Liga Sul-Americana está perto de entrar para o calendário do vôlei
Por Naiara Araújo
A chegada de uma nova competição no calendário internacional promete movimentar o vôlei masculino. Técnicos e dirigentes da Liga Argentina e da Superliga do Brasil estiveram reunidos no sábado (28), em São Paulo, e deram início aos trâmites para a criação da Liga Sul-Americana de Voleibol.
Durante esse encontro, eles definiram alguns pontos principais para a nova competição, como datas, formato e até mesmo condições de organização do evento. "A reunião contou com a melhor pré-disposição de todos os participantes e é um fato que teremos Liga Sul-Americana", informou Eduardo Demaestri, presidente da a Associação de Clubes Liga Argentina de Voleibol (ACLAV).
Em relação ao formato, a competição deve contar com a participação de oito equipes, que serão divididas em dois grupos e sistema de cruzamentos nas semifinais e final. As equipes não devem demorar muito para entrar em quadra para essa disputa, uma vez que a primeira edição da Liga Sul-Americana está prevista para acontecer na temporada que está começando agora.
Do lado do Brasil participaram os representantes dos principais clubes da Superliga, como o Sada Cruzeiro, Sesi, EMS Taubaté Funvic e Sesc-RJ. Já do lado argentino estiverem na reunião os representantes de Bolívar, Libertad, Ciudad Voley e UNTreF
De acordo com as primeiras informações divulgadas sobre o torneio, somente clubes da Argentina e do Brasil devem disputar a primeira edição. A entrada dos demais países da América do Sul ficaria, assim, para os anos seguintes.
A Liga Sul-Americana é uma renovação em relação ao Campeonato Sul-Americano, que é realizado todos os anos pela Confederação Sul-Americana de Voleibol. Com a nova competição será possível ampliar as disputas entre os clubes da América do Sul, já que o atual campeonato tem curta duração. São apenas quatro dias e uma única sede.
Para que ocorra a divulgação oficial do novo campeonato ainda falta a aprovação da Confederação Sul-Americana de Vôlei. Além disso, os últimos ajustes devem ser trabalhados em conjunto com as federações brasileira e argentina de vôlei. O objetivo é que as principais equipes dos dois países que encabeçam a iniciativa atuem juntas na organização da nova liga.
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