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Em rodada de definições, clássico vira amistoso de luxo

João Batista Junior

03/03/2018 00h40

Sesc e Vôlei Nestlé fizeram jogo morno, pela última rodada da Superliga (foto: João Pires/Fotojump)

A certeza de que o Sesc-RJ terminaria a fase classificatória da Superliga em segundo lugar e a compreensão de que só um acaso levaria o Vôlei Nestlé para a terceira posição (precisava vencer no Rio e torcer por uma derrota do Camponesa/Minas para o Renata/Valinhos Country) amornaram o clássico da noite desta sexta-feira. As principais definições na tabela estavam nos outros jogos da rodada.

Em casa, as cariocas venceram as osasquenses por 3 sets a 1 (13-25, 26-24, 25-22, 25-21), num jogo convertido em amistoso de luxo. Foi a 50ª vitória do time do Rio em 85 partidas no confronto.

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O Sesc superou a apatia e os erros do primeiro set para chegar à virada. A dominicana Isabel Peña, que substituiu Monique – ainda lesionada no abdômen – na saída de rede, demorou a engrenar na partida, mas acabou virando bolas importantes e, até, em determinadas passagens, assumiu responsabilidades no passe.

Com um bloqueio pesado e Tandara eficiente nas cortadas, Osasco abriu vantagem, chegou a comandar o placar na segunda parcial, mas não teve resposta quando as cariocas melhoraram no saque e diminuíram os erros do sistema defensivo – especialmente, quando atentaram para as largadas das rivais.

O triunfo do Sesc, num jogo que dizia muito pouco à classificação final da primeira fase, acabou sendo coadjuvante numa jornada em que outras partidas deram número às posições intermediárias da tabela e definiram os cruzamentos nos mata-matas.

Vitória sobre Bauru não evitou eliminação de S. Caetano (foto: Flavio Perez/São Caetano)

O São Cristóvão Saúde/São Caetano ainda tinha chance de avançar aos playoffs e cumpriu seu papel batendo, em casa, o Vôlei Bauru por 3 a 1, no entanto, a vitória do Pinheiros por 3-0 sobre o Brasília eliminou o time do ABC Paulista.

Esses dois resultados, aliás, fizeram com que as bauruenses caíssem para o oitavo lugar e entrassem em rota de colisão com o Dentil/Praia Clube na próxima fase. Já o Pinheiros terá pela frente o Sesc, reeditando as quartas de final do ano passado.

Fluminense perdeu set para Sesi e pega o Minas nas quartas (foto: Everton Amaro/Fiesp)

O Fluminense, por sua vez, desperdiçou a oportunidade de terminar a fase na quinta posição. Como o Hinode Barueri perdeu por 3 a 1 para o Praia, o tricolor carioca precisava vencer o Sesi em sets diretos para empatar com a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães em quase todos os critérios e levar o desempate para os pontos average. Porém, como ganharam das sesistas apenas por 3-1, as cariocas ficaram, mesmo, no sexto lugar.

O outro jogo da rodada, entre Renata Valinhos/Country e Camponesa/Minas, no interior de São Paulo, atrasou mais de meia hora por conta de goteiras na quadra. Quando árbitro apitou, as mineiras fizeram 3-0 sem mais delongas e confirmaram o terceiro lugar da primeira fase.

Veja como ficaram os confrontos das quartas de final:

Dentil/Praia Clube (1º) vs. Vôlei Bauru (8º)
Sesc-RJ (2º) vs. Pinheiros (7º)
Camponesa/Minas (3º) vs. Fluminense (6º)
Vôlei Nestlé (4º) vs. Hinode Barueri (5º)

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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