William foi o destaque do primeiro jogo da seleção na temporada

William ainda não conseguiu na seleção o mesmo destaque que obteve no Sada Cruzeiro (Foto: Divulgação/CBV)

Começou devagar, muito devagar. Após cerca de um mês apenas treinando em Saquarema, a seleção brasileira masculina de vôlei fez sua estreia em 2016 na noite deste sábado (21). Diante da interessante equipe da Eslovênia, vice-campeã europeia no ano passado, o time nacional teve que pegar ritmo aos poucos para fechar o placar em 3 sets a 1, parciais de 21-25, 25-18, 25-22 e 25-11.

A análise de um primeiro jogo da temporada sempre requer muitos cuidados, especialmente no caso de voleibol de seleções. Afinal, o entrosamento ainda está sendo formado (ou relembrado), há muitos testes a fazer e os jogadores costumam se sentir fisicamente "presos", pois estão fazendo um trabalho forte na academia visando o auge da temporada, que, no caso, é daqui a 75 dias, com a Olimpíada do Rio.

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Ainda assim, é possível apontar destaques individuais, como William. Preterido por Ricardinho em Londres 2012 e por Rapha no Mundial de 2014, o levantador parece não estar disposto a deixar outra oportunidade passar. Em quadra, usou e abusou da harmonia com Wallace e Éder, oriunda do Sada Cruzeiro, fez jogadas interessantes e conseguiu uma boa distribuição. Até ponto de bloqueio, algo relativamente raro para seu 1.85 m, ele conseguiu.

Lucarelli também esteve bem, dado o momento. Como todos, possui muito a evoluir, mas tem tudo para continuar com a vaga no time titular garantida, deixando a segunda posição de ponteiro para o vencedor da disputa entre Murilo, Lipe e Lucas Loh – o atacante do Brasil Kirin, aliás, hesitou muito na recepção no começo do jogo essa noite, mas se acertou após Bernardinho lhe chamar a atenção.

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Completaram o time Maurício Souza e Serginho, que, com uma virose, deu lugar a Tiago Brendle na metade final da partida. Brasil e Eslovênia voltam a se enfrentar na próxima segunda-feira (23), às 18h30, novamente em Montes Claros (MG). Para este segundo jogo, a tendência é que a seleção seja escalada com jogadores diferentes, dando continuidade à fase de testes típica desse momento.

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