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Lipe, após retomada: “Não pode pensar no que aconteceu”

Janaína Faustino

05/05/2019 12h22

Com o triunfo, o Sesi empatou a série em 2 a 2 contra Taubaté (Foto: Guilherme Cirino/Saída de Rede)

Com o empate do Sesi-SP em 2 a 2 na fase decisiva da Superliga masculina, os amantes do vôlei precisarão esperar até a quinta e última partida da final, no próximo sábado (11), novamente em Suzano (SP), para saber quem será o grande vencedor desta edição da competição. No jogo 4, o time da capital paulista superou Taubaté por 3 sets a 1 (parciais de 25-22, 25-23, 18-25 e 25-21), impedindo que os comandados de Renan Dal Zotto comemorassem antecipadamente o primeiro título no torneio.

Um dos destaques do Sesi por ter conseguido desequilibrar o jogo tanto no saque quanto no ataque, o ponteiro Lipe explicou que a vitória e a postura do time dentro de quadra acabaram sendo uma resposta ao seu descontentamento demonstrado em função da derrota por 3 sets a 2 na terceira final.

"Em momento algum, em um esporte profissional, a gente pode pensar no que aconteceu. Principalmente em uma série de cinco jogos, em uma final de campeonato, não podemos ficar preocupados com um jogo de 3 a 2, disputado ponto a ponto, sabe? Acho que estamos com a mentalidade certa e vamos para o quinto confronto. Vai ser decidido no detalhe e estou muito feliz", ressaltou o jogador, responsável por 15 pontos no duelo.

O treinador Rubinho, do Sesi, também fez questão de enaltecer o comportamento de seus jogadores durante todo o confronto.

"Retomamos a forma como nós jogamos o campeonato, principalmente na fase final. Suportamos os momentos de dificuldades e conseguimos segurar a pressão adversária no saque, mantendo nosso equilíbrio. O erro vai acontecer, mas é preciso saber manobrar essas situações mentalmente. Acredito que fizemos isso melhor, mais próximo da postura que temos tido ao longo da temporada", apontou.

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Ele ainda reafirmou que a força mental será o fator essencial na grande decisão, uma vez que os times já se conhecem bem taticamente por terem se enfrentado outras vezes durante a temporada.

"Claro que dificilmente uma das equipes trará algo de absurdamente novo. Temos algumas possibilidades e trocas, mas os times se conhecem muito bem. O jogo caminha mais para um lado de pressão mental, de saber suportar a tensão. Os dois times se pressionam, se agridem bastante no saque e em algum momento a equipe sobe. Você precisa estar pronto para isso", explicou Rubinho.

Já o técnico Renan, de Taubaté, lançou luz sobre o equilíbrio da série. "As duas equipes estão disputando tudo ponto a ponto. E sabíamos que seria assim. No quinto jogo não será diferente. Vai ser disputado lá em cima, em um nível muito alto. Eles tiveram a torcida a favor na semana passada e nós vencemos. Dessa vez nós tivemos a torcida e eles nos superaram. Temos que esfriar a cabeça agora, rever o que fizemos de bom, o que fizemos de ruim, e nos preparar para esse quinto confronto", analisou.

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Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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