Carol vê Rexona como azarão no Mundial de clubes: "A pressão está com elas"

Carol foi um dos destaques do Rexona na última temporada (Foto: Divulgação/CBV)

Maior campeão da história da Superliga, o Rexona-Sesc não terá vida fácil no Mundial de clubes. Sem condições de competir financeiramente contra os times estrangeiros, a equipe carioca terá que se desdobrar para superar os rivais cheios de estrelas em busca do inédito título no mês que vem, nas Filipinas. A central Carol, porém, acredita que correr por fora pode ser uma vantagem para a equipe carioca.

"Será um torneio forte, com super times e super atletas. Mas é um fator positivo pra gente também: a pressão estará toda pro lado delas", comentou a jogadora, em entrevista exclusiva ao Saída de Rede. "Temos que fazer o nosso melhor. Sabemos da qualidade do nosso time e pretendemos aplicar isso em quadra. Jogo é jogado e espero conseguir um ótimo lugar lá", destacou.

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Para a central, o fato de o Rexona ter passado por apenas uma mudança na equipe titular em relação à temporada passada (a holandesa Anne Buijs substituiu Natália) é um dos pontos fortes da equipe. "Uma conhece a outra, você já sabe lidar com as companheiras e conta com a confiança de todos. Uma mudança drástica, às vezes, também faz o entrosamento demorar. Como aqui temos poucos jogos de preparação, já temos um conjunto forte para estar melhor", afirmou.

Aprendizado com o corte

Carol esteve perto de defender a seleção brasileira na Rio 2016, mas viu o sonho olímpico ser adiado devido a uma lesão nas costas e outra no pé. Apesar da frustração, a meio de rede diz que conseguiu transformar o corte em algo positivo para a carreira.

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"Quando você não está inteira fisicamente, não pode demonstrar seu melhor e brigar de igual para igual. Fiquei quase dois meses parada por conta da lesão no pé, então treinei muito tático, defesa e levantamento. Melhorei nesses fundamentos", explicou.

Saltando há apenas duas semanas, a jogadora diz que ainda sente um pouco de dor, mas acredita que terá boa forma física para o Mundial. "Não é nada que me impeça de treinar e estar melhor para daqui a um mês", garantiu.