Após corte, Rapha foca na Funvic Taubaté e diz: "Vou torcer pela seleção"
A notícia surpreendeu: ainda no fim de maio, Bernardinho anunciou o corte de três atletas que estavam treinando com a seleção brasileira masculina de vôlei para a Olimpíada do Rio de Janeiro. Dispensados, o oposto Wallace Martins, o ponteiro Lucas Loh e o levantador Rapha sequer tiveram uma chance de lutar por um lugar na Rio 2016 em testes durante a Liga Mundial.
Pouco mais de um mês depois da notícia, Rapha resolveu quebrar o silêncio em entrevista ao Saída de Rede. Ciente de que não há nada a se fazer para mudar a decisão da comissão técnica, ele prefere focar no futuro com a equipe do interior de São Paulo, que se reforçou bastante para a próxima temporada. Mas garantiu: se for chamado, vai continuar vestindo a camisa amarela da seleção.
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"Só posso dizer que eu estava dando o meu melhor, até mais do que isso, 110%, mas agora é hora de focar em outras coisas, como a Funvic Taubaté. E vou continuar torcendo pela seleção", comentou o jogador de 37 anos. "É sempre um prazer defender o meu país, mas (uma nova convocação) ainda é uma coisa que vai demorar. Vamos ver como vai ficar, tem muita água pra rolar até lá", lembrou.
Ao menos uma coisa positiva o corte trouxe para Rapha: ele pôde aproveitar as férias não-previstas para curtir a família antes de se apresentar ao clube – o Taubaté apresenta seu elenco para a próxima temporada nesta quinta (30), em um shopping da cidade. "Teve esse lado, pois nos outros anos não deu pra ficar muito com minha família por conta da seleção e de estar voltando da Europa, etc. Claro que eu não queria que fosse por esse motivo, mas pelo menos deu para aproveitar bastante", afirmou.
Descansado física e psicologicamente, o levantador vê com otimismo suas perspectivas no voleibol de clubes – além de manter ele e o ponteiro Ricardo Lucarelli, Taubaté trouxe dois selecionáveis, o oposto Wallace Souza e o central Éder. "É um elenco mais equilibrado, pra competir por títulos com o Sada Cruzeiro (atual campeão), o Sesi, que se reforçou bastante e o Campinas, que conseguiu se manter de última hora e está montando um bom elenco", analisou, ressaltando que o time mineiro segue, em sua opinião, como a equipe a ser batida no cenário nacional. "Acho que eles mesmo sabem disso", afirmou.
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Na visão de Rapha, a terceira colocação de Taubaté na última Superliga refletiu o máximo que a equipe pôde chegar, dadas as condições. "Sofremos com muitas lesões, praticamente não conseguimos jogar com o time completo", lembrou. Ainda com dois anos de contrato a cumprir com Taubaté, ele ainda sequer se imagina aposentado das quadras. "Ainda quero jogar muito, disputar títulos. A cabeça está boa, faço o que amo e, se o corpo permitir, vou atuar por muito tempo", garantiu.
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