Topo

Saída de Rede

Apesar de falhas, seleção feminina avança com tranquilidade às quartas

Carolina Canossa

11/08/2016 00h37

Fê Garay e Natália ainda estão hesitantes na recepção. Situação complica quando a bola vem entre elas... (Fotos: FIVB)

Fê Garay e Natália ainda estão hesitantes na recepção. Situação complica quando a bola vem entre elas… (Fotos: FIVB)

Três vitórias em três jogos. Nove sets vencidos em nove disputados. Numericamente, a campanha da seleção brasileira feminina de vôlei está perfeita. Favoritismo confirmado contra as equipes mais fracas do grupo e classificação às quartas de final garantida. O 25-18, 25-18 e 25-22 aplicado contra o Japão, porém, deve servir como alerta de que esse time ainda precisa melhorar se não quiser correr riscos nos próximos dias.

Diante das nipônicas, a seleção apresentou duas grandes falhas que incomodaram: recepção hesitante e precisão deficiente na armação das jogadas. Natália e Fernanda Garay ainda estão com dificuldades acima do normal na hora de receber o saque, o que tem gerado pontos para os adversários. Por enquanto, não foi o suficiente para prejudicar o time de fato, mas convém Jaqueline estar sempre a postos no banco de reservas.

Elevador do vôlei: o que houve de melhor e pior na segunda rodada?

Diante de rival perigoso, seleção masculina mostra poder de reação

Já em termos ofensivos, Dani Lins precisa aumentar um pouco a altura das bolas até para não ofuscar a excelente distribuição que tem feito. Nesta quarta (10), por exemplo, as atacantes brasileiras foram excessivamente bloqueadas por um time baixo, muitas vezes no um contra um. Individualmente falando, Sheilla também precisa urgentemente trabalhar o movimento de saque, pois somente contra o Japão pisou na linha duas vezes, um erro constante nas últimas semanas.

Saque tem sido um dos pontos positivos do Brasil

Saque tem sido um dos pontos positivos do Brasil

Pelo lado positivo, elogios ao saque verde-amarelo, que vem entrando muito bem, variado e através de quase todas as jogadoras. Preocupação recorrente do técnico José Roberto Guimarães, o sistema de bloqueio/defesa está se ajustando: contra o Japão, por exemplo, o corredor quase sempre esteve fechado e o reflexo disso é o fato de as ponteiras terem sido as brasileiras que mais obtiveram pontos de bloqueio. Foi bom ainda ver Thaísa voltando a jogar depois de um problema na panturrilha que a fez temer um corte.

Curta o Saída de Rede no Facebook!

Já classificado, o Brasil ainda encara Coreia do Sul e Rússia na fase classificatória em busca do primeiro lugar do grupo A, uma forma de tentar garantir um confronto teoricamente mais tranquilo nas quartas de final.

O que você achou do jogo? Deixe seus comentários abaixo!

————-

Receba notícias de vôlei pelo WhatsApp

Quer receber notícias no seu celular sem pagar nada? 1) adicione este número à agenda do seu telefone: +55 11 94546-6166 (não esqueça do "+55″); 2) envie uma mensagem para este número por WhatsApp, escrevendo só: giba04

Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

Blog Saída de Rede