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Rival fraco? Evandro ressalta méritos do Sada em estreia tranquila

Carolina Canossa

18/10/2016 23h19

Evandro:

Evandro: "Não deixamos eles jogarem" (foto: FIVB)

Betim (MG) – A fragilidade do campeão asiático Taichung Bank ficou evidente no duelo contra o Sada Cruzeiro no primeiro dia do Mundial de clubes, mas o time mineiro preferiu encarar o resultado como mérito do trabalho desenvolvido pela comissão técnica chefiada por Marcelo Mendez. De acordo com o oposto Evandro, os donos da casa poderiam se complicar, caso não tivessem levado a partida a sério.

"Em qualquer campeonato onde tem equipes de vários lugares do mundo, há times um pouco abaixo tecnicamente, mas eles são bons jogadores lá de onde vem. São atletas campeões no país deles e temos que respeitar", afirmou o atacante campeão olímpico com a seleção brasileira na Rio 2016. "Estávamos esperando um pouco mais de dificuldade, mas conseguimos impor um ritmo legal e não deixamos eles jogarem", avaliou o atleta, que ainda reclamou do excesso de erros em "saques bestas" e "ações fáceis".

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Apesar desses erros pontuais, o treinador do Sada se disse "muito feliz" com a atuação de seus comandados. "Tivemos uma boa sequência de saques e um sideout muito alto. É importante começar bem", comentou Mendez. O Sada volta à quadra pelo Mundial já nesta quarta (19), às 19 horas (de Brasília) para encarar o Tala'Ea El-Gaish, do Egito. "É um time com um oposto muito forte (Salah) e um ponteiro cubano (Hernandez) que também é destaque", explicou o técnico.

Em Betim, o Sada Cruzeiro tenta o terceiro título mundial de clubes de sua história – capitão da equipe, o levantador William disputa o torneio pela quinta vez.

"Às vezes eu paro pra pensar e é um pouco surreal: há alguns anos, esse campeonato nem existia direito", comentou o jogador, referindo-se ao fato de o Mundial não ter sido disputado entre 1992 e 2009. "Lembro de estar no Ibirapuera vendo o Banespa enfrentar times italianos (em 1991)… Ter a chance de jogar esse torneio é incrível e é de se contar nos dedos os jogadores que terão a oportunidade de fazer isso cinco vezes. Eu desfruto demais, adoro jogar em alto nível, especialmente nessa fase da minha carreira", confessou o atleta de 37 anos.

A repórter Carolina Canossa viajou a Betim para a cobertura do Mundial de clubes a convite da Federação Internacional de Vôlei (FIVB)

 

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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