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Sérvia poupa estrelas e deixa favoritismo para os rivais na Copa do Mundo

Carolina Canossa

10/09/2019 06h00

Jogadoras como Mihajlovic (ao centro) e Boskovic (à direita) não irão ao Japão (Foto: Divulgação/CEV)

A Sérvia decidiu não aproveitar o bom momento para tentar faturar também o título da Copa do Mundo feminina de vôlei, cuja edição 2019 começa na próxima sexta-feira (13). Com o tricampeonato continental recém-conquistado, o time do Leste Europeu decidiu poupar algumas de suas principais estrelas da última competição do ano.

É o caso, por exemplo, da oposta Tijana Boskovic, principal atacante da equipe e eleita a melhor jogadora dos dois últimos Europeus, além do Mundial, também vencido pela Sérvia. A ponteira Brankica Mihajlovic, sua principal parceira de ataque e conhecida do público brasileiro por já ter jogado no Sesc-RJ, também não irá ao Japão. O mesmo acontece com o técnico Zoran Terzic, que será substituído pelo assistente Aleksandar Vladisavljev.

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Sem a principal força europeia, o favoritismo fica dividido entre a China e os Estados Unidos. Depois de jogarem o Campeonato Asiático com uma equipe B, as atuais campeãs olímpicas prometem jogar a Copa do Mundo com um elenco de melhor nível, enquanto as americanas contarão com um plantel com Jordan Larson e Annie Drews como principais destaques.

O Brasil, que vai estrear justamente contra a Sérvia na madrugada de sábado (5h30, pelo horário de Brasília) também não terá o melhor que pode, uma vez que a oposta Tandara e a ponteira Natália serão poupadas para recuperarem o melhor da forma física visando a Olimpíada de Tóquio. Sendo assim, os destaques do grupo comandado por José Roberto Guimarães serão a oposta Sheilla e a central Fabiana, que estão retomando as atividades com a seleção depois de três anos de ausência, além da ponteira Gabi. A líbero Camila Brait também fará sua reestreia na equipe, que não defende desde que foi preterida na convocação para a Rio 2016.

As demais equipes que disputarão a Copa do Mundo serão Argentina, Camarões, Coreia do Sul, Holanda, Japão, Quênia, República Dominicana e Rússia. O torneio ainda tem grande importância na distribuição de pontos para o ranking mundial, que serve para determinar a distribuição dos grupos na Olimpíada do ano que vem. A premiação de US$ 630 mil (cerca de R$ 2,58 milhões) para o time campeão é outro atrativo.

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Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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