Acomodado, Brasil sofre para vencer Bélgica
O Brasil teve de suar o uniforme mais do que o previsto para passar pela Bélgica, neste sábado, em Nancy (França). A seleção brasileira venceu por 3 sets a 2 (20-25, 25-23, 22-25, 25-23, 15-11), e garantiu vaga nas finais da Liga Mundial. Além do fato de o time estar numa fase em que a musculação prepondera nos treinamentos, o voleibol apresentado pela seleção brasileira pareceu fruto de uma certa acomodação coletiva e individual do time.
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Contra uma equipe que, no torneio, já havia disputado tie breaks contra França e EUA (vitória sobre os Bleus, derrota para os americanos), e que, com três vitórias em sete jogos, mantinha parcas chances de classificação às finais, a seleção relaxou perigosamente.
Os vice-campeões mundiais e olímpicos entraram em quadra certos de que só um desastre matemático os excluiria da semana decisiva da competição. Além disso, dos titulares na partida, só os centrais (Isac e Éder) ainda estão em disputa ferrenha por um lugar na Rio 2016 – bem fisicamente, convenhamos, é difícil que Bruno, Wallace, Lucarelli, Murilo e Serginho não estejam nas Olimpíadas.
O resultado dessa mistura foi uma virada de bola que demorou a mostrar serviço, um saque que, apesar do placar de 8 aces a 3, pareceu incomodar pouco a linha de passe adversária, um bloqueio que foi sobrepujado pelo rival (12 a 9 nesse quesito). O oposto belga Gert Van Walle, com 26 pontos, terminou com o maior pontuador da partida, enquanto Wallace, com 23, e Lucarelli, 21, foram os principais anotadores brasileiros.
Exceto por dois momentos de brilho no quarto set – um ataque de Maurício Souza pelo meio fundo e uma cortada de segunda de Lucarelli, no melhor estilo N'gapeth – o Brasil, que cometeu 29 erros contra 22 dos adversários, não empolgou.
A entrada de William no lugar de Bruno, ainda na metade do segundo set, não mudou o ritmo da partida. Nem seu entrosamento com Wallace e os centrais facilitou o trabalho da seleção brasileira.
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Outra mudança na equipe foi Douglas Souza disputando o tie break no lugar de Lucarelli: o jogador do Sesi – que luta, ao que parece, com Lipe e Maurício Borges para não ser o ponteiro cortado para as Olimpíadas – demonstrou fragilidade logo na primeira tentativa de passe e os belgas não hesitaram em sacar nele – mas a tática acabou não dando muito resultado, já que o time brasileiro compensou suas falhas na recepção.
O ponto positivo foi que Murilo, que só havia jogado na estreia, duas semanas atrás, contra o Irã, voltou ao time nesta partida. Poupado dos jogos na Sérvia por conta de uma leve lesão no músculo peitoral, o ponteiro foi devidamente testado. Foi o jogador mais visado pelo saque belga, de acordo com as estatísticas da FIVB, e terminou o confronto com 15 pontos anotados – dez no ataque (38,5%), um no bloqueio, quatro no saque.
No domingo, Brasil e França se enfrentam a partir das 13h, com transmissão do SporTV, no último compromisso das duas seleções na fase classificatória da Liga.
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