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Elevador olímpico: quem sobe e quem desce na primeira rodada?

Carolina Canossa

08/08/2016 15h00

Canadenses comemoraram vitória sobre os EUA como se tivessem ganhado o o ouro (Foto: Divulgação/FIVB)

Canadenses comemoraram vitória sobre os EUA como se tivessem levado o ouro (Fotos: FIVB)

Chegou a hora! Depois de quatro anos de espera, já estamos vivendo o auge do esporte mundial. E, no vôlei, a Olimpíada de 2016 começou com muitas emoções e algumas zebras passeando no Maracanãzinho e em Copacabana. Quem brilhou nesses primeiros jogos? Quem decepcionou? Você confere no nosso "sobe e desce".

Antes, um aviso: devido ao grande número de partidas, vamos tentar fazer essa lista a cada dois dias, sempre que as rodadas do indoor e da praia tiverem acabado. Sugestões são sempre bem vindas e você pode usar nosso Facebook ou nosso Twitter para se comunicar com a gente.

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SOBE

Canadá

Se alguém ainda duvidava que os canadenses poderiam surpreender na Olimpíada do Rio, eles resolveram mostrar todo seu potencial logo no primeiro jogo: encarando os favoritos Estados Unidos em um duelo cheio de rivalidade regional (mas do qual quase sempre saíam derrotados), o time do técnico Glenn Hoag acabou com a freguesia com um contundente 3 a 0. É verdade que o jovem time americano sentiu a pressão e errou excessivamente, especialmente no saque, mas não se pode tirar o mérito do Canadá. O ponteiro Nicolas Hoag (14 pontos) e o oposto Gavin Schimitt (13) foram os destaques da equipe que enfrenta o Brasil nesta terça-feira (9). Os donos da casa, que perderam um inesperado set para o México, precisam ficar em alerta…

Kim Yeon-Koung

A sul-coreana joga muito, todos sabemos. E parece gostar de Olimpíada: na vitória por 3 a 1 sobre o Japão, ela marcou 30 vezes, tornando-se a segunda jogadora da história a marcar no mínimo três dezenas de pontos em pelo menos três partidas dos Jogos – a outra é a lendária russa Gamova. Em Londres 2012, Kim havia feito 32 contra a China e 34 na Sérvia. Em tempo: o recorde é da brasileira Mari, que colocou 37 bolas no chão na semifinal de Atenas 2004. Pena que aquele jogo tenha terminado como uma das maiores derrotas do voleibol brasileiro…

Larissa e Talita

Favoritas à medalha de ouro no vôlei de praia, as brasileiras Larissa e Talita espantaram qualquer chance de zebra com uma partida consistente contra as perigosas russas Ukolova/Birlova. O 2 a 0 veio em pouco mais de meia hora com excelente desempenho no saque: além de cinco aces, o serviço facilitou o bloqueio, fundamento no qual elas conseguiram outros cinco pontos

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DESCE

Atacantes da França

A tabela da Olimpíada já não havia ajudado a França, que fez sua estreia no Rio logo diante da forte Itália. O que não se esperava, porém, é que os Bleus seriam atropelados pelos rivais por 3 a 0, sem passar dos 20 pontos em nenhum set. Em um domingo para esquecer, nenhum dos atacantes do time teve mais que 30% de aproveitamento no ataque, incluindo o badalado ponta Earvin N'gapeth.

Lang Ping

Ciente do favoritismo de sua seleção, a técnica chinesa Lang Ping tentou esconder seu time o máximo que pôde: variou escalações e deixou suas principais atletas fora da fase final do Grand Prix, evitando um encontro com Brasil e Estados Unidos. Ao chegar na Olimpíada, porém, a decepção: derrota por 3 a 2 para a Holanda logo na primeira partida. Detalhe é que as asiáticas parecem ter sentido o emocional nos momentos decisivos, algo que poderia ser resolvido se elas estivessem sido mais pressionadas nos últimos meses. Terá sido uma exceção?

Desafio

Depois de uma melhora na fase final da Liga Mundial, o sistema de desafio em vídeo voltou a apresentar a lentidão que incomodou bastante no Grand Prix. É preciso agilizar o sistema. Por sorte, a retirada dos tempos técnicos tem compensado a demora nos desafios.

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Sobre a autora

Carolina Canossa - Jornalista com experiência de dez anos na cobertura de esportes olímpicos, com destaque para o vôlei, incluindo torneios internacionais masculinos e femininos.

Sobre o blog

O Saída de Rede é um blog que apresenta reportagens e análises sobre o que acontece no vôlei, além de lembrar momentos históricos da modalidade. Nosso objetivo é debater o vôlei de maneira séria e qualificada, tendo em vista não só chamar a atenção dos fãs da modalidade, mas também de pessoas que não costumam acompanhar as partidas regularmente.

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