Gavin Schmitt se despede da seleção canadense, mas deixa a porta aberta
Em meio às despedidas que marcam o fim de cada ciclo olímpico, mais um atleta de ponta deixou sua seleção, mas nesse caso com jeito de até logo. O oposto canadense Gavin Schmitt, que teve uma passagem relâmpago pela Superliga 2015/2016, anunciou que deixaria a seleção e que em 2017 jogaria apenas pelo seu novo clube, o polonês Resovia Rzeszow. "Foi uma honra representar o Canadá todos esses anos", afirmou Schmitt, em uma nota distribuída pela Volleyball Canada, organização que administra a modalidade naquele país.
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Uma fonte da VC consultada pelo Saída de Rede informou que é possível, caso esteja bem fisicamente, que Gavin Schmitt volte à seleção para o Mundial 2018 e que ainda jogue para tentar a classificação para Tóquio 2020.
Cirurgias
Aos 30 anos, o atacante de 2,08m tem enfrentado diversos problemas físicos, nos ombros, nos joelhos e nas tíbias, tendo passado por duas cirurgias nessas últimas, devido a fraturas causadas por estresse, em 2013 e em 2016. "Minha prioridade é me recuperar fisicamente e honrar o meu contrato com o Resovia", disse o oposto. Na temporada passada ele deveria ter sido titular do Funvic Taubaté na Superliga, mas só disputou uma partida e teve de deixar o clube, em comum acordo, por causa do problema físico que o impedia de jogar.
Schmitt passou por uma cirurgia na tíbia em janeiro, mas recuperou-se a tempo de ajudar o Canadá a conseguir uma vaga para a Rio 2016 no pré-olímpico disputado no final de maio e início de junho. Já em agosto, durante a Olimpíada, teve boas atuações na primeira fase, especialmente na surpreendente vitória em sets diretos sobre os vizinhos americanos na estreia, mas voltou a sentir uma antiga contusão no joelho direito antes da partida das quartas de final e pouco pode fazer para ajudar sua seleção, que acabou eliminada pela Rússia por 0-3.
O atacante de saída de rede chegou à seleção em 2007, aos 21 anos, depois de se destacar na Universidade de Saskatchewan. Gavin Schmitt disputou, entre outros torneios, dois Campeonatos Mundiais, uma Copa do Mundo e uma edição dos Jogos Olímpicos. A participação na Rio 2016 foi um dos pontos altos da sua carreira e também do voleibol do seu país neste século – o Canadá não competia no vôlei masculino nas Olimpíadas desde Barcelona 1992.
Mas foi a conquista da vaga, no pré-olímpico disputado no Japão, que ele aponta como o momento mais emocionante da sua vida esportiva. "Estar ali sentado no quarto do hotel, com os meus colegas de time, e descobrir que havíamos nos classificado para as Olimpíadas foi provavelmente a maior emoção que tive na minha carreira". Depois de bater a China por 3-2, o Canadá aguardava o resultado de Polônia vs. Austrália – a vitória polonesa classificou os canadenses.
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