, enquanto o Fakel (quarto) e o Zenit São Petersburgo (quinto) têm 17 triunfos.

Dínamo Moscou está de olho na terceira posição da liga russa (divulgação)

Pela liga feminina, não houve partidas no fim de semana, mas os playoffs das quartas de final já estão em andamento. Sem surpresa, o Dínamo Kazan vence a série contra o Sakhalin por 1 jogo a 0, mesma situação do Dínamo Moscou contra o Leningradka. As segundas partidas das séries serão disputadas entre o próximo sábado (03/3) e segunda-feira (05/3).

Polônia
Depois de um revés para o Onico Warszawa, por 3-2, no meio da semana, o Zaksa Kedzierzyn-Kozle voltou a vencer na PlusLiga. No sábado, o líder do campeonato aplicou um 3 a 1 sobre o Lucziczka Bydgoszcz e foi a 62 pontos e 21 vitórias em 23 jogos.

A briga está boa, no entanto, na segunda posição, já que o Warszawa foi surpreendido pelo lanterna Bielsko-Biala, que venceu por 3-1, e voltou ao terceiro posto no campeonato, atrás do vice-líder PGE Skra Belchatow graças ao set average.

Chemik Police abriu boa vantagem sobre segundo lugar (foto: Krzysztof Cichomski)

Na liga feminina, o Chemik Police venceu o Legionovia Legionowo por 3-0 e disparou na liderança, com 51 pontos. O LKS Lodz, da ponta Regiane, joga na terça-feira contra o Bielsko-Biala muito mais preocupado em manter o segundo posto do que em alcançar o sexteto líder: o time tem 44 pontos e só está á frente do terceiro colocado (Developres SkyRes Rzeszow) por causa do número de vitórias – 16 a 15.

Faltam quatro rodadas para o fim da fase de classificação do campeonato feminino e sete  para o masculino.

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De olho na Champions, Fenerbahçe vence na liga turca http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/01/22/de-olho-na-champions-fenerbahce-vence-na-liga-turca/ http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/2018/01/22/de-olho-na-champions-fenerbahce-vence-na-liga-turca/#respond Mon, 22 Jan 2018 08:00:45 +0000 http://saidaderede.blogosfera.uol.com.br/?p=11486

Fenerbahçe venceu Besiktas em cinco sets (foto: divulgação/Fenerbahçe)

Às vésperas de um jogo que pode definir sua sorte na Liga dos Campeões feminina, o Fenerbahçe precisou do tie break para ganhar mais uma no campeonato nacional. Neste domingo, a equipe de Natália bateu o Besiktas por 3 a 2, com parciais de 19-25, 25-21, 20-25, 25-23, 15-13. A ponteira brasileira anotou 15 pontos, com destaque para seis no ataque em seis tentativas efetuadas na segunda parcial. A oposta Polina Rahimova obteve 23 acertos.

Terceiro colocado na liga turca – atrás do Eczacibasi VitrA, que fez 3-0 sobre o Nilufer, e do VakifBank, que venceu o Galatasaray por 3-1 –, o Fenerbahçe se prepara, agora, para um jogo potencialmente decisivo na Champions League.

Na quinta-feira (25), o time turco, que está na segunda posição do grupo B do torneio continental, com quatro pontos, recebe o Imoco Volley Conegliano, líder da chave (seis pontos) e primeiro colocado da liga italiana. Se não vencer, o Fenerbahçe pode ser ultrapassado pelo Igor Gorgonzola Novara (Itália), que joga em casa no mesmo dia diante do fraco Agel Prostejov, da Rep. Tcheca.

Natália: 15 pontos contra Besiktas

Os jogos valem pela terceira rodada da fase de grupos da competição europeia. Depois dela, o Fenerbahçe jogará duas partidas como visitante contra as esquadras italianas e pega o Agel Prostejov em Istambul. Noutras palavras, se não vencerem esta semana, as atuais campeãs turcas podem se complicar um bocado no torneio.

Apenas os vencedores de cada grupo da Liga dos Campeões feminina têm vaga assegurada na sequência da competição. Além dessas quatro equipes, as três melhores segundas colocadas também passam de fase. Daí, seis times disputarão os playoffs e um seguirá direto às semifinais, como representante da cidade-sede do Final Four.

Na liga turca masculina, o Ziraat Bankasi perdeu, no domingo, por 2 a 3 para o Arkas Spor (28-30, 25-16, 25-20, 20-25, 15-12), de João Paulo Bravo, e só mantém a liderança graças ao sistema de bonificação adotado na competição.

O Halkbank, do ponta Lucas Lóh, bateu o Besiktas em sets diretos (25-23, 25-14, 25-16), com 11 anotações do atacante brasileiro, e chegou às mesmas 14 vitórias do Ziraat. O Arkas, com dez vitórias, está na terceira posição.

