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Vôlei Nestlé trabalha por convite no Mundial feminino de clubes

Carolina Canossa

03/01/2017 06h00

Vôlei Nestlé se sagrou campeão mundial em 2012 (Foto: João Pires/Fotojump)

Vôlei Nestlé se sagrou campeão mundial em 2012 (Foto: João Pires/Fotojump)

O Mundial feminino de clubes femininos de vôlei será disputado apenas em maio, mas a movimentação nos bastidores para participar da competição já está a toda. E tem clube brasileiro de olho em um dos quatro convites que serão dados pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei)…

Trata-se do Vôlei Nestlé. Enquanto as quadras estavam vazias por conta das festividades de fim de ano, a direção do time sediado em Osasco trabalhou intensamente para conseguir levar o clube à competição na cidade de Kobe (Japão). Porém, procurada pela reportagem do SdR, a equipe ainda não respondeu ao nosso questionamento sobre o tema. O mesmo aconteceu com a FIVB.

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A força de um patrocinador de renome internacional é um trunfo para o Vôlei Nestlé, que nesta temporada preferiu apostar em um elenco formado por jogadoras com potencial para estarem na Olimpíada de 2020 lideradas por três atletas consagradas: a levantadora Dani Lins, a líbero Camila Brait e a ponteira/oposta Tandara. O time encerrou o primeiro turno da Superliga na segunda posição, atrás apenas do arquirrival Rexona-Sesc.

Dos oito participantes do Mundial feminino de clubes 2017, quatro serão definidos por convites. A outra metade das vagas será dada ao campeão asiático (NEC Red Rockets (Japão)), ao "clube-sede" (Hisamitsu Springs (Japão)), ao campeão europeu (ainda a ser definido) e ao campeão sul-americano (ainda a ser definido). Vale destacar que a disputa continental entre os times latinos vai acontecer de 12 a 19 de fevereiro nas cidades mineiras de Uberlândia e Uberaba, com participação do Dentil/Praia Clube (sede) e do Rexona (atual campeão da disputa e da Superliga).

Em 2016, o Mundial de clubes femininos de vôlei aconteceu nas Filipinas: único representante verde-amarelo na disputa, o Rexona lutou bastante contra times de maior orçamento, mas acabou eliminado ainda na primeira fase – o título ficou com o Eczacibasi, da Turquia, onde atua a central brasileira Thaisa, que foi convidado pela organização justamente por ter levado o Mundial de 2015.

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Três times brasileiros já se sagraram campeões mundiais de vôlei feminino: o próprio Vôlei Nestlé (2012), o Leite Moça/Sorocaba (1994) e o Sadia (1991).

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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