Praia confia em saque consistente e virada de bola para empatar semifinal
Depois da vitória por 27-25 no primeiro set, o Dentil/Praia Clube rolou ladeira abaixo: acuado pelas atacantes do Vôlei Nestlé, o time foi atropelado com o placar de 25-17, 25-12 e 25-13 nas três etapas finais da primeira semi da Superliga feminina de vôlei, realizada na última sexta (31), em Osasco.
O que teria acontecido com a equipe de Uberlândia, que agora precisa de três vitórias nos próximos quatro jogos para voltar à decisão do torneio?
Técnico do Praia, Ricardo Picinin mais uma vez negou a maior desconfiança da torcida: a influência de fatores psicológicos. Na visão dele, o grande problema foi a capacidade de as rivais virarem bolas mesmo quando as condições de ataque não eram as ideais.
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"Eles souberam aproveitar a qualidade do próprio saque e a gente não. Osasco rodou várias bolas que estava com o passe estourado, de atrás da linha dos três e a gente, por desatenção e até um pouco de insegurança, não conseguiu transformar isso em pontos. Lá em Uberlândia tem que ser diferente", afirmou o treinador, referindo-se à segunda partida da série melhor-de-cinco, programada para esta terça, às 19 horas, na cidade mineira.
A levantadora Claudinha concorda e acrescenta que o Praia também sofreu para marcar as principais atletas adversárias – para efeito de comparação, as ponteiras do time paulista, Tandara e Gabi, tiveram respectivamente 62% (23 de 37) e 75% (12/16) de aproveitamento no ataque, enquanto a americana Alix Klineman e Michelle Pavão ficaram com 26% (10/38) e 35% (6/17) de eficiência no fundamento.
"No primeiro set, mesmo com a dificuldade com o saque delas, colocávamos a bola pra cima e trabalhávamos. Depois, acho que o time se perdeu um pouco em estar sacando bem e em não conseguir marcar a principal jogadora naquele momento. Aí, Osasco cresceu no jogo", analisou a armadora. Para ela, os altos e baixos não são uma exclusividade do Praia. "Acontece com todos os times. Vejo muito equilíbrio na Superliga e, quem começa sacando bem, abre uma vantagem forte. É pensar nisso: temos que forçar o saque, mas com consciência", complementou.
Tanto Claudinha quanto Picinin se apegam ao fator casa para equilibrar a série. "Da mesma forma que Osasco é muito forte em São Paulo, somos muito fortes em Uberlândia. Nossa equipe joga muito bem lá", observou o técnico.
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Fabiana segue fora, mas Wal volta ao time
No ginásio José Liberatti, o Praia Clube não pôde contar com suas duas meios de rede titulares, Fabiana e Walewska, devido a problemas físicos. Mas esta noite, em Minas, ao menos parte do problema será minimizado, com a volta da central de 37 anos.
"Foi uma opção da comissão técnica de poupar a Wal da primeira semi, pois ela já vinha desde o fim do returno e das quartas contra o Brasília com um incômodo no joelho. Fizemos isso para que ela pudesse jogar 100% no restante da série, que é muito grande", explicou Picinin, que revelou ainda ter diminuído a carga de treinos de Alix e da oposta cubana Daymi Ramirez antes do primeiro mata-mata contra Osasco.
E quanto a Fabiana, que sofre com uma fascite plantar no pé esquerdo? Aí, o assunto já é mais complicado…
"Quando ela estiver 100%, ela vai retornar. O foco é a atleta se sentir bem, então não temos um prazo bem definido", destacou Picinin. Como isso ainda não aconteceu, a ex-capitã da seleção brasileira participará de mais um jogo somente dando apoio desde a arquibancada, como fez no José Liberatti.
Além do jogo entre Vôlei Nestlé e Dentil/Praia Clube, a terça-feira terá o segundo duelo entre Rexona-Sesc e Camponesa/Minas, a partir das 21h30, no Tijuca Tênis Clube.
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