Vitória de virada dá confiança a um Brasil ainda cambaleante
Não foi um grande jogo. Diante de uma Itália mais forte do que aquela que veio à etapa carioca do Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei voltou a apresentar alguns dos problemas vistos na rodada em Macau. Ainda assim, conseguiu sair de quadra com uma vitória de virada por 3 a 1 (24-26, 25-22, 25-13 e 25-22).
Não desistir facilmente é uma das grandes qualidades do time de José Roberto Guimarães, que ainda venceu o quarto set depois de estar perdendo por 13-18. Mesmo quando a parte técnica/tática não colabora, como tem acontecido atualmente, a equipe compensa na base da insistência atrelada à individualidade de uma ou outra jogadora. No caso desta sexta (24), foi Natália, que parece estar começando a se sentir mais à vontade na seleção. A Itália também ajudou, cedendo nada menos que 36 pontos em erros.
Qual a melhor opção na saída de rede da seleção feminina?
Vencer assim é importante para um time que, a pouco mais de 40 dias da estreia, ainda encontra muitas dificuldades pra se acertar. Se o desempenho mostrado no terceiro set está próximo daquilo que a torcida quer ver, a facilidade com a qual a talentosa Egonu jogou na primeira parcial não pode se repetir na Olimpíada, onde o fator casa vai aumentar ainda mais a pressão sobre as jogadoras. Ressalte-se que, pelo menos, o sistema defensivo reagiu ao longo da partida, apesar de ter falhado excessivamente na cobertura das largadas adversárias.
Com apenas seis pontos em quatro sets (cinco de ataque e um de bloqueio), Sheilla voltou a ter uma performance abaixo do que se espera para uma jogadora do seu nível. Em defesa dela, mais uma vez a oposta voltou a receber poucas bolas de Dani Lins (23 contra, 35 de Natália e 31 de Garay), o que me faz questionar se a comissão técnica não está "segurando" a oposta para que ela estoure e volte ser aquela Sheilla na Rio 2016. É esperar para ver.
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Ter um padrão de jogo é essencial para uma equipe que almeja subir ao ponto mais alto do pódio na Olimpíada. É isso o que Zé Roberto deve buscar nessa reta final de preparação para a Olimpíada. Confirmar o favoritismo contra Bélgica e Turquia nesse fim de semana é importante nesse sentido, pois garante a classificação à fase decisiva do Grand Prix, onde o time poderá ser ainda mais testado.
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