Campeonatos Mundiais e Liga das Nações são os destaques do vôlei em 2018
Num ano em que os campeonatos mundiais de seleções dominam a cena do voleibol, o torcedor vai acompanhar também a primeira edição do renomeado torneio anual da FIVB, a Liga das Nações. No Brasil, numa Superliga decidida em formato diferente do habitual, os maiores vencedores nacionais das últimas temporadas deverão encontrar dificuldade para manter sua dinastia.
Veja o que está por vir no 2018 do vôlei:
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SELEÇÕES
É claro que, neste ano, os torneios mais importantes do calendário do voleibol são os Campeonatos Mundiais masculino e feminino. Contudo, não se pode esquecer que o ano marca também a estreia da Liga das Nações, versão repaginada da Liga Mundial e do Grand Prix.
A fase classificatória da Liga das Nações feminina será disputada entre os dias 15 de maio e 14 de junho. As finais serão entre os dias 27 de junho e 1º de julho. No masculino, as partidas da primeira fase serão de 25 de maio a 24 de junho, e as finais, de 4 a 8 de julho.
Já os campeonatos mundiais serão disputados entre os meses de setembro e outubro.
No Mundial masculino, que será na Bulgária e na Itália, entre os dias 10 e 30 de setembro, a seleção brasileira tentará conquistar o título da competição pela quarta vez – desta feita, sob comando técnico de Renan Dal Zotto. Logo na primeira fase, o time verde e amarelo encara a França, um dos grandes rivais dos últimos anos.
Já a seleção feminina, entre os dias 29 de setembro e 20 de outubro, no Japão, terá a oportunidade de levantar o único troféu de campeão mundial que falta à coleção do voleibol brasileiro. Destaque, nesse caso, para o duelo contra a Sérvia, já na terceira rodada do torneio.
Dois detalhes no calendário não podem passar despercebidos, especialmente por se tratar de um esporte que reclama espaço na mídia:
Primeiro, as finais da Liga das Nações entrarão em rota de colisão com a Copa do Mundo da Rússia – inclusive, as semifinais e a decisão do naipe feminino serão em dias de jogos das oitavas de final do futebol.
Segundo, por que começar o Mundial feminino justamente no fim de semana em que se decide o campeonato masculino?
Não se pode esquecer, ainda, que as regras de classificação para o torneio de vôlei dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 mudaram e, por conta disso, o Brasil deverá disputar (provavelmente com time B) a Copa Pan-Americana este ano para chegar à competição continental – de acordo com o calendário da Norceca, o campeonato feminino terá lugar no México, entre os dias 4 e 15 de junho, enquanto o masculino será em Porto Rico, de 9 a 20 de agosto.
CLUBES
O Sada Cruzeiro, no masculino, e o agora Sesc-RJ, no feminino, raramente tiveram sua hegemonia – conquistada e mantida ao longo dos últimos anos – tão ameaçada quanto nesta temporada da Superliga.
Com a devida ressalva de haver disputado um jogo a menos, o Sada Cruzeiro terminou 2017 na segunda posição do campeonato. O time celeste tem um ponto a menos que o novato Sesc-RJ, o que traz ainda mais importância ao duelo entre as duas equipes, no próximo dia 13, no Rio.
Além dessas duas equipes, Sesi e EMS Taubaté Funvic também aparecem bem cotados na briga pelo título e podem levar o troféu da Superliga masculina para o estado de São Paulo, o que não ocorre desde 2011.
No feminino, o Dentil/Praia Clube disparou na liderança da tabela, com cinco pontos à frente do Sesc-RJ. Se mostrar a mesma consistência do primeiro turno, o time de Uberlândia deve chegar aos playoffs com a vantagem de decidir os duelos em casa.
Há que se observar, ainda, no naipe feminino do nacional, se Vôlei Nestlé e Camponesa/Minas conseguiram reagir a tempo para entrar, de fato, na briga pelo título. O mesmo vale para o Hinode Barueri, que tem decepcionado até aqui, mas em breve deve contar com Thaisa e ter uma Skowronska em melhor forma física e técnica.
Também deve ser interessante acompanhar o restante de campeonato do Fluminense e do Vôlei Bauru: as cariocas conquistaram bons resultados no turno e podem, por que não?, sonhar com um lugar entre as quatro melhores da Superliga, enquanto as paulistas, depois de um início bem tímido, cresceram nas últimas rodadas.
Vale lembrar ainda o formato que os playoffs de ambos os naipes da Superliga: quartas de final e semifinais serão em confrontos melhor de três, enquanto as finais – depois de dez anos definidas em partida única – serão disputadas em jogos de ida e volta, com desempate no Golden Set.
Outro troféu em disputa no vôlei nacional este ano é o da Copa Brasil. Nos dias 18 e 19 deste mês, Lages (SC) recebe o Final Four da edição feminina. Já no torneio masculino, depois das quartas de final (na verdade, playoffs de 6) no próximo dia 9, o ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo, recebe as semifinais, no dia 25, e a final, dia 27 de janeiro.
Além dos certames nacionais, outra competição que interessa diretamente aos clubes brasileiros é o Campeonato Sul-Americano.
Entre os dias 20 e 24 de fevereiro, Belo Horizonte recebe o Sul-Americano feminino, que terá o Sesc-RJ, atual campeão da Superliga, e o Camponesa/Minas, representante da cidade-sede, como as equipes brasileiras na disputa.
A versão masculina, pelo segundo ano consecutivo, será em Montes Claros, com as datas de disputada definidas pela CSV entre os dias 27/2 e 03/3. O Brasil será representado pelo Montes Claros Vôlei e pelo Sada Cruzeiro.
Na Europa, a Liga dos Campeões 2017/2018 termina em maio: o Final Four das mulheres será nos dias 05 e 06 daquele mês e o dos homens, dias 12 e 13. A sede das finais de ambos os naipes só é escolhida ao término da fase de grupos.
Em relação ao Mundial de Clubes, a FIVB só divulgou que a China deverá receber o torneio feminino em 2018 e 2019. A entidade não informou as datas da competição tampouco onde e quando será disputado o torneio masculino.
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