Lucão é destaque na vitória brasileira e arranca elogio de americano: “Acabou conosco”
Curitiba (PR) – Mesmo com dores nas costas, causadas por uma hérnia, o veterano central Lucão brilhou na vitória do Brasil por 3-1 na semifinal da Liga Mundial 2017 contra os Estados Unidos. "Hoje eu fiz uma partida muito boa, acho que fui regular o tempo inteiro", disse ele ao Saída de Rede. O ponteiro americano Taylor Sander, maior pontuador do jogo, com 20 pontos, resumiu a atuação do veterano central brasileiro em entrevista ao SdR: "Lucão acabou conosco, fez uma partida irrepreensível".
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Embora tenha saído de quadra como o segundo que mais marcou para o Brasil, com 13 pontos – o oposto Wallace foi o primeiro com 18 –, o meio de rede foi o principal jogador da equipe, fundamental no ataque, no saque e no bloqueio. Neste último fundamento, ainda que tenha feito apenas um ponto direto, amorteceu nove ataques americanos, além de reduzir com eficiência o ângulo dos adversários.
Sacrifício
"Venho sofrendo desde o início da Liga Mundial com um problema nas costas. No decorrer da semana, foi piorando, inflamando. Ontem, acordei mal e eu falei 'pô, vou jogar o que der nesse primeiro set pra gente vencer'. Se eu jogasse o jogo inteiro (contra a Rússia), hoje eu não teria condições. Então, foi uma boa. Eu segurei ontem, acordei bem, fiz o tratamento que precisava e agora estou zerado. Espero que para amanhã esteja 100%", afirmou Lucão.
"Hoje ele jogou demais, pontuou em todos os fundamentos. Tomara que na final ele tenha o mesmo rendimento", comentou o técnico do Brasil, Renan Dal Zotto. O Brasil enfrenta a França, que venceu o Canadá por 3-1, às 23h05 deste sábado (8) – com transmissão da Rede Globo e do SporTV.
O levantador Bruno, acostumado a jogar com Lucão há mais de 10 anos, ressaltou os problemas físicos do colega e enfatizou o papel dele no time. "O Lucão está com dores, mas tem jogado assim mesmo, treina intensamente. Ele é uma bola de segurança e hoje foi essencial. No saque, foi muito bem, teve sequências importantes contra os americanos. Teve ainda uma leitura muito apurada no bloqueio, ajudando bastante a defesa".
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