Sada Cruzeiro esbarra no Zenit Kazan e vai disputar o bronze
Longe do apoio da torcida mineira e do calor do ginásio de Betim, o Sada Cruzeiro não teve muita chance diante do Zenit Kazan e viu adiado o sonho do quarto título mundial. O time de Contagem começou o campeonato perdendo em sets diretos para o Lube Civitanova, recuperou-se contra Sarmayeh Bank e Zaksa Kedzierzyn-Kozle e, nas semifinais, não resistiu ao voleibol do melhor time da Europa, sofrendo o segundo 3-0 em quatro dias. Resta disputar a medalha de bronze, no domingo, às 14h30, pelo horário de Brasília.
Na tarde deste sábado, em Cracóvia (Polônia), na reedição da final dos dois últimos mundiais interclubes, o Zenit Kazan venceu o Sada Cruzeiro por 3 sets a 0 (25-23, 25-19, 25-18) e se qualificou para a terceira decisão consecutiva no torneio. Vai enfrentar o Lube Civitanova, que na sequência derrotou o Skra Belchatow em sets diretos, com um triplo 25-23. A final do campeonato será disputada no domingo, a partir das 17h30 (horário de Brasília), com transmissão do SporTV. Antes, às 14h30, Sada e Skra lutam pelo bronze.
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As duas equipes, como se esperava num duelo repleto de bons sacadores e atacantes de alto nível, forçaram bastante no saque. Apesar de haver cometido muitos erros nesse fundamento (especialmente no primeiro set), o Zenit acabou levando vantagem com essa tática no serviço: os dois lados tiveram problema no passe, mas o time russo tem mais boas opções para as bolas altas – Mikhaylov, Anderson e León – do que o Cruzeiro – Evandro e Leal.
Curioso é que, no fim das contas, Anderson foi pouco acionado pelo levantador Alexander Butko (efetuou nove ataques e obteve apenas três pontos nesse quesito), mas isso não fez falta ao Zenit: León e Mikhaylov respectivamente, com 16 e 11 acertos nas cortadas, deram conta do recado.
Evandro anotou sete pontos em toda a partida, obteve apenas 39% de aproveitamento no ataque e acabou substituído por Alemão no decorrer do terceiro set. Leal, com 14 acertos, foi o maior anotador cruzeirense, mas seu percentual ofensivo não foi dos melhores (44%). Certo é que o ponteiro cubano naturalizado polonês Wilfredo León, com 20 pontos no total e 64% de aproveitamento nas cortadas, foi o dono do jogo.
Foi de carona na atuação de León no ataque que a equipe europeia abriu boa vantagem no marcador da primeira parcial, resistiu a uma reação cruzeirense – que passou a amortecer mais bolas no bloqueio na reta final do set – e fechou num ataque na antena de Evandro.
Na segunda etapa, os cruzeirenses foram nem sombra do time que tem dominado o voleibol brasileiro há alguns anos. A equipe abusou dos erros (cometeu nada menos que nove contra apenas um dos rivais) e viu o Zenit disparar no placar e não ser mais alcançado.
Fernando Cachopa começou o terceiro set como armador titular do Sada Cruzeiro, mas não conseguiu mudar muito o ritmo da partida. Os brasileiros sofriam no passe, erravam no saque e ainda desperdiçaram as poucas boas oportunidades que tiveram para encostar no placar ou perturbar a paz do sexteto russo. A diferença no marcador das duas últimas parciais dá conta da superioridade do Zenit no confronto.
Matéria atualizada às 19h06
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