Após liberação de Leal, presidente do Sada Cruzeiro reclama da seleção

Medioli, presidente do Sada Cruzeiro, entre o técnico Marcelo Mendez e o ponta Leal (Divulgação/Sada Cruzeiro)

A notícia de que o cubano naturalizado brasileiro Yoandry Leal poderá defender a seleção já a partir de março de 2018 foi comemorada por muitos nesta terça-feira (31). O próprio técnico Renan Dal Zotto estava exultante com a possibilidade de contar com o ponteiro do Sada Cruzeiro, um dos melhores do mundo na posição. Mas houve quem não ficasse feliz. É o caso do presidente do clube mineiro, Vittorio Medioli.

O dirigente teme a possibilidade de Leal se machucar na seleção e desfalcar sua equipe. "A princípio o Sada não gosta de ceder seu elenco à seleção, considerando o alto custo dos nossos atletas, que não é reembolsado ao clube, além do descuido com a preservação das condições físicas e da integridade deles", disse o dirigente ao Saída de Rede, ao ser questionado sobre como avaliava a antecipação da liberação de Leal para jogar na seleção, comunicada oficialmente pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

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"A frequência com que os atletas retornam machucados e ficam em período de recuperação é muito alta. Nossos jogadores em geral voltam da seleção com graves problemas e exigem longos períodos de recuperação. A seleção não tem vínculo com eles. No passado, Wallace, Éder, Isac, Evandro e Maurício Borges. Agora o Rodriguinho. Eles, que nunca sofreram um infortúnio no clube, voltaram com gravíssimos problemas. Isso se repete todas as temporadas, algo tem que ser corrigido", afirmou Medioli.

O SdR procurou a CBV e o técnico Renan Dal Zotto para que comentassem as alegações de Medioli. O treinador estava viajando na manhã desta quarta-feira (1) e não pôde atender o blog. Até o momento da publicação desta matéria, a CBV não havia respondido.

Colaborou Carolina Canossa