Em possível duelo olímpico, Zé Roberto massacra dupla Guidetti/Sloetjes
Mais do que definir um dos finalistas do Grand Prix 2016, o duelo deste sábado (9) entre Brasil e Holanda serviu como prévia de um jogo que tem alta possibilidade de acontecer nas quartas de final da Rio 2016. Coletivamente possuidoras de menos talento que as rivais, as europeias se apegam à dupla formada pelo técnico italiano Giovanni Guidetti e pela oposta Lonneke Sloetjes para tentar protagonizar uma enorme zebra frente às bicampeãs olímpicas.
Ao menos hoje, porém, não funcionou: em visível ascensão ao longo da temporada, a seleção brasileira feminina de vôlei simplesmente massacrou a Holanda com um incontestável 3 a 0 (25-18, 25-16 e 25-23). E o técnico José Roberto Guimarães e sua comissão técnica possuem enorme mérito nesse resultado ao acertarem uma excelente marcação para cima da grande estrela adversária, que foi pega tanto na rede de bloqueio comandada por Thaísa como na liderada por Fabiana. Com o corredor fechado pelo bloqueio, Sloetjes teve dificuldades para pontuar e só colocou nove bolas no chão – destaque-se também a boa atuação de Camila Brait, acentuando ainda mais a briga com Leia pela vaga de líbero na Olimpíada.
"Estamos no caminho certo", diz Sheilla Castro
Guidetti, por sua vez, não conseguiu parar uma das principais armas brasileiras, as bolas rápidas com as centrais. Sem poder contar com Balkestein-Grothues, que se machucou ainda no aquecimento, o treinador da Holanda apostou em uma formação bastante agressiva, com a oposta reserva Pietersen formando a dupla de ponteiras ao lado de Buijs, nova contratação do Rexona-Ades. Funcionou nos primeiros minutos do jogo, só que as dificuldades de Sloetjes no ataque comprometeram a tática. A entrada de Plak ao time no lugar de Pietersen ainda deu um respiro ao time, especialmente na terceira parcial, mas não o suficiente para mudar a história da partida.
E o que dizer de Sheilla? Preterida por Guidetti na temporada de clubes, que a colocou no banco do Vakifbank (Turquia) justamente em prol de Sloetjes, a oposta brasileira contou com o auxílio de suas companheiras de equipe para não precisar carregar uma responsabilidade tão grande como a da ex-colega de clube. Terminou com dez pontos (sete de ataque, dois de bloqueio e um de saque) e uma boa atuação, em que pese alguns erros aqui e ali.
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É claro que nem tudo são flores para o Brasil: no começo da terceira parcial, por exemplo, a seleção se desconcentrou demais, permitindo às holandesas abrirem 6 a 2 no placar. A virada mostrou a força da equipe, mas é preciso ter em mente que, contra um time mais forte, um vacilo assim pode comprometer o set. Natália também se complicou com o saque rival em algumas oportunidades e a pipe de Fernanda Garay não está saindo mesmo nesse GP. Ainda assim, o crescimento nacional é evidente, trazendo alívio para a torcida após uma fase classificatória pra lá de instável.
Na final, programada para domingo (10) às 8 horas (de Brasília), o Brasil encara os Estados Unidos, que atropelaram a Rússia em sets diretos: 25-20, 25-23 e 25-14. Será um jogão imperdível!
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