Disputa paulista pela vice-liderança da Superliga tem Sesi em vantagem
A briga mais interessante das três últimas rodadas da fase classificatória da Superliga masculina é pelo segundo lugar da tábua de classificação: só um ponto separa o Sesi da Funvic/Taubaté. Não é um duelo, necessariamente, que vise às quartas de final, já que, a essa altura, não há ainda uma definição clara sobre quem terminará em sexto ou em sétimo – o JF Vôlei, o Minas e até o Lebes/Gedore/Canoas, a rigor, podem enfrentar qualquer um dos dois paulistas. O que vale em mais essa disputa das duas equipes é a vantagem do fator casa num hipotético reencontro nas semifinais.
(Diz a matemática que o Brasil Kirin, seis pontos atrás do vice-lider, ainda tem chance nessa disputa, mas a derrota por 3 a 1 para o time da Vila Leopoldina, na última quinta-feira, parece ter barrado a equipe campineira desse baile.)
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Considerando todas competições da temporada 2016/2017, Sesi e Funvic/Taubaté se enfrentaram seis vezes, com quatro vitórias para o time do interior e duas para o da capital. As duas equipes decidiram o título paulista e o da Copa Brasil e em ambos os casos o troféu foi para o Vale do Paraíba. Isso, por si só, garantiria ao time comandado por Cézar Douglas uma ótima vantagem sobre o do técnico Marcos Pacheco num possível encontro nos playoffs.
Porém, se o Sesi mantiver a segunda posição – e tem boa chance para isso –, a questão do favoritismo tem de ser revista. Excetuada a final da Copa Brasil, que foi em Campinas, o vencedor de cada um dos duelos entre os dois sextetos foi sempre o mesmo: o time da casa. É inegável que isso traga boas perspectivas para quem, numa série melhor de cinco, puder jogar três vezes em seu reduto.
Nesse panorama, é certo que o Taubaté busque, a todo custo, ultrapassar o Sesi, mas o caminho que os dois times vão percorrer daqui por diante mostra que essa missão será complicada.
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Sábado, a Funvic/Taubaté joga contra o Brasil Kirin em Campinas. É um duelo longe de ser vencido de véspera, mas que pode levar os tricampeões paulistas à segunda posição, já que o Sesi irá a Contagem (MG) para ter o Sada Cruzeiro do outro lado da rede.
No entanto, mesmo uma pretensa inversão de papéis na ordem da classificação não deve afobar a experiente equipe do Sesi: a partir daí, enquanto os ex-campeões nacionais encaram o JF Vôlei, em casa, e o lanterna Caramuru Castro/Vôlei, no Paraná, os vencedores da Copa Brasil recebem o Sada Cruzeiro e fecham sua participação contra o JF Vôlei, em Minas.
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Alguns fatores devem ser considerados e podem mudar o rumo dessa disputada pela vice-liderança. Por exemplo, o Sada Cruzeiro, que só precisa de um ponto para garantir o primeiro posto da tabela, vai continuar mandando o sexteto principal à quadra, como tem feito há algumas rodadas, ou vai voltar a jogar com um time misto? E mesmo Sesi e Taubaté, que sofreram com jogadores lesionados nesta temporada (Murilo e Lucarelli não jogam desde as finais da Copa Brasil), aceitarão correr riscos nessa reta final de fase classificatória? Isso, por tabela, poderia colocar o Brasil Kirin (que visita o líder na última rodada) de volta a essa briga?
Seja como for, quem terminar essa fase na segunda posição já parte nos playoffs com a premissa de que vai ter nas arquibancadas um diferencial para chegar à decisão do campeonato.
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