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POLÔNIA
Regiane foi a maior pontuadora da partida no triunfo do LKS Lodz, no sábado, diante do Trefl Proxima Krakow, fora de casa, por 3 sets a 1 (25-19, 25-27, 25-22, 25-15). A brasileira obteve 50% de aproveitamento no ataque e marcou 26 pontos no geral.

A equipe de Lodz permanece em primeiro lugar na Orlen Liga, um ponto à frente do Chemik Police – que fez 3-0 sobre o Budowlani Torun, com 20 pontos da oposta Katarzyna Zaroslinska.

Muzaj, do Jastrzebski, enfrenta block do Belchatow (foto: PlusLiga)

O Zaksa Kedzierzyn-Kozle ainda nada de braçada na PlusLiga, mas não pode mais se gabar da condição de imbatível. No domingo, os líderes do campeonato masculino receberam o Asseco Resovia Rzeszow – quarto colocado – e perderam de virada por 3 a 1 (21-25, 25-22, 27-25, 25-22).

Mesmo com a derrota – a primeira em 18 rodadas –, o Zaksa ainda mantém uma distância confortável de nove pontos sobre o vice-líder PGE Skra Belchatow, que também perdeu neste domingo – 2 a 3 para o Jastrzebski Wegiel, com 22 pontos anotados pelo jovem oposto Maciej Muzaj, de quem o SdR já falou noutra ocasião.

ITÁLIA
Substituído pelo ponta holandês Marten van Garderen, o ponta Earvin N’gapeth viu, do banco, o Azimut Modena bater o Cucine Lube Civitanova por 3 a 0 (25-23, 25-21, 25-19), no domingo, fora de casa, com um aproveitamento de 79% no ataque do oposto Andrea Argenta. O francês entrou apenas no decorrer do segundo e terceiro sets.

Com a derrota do Civitanova, o Sir Safety Conad Perugia – que fez 3-0 contra o lanterna Biosì Indexa Sora – disparou na liderança da liga italiana masculina de vôlei, chegando a 51 pontos, quatro a mais que o segundo colocado. O Modena ocupa a terceira posição, com 45, seguido do Diatec Trentino – que bateu o Calzedonia Verona por 3 a 1 e ultrapassou o rival na classificação.

Trentino, de Kovacevic, vence e ultrapassa Verona (foto: Marco Trabalza)

Na competição feminina, a situação na parte de cima da tabela permanece a mesma já há algumas rodadas: o Imoco Volley Conegliano, que fez 3-1 no Foppapedretti Bergamo, com 19 acertos da ponta norte-americana Kimberly Hill, está na primeira posição, seguido do Novara, que contou com 23 pontos de Paola Egonu para marcar 3-0 sobre o Liu Jo Nordmeccanica Modena.

Única equipe a vencer fora de seu reduto nesta 16ª rodada, o Savino Del Bene Scandicci fez 3 a 1 sobre o Lardini Filottrano (22-25, 25-18, 25-15, 25-17), com oito pontos da central Adenizia e 27 da oposta sueca Isabelle Haak, e segue em terceiro.

RÚSSIA
Nada de novo sob o sol na Rússia. Os times de Kazan seguem dominantes e a cidade dificilmente deixará de comemorar os títulos nos dois naipes.

O Dínamo Kazan visitou o lanterna Dínamo Krasnodar no sábado e não permitiu que as anfitriãs chegassem a 20 pontos em nenhuma parcial. Com 15 pontos no geral da oposta Nataliya Mammadova e sete no bloqueio da central Anastasiya Samoylenko, as líderes da liga russa feminina venceram com parciais de 25-15, 25-14, 25-17.

Quem suou a camisa foi o vice-líder Dínamo Moscou, que precisou de 25 pontos de Goncharova e do tie break para bater, fora de casa, o quarto colocado da competição, o Zarechye Odintsovo (22-25, 25-17, 26-24, 22-25, 15-11).

Zenit Kazan, de León, segue liderando na Rússia (foto: Roman Kruchinin)

Entre os homens, o Zenit Kazan aplicou um 3-1 sobre o Kuzbass Kemerovo (25-15, 25-21, 22-25, 25-22) e manteve a diferença de três pontos sobre o Belogorie Belgorod – que fez 3-0 sobre o Yaroslavl.

Destaque para a vitória por 3 a 1 do Lokomotiv Novosibirsk sobre o terceiro colocado do campeonato, o Fakel Novyi Urengoy, com 27 pontos do oposto alemão Grozer. O resultado levou os campeões europeus de 2013 ao sétimo lugar, a apenas uma vitória e três pontos do Dínamo Moscou – quarto colocado.

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