Bom começo de seleção no Grand Prix contrasta com irritação de Zé Roberto

Zé Roberto ficou especialmente irritado com o desempenho do quarto set (Foto: Divulgação/CBV)

Em seu primeiro grande teste na temporada 2016, a seleção brasileira feminina de vôlei saiu-se bem: diante de uma Itália que vinha com bom ritmo de jogo devido ao Pré-Olímpico Mundial, a vitória de virada por 3 sets a 1 na estreia do Grand Prix é significativa. Erros à parte, foi uma demonstração de força e capacidade de reação diante de um rival que, se não está entre os favoritos ao ouro, pode beliscar uma medalha na Olimpíada.

Ainda assim, José Roberto Guimarães esteve longe de ficar satisfeito. Na verdade, um desavisado que apenas visse a entrevista dele após a partida sem saber o resultado, ficaria com a impressão de que o Brasil saiu derrotado de quadra. "Faltou atitude", "Postura relaxada" e "Não é admissível" foram algumas das expressões usadas pelo treinador.

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No auge, Natália diz que ainda tem muito a evoluir

Exagero? Fica a critério de cada um. Na minha concepção pessoal, tal postura é válida, especialmente quando levamos em conta que uma ressurreição a la Londres 2012 dificilmente será permitida novamente em agosto. É preciso ter cuidado, porém, para que essa cobrança não seja além da conta e acabe pressionando ainda mais um time que não está assim tão à vontade por jogar em casa.

Por enquanto, quem está lidando melhor com isso são as veteranas Sheilla e Fabiana – não por acaso, elas foram os grandes pontos positivos da seleção nesta quinta-feira. O problema é que um time olímpico de vôlei é composto por 12 jogadoras e nomes como Camila Brait e Natália ainda não conseguiram repetir na equipe nacional o que fazem em seus clubes. Saber administrar a cabeça de cada uma será essencial na difícil caminhada que a seleção tem pela frente.

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